Olha, não é de todo o mal. Tem sua parcela de entretenimento.
Mas não deixa de ser muito fraco. Sou apenas espectador, não crítico, mas esse é um filme que qualquer um consegue perceber como a direção e a fotografia são horríveis. Mesmo em momentos de calma há tremedeira e zooms em conversas usuais... a coordenação das cenas de ação em vários momentos são horríveis (especialmente no início, dentro da vizinhança de classe média), é complicado entender o que está acontecendo, copiando a piada de um crítico que li: uma hora um soldado pegunta "de onde você veio isso?" quando há um disparo, a vontade era responder "eu também não sei!"
Isso aí caí onde? No que o pessoal está falando abaixo que não tem nada a ver... mas é crucial. O retrato dos alienígenas, eles mal aparecerem e quando aparecem é de relance ou a distância. Isso afunda o filme em todos os aspectos.
Sem isso fica complicado entender como é a capacidade física dos aliens, eles são ágeis? são lentos? fortes? fracos?Em alguns momentos existem uns espécimes (que os soldados identificam como líderes) que aparentemente flutuam, ou são mais altos, parecem ter tentáculos... ?
O que, por sua vez, cai no entendimento das cenas de ação... no começo eles ficam apenas em telhados, parecem que são sobre-humanos, devem pular muito mais alto que nós! Achei que eles teriam superioridade física. Mas depois, isso é abandonado, e as cenas ficam mais interessantes quando eles já parecem andar mais parecidos conosco. No viaduto e na batalha final fica muito mais organizado.
Mas no geral, a distância com que os aliens são apresentados prejudica muito o entendimento do filme como um todo; na grande maioria das vezes não fica claro entender, por exemplo, para onde os fuzileiros estão atirando. Sinceramente, por muitas vezes a impressão é que eles estão atirando para qualquer lugar com o propósito apenas de assustar ou intimidar.
E de resto, fiquei sem entender, princialmente, o fetiche em cima da patente do protagonista. O "Staff-Sergeant", até mesmo os civis chamam ele pela patente completa, isso porque os próprios os militares podem abreviar essas patentes compostas durante as operações para comunicação mais ágil. Seria a mesma coisa que ficar conversando com um amigo, ou algum policial que nos atendesse em alguma ocorrência, de "Primeiro-Sargento Oliveira, "Segundo Tenente Nogueira" e assim vai,
Se esse filme fosse 1% inteligente do que ele acha que é, estaríamos diante da maior obra prima da história do cinema. A crítica tanto do livro quanto do filme seria na impessoalidade da guerra, especialmente com o avanço tecnológico. No entanto, isso passa longe do filme... não é revelar em um par de falas que não era uma simulação e que algumas das naves eram tripuladas que faz o filme ser capaz de carregar essa crítica. Isso deveria acontecer no desenvolvimento do filme todo.
O principal seria a criação do protagonista, e seus pares, que seriam, de acordo com o argumento original do filme, crianças criadas para serem comandantes perfeitos (tanto que tem a subtrama quase esquecida dele ter sido o terceiro filho sendo que, aparentemente, o limite seriam 2 por casal, que é brevemente resgatada numa fala que, comparando aos inimigos, o nosso planeta não suportaria mais população - é curioso que isso ocorre após uma guerra anterior que causara bilhões de perdas humanas).
No entanto, temos no protagonista um garotinho normal. Que têm pais que o amam, uma irmã muito bacana que também o ama, um irmão babaca, amigos que acompanham ele até o fim, e até mesmo gosta de uma garota que também gosta dele (que já o coloca acima da experiência de imensa maioria dos adolescentes), e consegue se vingar daqueles que tentam judiar dele, inclusive afastando seu concorrente com a garota.
É tudo tão bacana na vida do garoto, apesar de o filme te forçar a achar que não, que até mesmo o sargentão durão de treinamento vira amigo, e até mesmo babá dele posteriormente. Por que, cargas d'água, teria que ser o mesmo cara a apresentar os dormitórios dele na escola e na base principal? O que ele estava fazendo lá? Ele não era o responsável pelos novatos? E, de repente, é o sargento oficial do protagonista?
Isso é sintomático na guinada que o filme dá em direção a infantilização, é totalmente voltado para as crianças. Tudo conspira a favor do garoto, inclusive as duas mortes que ele quase causa a outras crianças se transformam em pontos positivos. Não só com o sistema militar do filme, mas de relacionamentos, ele continua a receber o amor de todo mundo ao redor mesmo sendo um frio homicida reincidente.
Para o filme fazer a crítica que ele realmente queria fazer, a pressão em cima do protagonista teria que ser muito maior, não só dele mesmo, mas do seu mundo ao redor.
Sem contar todas as incoerências... mas especialmente o final, apesar de ser fiel a obra original, deveria ser sumariamente cortado do filme; é inconcebível da forma que o filme foi desenvolvido.
Li quase todos os comentários aqui e em outros portais de cinema, o filme é genial, claro, não tem como negar. Mas esperava muito mais "ação", não tiros e explosões, mas no sentido de um technotriller. Desde o começo, passando pela seqüência da edição de som, pela convenção e pelas conversas durante a festa, há a intenção de ser um filme nesse sentido, mostrar a tecnologia e expertise envolvida naquele ramo (e é particularmente tudo muito interessante, especialmente para quem tem interesse pelo passado). No entanto, no final, apenas há 3 escutas em todo o filme, sendo que apenas a primeira é "pra valer" (a cena de abertura). Esperava um personagem mais ávido em tentar fazer alguma coisa para descobrir mais sobre a trama, vê-lo trabalhando mais, coisa que ele decide fazer apenas nos instantes finais, quando já está consumido pela paranóia.
O verdadeiro James Bond deu a cara neste filme, nunca ficou tão próximo do personagem original. Todos os filmes de Daniel Craig (que nada mais são que edições de filmes de Win Diesel e The Rock com maior orçamento) queriam ser este aqui, que é superior em todos os sentidos. Apenas não classifico como o melhor da série pois não possui trama envolvida da Guerra Fria. Quem fica deslumbrado com os últimos filmes com certeza nunca viu os dois do Dalton, uma pena não ter retornado.
Um dos melhores filmes da série, sem sombra de dúvidas. Um dos mais próximos do personagem original de Fleming, sólido em todos os sentidos, e clima total de anos 80.
Não é muito mais que um episódio um pouco maior que da série (aliás, a maioria dos elementos foi emprestada do seriado - que por sua vez empresta do seriado original japonês), mas contou com uma produção muito boa e ritmo sólido para ação infantil. Muito acima que as produções dessa natureza conseguem obter.
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles
2.8 1,1K Assista AgoraOlha, não é de todo o mal. Tem sua parcela de entretenimento.
Mas não deixa de ser muito fraco. Sou apenas espectador, não crítico, mas esse é um filme que qualquer um consegue perceber como a direção e a fotografia são horríveis. Mesmo em momentos de calma há tremedeira e zooms em conversas usuais... a coordenação das cenas de ação em vários momentos são horríveis (especialmente no início, dentro da vizinhança de classe média), é complicado entender o que está acontecendo, copiando a piada de um crítico que li: uma hora um soldado pegunta "de onde você veio isso?" quando há um disparo, a vontade era responder "eu também não sei!"
Isso aí caí onde? No que o pessoal está falando abaixo que não tem nada a ver... mas é crucial. O retrato dos alienígenas, eles mal aparecerem e quando aparecem é de relance ou a distância. Isso afunda o filme em todos os aspectos.
Sem isso fica complicado entender como é a capacidade física dos aliens, eles são ágeis? são lentos? fortes? fracos?Em alguns momentos existem uns espécimes (que os soldados identificam como líderes) que aparentemente flutuam, ou são mais altos, parecem ter tentáculos... ?
O que, por sua vez, cai no entendimento das cenas de ação... no começo eles ficam apenas em telhados, parecem que são sobre-humanos, devem pular muito mais alto que nós! Achei que eles teriam superioridade física. Mas depois, isso é abandonado, e as cenas ficam mais interessantes quando eles já parecem andar mais parecidos conosco. No viaduto e na batalha final fica muito mais organizado.
Mas no geral, a distância com que os aliens são apresentados prejudica muito o entendimento do filme como um todo; na grande maioria das vezes não fica claro entender, por exemplo, para onde os fuzileiros estão atirando. Sinceramente, por muitas vezes a impressão é que eles estão atirando para qualquer lugar com o propósito apenas de assustar ou intimidar.
E de resto, fiquei sem entender, princialmente, o fetiche em cima da patente do protagonista. O "Staff-Sergeant", até mesmo os civis chamam ele pela patente completa, isso porque os próprios os militares podem abreviar essas patentes compostas durante as operações para comunicação mais ágil. Seria a mesma coisa que ficar conversando com um amigo, ou algum policial que nos atendesse em alguma ocorrência, de "Primeiro-Sargento Oliveira, "Segundo Tenente Nogueira" e assim vai,
Ender's Game: O Jogo do Exterminador
3.4 891 Assista AgoraSe esse filme fosse 1% inteligente do que ele acha que é, estaríamos diante da maior obra prima da história do cinema. A crítica tanto do livro quanto do filme seria na impessoalidade da guerra, especialmente com o avanço tecnológico. No entanto, isso passa longe do filme... não é revelar em um par de falas que não era uma simulação e que algumas das naves eram tripuladas que faz o filme ser capaz de carregar essa crítica. Isso deveria acontecer no desenvolvimento do filme todo.
O principal seria a criação do protagonista, e seus pares, que seriam, de acordo com o argumento original do filme, crianças criadas para serem comandantes perfeitos (tanto que tem a subtrama quase esquecida dele ter sido o terceiro filho sendo que, aparentemente, o limite seriam 2 por casal, que é brevemente resgatada numa fala que, comparando aos inimigos, o nosso planeta não suportaria mais população - é curioso que isso ocorre após uma guerra anterior que causara bilhões de perdas humanas).
No entanto, temos no protagonista um garotinho normal. Que têm pais que o amam, uma irmã muito bacana que também o ama, um irmão babaca, amigos que acompanham ele até o fim, e até mesmo gosta de uma garota que também gosta dele (que já o coloca acima da experiência de imensa maioria dos adolescentes), e consegue se vingar daqueles que tentam judiar dele, inclusive afastando seu concorrente com a garota.
É tudo tão bacana na vida do garoto, apesar de o filme te forçar a achar que não, que até mesmo o sargentão durão de treinamento vira amigo, e até mesmo babá dele posteriormente. Por que, cargas d'água, teria que ser o mesmo cara a apresentar os dormitórios dele na escola e na base principal? O que ele estava fazendo lá? Ele não era o responsável pelos novatos? E, de repente, é o sargento oficial do protagonista?
Isso é sintomático na guinada que o filme dá em direção a infantilização, é totalmente voltado para as crianças. Tudo conspira a favor do garoto, inclusive as duas mortes que ele quase causa a outras crianças se transformam em pontos positivos. Não só com o sistema militar do filme, mas de relacionamentos, ele continua a receber o amor de todo mundo ao redor mesmo sendo um frio homicida reincidente.
Para o filme fazer a crítica que ele realmente queria fazer, a pressão em cima do protagonista teria que ser muito maior, não só dele mesmo, mas do seu mundo ao redor.
Sem contar todas as incoerências... mas especialmente o final, apesar de ser fiel a obra original, deveria ser sumariamente cortado do filme; é inconcebível da forma que o filme foi desenvolvido.
A Conversação
4.0 231 Assista AgoraLi quase todos os comentários aqui e em outros portais de cinema, o filme é genial, claro, não tem como negar. Mas esperava muito mais "ação", não tiros e explosões, mas no sentido de um technotriller. Desde o começo, passando pela seqüência da edição de som, pela convenção e pelas conversas durante a festa, há a intenção de ser um filme nesse sentido, mostrar a tecnologia e expertise envolvida naquele ramo (e é particularmente tudo muito interessante, especialmente para quem tem interesse pelo passado). No entanto, no final, apenas há 3 escutas em todo o filme, sendo que apenas a primeira é "pra valer" (a cena de abertura). Esperava um personagem mais ávido em tentar fazer alguma coisa para descobrir mais sobre a trama, vê-lo trabalhando mais, coisa que ele decide fazer apenas nos instantes finais, quando já está consumido pela paranóia.
Tempo de Glória
3.8 125Absolutamente fantástico.
Especialmente pelo trágico final, mostrando a glória está em lutar, não em vencer. Impressionante.
007: Permissão Para Matar
3.4 150 Assista AgoraO verdadeiro James Bond deu a cara neste filme, nunca ficou tão próximo do personagem original. Todos os filmes de Daniel Craig (que nada mais são que edições de filmes de Win Diesel e The Rock com maior orçamento) queriam ser este aqui, que é superior em todos os sentidos. Apenas não classifico como o melhor da série pois não possui trama envolvida da Guerra Fria. Quem fica deslumbrado com os últimos filmes com certeza nunca viu os dois do Dalton, uma pena não ter retornado.
007: Marcado para a Morte
3.4 138 Assista AgoraUm dos melhores filmes da série, sem sombra de dúvidas. Um dos mais próximos do personagem original de Fleming, sólido em todos os sentidos, e clima total de anos 80.
Power Rangers: O Filme
3.1 528 Assista AgoraNão é muito mais que um episódio um pouco maior que da série (aliás, a maioria dos elementos foi emprestada do seriado - que por sua vez empresta do seriado original japonês), mas contou com uma produção muito boa e ritmo sólido para ação infantil. Muito acima que as produções dessa natureza conseguem obter.
Mortal Kombat
3.0 598 Assista AgoraMelhor filme baseado em jogos até hoje.