A animação é muito bonita, os personagens são divertidos e a história é bem simples mas funciona. Até onde eu saiba, o filme consegue seguir por caminhos que a série não conseguiu ir, incluindo a conclusão. Gostei do formato musical estilo Disney e tem muitas músicas legais, embora as vezes elas acabem ocupando espaço no filme que poderia ser utilizado para outra coisa. Divertido!
Legal como a Larissa sabe exatamente o que fazer nessas comédias românticas, entrega o que o público espera e quase todos os filmes dela são assim, o que também acho uma pena por que algo me diz que ela tem potencial para muito mais. Até mesmo essa personagem poderia ter mais camadas do que é apresentado.
De resto o filme é um entretenimento bobinho, como todas as comédias românticas são. Incoerente também nas regras mágicas do Death Note dela, mas ninguém vai ficar reparando nessas coisas em besteirol.
Esse filme é muito bonito. A simplicidade na história cativa e o drama pessoal dos personagens sobre suas descobertas e sexualidade funcionam bem para o público. Ele é um filme doce, leve, sem deixar de tocar em temas sensíveis. Eu gosto que ele inclui o sexo de uma maneira real, sem fingir que a tensão sexual não existe entre os dois. Foi o primeiro Heartstopper de muitos. Eu gosto que ele inclui uma camada a mais nessa história de amor que é a deficiência visual e as maneiras com que tratamos essa diferença dentro da sociedade brasileira.
Gostei do filme. Muito honesto e muito visual na forma de representar as dores do protagonista e a culpa que ele carrega. Achei o plot twist bastante alegórico ao ver as condições de um homem que vive sua sexualidade por baixo das aparências. Não consigo imaginar como pode ser a cabeça de alguém que carregaria aquela culpa. Os personagens são muito possíveis e vi que o filme não esconde nada sob como se constrói muitas dessas relações na internet.
Acho que os momentos finais só deram uma exagerada meio hollywood na situação, mas fez sentido para que ele entendesse o que passou entre ele e o rapaz que conheceu na Internet.
Só conheço essa série pelos episódios do SBT, mas não esperava que o filme fosse tão pobre em produção e qualidade. A história é divertida e no geral parece um episódio especial gigante, mas deu pra notar que não tiveram o interesse de investir absolutamente nada no projeto. Não investiram nem em efeitos, nem nos personagens, nem na fotografia, só nos uniformes e até isso é questionável. A luta final parece ter sido improvisada por um grupo de teatro na hora (com todo respeito aos grupos de teatro) e não uma batalha de verdade.
Acho que os fãs da série esperavam por algo melhor, mas receberam um filme "para TV" que só existe para surfar em nostalgia e pra encher conteúdo em um serviço de streaming vazio. Acho que ele passa pelo filtro das crianças, mas elas também merecem um conteúdo de melhor qualidade.
Assisti com meu sobrinho e o filme repete a fórmula dos episódios da série, mas não leva em consideração em nenhum momento o espectadores que assistiram na infância e estão revendo os apresentadores. Achei um filme estranho, a Cadelinha Arco-Íris nitidamente armou tudo para dar o papel para o Josh em um claro episódio de favorecimento no mundo das artes. Tem bastante música, muita mesmo, o rapaz principal é muito talentoso e cativa o público infantil. Nova Iorque tá absurdamente colorida e as regras do mundo mágico funcionam mais ou menos iguais na nossa dimensão, o que eu achei uma oportunidade mal aproveitada. Em Encantada, a magia contrasta com o mundo real, Nova Iorque chuta princesas pelo metrô antes de cantar com elas no parque, já nesse filme a cidade é amável, limpa e colorida como talvez seja para os olhos de uma criança.
O filme poderia ter sido uma baita comédia que respeitaria tanto os pequenos quanto os pais e familiares, um exemplo é como são os filmes da Patrulha Canina. As crianças gostam desse filme mas a gente sofre assistindo. Deu pra ver que a intenção era jogar esse produto na telona, mas ficou muito abaixo no nível de qualidade e foi pro streaming. O público é definitivamente o infantil, mas até eles mereciam mais.
Fiquei bastante comovido nos dois últimos episódios. Ver o Donny, um personagem que aceita qualquer migalha de afeto, faz a gente pensar no que nós temos feito. É um alerta. Quantas vezes nós fizemos coisas para nos sentirmos amados? Quantas delas são dignas de arrependimento? Quantas delas podem nos levar para um caminho sombrio? Me vi na série em muitas coisas e talvez por isso ela tenha me dado medo e angústia mas também me deu uma nova visão sobre a realidade.
Atuações impecáveis de todos os atores, em especial do Richard Gadd, Nava Mau e Jessica Gunning. É uma série de muita coragem e falar de abuso e assédio, da perspectiva masculina que é sempre levada sem seriedade na sociedade.
Sam Raimi dirige muito bem, tem consciência total do resultado que quer e conseguiu dar identidade pra esse filme. Eu assisti novamente hoje, depois da primeira impressão da época do lançamento. Tive uma visão totalmente nova, começando pelo respeito que ele tem pelos personagens e pelo público, mas também ficou claro para mim que esse filme parece ter sido "sabotado" por alguém. O texto é ruim, tem diálogos péssimos e momentos bons como se alguém tivesse pedido pra inserir uma piadinha aqui, uma referência ali e outras coisas.
Gosto como o Sam Raimi enche as cenas com figurantes, ele torna as pessoas parte da história e no começo isso ficou muito evidente na batalha contra o monstro. Nova Iorque parece uma cidade de verdade e não um cenário do The Sims como em "Homem-Aranha Sem Volta para Casa". Enche os olhos a cidade, as cores na tela, a filmagem nítida e ao mesmo tempo fantasiosa. Você deu muito orgulho pra gente, velho. Espero que permitam que ele volte a dirigir Homem-Aranha um dia.
Ainda estou assistindo em família, não tô prestando atenção direito, lembro mais da versão antiga que assisti no SBT. Só queria comentar que, com os olhos de hoje, é engraçado ver a ausência de personalidade do Sebastião. Ele é totalmente sem personalidade e sem atitude. O principal conflito da trama poderia ter sido resolvido com uma ligação para um telefone fixo, mas ele jogou um iPhone na mão da Gaivota e entregou pra Deus que tudo se resolvesse do jeito que ele fantasiava. E ele segue sendo uma pedra na história enquanto TODOS os outros personagens avançam com tramas mais interessantes.
Ainda bem que a força dessa novela está na protagonista Gaivota que brilha intensamente nessa história, assim como as outras mulheres, até mesmo as que estão no papel de antagonistas. A Marcela é uma personagem muito a frente do tempo, até para a versão original. Hoje em dia ela seria lida como contemporânea, dentro de uma família tão conservadora e fechada, ela traz o novo e até representa um pouco o espectador, mas é importante diferenciar idealização de realidade: até ela é passível de erros e os comete quando se trata do namorado, imperfeita como qualquer pessoa.
A série do Knuckles é leve e divertida. Gostei do humor pastelão, da jornada de descoberta do Wade e da jornada do Knuckles em tentar criar laços em um mundo que ele ainda desconhece. Queria ter visto mais do personagem que dá título a série, o Knuckles é meio que uma ponte para as realizações do Wade, não é ruim mas demonstra as limitações da produção. Dá pra perceber que Knuckles aparece pouco por que limitaram o investimento no CGI. Se a série é sobre o Knuckles, poderiamos ter tido mais informações sobre a sua tribo, sua mitologia e talvez até algum elo esquecido aqui no nosso planeta (Tikal, por exemplo, poderia ter aparecido aqui).
Tem dois episódios que me chamaram muito atenção: o episódio na casa da família do Wade com a celebração judaica e o episódio musical. Ambos engraçados, mas também bonitos, especialmente quando reforçam o papel familiar que os filmes e a série tem: feitos para serem vistos através de gerações.
Eu gostei, me diverti e quebra da quarta parede é sempre bem vinda quando bem feita. Essa série eu acho que se justifica melhor como comédia em relação a outras séries. Mas assim, não adianta fazer auto-crítica se a Marvel não melhora, como são mostrados nos últimos episódios...
O Kevin Feige ser retratado como uma IA que decide o rumo das histórias deles e ridicularizar a produção do cinema de heróis até aqui é legal, mas é idiota também. Eles não melhoraram após isso. Continuaram empurrando produto atrás de produto para os espectadores e ninguém aguenta mais esses filmes e séries medíocres. As piadinhas infames pro público tapado achar graça, a jornada de superação em minutos finais, a estrutura das histórias cada vez mais distante das pessoas... Por isso que tão flopando e sinceramente melhor assim
Eu dropei no terceiro episódio. Conheço pouco da Ms. Marvel, mas li um quadrinho muito bom dela que se chama "Últimos Dias". Eu não gostei da série desde o primeiro episódio, provavelmente eu não sou o público alvo, mas me incomoda que eles acham que o público Gen Z e derivados seja tão infantil e debilóide assim. A Kamala é muito legal, ela se conecta com a ideia de "fã" e insere eles representados nas telas, o lado cultural é denso e interessantíssimo sobre a família e origens dela, mas a história e as relações ao redor dela são muito besteirol. Eu acho que o público, tanto o geral quanto os jovens e adolescentes que eles miraram merecem coisas melhores, problemas reais retratados nas telas, conexões mais verdadeiras do que esse exagero nas comédias que a Marvel tem forçado por que acha que o público é burro (e as vezes eles estão certos nisso mesmo).
Depois do episódio 5, não tem como não elogiar ainda mais. Eles romperam com a nostalgia ali, jogaram situações que equivalem a tragédias reais e fizeram a gente pensar no nosso próprio mundo, exatamente como os gibis faziam. Sem palavras pra qualidade da animação, que enche os olhos e ainda consegue emular um desenho dos anos 90, só que faz mais vivo e melhor. Incrível, sinceramente, não acontecia nada decente na Marvel há anos, finalmente algo bom pra variar
Achei muito bom. Respeitam os entrevistados, respeitam as teorias, apresentam um debate válido em temas sensíveis e fazem a gente pensar na vida. Achei de uma sensibilidade enorme o primeiro episódio e o tratamento na história, dando um ponto final e uma paz para as pessoas envolvidas em algo que aconteceu há tantos anos.
Tenho elogios também a equipe de dublagem que é essencial nessa série documental. Quando aparecem imagens de arquivo, fitas, áudios gravados, eles precisam ter um tratamento para soarem com a qualidade dos originais. Uma fita gravada em 77 jamais vai ter o som de um microfone de estúdio e dessa vez acertaram demais nisso, é fundamental na imersão.
Ainda estou assistindo, mas não tenho como não elogiar a qualidade do texto, a produção musical e como essa série diverte. Os personagens seguem uns padrões de comportamento típicos desse tipo de conteúdo, o protagonista sempre tem que ser um ressentido insuportável, mas no geral tudo funciona e diverte sem deixar de ter os pés no chão. Tem uma quantidade de cenas belíssimas entre os personagens, bonito de assistir, que dão uma certa esperança e mexem com os sentimentos de quem está assistindo.
O grupo musical é tão convincente que eu tive que buscar pra ver se a série era algum trabalho derivado de um grupo, mas é o contrário: o grupo que existe pela série.
Curti o filme. Eu acho que os problemas demonstrados vão ainda além de uma rede na internet, são sociais e econômicos, mas ela pode ser considerada sim uma fagulha em um depósito de pólvora. Considero como um documentário aberto pois ainda não acabou, estamos aqui, agora, agindo como cretinos nas redes sociais e se embebedando de todo tipo de delírio possível. E estamos aqui, imersos em uma crise geracional, política e comportamental sem precedentes.
Extremamente divertido e muito bem produzido. Fazia tempo que eu não assistia os Rangers, me diverti muito e gostei dos plot twists para a segunda temporada. Gostei que em alguns episódios você vê uma liberdade criativa bem grande. Coreografias de luta belíssimas e um casting muito bem escolhido.
Até o momento tem sido excelente. Nostalgia no ponto certo, qualidade de animação impressionante e de roteiro ainda mais. Eles respeitam várias coisas da estrutura dos quadrinhos, a convivência dos X-Men uns com os outros que tornava tudo especial e o texto que acerta demais. O episódio duplo com a história da Jubileu no videogame e a Ororo tentando recuperar os poderes me lembrou muito a experiência de folhear um gibi da Abril: entre uma história descompromissada sempre vinha uma com alguma profundidade.
Um Aranha brasileiro, no Rio, provavelmente viveria mais ou menos dessa maneira e teria esses dilemas pessoais. História boa, elenco ótimo e filmagem com uma qualidade absurda. O curta dá uma ideia de como esse tipo de história, com heróis e fantasias, poderiam ser contadas em contextos totalmente nacionais. É um multiverso, tudo é possível e como o próprio Stan Lee já dizia: todo mundo poderia usar a máscara. Mandaram muito bem na história e no principal dilema do Pedro Parques que é o conflito consigo mesmo e com o tio. As atuações são boas, mas o Raphael Lion e o Will Crispim dão o melhor de si nos personagens.
Eu não me senti muito convencido pelo mal entendido da máscara no começo do filme e eu acredito que a cena pós-créditos só confunde ao invés de esclarecer já que teve muito pouco tempo de tela para aquele personagem.
Também tenho uma crítica em relação ao figurino do Aranha, é a peça mais importante desse tipo de filme e ela não parece original como a boa história que eles contam. Mesmo que ela tenha que se parecer com a ideia do Ditko dos quadrinhos, eu acredito que teria sido bom ter tido um pouco mais de identidade como no curta Panóptico ou até mesmo no filme Lótus.
Efeitos visuais legais e uma trilha sonora geralmente boa, principalmente no tema do heroi homenageando o desenho dos anos 90. De resto um novelão com muito choro, muita gritaria e uma direção implorando pra gente se emocionar mas não emociona. O ator do Peter fica bem no uniforme, mas ele opta por focar no rancor e no egoísmo do luto, não tem um momento em que ele pega leve com os outros ou consigo mesmo. Achei que ele tinha mais estilo de vilão do que de herói. O ator do Harry Osborn aproveitou o novelão e entregou muito bem drama e atuação sempre que foi possível. Tem momentos legais, mas achei ruim.
Especial da ABC sobre os 100 anos da Disney. Começa bem e desanda pra um extremo mal gosto e corporativismo sem vergonha. É a peça de propaganda mais sem vergonha que eu já assisti. Muito cafona, muito cínico e dá a entender por que o filme "Wish" teve um resultado tão desagradável como peça comemorativa da empresa. Inúmeros tubarões dos negócios aparecem dando 10 segundos de fala e risadas, principalmente nos momentos finais, fazendo a casa dos sonhos parecer mais uma filial do Bradesco do que uma empresa de entretenimento.
Eu já tinha ouvido falar nessa história, ela ficou mais famosa depois dos eventos trágicos do 11 de setembro, mas mesmo assim ela segue obscura pra muita gente. Sempre achei bizarro como um evento tenso como esse não tivesse sido mais comentado pela mídia e até hoje é um assunto com poucas informações. O filme traz bastante luz a essa história absurda e faz isso com uma competência excepcional.
Acho que o maior astro desse filme é o diretor, apesar do elenco competente, ele faz com que a história do filme seja o ponto central e único da atenção do espectador. Eu assisti tenso, me arrepiei em muitos momentos e fiquei de boca aberta quando a realidade cruzou o impossível: as manobras que o piloto faz e as atitudes dele perante a ameaça são algo que beira o inacreditável. Fica a cargo de cada um acreditar ou não, mas eu acredito com tantas testemunhas e o relato do próprio piloto sendo colhido na época, acredito também por que o Brasil é o país onde o impossível vira possível.
O diretor ainda permite ter um certo simbolismo, na aparência do piloto ficar tão próxima de uma figura política e do sangue nas mãos de figuras distantes que indiretamente estavam envolvida com a tragédia. A situação toda é chocante, mas ainda mais absurda foi a posição das forças armadas em relação ao avião em um momento muito crítico.
Filmaço sem a menor dúvida. Se tivesse saído na Netflix teria sido hit. Espero que seja exibido na televisão aberta um dia.
Miraculous: As Aventuras de Ladybug – O Filme
3.1 16 Assista AgoraA animação é muito bonita, os personagens são divertidos e a história é bem simples mas funciona. Até onde eu saiba, o filme consegue seguir por caminhos que a série não conseguiu ir, incluindo a conclusão. Gostei do formato musical estilo Disney e tem muitas músicas legais, embora as vezes elas acabem ocupando espaço no filme que poderia ser utilizado para outra coisa. Divertido!
Tá Escrito
2.5 30É o Death Note da Larissa Manoela.
Legal como a Larissa sabe exatamente o que fazer nessas comédias românticas, entrega o que o público espera e quase todos os filmes dela são assim, o que também acho uma pena por que algo me diz que ela tem potencial para muito mais. Até mesmo essa personagem poderia ter mais camadas do que é apresentado.
De resto o filme é um entretenimento bobinho, como todas as comédias românticas são. Incoerente também nas regras mágicas do Death Note dela, mas ninguém vai ficar reparando nessas coisas em besteirol.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraEsse filme é muito bonito. A simplicidade na história cativa e o drama pessoal dos personagens sobre suas descobertas e sexualidade funcionam bem para o público. Ele é um filme doce, leve, sem deixar de tocar em temas sensíveis. Eu gosto que ele inclui o sexo de uma maneira real, sem fingir que a tensão sexual não existe entre os dois. Foi o primeiro Heartstopper de muitos. Eu gosto que ele inclui uma camada a mais nessa história de amor que é a deficiência visual e as maneiras com que tratamos essa diferença dentro da sociedade brasileira.
bwoy
2.4 3 Assista AgoraGostei do filme. Muito honesto e muito visual na forma de representar as dores do protagonista e a culpa que ele carrega. Achei o plot twist bastante alegórico ao ver as condições de um homem que vive sua sexualidade por baixo das aparências. Não consigo imaginar como pode ser a cabeça de alguém que carregaria aquela culpa. Os personagens são muito possíveis e vi que o filme não esconde nada sob como se constrói muitas dessas relações na internet.
Acho que os momentos finais só deram uma exagerada meio hollywood na situação, mas fez sentido para que ele entendesse o que passou entre ele e o rapaz que conheceu na Internet.
Assisti no Looke em 2023
O Retorno dos Thundermans
2.0 2 Assista AgoraSó conheço essa série pelos episódios do SBT, mas não esperava que o filme fosse tão pobre em produção e qualidade. A história é divertida e no geral parece um episódio especial gigante, mas deu pra notar que não tiveram o interesse de investir absolutamente nada no projeto. Não investiram nem em efeitos, nem nos personagens, nem na fotografia, só nos uniformes e até isso é questionável. A luta final parece ter sido improvisada por um grupo de teatro na hora (com todo respeito aos grupos de teatro) e não uma batalha de verdade.
Acho que os fãs da série esperavam por algo melhor, mas receberam um filme "para TV" que só existe para surfar em nostalgia e pra encher conteúdo em um serviço de streaming vazio. Acho que ele passa pelo filtro das crianças, mas elas também merecem um conteúdo de melhor qualidade.
A Grande Aventura de Blue na Cidade
2.6 2Assisti com meu sobrinho e o filme repete a fórmula dos episódios da série, mas não leva em consideração em nenhum momento o espectadores que assistiram na infância e estão revendo os apresentadores. Achei um filme estranho, a Cadelinha Arco-Íris nitidamente armou tudo para dar o papel para o Josh em um claro episódio de favorecimento no mundo das artes. Tem bastante música, muita mesmo, o rapaz principal é muito talentoso e cativa o público infantil. Nova Iorque tá absurdamente colorida e as regras do mundo mágico funcionam mais ou menos iguais na nossa dimensão, o que eu achei uma oportunidade mal aproveitada. Em Encantada, a magia contrasta com o mundo real, Nova Iorque chuta princesas pelo metrô antes de cantar com elas no parque, já nesse filme a cidade é amável, limpa e colorida como talvez seja para os olhos de uma criança.
O filme poderia ter sido uma baita comédia que respeitaria tanto os pequenos quanto os pais e familiares, um exemplo é como são os filmes da Patrulha Canina. As crianças gostam desse filme mas a gente sofre assistindo. Deu pra ver que a intenção era jogar esse produto na telona, mas ficou muito abaixo no nível de qualidade e foi pro streaming. O público é definitivamente o infantil, mas até eles mereciam mais.
Bebê Rena
4.0 526 Assista AgoraFiquei bastante comovido nos dois últimos episódios. Ver o Donny, um personagem que aceita qualquer migalha de afeto, faz a gente pensar no que nós temos feito. É um alerta. Quantas vezes nós fizemos coisas para nos sentirmos amados? Quantas delas são dignas de arrependimento? Quantas delas podem nos levar para um caminho sombrio? Me vi na série em muitas coisas e talvez por isso ela tenha me dado medo e angústia mas também me deu uma nova visão sobre a realidade.
Atuações impecáveis de todos os atores, em especial do Richard Gadd, Nava Mau e Jessica Gunning. É uma série de muita coragem e falar de abuso e assédio, da perspectiva masculina que é sempre levada sem seriedade na sociedade.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraSam Raimi dirige muito bem, tem consciência total do resultado que quer e conseguiu dar identidade pra esse filme. Eu assisti novamente hoje, depois da primeira impressão da época do lançamento. Tive uma visão totalmente nova, começando pelo respeito que ele tem pelos personagens e pelo público, mas também ficou claro para mim que esse filme parece ter sido "sabotado" por alguém. O texto é ruim, tem diálogos péssimos e momentos bons como se alguém tivesse pedido pra inserir uma piadinha aqui, uma referência ali e outras coisas.
Gosto como o Sam Raimi enche as cenas com figurantes, ele torna as pessoas parte da história e no começo isso ficou muito evidente na batalha contra o monstro. Nova Iorque parece uma cidade de verdade e não um cenário do The Sims como em "Homem-Aranha Sem Volta para Casa". Enche os olhos a cidade, as cores na tela, a filmagem nítida e ao mesmo tempo fantasiosa. Você deu muito orgulho pra gente, velho. Espero que permitam que ele volte a dirigir Homem-Aranha um dia.
Café com Aroma de Mulher
4.1 16 Assista AgoraAinda estou assistindo em família, não tô prestando atenção direito, lembro mais da versão antiga que assisti no SBT. Só queria comentar que, com os olhos de hoje, é engraçado ver a ausência de personalidade do Sebastião. Ele é totalmente sem personalidade e sem atitude. O principal conflito da trama poderia ter sido resolvido com uma ligação para um telefone fixo, mas ele jogou um iPhone na mão da Gaivota e entregou pra Deus que tudo se resolvesse do jeito que ele fantasiava. E ele segue sendo uma pedra na história enquanto TODOS os outros personagens avançam com tramas mais interessantes.
Ainda bem que a força dessa novela está na protagonista Gaivota que brilha intensamente nessa história, assim como as outras mulheres, até mesmo as que estão no papel de antagonistas. A Marcela é uma personagem muito a frente do tempo, até para a versão original. Hoje em dia ela seria lida como contemporânea, dentro de uma família tão conservadora e fechada, ela traz o novo e até representa um pouco o espectador, mas é importante diferenciar idealização de realidade: até ela é passível de erros e os comete quando se trata do namorado, imperfeita como qualquer pessoa.
Knuckles (1ª Temporada)
2.8 10A série do Knuckles é leve e divertida. Gostei do humor pastelão, da jornada de descoberta do Wade e da jornada do Knuckles em tentar criar laços em um mundo que ele ainda desconhece. Queria ter visto mais do personagem que dá título a série, o Knuckles é meio que uma ponte para as realizações do Wade, não é ruim mas demonstra as limitações da produção. Dá pra perceber que Knuckles aparece pouco por que limitaram o investimento no CGI. Se a série é sobre o Knuckles, poderiamos ter tido mais informações sobre a sua tribo, sua mitologia e talvez até algum elo esquecido aqui no nosso planeta (Tikal, por exemplo, poderia ter aparecido aqui).
Tem dois episódios que me chamaram muito atenção: o episódio na casa da família do Wade com a celebração judaica e o episódio musical. Ambos engraçados, mas também bonitos, especialmente quando reforçam o papel familiar que os filmes e a série tem: feitos para serem vistos através de gerações.
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 470 Assista AgoraEu gostei, me diverti e quebra da quarta parede é sempre bem vinda quando bem feita. Essa série eu acho que se justifica melhor como comédia em relação a outras séries. Mas assim, não adianta fazer auto-crítica se a Marvel não melhora, como são mostrados nos últimos episódios...
O Kevin Feige ser retratado como uma IA que decide o rumo das histórias deles e ridicularizar a produção do cinema de heróis até aqui é legal, mas é idiota também. Eles não melhoraram após isso. Continuaram empurrando produto atrás de produto para os espectadores e ninguém aguenta mais esses filmes e séries medíocres. As piadinhas infames pro público tapado achar graça, a jornada de superação em minutos finais, a estrutura das histórias cada vez mais distante das pessoas... Por isso que tão flopando e sinceramente melhor assim
Ms. Marvel
3.2 230 Assista AgoraEu dropei no terceiro episódio. Conheço pouco da Ms. Marvel, mas li um quadrinho muito bom dela que se chama "Últimos Dias". Eu não gostei da série desde o primeiro episódio, provavelmente eu não sou o público alvo, mas me incomoda que eles acham que o público Gen Z e derivados seja tão infantil e debilóide assim. A Kamala é muito legal, ela se conecta com a ideia de "fã" e insere eles representados nas telas, o lado cultural é denso e interessantíssimo sobre a família e origens dela, mas a história e as relações ao redor dela são muito besteirol. Eu acho que o público, tanto o geral quanto os jovens e adolescentes que eles miraram merecem coisas melhores, problemas reais retratados nas telas, conexões mais verdadeiras do que esse exagero nas comédias que a Marvel tem forçado por que acha que o público é burro (e as vezes eles estão certos nisso mesmo).
X-Men '97 (1ª Temporada)
4.5 215 Assista AgoraDepois do episódio 5, não tem como não elogiar ainda mais. Eles romperam com a nostalgia ali, jogaram situações que equivalem a tragédias reais e fizeram a gente pensar no nosso próprio mundo, exatamente como os gibis faziam. Sem palavras pra qualidade da animação, que enche os olhos e ainda consegue emular um desenho dos anos 90, só que faz mais vivo e melhor. Incrível, sinceramente, não acontecia nada decente na Marvel há anos, finalmente algo bom pra variar
Arquivos do Inexplicável (1ª Temporada)
3.3 11 Assista AgoraAchei muito bom. Respeitam os entrevistados, respeitam as teorias, apresentam um debate válido em temas sensíveis e fazem a gente pensar na vida. Achei de uma sensibilidade enorme o primeiro episódio e o tratamento na história, dando um ponto final e uma paz para as pessoas envolvidas em algo que aconteceu há tantos anos.
Tenho elogios também a equipe de dublagem que é essencial nessa série documental. Quando aparecem imagens de arquivo, fitas, áudios gravados, eles precisam ter um tratamento para soarem com a qualidade dos originais. Uma fita gravada em 77 jamais vai ter o som de um microfone de estúdio e dessa vez acertaram demais nisso, é fundamental na imersão.
Vale muito a pena assistir!
Kimi no Hana ni Naru
3.9 3Ainda estou assistindo, mas não tenho como não elogiar a qualidade do texto, a produção musical e como essa série diverte. Os personagens seguem uns padrões de comportamento típicos desse tipo de conteúdo, o protagonista sempre tem que ser um ressentido insuportável, mas no geral tudo funciona e diverte sem deixar de ter os pés no chão. Tem uma quantidade de cenas belíssimas entre os personagens, bonito de assistir, que dão uma certa esperança e mexem com os sentimentos de quem está assistindo.
O grupo musical é tão convincente que eu tive que buscar pra ver se a série era algum trabalho derivado de um grupo, mas é o contrário: o grupo que existe pela série.
Estou assistindo pela Netflix.
South Park: Entrando no Panderverso
3.8 25Criticou a atualidade com a precisão de uma flecha. Sensacional!
A Rede Antissocial: Dos Memes ao Caos
3.3 9Curti o filme. Eu acho que os problemas demonstrados vão ainda além de uma rede na internet, são sociais e econômicos, mas ela pode ser considerada sim uma fagulha em um depósito de pólvora. Considero como um documentário aberto pois ainda não acabou, estamos aqui, agora, agindo como cretinos nas redes sociais e se embebedando de todo tipo de delírio possível. E estamos aqui, imersos em uma crise geracional, política e comportamental sem precedentes.
Assisti na Netflix em 07/04/2024
Silvio
0.5 19Eu vi o teaser e queria desver
Power Rangers Dino Fúria (1ª Temporada)
3.6 5 Assista AgoraExtremamente divertido e muito bem produzido. Fazia tempo que eu não assistia os Rangers, me diverti muito e gostei dos plot twists para a segunda temporada. Gostei que em alguns episódios você vê uma liberdade criativa bem grande. Coreografias de luta belíssimas e um casting muito bem escolhido.
X-Men '97 (1ª Temporada)
4.5 215 Assista AgoraAté o momento tem sido excelente. Nostalgia no ponto certo, qualidade de animação impressionante e de roteiro ainda mais. Eles respeitam várias coisas da estrutura dos quadrinhos, a convivência dos X-Men uns com os outros que tornava tudo especial e o texto que acerta demais. O episódio duplo com a história da Jubileu no videogame e a Ororo tentando recuperar os poderes me lembrou muito a experiência de folhear um gibi da Abril: entre uma história descompromissada sempre vinha uma com alguma profundidade.
Aranha: Sob a Sombra da Máscara
4.0 1Um Aranha brasileiro, no Rio, provavelmente viveria mais ou menos dessa maneira e teria esses dilemas pessoais. História boa, elenco ótimo e filmagem com uma qualidade absurda. O curta dá uma ideia de como esse tipo de história, com heróis e fantasias, poderiam ser contadas em contextos totalmente nacionais. É um multiverso, tudo é possível e como o próprio Stan Lee já dizia: todo mundo poderia usar a máscara. Mandaram muito bem na história e no principal dilema do Pedro Parques que é o conflito consigo mesmo e com o tio. As atuações são boas, mas o Raphael Lion e o Will Crispim dão o melhor de si nos personagens.
Eu não me senti muito convencido pelo mal entendido da máscara no começo do filme e eu acredito que a cena pós-créditos só confunde ao invés de esclarecer já que teve muito pouco tempo de tela para aquele personagem.
Também tenho uma crítica em relação ao figurino do Aranha, é a peça mais importante desse tipo de filme e ela não parece original como a boa história que eles contam. Mesmo que ela tenha que se parecer com a ideia do Ditko dos quadrinhos, eu acredito que teria sido bom ter tido um pouco mais de identidade como no curta Panóptico ou até mesmo no filme Lótus.
Assisti no YouTube em 24 de março de 2024
Spider-Man: Lotus
2.1 2Efeitos visuais legais e uma trilha sonora geralmente boa, principalmente no tema do heroi homenageando o desenho dos anos 90. De resto um novelão com muito choro, muita gritaria e uma direção implorando pra gente se emocionar mas não emociona. O ator do Peter fica bem no uniforme, mas ele opta por focar no rancor e no egoísmo do luto, não tem um momento em que ele pega leve com os outros ou consigo mesmo. Achei que ele tinha mais estilo de vilão do que de herói. O ator do Harry Osborn aproveitou o novelão e entregou muito bem drama e atuação sempre que foi possível. Tem momentos legais, mas achei ruim.
Assisti no YouTube, em 23 de março de 2024.
Disney 100 - Um Século de Sonhos
3.5 1 Assista AgoraEspecial da ABC sobre os 100 anos da Disney. Começa bem e desanda pra um extremo mal gosto e corporativismo sem vergonha. É a peça de propaganda mais sem vergonha que eu já assisti. Muito cafona, muito cínico e dá a entender por que o filme "Wish" teve um resultado tão desagradável como peça comemorativa da empresa. Inúmeros tubarões dos negócios aparecem dando 10 segundos de fala e risadas, principalmente nos momentos finais, fazendo a casa dos sonhos parecer mais uma filial do Bradesco do que uma empresa de entretenimento.
O Sequestro do Voo 375
3.8 195 Assista AgoraEu já tinha ouvido falar nessa história, ela ficou mais famosa depois dos eventos trágicos do 11 de setembro, mas mesmo assim ela segue obscura pra muita gente. Sempre achei bizarro como um evento tenso como esse não tivesse sido mais comentado pela mídia e até hoje é um assunto com poucas informações. O filme traz bastante luz a essa história absurda e faz isso com uma competência excepcional.
Acho que o maior astro desse filme é o diretor, apesar do elenco competente, ele faz com que a história do filme seja o ponto central e único da atenção do espectador. Eu assisti tenso, me arrepiei em muitos momentos e fiquei de boca aberta quando a realidade cruzou o impossível: as manobras que o piloto faz e as atitudes dele perante a ameaça são algo que beira o inacreditável. Fica a cargo de cada um acreditar ou não, mas eu acredito com tantas testemunhas e o relato do próprio piloto sendo colhido na época, acredito também por que o Brasil é o país onde o impossível vira possível.
O diretor ainda permite ter um certo simbolismo, na aparência do piloto ficar tão próxima de uma figura política e do sangue nas mãos de figuras distantes que indiretamente estavam envolvida com a tragédia. A situação toda é chocante, mas ainda mais absurda foi a posição das forças armadas em relação ao avião em um momento muito crítico.
Filmaço sem a menor dúvida. Se tivesse saído na Netflix teria sido hit. Espero que seja exibido na televisão aberta um dia.
Assisti na Star+ em 9 de março de 2024.