Se sabiam que era a última temporada, por que não encaminharam melhor os personagens para um desfecho decente? Eu respondo: porque a série NUNCA soube fazer isso. Nunca soube desenvolver tramas mais complexas, mesmo com um elenco ótimo e tantos caminhos para seguir. Sério, quantas vezes eles repetiram plot de bebida, de droga, de sexo, gravidez...? Sem falar de como os personagens ficaram reféns de um roteiro ruim e suas personalidades foram apagadas. O Lip é o que mais sofreu com isso, já que com a saída da Fiona, a série simplesmente jogou nas costas dele todos os plots que a personagem DELA iria passar. A gente percebe que o Lip virou uma Fiona 2.0 porque ele já não é mais o gênio malandrão, já não se importa em se destacar e crescer, ele quer só o caminho mais rápido. Em nenhum momento, os irmãos crescem e se distanciam da criação tóxica que receberam e não é para agregar na complexidade dos personagens, é só porque é mais cômodo para o roteiro manter todo mundo na merda. Chega a ser constrangedor assistir 11 temporadas e perceber quanta coisa não funcionou ou poderia ter sido melhor explorado. O roteiro ficou como barata tonta, dando atenção demais em personagens que só estavam repetindo plots e descartado outros. Teve personagem que saiu e nunca mais foi citado, a gente não sabe o que rolou com eles, não sabe se estão bem, vivos... descartam não só os atores, mas os personagens. Até a Fiona que foi alicerce da família e da série não foi citada nem na carta no final e nem na divisão dos valores da casa... Sério, que descaso, que vergonha esse roteiro. Independente de problemas nos bastidores, os personagens ainda existem, certo? Um final corrido demais, mesmo depois de tantos episódios de enrolação que não agregaram em quase nada. Tô feliz de ter terminado, mas está aí uma série que vai entrar para a lista das séries que desandam e que deveria ter sido cancelada muito antes.
Que difícil ver 10 temporadas e quase nenhum amadurecimento. Personagens que não crescem, que não mudam e uma série onde o roteiro é tão preguiçoso, que só sabe repetir plots. Toda hora é sexo, traição, drogas e bebidas. Muitas vezes com os mesmos personagens. Fiona era o alicerce da família e da série e sem ela é só ladeira abaixo.
Essa temporada conseguiu ser pior do que a quinta temporada. Simplesmente cagaram com tudo e mais uma vez eu sinto que a série não avança para lugar nenhum porque o único intuito é fazer eles passarem por várias merdas, mas sem que isso sirva de lição ou amadurecimento. Uma série tão longa que não se arrisca em amadurecer seus protagonistas... Fiona deixou a série e algumas coisas me chamaram atenção: a atriz queria a faixa salarial igual ao do outro cara lá que, por nenhum motivo justo, ganhava mais do que ela. Aí qual é um dos primeiros plots da Debbie? Ela se revoltar com seu salário e ainda ouvir certas piadinhas. Ingenuidade achar que isso não foi de propósito, quase como um deboche. Ai a gente vem pra outra questão, que é o encerramento da personagem. Simplesmente destruíram tudo que fizeram com ela e ao invés de forçar um amadurecimento, trazer questões mais originais, eles optaram por piorar ainda mais o roteiro, acabaram com a personagem e com o potencial. Aliás, falando em potencial, se tem uma coisa que essa série não sabe fazer é aproveitar o potencial de seu elenco e personagens. Não aguento mais plots de droga, alcoolismo, gravidez... Tudo se repetindo, só que com outros personagens Que chatice.
Até agora foi a temporada mais fraca. Muitos personagens legais saindo da série enquanto outros chatinhos foram ganhando destaque. Só achei que deu uma melhorada nos últimos episódios. Se não fosse isso, eu acho que teria largado. Vamos ver se melhora.
Desnecessariamente longo e chatinho. Até tem algumas coisinhas interessantes quando eles começam essa utopia deles, mas como não souberam inovar, a gente perde o interesse antes da metade do filme. Para quem gosta do tema, tem um anime de apenas uma temporada e poucos episódios na Netflix que se chama "2020: Japão submerso" que é bem mais interessante e esse sim consegue inovar nas abordagens. É muito legal.
Tô gostando bastante da série, mas o Frank é um personagem insuportável de chato. Em 12 episódios dessa temporada a gente vê cada um dos filhos passando por situações que os levam a aprender alguma coisa. Não acontece um grande amadurecimento em ninguém, mas eles refletem sobre seus erros, lidam com consequências, se ajudam, se apoiam... enquanto isso, o Frank é um personagem raso e chato que não muda em nada. NADA. Pode ser que nas próximas temporadas ele melhore (piorar não dá né), mas é simplesmente chato ter uma série com tantos pontos pra seguir e se desenvolver e ter esse personagem chato entre os principais. Parece até que chamaram o ator por um favor, porque era amigo de algum produtor sei lá e deram esse personagem insuportável que aparece direto. Se era pra ser engraçado, passaram longe. De resto, eu adoro cada um dos personagens e tô torcendo para que pelo menos eles tenham um bom desenvolvimento.
Acho que tudo o que me incomodou na primeira temporada, foi corrigido nessa segunda. Enquanto a anterior parecia ter um objetivo, mas na prática deu até o efeito contrário ao proposto (mostrar todos os personagens negros loucos e violentos, exatamente como os brancos os acusavam de ser), aqui a trama é mais dinâmica, pareciam saber mais o que estavam fazendo. Acaba não sendo muito original e se arrasta um pouco nos episódios 6 e 7 eu achei, mas como ela tem 8 episódios conseguiu ser mais objetiva. Gostei da pegada policial e de como o sobrenatural foi se adentrando na história, mas ainda não foi o bastante pra ser mais do que uma temporada "legal". É boa, melhor que a anterior, mas não verei outra vez. Quem diz que é uma série pesada, com certeza não está familiarizado com o gênero. É uma série com ótimo elenco, um bom desenvolvimento, mas só.
Eu gosto do elenco e da maneira que a história vai sendo contada e como os elementos de terror sobrenatural vão se unindo a trama principal, mas me incomodou terrivelmente
que TODOS os personagens negros enlouquecem em algum momento. Todo mundo vê coisas, ouve coisas, ataca os filhos, é preso... Tipo, qual sentido disso? Não é que um ou outro personagem ficou assim. TODOS fazem isso. Enquanto os brancos passam a série toda falando que os negros são animais violentos e ai o que rola no final? Os negros realmente enlouquecem e partem pra violência (pai, mãe, filha... Só faltou a menorzinha enfiar a faca em alguém). Não é q eu não torci pra um tapa na cara da loira ou pro cara puxar o gatilho, mas isso corrobora com os estereótipos que os brancos acusavam desde o começo. Não seria melhor que eles conseguissem superar os racistas, derrotá-los sem esse arco de loucura e violência?
Alguns pontos não foram tão bem explorados como poderiam
A mulher loira foi sequestrada e todo mundo surtou. Aí ela escapa? E não aparece mais, ninguém se dá conta nem comenta que a família Emory não tinha nada a ver com sumiço dela, não tem consequências para o sequestrador...? Tendi nada.
A cena de perseguição na casa é muito boa, inclusive que ambientação perfeita né? Uma casa enorme e assustadora que até parece coisa de filme estrangeiro. Várias vezes fiquei pensando "nossa, como será que fizeram?" Mas pra um filme que claramente usa Pânico como referência principal, muita coisa não deu certo. A famosa cena de abertura não existe e a introdução é um negócio descartável que por mim não teria entrado, aí depois aparece o nome do filme, mesmo que a cena inicial não diz nada. Vem uma cena muito maneira, várias referências, as ligações com alguém que ATUA MUITO BEM e aí opta por seguir por um caminho que meio que desmonta o que já foi feito. Tipo, se o desfecho foi aquele, que negócio foi esse da ligação?? Legal tentar uma abordagem mais original, mas eu acho que pra um curta, não funcionou tão bem. Aliás, por que não terminou no hospital? Qual sentido das cenas que vieram depois com reportagem e com o bar?
Quem gosta do jogo, pode até achar interessante as referências especialmente durante o serviço de segurança noturno, mas só. O filme é claramente focado em um público mais infantil, optando por sustos meia boca que só funcionam em quem tem 12 anos de idade. O que mais incomoda, na minha opinião, é como o filme fica perdido. São dois filmes praticamente: um drama fraco sobre o irmão desaparecido do protagonista e o filme que se passa na pizzaria, só que as histórias não conversam, não batem. Por mais que o roteiro tente criar uma conexão, não teve sucesso. A prova disso é a repetição de cenas do protagonista sonhando a mesma coisa e isso sem desenvolver nada demais. A gente simplesmente não se apega a esse arco do protagonista e convenhamos: se não fosse Josh Hutcherson ali, a gente largaria o filme na metade. O filme ainda apela pra uma personagem (a policial) que aparece para explicar as coisas, como se ela não tivesse mais nada pra fazer e isso é irritante, porque ilustra como o roteiro não soube conectar explicações sem que alguém tenha que dizer com todas as letras o que está rolando. Enfim, uma bagunça total. Me surpreende que a Blumhouse esteja associada a isso.
Tive que assistir parcelado em três dias de tão chato e bobo que é. Claro que é uma animação infantil, mas diferente do primeiro que conseguia agradar até os mais velhos, esse aqui claramente foca em público beeeem mais novo. Piadas bobinhas que além de não ter graça, ainda são explicadas com todas as letras, um monte de personagem chato, trama rasa, uma qualidade visual inferior e estranha e o pior: tão arrastado e previsível que eu jurava que tinha bem mais que duas horas. Se eu não soubesse que era um filme, eu poderia jurar que era episódio de uma série de TV em canal para crianças de até 6 anos.
Não era nada do que eu esperava. Não gosto muito de música ou musicais, mas é tudo tão bem feito, uma qualidade tão boa tanto na letra quanto adaptação na dublagem que é impossível não curtir. A música "Refém", inclusive, me conquistou totalmente. É talvez a primeira música que mostra o quão complexa a série é, o quão interessantes os personagens podem ser. Tem seus pontos positivos e negativos, mas de modo geral adorei e agora estou ansioso para uma nova temporada.
Arquivo X desandou lá pela 8º temporada, depois que a história do Mulder com a irmã foi resolvida, aí o ator ia e voltava da série, tinha as polêmicas dos bastidores e enquanto isso a série empurrou outros protagonistas que eu demorei para gostar, apesar de hoje em dia sentir falta deles. Os episódios da semana são o motivo de eu ter continuado a série. A temporada 9 foi sofrível de ruim, eu levava vários dias para ver um único episódio, tanto que quase não dei uma chance para a temporada 10, mas foi simplesmente ótima. Poucos episódios, pouca enrolação, a química entre os atores, a presença do elenco antigo (inclusive na dublagem de alguns)..., mas a temporada 11 se perdeu de novo. Pelo visto, eles tinham certeza que fariam mais 10 anos dessa série, mas as pessoas se cansam mais rápido hoje em dia. É muita concorrência, muitos temas já abordados e definitivamente teoria da conspiração do governo já não tem o mesmo efeito do que nos anos 90. Sendo assim, a série foi cancelada com vários ganchos e eu duvido muito que tentem trazer essa série de volta com o mesmo elenco. Por outro lado, essa revival trouxe excelentes episódios "da semana", como o do monstro que virava humano ou o do Sr. Sorriso. Também é fácil notar um toque mais forte de comédia, os personagens estão mais divertidos, mas ainda rasos. Uma série que durou mais do que precisava durar porque optou por seguir por um caminho cheio de reviravoltas, teorias da conspiração e enrolação, mas que vai deixar saudades.
É mais do mesmo, mas não é ruim. É exatamente o que o filme se propõe: uma caçada cheia de ação. Se fosse o Jason Stathan protagonizando, o filme ia ser considerado uma maravilha né.
Achei o começo meio chatinho, mas quando acontece a troca fica muito mais divertido. A sinopse que a Netflix colocou dizia só que mãe e filha trocavam de corpos e quase deixei de ver por achar que seria mais do mesmo, então foi uma surpresa ver que todo mundo trocava.
Duas horas de enrolação. Eu caí na minha própria cilada de assistir o filme sem ler a sinopse e me deparei com um enredo que parece ter saído de fanfic de pré-adolescente. Não sei se existe mesmo isso de time de rugby só para gays, então me pareceu fora da realidade e fora do que eu esperava ver. Queria ter visto um drama romântico sobre gays em um ambiente predominantemente hétero e sobre como a sexualidade pode ser julgada e mexer com os personagens, mas quando todo mundo ali é abertamente gay, meio que perdei o interesse. Claro que não precisa ter homofobia e todo filme LGBT, mas se já excluíram uma possibilidade de enredo, como é que tiveram a coragem de arrastar uma história simples por mais de duas horas? E tipo
O cara tinha um relacionamento aberto e o namorado ficou irritado por ele estar saindo com alguém? Não entendi essa parte. Ou ele se irritou porque o outro não tinha contado? Entendo que podem ter regras e acordos no relacionamento, mas TERMINAR? Foi tão sério assim não ter contado? E aí a gente vê o cara sendo julgado, mas não há de fato um embate sobre como ele se sente sozinho enquanto o outro está só viajando, sobre como ele perde a identidade própria vivendo de favor num apartamento chique. Faltou explorar mais essas coisas
Falaram tão mal desse filme, que eu desanimei e demorei para ver. Talvez por ter assistido sem muita expectativa, não achei tão ruim assim, mas tem umas coisas que incomodam bastante, tipo
por que Marvel e DC têm essa mania de só conseguir fazer dois tipos de heróis: ou eles são super sérios para serem considerados "os chatos" ou são extremamente bobos. Tudo bem que eles são crianças/adolescentes, mas mesmo na versão "transformada", são extremamente imbecis. Não agem como a idade normal, mas sim como verdadeiros idiotas. Talvez a atuação hiper caricata dos atores na versão adulta, como se estivéssemos vendo um produto para crianças de até sete anos, tenha contribuído para eu não curtir. Para os atores adultos ficarem mais tempo em tela, as reuniões acontecem com eles transformados, mas tecnicamente isso não é necessário, né? Gostei das atrizes que fazem as vilãs, mas não entendi bem a motivação disso tudo e o que mais cria um abismo entre o primeiro filme e esse aqui é que embora seja falado sobre a importância da família, ficou claro que tinha personagens demais em tela e que o filme não foi pensado para incluir todos. Me pergunto por que fazem um roteiro simples e que mais se parece com um episódio que funcionaria em uma série animada, ser estendido por mais de duas horas!
Acho que se fosse um filme mais curto e se os demais personagens dessa família tivessem mais participação, teria sido mais interessante. Mas é isso, é um filme bom. Apenas.
É bem curtinha, então vi a primeira temporada de uma só vez. Eu achei a série boa, apesar de um humor bobinho, tem uns personagens legais, uma ideia diferente, mas Deus é retratado de uma forma caricata ao extremo e isso não me incomodaria se ele não aparecesse tanto. 90% das vezes em que ele aparece, a cena fica chatinha. Acho que seria melhor manter a característica dele como um palerma ignorante e alienado, mas sem muita aparição, de repente só a voz ou de forma misteriosa mesmo, porque ele aparecendo normalmente nos episódios só fica parecendo um personagem chato.
Começa interessante e é legal como o filme causa um desconforto, seja em algumas cenas, seja em nos fazer acompanhar um personagem tão desconectado daquela realidade. Às vezes, um simples diálogo, já me fazia me contorcer de constrangimento (a cena do café da manhã é um bom exemplo), mas depois da pequena reviravolta (que acontece bem cedo), o filme segue pelo caminho mais genérico e previsível possível, de modo que a gente precisa acompanhar minutos e mais minutos já sabendo tudo o que vai acontecer. Cenas para desenhar o que a gente já tinha entendido quebra a ideia que tentaram vender no começo como se o filme fosse inteligente para pessoas inteligentes, mas com uma explicação visual e falada, meio que soou como se o telespectador fosse chamado de burro. Bom, talvez o filme se acha tão bom e inovador, que realmente subestime seu público. A cena final do cara dançando pelado foi uma vergonha alheia total. Era pra causar o quê? Era só pro ator chamar atenção? Não adianta dizer que não é nudez gratuita, porque é sim. Enfim, é um filme bom, mas poderia ter sido bem mais legal e interessante se não pensasse que é uma obra de arte, pois está bem longe disso.
Pra que fizeram esse filme? Sério. Não acontece nada o filme todo. Parece que vários estudantes de cinema usaram a ideia da Freira para fazer pequenas esquetes de susto (ou tentativas) e juntaram tudo. Aí no final dá uma melhorada porque finalmente acontece alguma coisa, mas o filme não traz nenhuma novidade e a grande revelação que as freiras têm sobre onde a Freira do Mal está é algo que todo mundo que está assistindo já sabia porque o primeiro filme já tinha mostrado uma ligação do filme com a franquia Invocação do Mal, então sabíamos onde isso ia parar. Única coisa boa do filme é ver a Suzana das Crônicas de Nárnia e mesmo assim a coitada não fez nada demais. Ah, outra coisa boa é o ator que faz o Maurice pq ele é sexy e charmoso, ainda mais com essa dublagem. E só.
É um filme bem legal e me surpreendeu bastante, aliás os efeitos dos bonequinhos ficaram perfeitos e que dublagem brasileira divertida! Mas o fato de ser um filme infantil, não é desculpa para alguns furos sem sentido: eles precisam encontrar e recuperar os anéis, mas os anéis literalmente vão atrás deles? Se a ideia era encontrar e recuperar, faria mais sentido que os desafios fossem de fato difíceis e não encontrados ao acaso, a ponto da família seguir seu dia normalmente e esbarrando neles. Ok que tem meio que uma reviravolta pequena no final sobre isso, mas mesmo assim. Também achei que duas horas de um filme simples assim é demais, tanto que com uma hora e meia, já podia estar seguindo para um desfecho, mas teve meia hora de enrolação. Por outro lado, é muito bom ver Eddie Murphy de volta.
É um filme divertido, sem dúvidas. Mas é importante ter em mente que ele foca na comédia ao retratar uma situação que envolve muitas camadas, desde a homofobia, o conservadorismo, a ascensão drag, conquistas LGBT e aceitação. Se o filme quisesse, poderia ter abordado tudo isso pelo lado dramático, que aqui é deixado completamente de lado, apesar de termos um filho que pede ao pai gay que finja ser outra pessoa, descarte seu outro pai porque ele pode lhe "envergonhar". Isso é uma atitude bem escrota e bem triste. Colocar todo mundo nessa situação, deveria render ao menos alguns clichês dramáticos com direito a pedidos de desculpas por parte do filho, reconhecimento de seus absurdos e um discurso sobre como se orgulha dos pais que tem. A forma como o filme mostra isso é tão rasa e superficial que, mesmo com mais de duas horas de duração, a gente sente que o final foi corrido. Se tivesse mais cinco minutos para uma melhor conclusão, acho que seria perfeito. Não vi o filme original ainda e tenho que reconhecer que é um filme feito em uma época onde pouco se discutia esses assuntos e fico imaginando como seria um remake atual.
Eu não curto filme de super-herói, é difícil eu conseguir achar interessante a ponto de ver mais de uma vez e esses dias eu estava refletindo dos motivos e cheguei a conclusão de que acho cansativo a fórmula batida que insistem em usar: história de origem. Todo filme de herói precisa ser de origem? Sei que é importante saber o que levou o personagem ali, mas é sempre a mesma coisa: ele ganha poderes, reluta sua missão/destino, treina, aperfeiçoa os poderes e enfrenta o vilão. Difícil ser diferente disso.
Aqui, a gente até tem uma pegada diferente nos personagens por serem latinos, mas nem isso me cativou. Legal a ideia de família unida e é diferente todo mundo saber que ele é esse herói e não ter que ser um segredo dos parentes e amigos, mas para por aí. A família acabou sendo uma espécie de alívio cômico, o que eu acho um problema quando a gente não enxerga os latinos com seriedade. Até a única cena emotiva perde força por conta disso. Os vilões são fracos, mal desenvolvidos, a história é rasa e um dos poucos destaques positivos é a Bruna Marquezine (que atua muito bem, mas não tem nem metade desse desempenho ao dublar a si mesma). Sinto que uma sequência poderia explorar melhor a capacidade do herói e trazer um roteiro que se aprofunde mais em construções sólidas e não só em cenas de ação para curtir com bons efeitos. Duas horas de filme pra esse roteiro fraco é um exagero!
Realmente, tem filmes que não funcionam para todo mundo. Não sei como isso ganhou Oscar. Todos os personagens são chatos. Sem exceção! Um lenga-lenga sem sentido, tem mais cena de gente correndo e atirando do que em algo de aventura e exploração, como o filme se vende. Ninguém acerta os tiros e nem flechas, os vilões rasos e sem graça, uma trilha sonora que dura apenas 10 segundos, mas é usada a cada 5 minutos. Sério, eu já tava ficando maluco com isso! E ainda me falaram que esse é o melhor de todos, hein! Nem sei se vou ver as sequências...
Shameless (11ª Temporada)
4.0 59Se sabiam que era a última temporada, por que não encaminharam melhor os personagens para um desfecho decente? Eu respondo: porque a série NUNCA soube fazer isso. Nunca soube desenvolver tramas mais complexas, mesmo com um elenco ótimo e tantos caminhos para seguir. Sério, quantas vezes eles repetiram plot de bebida, de droga, de sexo, gravidez...? Sem falar de como os personagens ficaram reféns de um roteiro ruim e suas personalidades foram apagadas. O Lip é o que mais sofreu com isso, já que com a saída da Fiona, a série simplesmente jogou nas costas dele todos os plots que a personagem DELA iria passar. A gente percebe que o Lip virou uma Fiona 2.0 porque ele já não é mais o gênio malandrão, já não se importa em se destacar e crescer, ele quer só o caminho mais rápido. Em nenhum momento, os irmãos crescem e se distanciam da criação tóxica que receberam e não é para agregar na complexidade dos personagens, é só porque é mais cômodo para o roteiro manter todo mundo na merda. Chega a ser constrangedor assistir 11 temporadas e perceber quanta coisa não funcionou ou poderia ter sido melhor explorado. O roteiro ficou como barata tonta, dando atenção demais em personagens que só estavam repetindo plots e descartado outros. Teve personagem que saiu e nunca mais foi citado, a gente não sabe o que rolou com eles, não sabe se estão bem, vivos... descartam não só os atores, mas os personagens. Até a Fiona que foi alicerce da família e da série não foi citada nem na carta no final e nem na divisão dos valores da casa... Sério, que descaso, que vergonha esse roteiro. Independente de problemas nos bastidores, os personagens ainda existem, certo? Um final corrido demais, mesmo depois de tantos episódios de enrolação que não agregaram em quase nada. Tô feliz de ter terminado, mas está aí uma série que vai entrar para a lista das séries que desandam e que deveria ter sido cancelada muito antes.
Shameless (US) (10ª Temporada)
4.0 33 Assista AgoraQue difícil ver 10 temporadas e quase nenhum amadurecimento. Personagens que não crescem, que não mudam e uma série onde o roteiro é tão preguiçoso, que só sabe repetir plots. Toda hora é sexo, traição, drogas e bebidas. Muitas vezes com os mesmos personagens. Fiona era o alicerce da família e da série e sem ela é só ladeira abaixo.
Shameless (US) (9ª Temporada)
4.1 64 Assista AgoraEssa temporada conseguiu ser pior do que a quinta temporada. Simplesmente cagaram com tudo e mais uma vez eu sinto que a série não avança para lugar nenhum porque o único intuito é fazer eles passarem por várias merdas, mas sem que isso sirva de lição ou amadurecimento. Uma série tão longa que não se arrisca em amadurecer seus protagonistas... Fiona deixou a série e algumas coisas me chamaram atenção: a atriz queria a faixa salarial igual ao do outro cara lá que, por nenhum motivo justo, ganhava mais do que ela. Aí qual é um dos primeiros plots da Debbie? Ela se revoltar com seu salário e ainda ouvir certas piadinhas. Ingenuidade achar que isso não foi de propósito, quase como um deboche. Ai a gente vem pra outra questão, que é o encerramento da personagem. Simplesmente destruíram tudo que fizeram com ela e ao invés de forçar um amadurecimento, trazer questões mais originais, eles optaram por piorar ainda mais o roteiro, acabaram com a personagem e com o potencial. Aliás, falando em potencial, se tem uma coisa que essa série não sabe fazer é aproveitar o potencial de seu elenco e personagens. Não aguento mais plots de droga, alcoolismo, gravidez... Tudo se repetindo, só que com outros personagens Que chatice.
Shameless (US) (5ª Temporada)
4.2 152 Assista AgoraAté agora foi a temporada mais fraca. Muitos personagens legais saindo da série enquanto outros chatinhos foram ganhando destaque. Só achei que deu uma melhorada nos últimos episódios. Se não fosse isso, eu acho que teria largado. Vamos ver se melhora.
Sobreviventes: Depois do Terremoto
3.2 44 Assista AgoraDesnecessariamente longo e chatinho. Até tem algumas coisinhas interessantes quando eles começam essa utopia deles, mas como não souberam inovar, a gente perde o interesse antes da metade do filme. Para quem gosta do tema, tem um anime de apenas uma temporada e poucos episódios na Netflix que se chama "2020: Japão submerso" que é bem mais interessante e esse sim consegue inovar nas abordagens. É muito legal.
Shameless (US) (1ª Temporada)
4.6 236 Assista AgoraTô gostando bastante da série, mas o Frank é um personagem insuportável de chato. Em 12 episódios dessa temporada a gente vê cada um dos filhos passando por situações que os levam a aprender alguma coisa. Não acontece um grande amadurecimento em ninguém, mas eles refletem sobre seus erros, lidam com consequências, se ajudam, se apoiam... enquanto isso, o Frank é um personagem raso e chato que não muda em nada. NADA. Pode ser que nas próximas temporadas ele melhore (piorar não dá né), mas é simplesmente chato ter uma série com tantos pontos pra seguir e se desenvolver e ter esse personagem chato entre os principais. Parece até que chamaram o ator por um favor, porque era amigo de algum produtor sei lá e deram esse personagem insuportável que aparece direto. Se era pra ser engraçado, passaram longe. De resto, eu adoro cada um dos personagens e tô torcendo para que pelo menos eles tenham um bom desenvolvimento.
Eles: O Medo (2ª Temporada)
3.8 57 Assista AgoraAcho que tudo o que me incomodou na primeira temporada, foi corrigido nessa segunda. Enquanto a anterior parecia ter um objetivo, mas na prática deu até o efeito contrário ao proposto (mostrar todos os personagens negros loucos e violentos, exatamente como os brancos os acusavam de ser), aqui a trama é mais dinâmica, pareciam saber mais o que estavam fazendo. Acaba não sendo muito original e se arrasta um pouco nos episódios 6 e 7 eu achei, mas como ela tem 8 episódios conseguiu ser mais objetiva. Gostei da pegada policial e de como o sobrenatural foi se adentrando na história, mas ainda não foi o bastante pra ser mais do que uma temporada "legal". É boa, melhor que a anterior, mas não verei outra vez. Quem diz que é uma série pesada, com certeza não está familiarizado com o gênero. É uma série com ótimo elenco, um bom desenvolvimento, mas só.
Eles (1ª Temporada)
4.1 553 Assista AgoraEu gosto do elenco e da maneira que a história vai sendo contada e como os elementos de terror sobrenatural vão se unindo a trama principal, mas me incomodou terrivelmente
que TODOS os personagens negros enlouquecem em algum momento. Todo mundo vê coisas, ouve coisas, ataca os filhos, é preso... Tipo, qual sentido disso? Não é que um ou outro personagem ficou assim. TODOS fazem isso. Enquanto os brancos passam a série toda falando que os negros são animais violentos e ai o que rola no final? Os negros realmente enlouquecem e partem pra violência (pai, mãe, filha... Só faltou a menorzinha enfiar a faca em alguém). Não é q eu não torci pra um tapa na cara da loira ou pro cara puxar o gatilho, mas isso corrobora com os estereótipos que os brancos acusavam desde o começo. Não seria melhor que eles conseguissem superar os racistas, derrotá-los sem esse arco de loucura e violência?
Alguns pontos não foram tão bem explorados como poderiam
A mulher loira foi sequestrada e todo mundo surtou. Aí ela escapa? E não aparece mais, ninguém se dá conta nem comenta que a família Emory não tinha nada a ver com sumiço dela, não tem consequências para o sequestrador...? Tendi nada.
Carnaval Sangrento
2.7 10A cena de perseguição na casa é muito boa, inclusive que ambientação perfeita né? Uma casa enorme e assustadora que até parece coisa de filme estrangeiro. Várias vezes fiquei pensando "nossa, como será que fizeram?" Mas pra um filme que claramente usa Pânico como referência principal, muita coisa não deu certo. A famosa cena de abertura não existe e a introdução é um negócio descartável que por mim não teria entrado, aí depois aparece o nome do filme, mesmo que a cena inicial não diz nada. Vem uma cena muito maneira, várias referências, as ligações com alguém que ATUA MUITO BEM e aí opta por seguir por um caminho que meio que desmonta o que já foi feito. Tipo, se o desfecho foi aquele, que negócio foi esse da ligação?? Legal tentar uma abordagem mais original, mas eu acho que pra um curta, não funcionou tão bem. Aliás, por que não terminou no hospital? Qual sentido das cenas que vieram depois com reportagem e com o bar?
Eu acho que teria funcionado melhor se a morte da menina de cabelão fosse a cena de abertura e aí depois viessem as perseguições e ligação.
Five Nights At Freddy's: O Pesadelo Sem Fim
2.5 302 Assista AgoraQuem gosta do jogo, pode até achar interessante as referências especialmente durante o serviço de segurança noturno, mas só. O filme é claramente focado em um público mais infantil, optando por sustos meia boca que só funcionam em quem tem 12 anos de idade. O que mais incomoda, na minha opinião, é como o filme fica perdido. São dois filmes praticamente: um drama fraco sobre o irmão desaparecido do protagonista e o filme que se passa na pizzaria, só que as histórias não conversam, não batem. Por mais que o roteiro tente criar uma conexão, não teve sucesso. A prova disso é a repetição de cenas do protagonista sonhando a mesma coisa e isso sem desenvolver nada demais. A gente simplesmente não se apega a esse arco do protagonista e convenhamos: se não fosse Josh Hutcherson ali, a gente largaria o filme na metade. O filme ainda apela pra uma personagem (a policial) que aparece para explicar as coisas, como se ela não tivesse mais nada pra fazer e isso é irritante, porque ilustra como o roteiro não soube conectar explicações sem que alguém tenha que dizer com todas as letras o que está rolando. Enfim, uma bagunça total. Me surpreende que a Blumhouse esteja associada a isso.
Megamente vs. O Sindicato da Perdição
1.7 25 Assista AgoraTive que assistir parcelado em três dias de tão chato e bobo que é. Claro que é uma animação infantil, mas diferente do primeiro que conseguia agradar até os mais velhos, esse aqui claramente foca em público beeeem mais novo. Piadas bobinhas que além de não ter graça, ainda são explicadas com todas as letras, um monte de personagem chato, trama rasa, uma qualidade visual inferior e estranha e o pior: tão arrastado e previsível que eu jurava que tinha bem mais que duas horas. Se eu não soubesse que era um filme, eu poderia jurar que era episódio de uma série de TV em canal para crianças de até 6 anos.
Hazbin Hotel (1ª Temporada)
4.1 17 Assista AgoraNão era nada do que eu esperava. Não gosto muito de música ou musicais, mas é tudo tão bem feito, uma qualidade tão boa tanto na letra quanto adaptação na dublagem que é impossível não curtir. A música "Refém", inclusive, me conquistou totalmente. É talvez a primeira música que mostra o quão complexa a série é, o quão interessantes os personagens podem ser. Tem seus pontos positivos e negativos, mas de modo geral adorei e agora estou ansioso para uma nova temporada.
Arquivo X (11ª Temporada)
3.6 72 Assista AgoraArquivo X desandou lá pela 8º temporada, depois que a história do Mulder com a irmã foi resolvida, aí o ator ia e voltava da série, tinha as polêmicas dos bastidores e enquanto isso a série empurrou outros protagonistas que eu demorei para gostar, apesar de hoje em dia sentir falta deles. Os episódios da semana são o motivo de eu ter continuado a série. A temporada 9 foi sofrível de ruim, eu levava vários dias para ver um único episódio, tanto que quase não dei uma chance para a temporada 10, mas foi simplesmente ótima. Poucos episódios, pouca enrolação, a química entre os atores, a presença do elenco antigo (inclusive na dublagem de alguns)..., mas a temporada 11 se perdeu de novo. Pelo visto, eles tinham certeza que fariam mais 10 anos dessa série, mas as pessoas se cansam mais rápido hoje em dia. É muita concorrência, muitos temas já abordados e definitivamente teoria da conspiração do governo já não tem o mesmo efeito do que nos anos 90. Sendo assim, a série foi cancelada com vários ganchos e eu duvido muito que tentem trazer essa série de volta com o mesmo elenco. Por outro lado, essa revival trouxe excelentes episódios "da semana", como o do monstro que virava humano ou o do Sr. Sorriso. Também é fácil notar um toque mais forte de comédia, os personagens estão mais divertidos, mas ainda rasos. Uma série que durou mais do que precisava durar porque optou por seguir por um caminho cheio de reviravoltas, teorias da conspiração e enrolação, mas que vai deixar saudades.
Alma de Caçador
2.6 13É mais do mesmo, mas não é ruim. É exatamente o que o filme se propõe: uma caçada cheia de ação. Se fosse o Jason Stathan protagonizando, o filme ia ser considerado uma maravilha né.
Trocados
2.8 107 Assista AgoraAchei o começo meio chatinho, mas quando acontece a troca fica muito mais divertido. A sinopse que a Netflix colocou dizia só que mãe e filha trocavam de corpos e quase deixei de ver por achar que seria mais do mesmo, então foi uma surpresa ver que todo mundo trocava.
apesar de ter pouco participação, fiquei em choque quando vi que o bebê e o cachorro também trocaram UAHUSAHSUA
Claro que ele é meio bobo, pois tem classificação livre, mas é engraçado e a dublagem tá bem maneira também.
Ao Seu Lado
3.0 74 Assista AgoraDuas horas de enrolação. Eu caí na minha própria cilada de assistir o filme sem ler a sinopse e me deparei com um enredo que parece ter saído de fanfic de pré-adolescente. Não sei se existe mesmo isso de time de rugby só para gays, então me pareceu fora da realidade e fora do que eu esperava ver. Queria ter visto um drama romântico sobre gays em um ambiente predominantemente hétero e sobre como a sexualidade pode ser julgada e mexer com os personagens, mas quando todo mundo ali é abertamente gay, meio que perdei o interesse. Claro que não precisa ter homofobia e todo filme LGBT, mas se já excluíram uma possibilidade de enredo, como é que tiveram a coragem de arrastar uma história simples por mais de duas horas? E tipo
O cara tinha um relacionamento aberto e o namorado ficou irritado por ele estar saindo com alguém? Não entendi essa parte. Ou ele se irritou porque o outro não tinha contado? Entendo que podem ter regras e acordos no relacionamento, mas TERMINAR? Foi tão sério assim não ter contado? E aí a gente vê o cara sendo julgado, mas não há de fato um embate sobre como ele se sente sozinho enquanto o outro está só viajando, sobre como ele perde a identidade própria vivendo de favor num apartamento chique. Faltou explorar mais essas coisas
O desfecho pelo menos eu gostei.
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 354 Assista AgoraFalaram tão mal desse filme, que eu desanimei e demorei para ver. Talvez por ter assistido sem muita expectativa, não achei tão ruim assim, mas tem umas coisas que incomodam bastante, tipo
por que Marvel e DC têm essa mania de só conseguir fazer dois tipos de heróis: ou eles são super sérios para serem considerados "os chatos" ou são extremamente bobos. Tudo bem que eles são crianças/adolescentes, mas mesmo na versão "transformada", são extremamente imbecis. Não agem como a idade normal, mas sim como verdadeiros idiotas. Talvez a atuação hiper caricata dos atores na versão adulta, como se estivéssemos vendo um produto para crianças de até sete anos, tenha contribuído para eu não curtir. Para os atores adultos ficarem mais tempo em tela, as reuniões acontecem com eles transformados, mas tecnicamente isso não é necessário, né? Gostei das atrizes que fazem as vilãs, mas não entendi bem a motivação disso tudo e o que mais cria um abismo entre o primeiro filme e esse aqui é que embora seja falado sobre a importância da família, ficou claro que tinha personagens demais em tela e que o filme não foi pensado para incluir todos. Me pergunto por que fazem um roteiro simples e que mais se parece com um episódio que funcionaria em uma série animada, ser estendido por mais de duas horas!
Acho que se fosse um filme mais curto e se os demais personagens dessa família tivessem mais participação, teria sido mais interessante. Mas é isso, é um filme bom. Apenas.
Miracle Workers (1ª Temporada)
3.5 27É bem curtinha, então vi a primeira temporada de uma só vez. Eu achei a série boa, apesar de um humor bobinho, tem uns personagens legais, uma ideia diferente, mas Deus é retratado de uma forma caricata ao extremo e isso não me incomodaria se ele não aparecesse tanto. 90% das vezes em que ele aparece, a cena fica chatinha. Acho que seria melhor manter a característica dele como um palerma ignorante e alienado, mas sem muita aparição, de repente só a voz ou de forma misteriosa mesmo, porque ele aparecendo normalmente nos episódios só fica parecendo um personagem chato.
Saltburn
3.5 862Começa interessante e é legal como o filme causa um desconforto, seja em algumas cenas, seja em nos fazer acompanhar um personagem tão desconectado daquela realidade. Às vezes, um simples diálogo, já me fazia me contorcer de constrangimento (a cena do café da manhã é um bom exemplo), mas depois da pequena reviravolta (que acontece bem cedo), o filme segue pelo caminho mais genérico e previsível possível, de modo que a gente precisa acompanhar minutos e mais minutos já sabendo tudo o que vai acontecer. Cenas para desenhar o que a gente já tinha entendido quebra a ideia que tentaram vender no começo como se o filme fosse inteligente para pessoas inteligentes, mas com uma explicação visual e falada, meio que soou como se o telespectador fosse chamado de burro. Bom, talvez o filme se acha tão bom e inovador, que realmente subestime seu público. A cena final do cara dançando pelado foi uma vergonha alheia total. Era pra causar o quê? Era só pro ator chamar atenção? Não adianta dizer que não é nudez gratuita, porque é sim. Enfim, é um filme bom, mas poderia ter sido bem mais legal e interessante se não pensasse que é uma obra de arte, pois está bem longe disso.
A Freira 2
2.6 426 Assista AgoraPra que fizeram esse filme? Sério. Não acontece nada o filme todo. Parece que vários estudantes de cinema usaram a ideia da Freira para fazer pequenas esquetes de susto (ou tentativas) e juntaram tudo. Aí no final dá uma melhorada porque finalmente acontece alguma coisa, mas o filme não traz nenhuma novidade e a grande revelação que as freiras têm sobre onde a Freira do Mal está é algo que todo mundo que está assistindo já sabia porque o primeiro filme já tinha mostrado uma ligação do filme com a franquia Invocação do Mal, então sabíamos onde isso ia parar. Única coisa boa do filme é ver a Suzana das Crônicas de Nárnia e mesmo assim a coitada não fez nada demais. Ah, outra coisa boa é o ator que faz o Maurice pq ele é sexy e charmoso, ainda mais com essa dublagem. E só.
A Batalha de Natal
2.7 66É um filme bem legal e me surpreendeu bastante, aliás os efeitos dos bonequinhos ficaram perfeitos e que dublagem brasileira divertida! Mas o fato de ser um filme infantil, não é desculpa para alguns furos sem sentido: eles precisam encontrar e recuperar os anéis, mas os anéis literalmente vão atrás deles? Se a ideia era encontrar e recuperar, faria mais sentido que os desafios fossem de fato difíceis e não encontrados ao acaso, a ponto da família seguir seu dia normalmente e esbarrando neles. Ok que tem meio que uma reviravolta pequena no final sobre isso, mas mesmo assim. Também achei que duas horas de um filme simples assim é demais, tanto que com uma hora e meia, já podia estar seguindo para um desfecho, mas teve meia hora de enrolação. Por outro lado, é muito bom ver Eddie Murphy de volta.
A Gaiola das Loucas
3.6 224 Assista AgoraÉ um filme divertido, sem dúvidas. Mas é importante ter em mente que ele foca na comédia ao retratar uma situação que envolve muitas camadas, desde a homofobia, o conservadorismo, a ascensão drag, conquistas LGBT e aceitação. Se o filme quisesse, poderia ter abordado tudo isso pelo lado dramático, que aqui é deixado completamente de lado, apesar de termos um filho que pede ao pai gay que finja ser outra pessoa, descarte seu outro pai porque ele pode lhe "envergonhar". Isso é uma atitude bem escrota e bem triste. Colocar todo mundo nessa situação, deveria render ao menos alguns clichês dramáticos com direito a pedidos de desculpas por parte do filho, reconhecimento de seus absurdos e um discurso sobre como se orgulha dos pais que tem. A forma como o filme mostra isso é tão rasa e superficial que, mesmo com mais de duas horas de duração, a gente sente que o final foi corrido. Se tivesse mais cinco minutos para uma melhor conclusão, acho que seria perfeito. Não vi o filme original ainda e tenho que reconhecer que é um filme feito em uma época onde pouco se discutia esses assuntos e fico imaginando como seria um remake atual.
Besouro Azul
3.2 562 Assista AgoraEu não curto filme de super-herói, é difícil eu conseguir achar interessante a ponto de ver mais de uma vez e esses dias eu estava refletindo dos motivos e cheguei a conclusão de que acho cansativo a fórmula batida que insistem em usar: história de origem. Todo filme de herói precisa ser de origem? Sei que é importante saber o que levou o personagem ali, mas é sempre a mesma coisa: ele ganha poderes, reluta sua missão/destino, treina, aperfeiçoa os poderes e enfrenta o vilão. Difícil ser diferente disso.
Aqui, a gente até tem uma pegada diferente nos personagens por serem latinos, mas nem isso me cativou. Legal a ideia de família unida e é diferente todo mundo saber que ele é esse herói e não ter que ser um segredo dos parentes e amigos, mas para por aí. A família acabou sendo uma espécie de alívio cômico, o que eu acho um problema quando a gente não enxerga os latinos com seriedade. Até a única cena emotiva perde força por conta disso. Os vilões são fracos, mal desenvolvidos, a história é rasa e um dos poucos destaques positivos é a Bruna Marquezine (que atua muito bem, mas não tem nem metade desse desempenho ao dublar a si mesma). Sinto que uma sequência poderia explorar melhor a capacidade do herói e trazer um roteiro que se aprofunde mais em construções sólidas e não só em cenas de ação para curtir com bons efeitos. Duas horas de filme pra esse roteiro fraco é um exagero!
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
4.0 669 Assista AgoraRealmente, tem filmes que não funcionam para todo mundo. Não sei como isso ganhou Oscar. Todos os personagens são chatos. Sem exceção! Um lenga-lenga sem sentido, tem mais cena de gente correndo e atirando do que em algo de aventura e exploração, como o filme se vende. Ninguém acerta os tiros e nem flechas, os vilões rasos e sem graça, uma trilha sonora que dura apenas 10 segundos, mas é usada a cada 5 minutos. Sério, eu já tava ficando maluco com isso! E ainda me falaram que esse é o melhor de todos, hein! Nem sei se vou ver as sequências...