Ué, eu não entendi essa média tão baixa. Amei o curta, e eu nem sou nenhuma fã do Gaspar Noé. Pela descrição, eu fui assistir ao curta esperando uma coisa totalmente ao estilo filme-manifesto, com essas construções audiovisuais bem forçadas e com textos enormes na tela, pra criar aquela impressão de poema concretista e sinestésico. Mas eu dei de cara com um curta ótimo que contextualiza a pornografia, e não mais um desses que só colocam o sexo no filme porque era o jeito mais fácil de atacar alguma esfera social e blá-blá-blá. Por mais que o efeito estroboscópico seja agressivo, não é mais um daquele "Vou fazer isso só pra ver a reação deles", que é bem típico de uns outros diretores aí. Resumindo: há pornografia, e é explícito mesmo, mas se não fosse assim, não haveria a tal da experiência masturbatória violenta que é o foco do curta. Então quem está com receio de ver por achar que foi feito pra ser só um atentado ao pudor, bem no estilo Marilyn Manson (hehehe), podem assistir tranquilamente ao curta que ele é muito mais que isso.
Eu detesto pessoas que se colocam em um degrau acima das maiorias. Acho que o pior erro humano é essa ideia de que, de alguma forma, você é especial ou diferente do resto. Ninguém é especial, pelo amor de Deus... "Meu corpo tem 22 anos, mas eu sei que a minha consciência já tem mais de 2 milhões. E já tive uma confirmação disso." Daí você tem aquela reminiscência do começo do vídeo: "O meu nome é Narciso." E, em sequência "Não acredito nesse negócio de religião grega ou romana, esse negócio de nome de planeta, não acredito em nada disso não."
Conclusão: não sei! Não sei se esse monólogo confuso e que se contradiz o tempo todo é, justamente, exemplificação desse efeito que a solidão causa, ou se cada palavra ali foi dita com seriedade, de modo que o entendimento do curta esteja concretamente naquelas ideias. Eu prefiro ficar com a primeira opção, e é com base nela que eu atribuo essa nota ao filme.
Só eu que consegui ver uma conotação religiosa aí? Aqueles cartazes com os escritos "Jesus Voltará", o cenário hostil, essa questão de "vale a pena esperar por ele?". Um dos meus curtas favoritos, com certeza!
Dessa Vez, Sozinha
2.6 52Por algum motivo, sempre que eu entro na página de algum filme esse curta aqui tá nas sugestões.
We Fuck Alone
2.7 90Ué, eu não entendi essa média tão baixa. Amei o curta, e eu nem sou nenhuma fã do Gaspar Noé. Pela descrição, eu fui assistir ao curta esperando uma coisa totalmente ao estilo filme-manifesto, com essas construções audiovisuais bem forçadas e com textos enormes na tela, pra criar aquela impressão de poema concretista e sinestésico. Mas eu dei de cara com um curta ótimo que contextualiza a pornografia, e não mais um desses que só colocam o sexo no filme porque era o jeito mais fácil de atacar alguma esfera social e blá-blá-blá. Por mais que o efeito estroboscópico seja agressivo, não é mais um daquele "Vou fazer isso só pra ver a reação deles", que é bem típico de uns outros diretores aí. Resumindo: há pornografia, e é explícito mesmo, mas se não fosse assim, não haveria a tal da experiência masturbatória violenta que é o foco do curta. Então quem está com receio de ver por achar que foi feito pra ser só um atentado ao pudor, bem no estilo Marilyn Manson (hehehe), podem assistir tranquilamente ao curta que ele é muito mais que isso.
Solidão
2.5 164Não sei...
Eu detesto pessoas que se colocam em um degrau acima das maiorias. Acho que o pior erro humano é essa ideia de que, de alguma forma, você é especial ou diferente do resto. Ninguém é especial, pelo amor de Deus... "Meu corpo tem 22 anos, mas eu sei que a minha consciência já tem mais de 2 milhões. E já tive uma confirmação disso."
Daí você tem aquela reminiscência do começo do vídeo: "O meu nome é Narciso." E, em sequência "Não acredito nesse negócio de religião grega ou romana, esse negócio de nome de planeta, não acredito em nada disso não."
Conclusão: não sei! Não sei se esse monólogo confuso e que se contradiz o tempo todo é, justamente, exemplificação desse efeito que a solidão causa, ou se cada palavra ali foi dita com seriedade, de modo que o entendimento do curta esteja concretamente naquelas ideias. Eu prefiro ficar com a primeira opção, e é com base nela que eu atribuo essa nota ao filme.
O Paradoxo da Espera do Ônibus
3.8 413Só eu que consegui ver uma conotação religiosa aí? Aqueles cartazes com os escritos "Jesus Voltará", o cenário hostil, essa questão de "vale a pena esperar por ele?". Um dos meus curtas favoritos, com certeza!