É uma história que tinha bastante potencial, com uma premissa interessante e ousada, mas que talvez tenha faltado sutileza no desenvolvimento das relações, tendo passado um pouco do ponto do que se pede, ao mesmo tempo que faltou mais foco na obsessão do protagonista, talvez pela tomada de decisão de tornar o plot twist mais chocked que diria que não funcionou muito bem aqui. Achei que o desfecho destoou bastante da intimidade criada entre os personagens. Isso é mais evidente na direção do que no roteiro. A forma como foi dirigido não soube transparecer bem o que queria. No mais, a fotografia e design de produção estão belíssimas.
Sem Saída funciona bastante como suspense. O maior responsável por isso é a condução do som, da fotografia e do elenco, que criam juntos toda uma atmosfera propícia que instiga até o fim. Inclusive, foi uma das melhores direções de som que eu "ouvi" de filmes do ano passado. No entanto, o roteiro não é muito competente, principalmente quando foge de seu objetivo principal. Ele também não abre mão dos velhos clichês e da burrice dos personagens. O desenvolvimento da história já vale o filme todo, é nela onde o roteiro consegue se sair melhor.
Apesar de seus defeitos, é sim um filme que vale a pena ser assistido, pelo entretenimento bem envolvente que é oferecido.
Um filme que não é preguiçoso, muito pelo ao contrário, a narrativa é tão imprevisível que é sustentada, ou pelo menos tenta, por situações que não são nada convincentes. O ritmo é todo atropelado mas, a parte técnica e elenco são excelentes, provando que, mesmo com um roteiro ruim pode se fazer um filme se manter nos trilhos.
No mais, é um filme bem meia-boca que foi gourmetizado na tentativa de deixá-lo atraente.
Aqui Noah Baumbach erra justamente na adaptação para o universo cinematográfico, porque tem como pré-requisito ler o livro. Só que estamos falando de produtos totalmente diferentes e que um filme tem que funcionar independente do que foi adaptado. A trama tem como premissa uma história de ficção científica que acaba não engrenando e sendo direcionado a um outro tema que é tão mal contado e sem sentido que no final você fica sem entender o que djabos aconteceu aqui. É sem sentido particularmente para essa adaptação aqui. Acho que mesmo tendo sentido lendo o livro, a obra cinematográfica sozinha é tão confusa que parece que o roteirista recortou acontecimentos que ele acha interessante e fez essa "gororoba" aqui. Todavia, a direção de arte está beirando o perfeito e foi algo que me agradou bastante, como também o figurino, cabelo e a fotografia.
Primeiramente, começou mostrando o Corey como babá matando acidentalmente o menino que cai lá de cima de forma bastante forçada, incovenientemente bem na hora que seus pais chegam o vendo morto no chão e o Corey com uma faca na mão. Depois de criar essa situação, a cidade toda está contra ele, mesmo sendo comprovado a inocência. O roteirista utilizou esse furo para dar andamento a história. E o pior, mesmo ele sendo um colocado como um psicopata, ninguém fica com medo de chegar ao desprezá-lo. Ninguém também questiona o crime. O argumento colocado é que a cidade sentiu de alguma forma falta das histórias que a Laurie trazia em seus livros. Na nossa realidade, acontecem tragédias, homicídios e acidentes, por que ele seria logo julgado radicalmente se ele foi inocentado? Ou será que pelo Michael Myers existir, sendo o centro das atenções acabou os outros acidentes e é tudo psicopatia? Mesmo assim, Laurie ao conhecê-lo o trás amigavelmente sem nenhum repúdio como os outros fazem para a sua casa quando ele sofre bullying na rua e sua filha Alysson acaba se apaixonando sem nem pensar e ocasionam em vários encontros. Enquanto isso, vemos Michael Myers dentro de um canal de esgoto, vivendo lá, sobrevivendo de quê? Enfraquecido, provavelmente depois da cidade toda esfaquear, atirar e estraçalharem ele no filme anterior, ele retorna com energia e a mesma brutalidade para o embate final com a Laurie. Ao meu ver, Myers morreu neste por cortarem o pulso dele, mas no segundo ele já tinha levado tiro e sido esfaqueado no coração, mas o pulso é mais importante? Ficamos na dúvida, será que ele é mortal ou imortal? Pois o roteiro nos causa uma confusão, ora é julgado como mortal, ora como imortal. O roteirista não sabe o que quer. Após cortarem o pulso e ele "morrendo" teoricamente, eles o colocam dentro de uma caminhonete e o jogam em um triturador, acabando a saga Michael Myers, acabando de vez com a paranoia doentia da cidade. Na minha convicção, ninguém "vira" um psicopata, e sim é. Pelo que foi argumentado, o Corey foi virando um psicopata porque ele foi acreditando na verdade posta pela sociedade, mas quem não consegue matar, simplesmente não faz. A forma como é apresentada, ele não tendo nenhuma empatia, achei que fugiu um pouco do contexto. O propósito do garoto ir tomando o lugar de Michael deu abertura para ele posteriormente ser o sucessor, porque pelo que foi afirmado e dado a entender no desfecho, é que Corey tinha sido "possuído pelo mal", o que isso significa? Já podemos imaginar.
Conta a história de uma jovem fashionista que vai a Londres para estudar moda e acaba vivenciando visões bastante intrigantes durante seus sonhos. De fato, toda a história criada por Edgar Wright é intrigante. A ambientação e os planos são puro primor, junto a uma trilha sonora e mixagem de som que talvez sejam a melhor coisa do filme. Apesar de ter mais pontos positivos que negativos, erra justamente na construção do Ato 3, que acaba tendo um desfecho simples com potencial de ser melhor. Também achei forçado situações em que os personagens apareciam aleatoriamente, como quando
John correu atrás da ambulância e o Lindsey em horários bem convenientes.
Mais uma coisa que me pegou positivamente no roteiro é esse mix. drama e horror no final que realmente me cativou e emocionou. Um dos meus preferidos de 2021!
É aquilo... é tanto tudo que acaba sendo confuso. São muitos personagens e pouco tempo para aprofundamento de cada história, acaba sendo raso. Mas tecnicamente IMPECÁVEL. A decepção vem mais do roteiro.
As flores feitas de papel por Peter e a mente imaginativa dele dão mistério e interesse a trama.
A atmosfera e a ambientação dão um ar de solidão e inquietude.
Peter usa guardanapo enrolados no braço e isso causa sentimentos desagradáveis a Phil
O filho da Rose, Peter aparece para servi-lhe, e Phil o trata de forma bastante grosseiro
Rose começa a chorar, o acontecimento ficou entendido que o Phil o tratou de forma bastante maldosa, mas não ver a cena específica
Todos saíram e só ficou o George, Rose então pensa que todos já saíram e cai no choro
George quer pagar a conta, se preocupa com Rose e a chama, educadamente
Rose chorar assim, de repente, sem escutar o George soou como uma extrapolação da realidade para dar andamento à trama.
A trama segue com Phil falando "amor", mas de forma subentendida, podendo até ter vários sentidos
Phil volta à sua casa procurando por George, mas não o encontra
George sempre vive se atrasando com ele
George chegou, Phil se acordou e George falou: "O que disse sobre o menino dela, Phil, a fez chorar".
CAPÍTULO II
Os personagens até aqui mencionaram muito sobre "Bronco Henry", que é uma inspiração para o rancho
Phil é uma pessoa bastante experiente, por ter aprendido a ser como Bronco Henry
Phil tem certo sentimento de desprezo pelo irmão George
George tem bom coração, bate no restaurante de Rose e tenta ajudá-la
George e Rose acabaram tendo um relacionamento
Phil não gostou nada de George e Rose terem um caso, mandou um recado para A Velha, sua mãe, desprezando Rose e o filho
Phil soube que George e Rose se casaram [GATILHO - INCIDENTE INCITANTE] e fica com muita raiva
ATO II
CAPÍTULO III
Rose e George levam Peter para ficar um período estudando
Os dois voltam para casa e não acompanhamos mais o Peter
Após isso, acompanhamos um período do irmão de Phil, George, apresentando sua família à Rose
Peter volta ao rancho da família e Phil o observa
A atrocidade da cena de Phil cortando o testículo do boi, fez com que amenizasse a de Peter fazendo taxonomia no coelho
Plano bastante longo com Phil no campo aparentemente tendo desejos com um "guardanapo"
CAPÍTULO IV
Peter vasculha o campo e encontra o "esconderijo" de Phil
Na próxima cena, Phil mostra interesse por Peter, mas a direção esconde e torna a trama imprevisível - Phil é homossexual reprendido?
Phil é amigável com Peter e o chama para ver como ele "enrola a corda"
INÍCIO DA 2ª VIRAGEM (A CRISE)
ATO III
Phil chama Peter e o ensina a cavalgar em cima da "sela"
Na próxima cena, Peter anda de cavalo sozinho e vai até longe, encontra um boi morto e corta a pele dele
Phil ver que todas suas peles de boi sumiram, fica furioso e chora
Peter pergunta se ele quer a pele que ele pegou, Phil aceita e agradece
Phil as usa para "se exibir" a Peter mostrando como fazer
Astúcia para uma trama complexa, Peter aproveita que o coração de Phil "amoleceu" para ter oportunidade de matá-lo com Antraz (doença de boi mencionada) e acabar com as preocupações de sua mãe, Rose.
Trama complexa e com vários núcleos narrativos, mas o principal sendo o de Phil. É um bom filme para se estudar, um bom drama psicológico. O desenrolar da história até chegar no desfecho e como todos os personagens se entrelaçam é muito bem escrito e imprevisível. A direção, as atuações e a trilha sonora também são incríveis!
Começou muito rápido, Gary se apaixona muito rápido por Alana também.
Ele insiste em querer conhecê-la, mesmo de idades distintas. (não é crível, poderia desenrolar mais dias ou outras situações para criar à proximidade de forma natural)
O roteiro usa de situações inconvenientes e desagradáveis para dar a entender que Alana é uma mulher desejada, como o do fotógrafo.
Alana aceita sair muito rapidamente com Gary, num mesmo dia ela já foi convencida. O jeito que Gary é escrito, como um esquisito e menor de idade e ela querer algo com ele tão rapidamente NÃO É CRÍVEL.
* Depois dos 8 minutos
O jeito que ele foi preso pelos policiais foi muito nada a ver, nem para olhar os documentos!
Quando ele está no carro da polícia, um dos policiais fala "Vai para cadeia!" Como julgar e ter certeza assim, se ele é um suspeito? Um policial não negligenciaria assim.
Quando Gary é solto e chega até Alana, ela fala: "O que você fez? Matou um homem?", e dá uma pausa, depois do nada começam a correr alegres (muito aleatório).
Gary tem 15 anos, e é contraditório, porque ele é escrito como se fosse maior de idade, os policiais mesmo nem para dar satisfação aos responsáveis (a família) deram. (muito sem nexo)
Do nada Alana começou a trabalhar com ele? Cadê a coerência no tempo da ação?
- ATO II
Quando Gary ver uma garota que, aparentemente, já o conhecia ele começa a "babar" pela garota. (se ele é tão apaixonado pela Alana, por que ele iria dar em cima de outra? Ação que fez o leitor de burro, já que quiseram convencer a todo custo que eles tiveram um "amor à primeira vista" apesar de suas divergências.)
Quando eles vão instalar o colchão d'água na casa do ator Jon Peters, eles simplesmente decidem parar e sair, mas o mordomo (ou empregado) sequer viu e nem foi checar? Normalmente, ele deveria ter ligado para o ator para avisar.
Quando Gary e Alana saem com o seu caminhão e se encontram, de repente, com o ator no meio do caminho, não é fazer o espectador de burro?
- ATO III
Como que ele deixa o evento de inauguração sem ninguém cuidando e vai atrás dela? (não pareceu que alguém cuidava do negócio com ele)
Uma história de romance mais do mesmo, sem nenhuma surpresa, nada a acrescentar.
Se o propósito dele é ser bagunçadinho assim, uma alternativa era ter colocado títulos/textos para ressaltar as passagens de tempo ou os lugares, como "DIA SEGUINTE", "HORAS DEPOIS", "CASA DO JON PETERS", "RESTAURANTE JAPONÊS"... São tantas localidades que fica confuso saber aonde eles estariam exatamente.
Conclusão: A ideia é interessante, o ritmo, enredo, é agradável, mas a forma como acontece é boba, sem nexo e incoerente. O maior ponto negativo é o roteiro, dificultou de certa forma estabelecer uma conexão de empatia com os personagens. Porém, a direção, as atuações, trilha sonora, fotografia e design de produção cumprem, são muito boas e relevam o filme.
Robin (Nicolas Cage) mora na floresta sozinho com sua porca, o conflito é estabelecido bem nos primeiros minutos, quando sua porca é raptada. O desenvolvimento da trama se desenrola quando ele vai em busca dela, mesmo que lá no fundo ela já tenha morrido. Na verdade, o desfecho da história não é sobre vingança, pelo ao contrário, fala de amor e dos reais valores sob o mundo. Tudo contado de forma bem simples.
Algo bem preguiçoso da direção é que não importa o que aconteça, Nicolas Cage fica com a mesma maquiagem e figurino o filme todo.
Roteiro fraquíssimo, muito mal construído e enrolado, especialmente o final, enquanto que a direção é muito boa e orientada, sabe muito o quer. De mais, apesar da decisão criativa de como Michael Myers destrói a cabeça de suas vítimas serem um pouco trash, todas as decisões de direção são empolgantes criativamente. Com isso, Michael Myers volta ainda mais brutal que o primeiro de 2018, sendo um ótimo entretenimento do terror Slasher e quem é fã de Halloween vai se agradar bastante. Captei a referência a Psicose de Hitchcock numa das cenas finais.
Aqui vemos uma história mais fictícia do que real. Apesar de seguir uma coerência, mesmo que paralela com os fatos, a história do caso real se perdeu dando a um vilão fictício o protagonismo. O roteiro nos confunde, negativamente, fazendo um baralho na cabeça do que está acontecendo. As cena de abertura e de exorcismo final foram as melhores do filme.
Novo filme de terror psicológico, subgênero que virou febre nos últimos anos após o sucesso de "Corra", estrelando as atrizes em ascensão Thomasin McKENZIE ("Jojo Rabbit", "Sem Rastros") e Anya Taylor-Joy ("O Gambito da Rainha", "Fragmentado", "A Bruxa"), num longa dirigido por Edgar Wright ("Baby Driver: Em Ritmo de Fuga", "Todo Mundo Quase Morto", "Scott Pilgrim Contra o Mundo").
"A emoção de David Fincher com o humor de Rian Johnson".
Temos aqui, um bom filme de baixo orçamento. Por isso, a produção teve alguma dificuldade técnica, mas nada que comprometa o filme.
A edição e/ou montagem é excelente. Foi uma grande surpresa, inclusive! Vemos aqui um show de cortes e transições nas cenas, digno de um grande filme! Potencializada com a promissora direção de Jim Cummings, que além de dirigir, também atua e roteiriza o longa.
O Lobo de Snow Hollow não é aqueles filmes clichês de lobisomem, apesar da direção levar o espectador crer que é. Por isso, pode tanto levar a se surpreender quanto a se decepcionar com o roteiro.
- O policial John Marshall tava o tempo todo certo. Em fim, o serial killer não era um lobisomem.
As atuações tem seu próprio estilo atmosférico. Não há clareza se é proposital ou se simplesmente era para ser considerado caricato, mas foge da mesmice. Jim Cummings (protagonista) e Skyler Bible (Coadjuvante) foram quem atuaram melhor, na minha opinião.
Mesmo com um conjunto de atuações que podem ter sua própria estranheza, o elenco e a construção dos personagens e do roteiro os deixam bastante envolventes, algo que o diretor e roteirista faz bem.
- E quem pensa que tivemos um furo de roteiro com aqueles ataques de lobisomem, as mordidas, com tudo que foi investigado, e plost twist final ser um cara especializado em taxidermia, é porque não quiseram explicar qual equipamento ele usava, como ele mutilava suas vítimas, para todos pensarem, propositalmente, que era um lobisomem. É a premissa do roteiro. Se tivermos isso já de cara, não iríamos ser surpreendidos no final! A ideia era essa, ser um filme de lobisomem que fugisse da mesmice.
Direção bastante promissora. Jim Cummings é um nome para não tirar o olho.
Uma ótima mescla de terror, suspense e comédia, na medida certa.
Mesmo roteirista indicado ao Oscar por "A Favorita" e mesmo diretor indicado ao Oscar por "Eu, Tonya". Os vencedores do Oscar: Emma Stone e Emma Thompson no elenco. Estou hypado.
Ao longo do filme você se envolve com os acontecimentos em torno do personagem principal, mas depois a história fica cansativa, repetitiva para o final ser tão simples. Adorei a mixagem de som com a trilha durante todo filme, a montagem e a fotografia são boas também. Esperava bem mais, mas bom filme para passar o tempo.
O roteiro é bom, só que os acontecimentos ficaram confusos, me incomodou. A impressão que se tem é que o montador não fez um bom trabalho, lhe deixando cansativo.
Nos pontos positivos, além do roteiro, temos a escolha de elenco, em destaque a fabulosa Cynthia Erivo. Atua e canta muito bem. Além do mais, a direção de arte, fotografia, mixagem e som e trilha sonora, também foram muito competentes.
Tem uma boa direção de fotografia e o design de produção é que lembra os filmes do Del Toro. A direção e o roteiro são bem ruins, mas o enredo em si te envolve e te diverte mesmo assim. A ideia era boa, mas não foi bem desenvolvida... É um bom passatempo.
Após assistir Annabelle 3 e A Maldição da Chorona, posso dizer com clara certeza que Michael Chaves me surpreendeu. Diretor fenomenal, fez com que todos atuassem perfeitamente. Ótima escolha mesmo!! Já Gary Dauberman me decepcionou em Annabelle 3, volte a fazer roteiro que direção não é para ti. #falei
Saltburn
3.5 848É uma história que tinha bastante potencial, com uma premissa interessante e ousada, mas que talvez tenha faltado sutileza no desenvolvimento das relações, tendo passado um pouco do ponto do que se pede, ao mesmo tempo que faltou mais foco na obsessão do protagonista, talvez pela tomada de decisão de tornar o plot twist mais chocked que diria que não funcionou muito bem aqui. Achei que o desfecho destoou bastante da intimidade criada entre os personagens. Isso é mais evidente na direção do que no roteiro. A forma como foi dirigido não soube transparecer bem o que queria. No mais, a fotografia e design de produção estão belíssimas.
Sem Saída
3.2 232 Assista AgoraSem Saída funciona bastante como suspense. O maior responsável por isso é a condução do som, da fotografia e do elenco, que criam juntos toda uma atmosfera propícia que instiga até o fim. Inclusive, foi uma das melhores direções de som que eu "ouvi" de filmes do ano passado. No entanto, o roteiro não é muito competente, principalmente quando foge de seu objetivo principal. Ele também não abre mão dos velhos clichês e da burrice dos personagens. O desenvolvimento da história já vale o filme todo, é nela onde o roteiro consegue se sair melhor.
Apesar de seus defeitos, é sim um filme que vale a pena ser assistido, pelo entretenimento bem envolvente que é oferecido.
Trem-Bala
3.6 578 Assista AgoraUm filme que não é preguiçoso, muito pelo ao contrário, a narrativa é tão imprevisível que é sustentada, ou pelo menos tenta, por situações que não são nada convincentes. O ritmo é todo atropelado mas, a parte técnica e elenco são excelentes, provando que, mesmo com um roteiro ruim pode se fazer um filme se manter nos trilhos.
No mais, é um filme bem meia-boca que foi gourmetizado na tentativa de deixá-lo atraente.
Desencantada
2.8 176 Assista AgoraDesencantei, infelizmente.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista Agora"Ter confiança é saber que você é a única pessoa com quem pode contar e só"
Ruído Branco
2.7 204Aqui Noah Baumbach erra justamente na adaptação para o universo cinematográfico, porque tem como pré-requisito ler o livro. Só que estamos falando de produtos totalmente diferentes e que um filme tem que funcionar independente do que foi adaptado. A trama tem como premissa uma história de ficção científica que acaba não engrenando e sendo direcionado a um outro tema que é tão mal contado e sem sentido que no final você fica sem entender o que djabos aconteceu aqui. É sem sentido particularmente para essa adaptação aqui. Acho que mesmo tendo sentido lendo o livro, a obra cinematográfica sozinha é tão confusa que parece que o roteirista recortou acontecimentos que ele acha interessante e fez essa "gororoba" aqui. Todavia, a direção de arte está beirando o perfeito e foi algo que me agradou bastante, como também o figurino, cabelo e a fotografia.
Halloween Ends
2.3 537 Assista AgoraPontos positivos: Fotografia, som, montagem e direção de arte.
Pontos negativos: Roteiro, sem pé nem cabeça.
Primeiramente, começou mostrando o Corey como babá matando acidentalmente o menino que cai lá de cima de forma bastante forçada, incovenientemente bem na hora que seus pais chegam o vendo morto no chão e o Corey com uma faca na mão. Depois de criar essa situação, a cidade toda está contra ele, mesmo sendo comprovado a inocência. O roteirista utilizou esse furo para dar andamento a história. E o pior, mesmo ele sendo um colocado como um psicopata, ninguém fica com medo de chegar ao desprezá-lo. Ninguém também questiona o crime. O argumento colocado é que a cidade sentiu de alguma forma falta das histórias que a Laurie trazia em seus livros. Na nossa realidade, acontecem tragédias, homicídios e acidentes, por que ele seria logo julgado radicalmente se ele foi inocentado? Ou será que pelo Michael Myers existir, sendo o centro das atenções acabou os outros acidentes e é tudo psicopatia? Mesmo assim, Laurie ao conhecê-lo o trás amigavelmente sem nenhum repúdio como os outros fazem para a sua casa quando ele sofre bullying na rua e sua filha Alysson acaba se apaixonando sem nem pensar e ocasionam em vários encontros. Enquanto isso, vemos Michael Myers dentro de um canal de esgoto, vivendo lá, sobrevivendo de quê? Enfraquecido, provavelmente depois da cidade toda esfaquear, atirar e estraçalharem ele no filme anterior, ele retorna com energia e a mesma brutalidade para o embate final com a Laurie. Ao meu ver, Myers morreu neste por cortarem o pulso dele, mas no segundo ele já tinha levado tiro e sido esfaqueado no coração, mas o pulso é mais importante? Ficamos na dúvida, será que ele é mortal ou imortal? Pois o roteiro nos causa uma confusão, ora é julgado como mortal, ora como imortal. O roteirista não sabe o que quer. Após cortarem o pulso e ele "morrendo" teoricamente, eles o colocam dentro de uma caminhonete e o jogam em um triturador, acabando a saga Michael Myers, acabando de vez com a paranoia doentia da cidade. Na minha convicção, ninguém "vira" um psicopata, e sim é. Pelo que foi argumentado, o Corey foi virando um psicopata porque ele foi acreditando na verdade posta pela sociedade, mas quem não consegue matar, simplesmente não faz. A forma como é apresentada, ele não tendo nenhuma empatia, achei que fugiu um pouco do contexto. O propósito do garoto ir tomando o lugar de Michael deu abertura para ele posteriormente ser o sucessor, porque pelo que foi afirmado e dado a entender no desfecho, é que Corey tinha sido "possuído pelo mal", o que isso significa? Já podemos imaginar.
Noite Passada em Soho
3.5 735 Assista AgoraConta a história de uma jovem fashionista que vai a Londres para estudar moda e acaba vivenciando visões bastante intrigantes durante seus sonhos. De fato, toda a história criada por Edgar Wright é intrigante. A ambientação e os planos são puro primor, junto a uma trilha sonora e mixagem de som que talvez sejam a melhor coisa do filme. Apesar de ter mais pontos positivos que negativos, erra justamente na construção do Ato 3, que acaba tendo um desfecho simples com potencial de ser melhor. Também achei forçado situações em que os personagens apareciam aleatoriamente, como quando
John correu atrás da ambulância e o Lindsey em horários bem convenientes.
A Crônica Francesa
3.5 287 Assista AgoraÉ aquilo... é tanto tudo que acaba sendo confuso. São muitos personagens e pouco tempo para aprofundamento de cada história, acaba sendo raso. Mas tecnicamente IMPECÁVEL. A decepção vem mais do roteiro.
Ataque dos Cães
3.7 932Notas -
ATO I - Capítulo I
...
As flores feitas de papel por Peter e a mente imaginativa dele dão mistério e interesse a trama.
A atmosfera e a ambientação dão um ar de solidão e inquietude.
Peter usa guardanapo enrolados no braço e isso causa sentimentos desagradáveis a Phil
O filho da Rose, Peter aparece para servi-lhe, e Phil o trata de forma bastante grosseiro
Rose começa a chorar, o acontecimento ficou entendido que o Phil o tratou de forma bastante maldosa, mas não ver a cena específica
Todos saíram e só ficou o George, Rose então pensa que todos já saíram e cai no choro
George quer pagar a conta, se preocupa com Rose e a chama, educadamente
Rose chorar assim, de repente, sem escutar o George soou como uma extrapolação da realidade para dar andamento à trama.
A trama segue com Phil falando "amor", mas de forma subentendida, podendo até ter vários sentidos
Phil volta à sua casa procurando por George, mas não o encontra
George sempre vive se atrasando com ele
George chegou, Phil se acordou e George falou: "O que disse sobre o menino dela, Phil, a fez chorar".
CAPÍTULO II
Os personagens até aqui mencionaram muito sobre "Bronco Henry", que é uma inspiração para o rancho
Phil é uma pessoa bastante experiente, por ter aprendido a ser como Bronco Henry
Phil tem certo sentimento de desprezo pelo irmão George
George tem bom coração, bate no restaurante de Rose e tenta ajudá-la
George e Rose acabaram tendo um relacionamento
Phil não gostou nada de George e Rose terem um caso, mandou um recado para A Velha, sua mãe, desprezando Rose e o filho
Phil soube que George e Rose se casaram [GATILHO - INCIDENTE INCITANTE] e fica com muita raiva
ATO II
CAPÍTULO III
Rose e George levam Peter para ficar um período estudando
Os dois voltam para casa e não acompanhamos mais o Peter
Após isso, acompanhamos um período do irmão de Phil, George, apresentando sua família à Rose
Peter volta ao rancho da família e Phil o observa
A atrocidade da cena de Phil cortando o testículo do boi, fez com que amenizasse a de Peter fazendo taxonomia no coelho
Plano bastante longo com Phil no campo aparentemente tendo desejos com um "guardanapo"
CAPÍTULO IV
Peter vasculha o campo e encontra o "esconderijo" de Phil
Na próxima cena, Phil mostra interesse por Peter, mas a direção esconde e torna a trama imprevisível - Phil é homossexual reprendido?
Phil é amigável com Peter e o chama para ver como ele "enrola a corda"
INÍCIO DA 2ª VIRAGEM (A CRISE)
ATO III
Phil chama Peter e o ensina a cavalgar em cima da "sela"
Na próxima cena, Peter anda de cavalo sozinho e vai até longe, encontra um boi morto e corta a pele dele
Phil ver que todas suas peles de boi sumiram, fica furioso e chora
Peter pergunta se ele quer a pele que ele pegou, Phil aceita e agradece
Phil as usa para "se exibir" a Peter mostrando como fazer
Astúcia para uma trama complexa, Peter aproveita que o coração de Phil "amoleceu" para ter oportunidade de matá-lo com Antraz (doença de boi mencionada) e acabar com as preocupações de sua mãe, Rose.
Trama complexa e com vários núcleos narrativos, mas o principal sendo o de Phil. É um bom filme para se estudar, um bom drama psicológico. O desenrolar da história até chegar no desfecho e como todos os personagens se entrelaçam é muito bem escrito e imprevisível. A direção, as atuações e a trilha sonora também são incríveis!
Licorice Pizza
3.5 596Observações (Notas):
- ATO I
* Primeiros 8 minutos
Começou muito rápido, Gary se apaixona muito rápido por Alana também.
Ele insiste em querer conhecê-la, mesmo de idades distintas. (não é crível, poderia desenrolar mais dias ou outras situações para criar à proximidade de forma natural)
O roteiro usa de situações inconvenientes e desagradáveis para dar a entender que Alana é uma mulher desejada, como o do fotógrafo.
Alana aceita sair muito rapidamente com Gary, num mesmo dia ela já foi convencida.
O jeito que Gary é escrito, como um esquisito e menor de idade e ela querer algo com ele tão rapidamente NÃO É CRÍVEL.
* Depois dos 8 minutos
O jeito que ele foi preso pelos policiais foi muito nada a ver, nem para olhar os documentos!
Quando ele está no carro da polícia, um dos policiais fala "Vai para cadeia!"
Como julgar e ter certeza assim, se ele é um suspeito? Um policial não negligenciaria assim.
Quando Gary é solto e chega até Alana, ela fala: "O que você fez? Matou um homem?", e dá uma pausa, depois do nada começam a correr alegres (muito aleatório).
Gary tem 15 anos, e é contraditório, porque ele é escrito como se fosse maior de idade, os policiais mesmo nem para dar satisfação aos responsáveis (a família) deram. (muito sem nexo)
Do nada Alana começou a trabalhar com ele? Cadê a coerência no tempo da ação?
- ATO II
Quando Gary ver uma garota que, aparentemente, já o conhecia ele começa a "babar" pela garota. (se ele é tão apaixonado pela Alana, por que ele iria dar em cima de outra? Ação que fez o leitor de burro, já que quiseram convencer a todo custo que eles tiveram um "amor à primeira vista" apesar de suas divergências.)
Quando eles vão instalar o colchão d'água na casa do ator Jon Peters, eles simplesmente decidem parar e sair, mas o mordomo (ou empregado) sequer viu e nem foi checar? Normalmente, ele deveria ter ligado para o ator para avisar.
Quando Gary e Alana saem com o seu caminhão e se encontram, de repente, com o ator no meio do caminho, não é fazer o espectador de burro?
- ATO III
Como que ele deixa o evento de inauguração sem ninguém cuidando e vai atrás dela? (não pareceu que alguém cuidava do negócio com ele)
Uma história de romance mais do mesmo, sem nenhuma surpresa, nada a acrescentar.
Se o propósito dele é ser bagunçadinho assim, uma alternativa era ter colocado títulos/textos para ressaltar as passagens de tempo ou os lugares, como "DIA SEGUINTE", "HORAS DEPOIS", "CASA DO JON PETERS", "RESTAURANTE JAPONÊS"... São tantas localidades que fica confuso saber aonde eles estariam exatamente.
Conclusão: A ideia é interessante, o ritmo, enredo, é agradável, mas a forma como acontece é boba, sem nexo e incoerente. O maior ponto negativo é o roteiro, dificultou de certa forma estabelecer uma conexão de empatia com os personagens. Porém, a direção, as atuações, trilha sonora, fotografia e design de produção cumprem, são muito boas e relevam o filme.
Pig: A Vingança
3.5 304Robin (Nicolas Cage) mora na floresta sozinho com sua porca, o conflito é estabelecido bem nos primeiros minutos, quando sua porca é raptada. O desenvolvimento da trama se desenrola quando ele vai em busca dela, mesmo que lá no fundo ela já tenha morrido. Na verdade, o desfecho da história não é sobre vingança, pelo ao contrário, fala de amor e dos reais valores sob o mundo. Tudo contado de forma bem simples.
Algo bem preguiçoso da direção é que não importa o que aconteça, Nicolas Cage fica com a mesma maquiagem e figurino o filme todo.
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraRoteiro fraquíssimo, muito mal construído e enrolado, especialmente o final, enquanto que a direção é muito boa e orientada, sabe muito o quer. De mais, apesar da decisão criativa de como Michael Myers destrói a cabeça de suas vítimas serem um pouco trash, todas as decisões de direção são empolgantes criativamente. Com isso, Michael Myers volta ainda mais brutal que o primeiro de 2018, sendo um ótimo entretenimento do terror Slasher e quem é fã de Halloween vai se agradar bastante. Captei a referência a Psicose de Hitchcock numa das cenas finais.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 960 Assista AgoraAqui vemos uma história mais fictícia do que real. Apesar de seguir uma coerência, mesmo que paralela com os fatos, a história do caso real se perdeu dando a um vilão fictício o protagonismo. O roteiro nos confunde, negativamente, fazendo um baralho na cabeça do que está acontecendo. As cena de abertura e de exorcismo final foram as melhores do filme.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraJames Gunn né. Coisa ruim que não vai ser.
Noite Passada em Soho
3.5 735 Assista AgoraNovo filme de terror psicológico, subgênero que virou febre nos últimos anos após o sucesso de "Corra", estrelando as atrizes em ascensão Thomasin McKENZIE ("Jojo Rabbit", "Sem Rastros") e Anya Taylor-Joy ("O Gambito da Rainha", "Fragmentado", "A Bruxa"), num longa dirigido por Edgar Wright ("Baby Driver: Em Ritmo de Fuga", "Todo Mundo Quase Morto", "Scott Pilgrim Contra o Mundo").
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraShyamalan + Eliza Scanlen? Estou hypado. Scanlen está simplesmente divina em Babyteeth.
O Lobo de Snow Hollow
3.0 73 Assista Agora"A emoção de David Fincher com o humor de Rian Johnson".
Temos aqui, um bom filme de baixo orçamento. Por isso, a produção teve alguma dificuldade técnica, mas nada que comprometa o filme.
A edição e/ou montagem é excelente. Foi uma grande surpresa, inclusive! Vemos aqui um show de cortes e transições nas cenas, digno de um grande filme! Potencializada com a promissora direção de Jim Cummings, que além de dirigir, também atua e roteiriza o longa.
O Lobo de Snow Hollow não é aqueles filmes clichês de lobisomem, apesar da direção levar o espectador crer que é. Por isso, pode tanto levar a se surpreender quanto a se decepcionar com o roteiro.
- O policial John Marshall tava o tempo todo certo. Em fim, o serial killer não era um lobisomem.
As atuações tem seu próprio estilo atmosférico. Não há clareza se é proposital ou se simplesmente era para ser considerado caricato, mas foge da mesmice. Jim Cummings (protagonista) e Skyler Bible (Coadjuvante) foram quem atuaram melhor, na minha opinião.
Mesmo com um conjunto de atuações que podem ter sua própria estranheza, o elenco e a construção dos personagens e do roteiro os deixam bastante envolventes, algo que o diretor e roteirista faz bem.
- E quem pensa que tivemos um furo de roteiro com aqueles ataques de lobisomem, as mordidas, com tudo que foi investigado, e plost twist final ser um cara especializado em taxidermia, é porque não quiseram explicar qual equipamento ele usava, como ele mutilava suas vítimas, para todos pensarem, propositalmente, que era um lobisomem. É a premissa do roteiro. Se tivermos isso já de cara, não iríamos ser surpreendidos no final! A ideia era essa, ser um filme de lobisomem que fugisse da mesmice.
Direção bastante promissora. Jim Cummings é um nome para não tirar o olho.
Uma ótima mescla de terror, suspense e comédia, na medida certa.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraMesmo roteirista indicado ao Oscar por "A Favorita" e mesmo diretor indicado ao Oscar por "Eu, Tonya". Os vencedores do Oscar: Emma Stone e Emma Thompson no elenco. Estou hypado.
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraAo longo do filme você se envolve com os acontecimentos em torno do personagem principal, mas depois a história fica cansativa, repetitiva para o final ser tão simples. Adorei a mixagem de som com a trilha durante todo filme, a montagem e a fotografia são boas também. Esperava bem mais, mas bom filme para passar o tempo.
Maus Momentos no Hotel Royale
3.6 339 Assista AgoraO roteiro é bom, só que os acontecimentos ficaram confusos, me incomodou. A impressão que se tem é que o montador não fez um bom trabalho, lhe deixando cansativo.
Nos pontos positivos, além do roteiro, temos a escolha de elenco, em destaque a fabulosa Cynthia Erivo. Atua e canta muito bem. Além do mais, a direção de arte, fotografia, mixagem e som e trilha sonora, também foram muito competentes.
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
3.9 662 Assista AgoraTem problemas no roteiro, mas o final emociona.
Histórias Assustadoras para Contar no Escuro
3.1 551 Assista AgoraTem uma boa direção de fotografia e o design de produção é que lembra os filmes do Del Toro. A direção e o roteiro são bem ruins, mas o enredo em si te envolve e te diverte mesmo assim. A ideia era boa, mas não foi bem desenvolvida... É um bom passatempo.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 960 Assista AgoraApós assistir Annabelle 3 e A Maldição da Chorona, posso dizer com clara certeza que Michael Chaves me surpreendeu. Diretor fenomenal, fez com que todos atuassem perfeitamente. Ótima escolha mesmo!! Já Gary Dauberman me decepcionou em Annabelle 3, volte a fazer roteiro que direção não é para ti. #falei