É um ótimo filme! Como muitos já falaram, também achei a trilha sonora e a fotografia maravilhosas! O design de produção também não deixa a desejar. Apesar disso, sinto que a direção e o roteiro foram um pouco confusas em alguns momentos
(a relação entre Oliver e Venetia, por exemplo, e a própria Venetia)
e o ritmo do filme me incomodou em algumas partes. A atuação do Barry Keoghan é excelente, inclusive penso que ele merece indicação às premiações, e a personalidade de sua personagem Oliver me deixou completamente intrigado e cativado por muitos motivos. Mas confesso que me perdi um pouco com tantas camadas sobrepostas em Oliver e nesse sentido achei o roteiro um pouco pretensioso demais.
Se por um lado eu não demorei muito para construir a imagem de um psicopata (manipulador/mentiroso, comportamento impulsivo/explosivo, antissocial e, sobretudo, a falta de remorso/empatia), por outro lado surge a questão sobre a mobilização de afeto entre ele e Felix. Há um desejo sexual ali, e as cenas em que Oliver observa Felix, a cena da banheira e a cena sobre o túmulo são o retrato disso. Mas há também um desejo de ocupar o lugar de Felix, de ser e ter o que ele tem, e a personagem pobre, traumatizada e frágil que Oliver cria para manipular Felix e sua excêntrica família rica em contraste com a sua verdadeira personalidade e a cena de sua real família tediosa, amorosa e de classe média, bem como o desfecho da estória retratam isso para mim.
Mas, em geral, é um ótimo filme e as apostas sobre ele são válidas.
Uma grata surpresa! Me cativou totalmente com o humor, mas me perdeu um tanto na previsibilidade do romance. Eu não acho que seja um filme LGBTQIA+ pra heterossexuais, porque pra entender o humor do filme precisa de muita referência de nossa história, de nossos estereótipos e identidades, da nossa cultura e do nosso cotidiano. O único elemento do filme pra hétero ver, na minha opinião, é o romance em si, que é clichê como toda história de comédia romântica é. Mas, no final das contas, antes uma comédia romântica LGBTQIA+ clichê do que outra comédia romântica heterossexual clichê. Gostei!
Uma temporada inteira dedicada a rezar para Javi, ou qualquer um, enfiar uma bala no meio da testa da Wendy. Que mulher insuportável! Meu ranço por ela é tamanho que cheguei a cogitar parar de assistir a temporada. Achei o enredo em torno dos filhos bastante forçado, principalmente em torno de Jonah que, novamente, não foi desenvolvido com o potencial que o personagem tinha. Enfim, foi com deus Ozark,
Se você busca reviver a série original ou o remake norte-americano do início dos anos 2000, esqueça essa série! É uma série totalmente nova, reluzente do tempo e dos debates atuais em torno da temática. Por sinal, conseguem entregar diversidade e representatividade no elenco quase que cirurgicamente, o que não era uma questão em pauta no tempo das séries anteriores. Existem sim algumas referências das séries originais. Aqueles que assistiram conseguirão reconhecer imediatamente. Mas, pra mim, qualquer comparação é totalmente desnecessária. O pior da série é, sem dúvida, o protagonista Brodie. Não sei se o ator é ruim (bem provável) ou se o enredo e a direção pecaram na construção e condução de sua narrativa, mas pra mim ele é totalmente sem carisma e forçado. Passei raiva raiva na maioria das cenas dele. Aliás, senti falta de profundidade no desenvolvimento de muitos personagens, cujas tentativas fracassadas de imersão em suas histórias não passaram de poucos diálogos curtos e rasos. Talvez o tempo e tamanho da série encurtados contribuam pra isso. Outros personagens, no entanto, esbanjaram carisma e atuação! Saio da primeira temporada totalmente apaixonado por Marvin, Julian, Bussy, Brenda e Judy.
Ou Branagh é melhor diretor do que roteirista ou se deixou levar pela emoção de sua própria história. Ainda assim, visto de uma perspectiva infantil, não chega a ser incoerente. A direção de câmera é, a meu ver, espetacular! Cada quadro de Belfast é uma tela a ser apreciada na companhia de um casal de atores coadjuvantes que abraçam o espectador <3
Direção, direção de arte, fotografia e maquiagem perfeitas, existem cenas lindas <3 Só fiquei com a sensação de um ritmo muito acelerado, aprofundando pouco algumas passagem que pediam mais densidade, não sei se é edição ou roteiro. Ainda assim, vale cada segundo pela peculiaridade da história de Wain e pela atuação do Cumberbatch sempre impecável.
Melhor temporada da série, um plot twist em cima do outro prendendo até o fim. Deram um surpreendente up na série, difícil de ver acontecer hoje em dia!
A temporada mais irônica de todas, mais irônica que o próprio nome da série, e vocês aí se apegando com o musical.. talvez tenha sido a melhor temporada, pois foi capaz de problematizar não só os privilégios da branquitude como também os privilégios e opacidades da militância cada vez mais embalsamada na bolha acadêmica. E ainda fazem isso numa linguagem cinematográfica o mais próxima possível de um musical com ares de besteirol hipócrita norte-americano pra gozar na cara de geral em tom de deboche. Achei genial!
Eu até entendo um dramalhão espanhol, mas como conseguem manter personagens tão toscos quanto o Arturito e a Estocolmo?! Chega a estragar o tesão da série de tão chatos. Da vontade de passar pra frente as cenas pra ver o que realmente importa. Atrasaram o ritmo de tudo. Além disso, vários furos com desfechos impossíveis em vários momentos. Fora isso, ainda me cativa.
É um clichê já conhecido nos cinemas, criança vulnerável com pai/mãe drogados que é acolhida por alguém identificado com a história dela e acabam se tornando bons amigos. A construção da personagem do menino Sam atualiza o roteiro e o traz para fora da bolha, com a improvável, mas compreensível, relação entre uma criança queer (maravilhosa diga-se de passagem) e um ex-quarterback e ex-presidiário. Aliás, o ator que interpreta o menino Sam dá um show de atuação, carregando o filme nas costas. Não podemos (e talvez jamais poderemos) dizer o mesmo do Justin Timberlake, que é um péssimo ator. Não fosse por ele, talvez o filme fosse outro. Outra boa entrega de cena é da Juno Temple. Não dá pra dizer que é um filme ruim.
Sem dúvida a pior temporada de TWD até então, provavelmente a maior cag*** de uma série da história em uma única season. Episódios chatos, desinteressantes, com diálogos intermináveis e psicologicamente idiotizantes, irrelevantes. Tentaram aprofundar os personagens e me fizeram dormir. Subestimaram em muito a audiência e levaram a série para um arco existencialista/humanista, que é tudo o que alguém que assiste série de zumbi pós-apocalipse não quer. Roteiro repleto de furos, falhas homéricas de direção, eu realmente não consigo nem descrever o que pode ter acontecido. Não só mais uma oportunidade de acabar com o Rick perdida, acabaram com a personagem da Michonne.
Cafona como se esperaria de todo musical dirigido pelo Ryan Murphy. Existem cenas muito boas e pequenos detalhes que levantam o filme, como a cena de jazz da Nicole Kidman maravilhosa ou a química entre os personagens do James Corden e da Jo Ellen Pellman, que foram muito fofos, apesar das atuações sofridas. Não é um blockbuster, é um musical piegas, bem intencionado e que sem o elenco estrelado não seria absolutamente nada. Meryl Streep é sempre Meryl Streep, essa mulher! Me emocionei sim nas cenas com as quais qualquer pessoa LGBT se identifica, sobretudo de relação com os pais. Melhor exemplo de que nem todo filme precisa ter 2 horas de duração, mas eu jamais diria para alguém não assistir.
Se o objetivo era emplacar uma audiência infanto-juvenil, talvez tenham sucesso. Com toda a certeza o pior que assisti esse ano. É impossível de assistir? Não é! Mas o roteiro e a montagem são terrivelmente ruins e os personagens pouco desenvolvidos (mesmo com atores não tão terríveis). Aliás, acho que o filme só é assistível por causa da Anya e da Maisie. A estória não engata e se arrasta até o fim, com um desfecho mais do que previsível, piegas.
Será que teremos de passar por uma distopia dos 3% para ter um final desses? Existia fôlego pra muito mais, no entanto, foi um final bastante satisfatório e uma série, em geral, muito boa, para as dificuldades que a produção audiovisual brasileira enfrenta. Afinal, será que vivemos num tempo tão distante?
De que céu caiu essa série M A R A V I L H O S A?! E essa atriz??? To chocado!! Eu quero mais vinte temporadas, quero ser amigo dela, quer sair pro rolê, assistir concertos e chorar, pisar na cara desses macho hétero top escroto tudo! <3 <3 <3
O filme não é muito óbvio, MAS vamos combinar? Com um pouquinho de esforço ele fica meio óbvio sim né? Consegue carregar bem em seu ritmo alguns pontos de tensão, de surpresa e de virada. Eu, particularmente, no final fiquei tipo WHAT? Mas fiquei assim porque o final talvez pudesse ter sido mais desenvolvido, parece que falta algo. Mas também dá pra entender essa falta com um pouco de esforço. Curti demais a estética e como ele consegue utilizar a luz, as cores e as formas para o desenvolvimento do roteiro e para a mensagem que passa. Também gostei muito das atuações do casal, mas principalmente do Jesse. É um filme interessante e que merece ser assistido (pela experiência que proporciona) pelo menos uma vez. Contudo, não é um filmaço e eu fico espantado que vocês não conseguem entender.
Se vocês procurarem o significado da palavra vivarium verão que é viveiro (lugar onde animais são mantidos vivos sob condições naturais para estudo). Só com o título já dá pra sacar o filme. A crítica que o filme realiza, na minha humilde opinião não é em relação ao ciclo da vida do modo como as pessoas estão falando sobre questões de rotina, de vidas perfeitas, etc. Eu acho que é sobre o ciclo da vida, mas da nossa relação com a natureza, da dominação entre espécies, do modo como aprisionamos animais para nossos próprios propósitos e como transformamos a vida desses animais num verdadeiro inferno, retirando deles o exercício de seus instintos mais primitivos. Os pássaros no início do filme representam exatamente isso, sobretudo na cena dos filhotes sendo enterrados e Tom tirando sarro. Não por acaso ele depois também vai cavar um buraco para ser enterrado. O fato de eles serem alimentados. O fato de eles terem uma rotina repetitiva dia após dia e isso consumir o casal aos poucos. O fato de a criança imitá-los, irritá-los, importuná-los o tempo todo. É exatamente o que fazemos aos animais em cativeiro/estimação. E bem, os alienígenas são apenas um pretexto para isso, visto que supostamente não existem espécies superiores aos humanos na Terra. Cheguei a desconfiar no início que se tratavam de inteligências artificiais ou ciborgues. Mas o crescimento acelerado da criança remete imediatamente à alienígenas.
A atuação de RuPaul é d-o-l-o-r-o-s-a! A surpresa da série é Izzy G. que começa com uma personagem confusa e mal construída (chata) e acaba se tornando o ponto carismático da estória. Uma série forçada para que RuPaul passe a mensagem good vibes que ele sempre quer passar, e tá tudo bem! É como se você pegasse todos os conselhos que ele dá para as queens em Drag Race e fizesse um roteiro. Apesar da pieguice, a série te prende até o fim, porque todo mundo adora uma drama queen e tá tudo bem também! Minha nota é 3, mais do que isso é forçar a barra.
Bacurau merece ser saboreado com toda a paciência daqueles que estão acostumados a serem tratados como idiotas pelos roteiristas de filmes mainstream. Vale a pena cada segundo da espera pelo desfecho!
Esqueçam qualquer tecnicismo e assistam! Me lembrei muito de Queer as folk, mas visto pela ótica daquelas e daqueles que são marginalizadas/os dentro da nossa própria sigla. "Pose" é absolutamente necessária para as/os jovens de hoje, não apenas porque resgata a inspiração de um dos reality shows mais atuais, RuPaul's Drag Race, mas porque alerta as/os jovens sobre os riscos da liberação sexual que ninguém mais fala. Série linda, comovente e inspiradora! Elektra rainha!
Sem qualquer preocupação escrevo que, na minha opinião de ativista e aficionado por filmes temáticos LGBT, este é o melhor drama militante sobre a epidemia da AIDS no início dos anos 1990 já produzido até o momento. Supera muito em politização e representatividade chavões do cinema norte-americano como The Normal Heart e Milk que, ao meu ver, possuem um enrendo muito próximo. O diretor soube muito bem como usar uma linguagem cinematográfica absurdamente política (razão pela qual muitos aqui têm a sensação de um documentário). A dialética entre vida e a morte é poética, profunda e cirúrgica.
Saltburn
3.5 856É um ótimo filme! Como muitos já falaram, também achei a trilha sonora e a fotografia maravilhosas! O design de produção também não deixa a desejar. Apesar disso, sinto que a direção e o roteiro foram um pouco confusas em alguns momentos
(a relação entre Oliver e Venetia, por exemplo, e a própria Venetia)
Se por um lado eu não demorei muito para construir a imagem de um psicopata (manipulador/mentiroso, comportamento impulsivo/explosivo, antissocial e, sobretudo, a falta de remorso/empatia), por outro lado surge a questão sobre a mobilização de afeto entre ele e Felix. Há um desejo sexual ali, e as cenas em que Oliver observa Felix, a cena da banheira e a cena sobre o túmulo são o retrato disso. Mas há também um desejo de ocupar o lugar de Felix, de ser e ter o que ele tem, e a personagem pobre, traumatizada e frágil que Oliver cria para manipular Felix e sua excêntrica família rica em contraste com a sua verdadeira personalidade e a cena de sua real família tediosa, amorosa e de classe média, bem como o desfecho da estória retratam isso para mim.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista AgoraUma grata surpresa! Me cativou totalmente com o humor, mas me perdeu um tanto na previsibilidade do romance. Eu não acho que seja um filme LGBTQIA+ pra heterossexuais, porque pra entender o humor do filme precisa de muita referência de nossa história, de nossos estereótipos e identidades, da nossa cultura e do nosso cotidiano. O único elemento do filme pra hétero ver, na minha opinião, é o romance em si, que é clichê como toda história de comédia romântica é. Mas, no final das contas, antes uma comédia romântica LGBTQIA+ clichê do que outra comédia romântica heterossexual clichê. Gostei!
Ozark (4ª Temporada)
4.2 277 Assista AgoraUma temporada inteira dedicada a rezar para Javi, ou qualquer um, enfiar uma bala no meio da testa da Wendy. Que mulher insuportável! Meu ranço por ela é tamanho que cheguei a cogitar parar de assistir a temporada. Achei o enredo em torno dos filhos bastante forçado, principalmente em torno de Jonah que, novamente, não foi desenvolvido com o potencial que o personagem tinha. Enfim, foi com deus Ozark,
sem a Ruth não tinha como seguir
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraQue bom seria se todos os problemas da minha gay life se resumissem aos problemas do Simon,
que no final ainda leva o Keynan Lonsdale como a cereja do bolo
Queer as Folk (1ª Temporada)
3.0 19Se você busca reviver a série original ou o remake norte-americano do início dos anos 2000, esqueça essa série! É uma série totalmente nova, reluzente do tempo e dos debates atuais em torno da temática. Por sinal, conseguem entregar diversidade e representatividade no elenco quase que cirurgicamente, o que não era uma questão em pauta no tempo das séries anteriores. Existem sim algumas referências das séries originais. Aqueles que assistiram conseguirão reconhecer imediatamente. Mas, pra mim, qualquer comparação é totalmente desnecessária. O pior da série é, sem dúvida, o protagonista Brodie. Não sei se o ator é ruim (bem provável) ou se o enredo e a direção pecaram na construção e condução de sua narrativa, mas pra mim ele é totalmente sem carisma e forçado. Passei raiva raiva na maioria das cenas dele. Aliás, senti falta de profundidade no desenvolvimento de muitos personagens, cujas tentativas fracassadas de imersão em suas histórias não passaram de poucos diálogos curtos e rasos. Talvez o tempo e tamanho da série encurtados contribuam pra isso. Outros personagens, no entanto, esbanjaram carisma e atuação! Saio da primeira temporada totalmente apaixonado por Marvin, Julian, Bussy, Brenda e Judy.
Belfast
3.5 291 Assista AgoraOu Branagh é melhor diretor do que roteirista ou se deixou levar pela emoção de sua própria história. Ainda assim, visto de uma perspectiva infantil, não chega a ser incoerente. A direção de câmera é, a meu ver, espetacular! Cada quadro de Belfast é uma tela a ser apreciada na companhia de um casal de atores coadjuvantes que abraçam o espectador <3
A Vida Eletrizante de Louis Wain
3.7 35 Assista AgoraDireção, direção de arte, fotografia e maquiagem perfeitas, existem cenas lindas <3
Só fiquei com a sensação de um ritmo muito acelerado, aprofundando pouco algumas passagem que pediam mais densidade, não sei se é edição ou roteiro. Ainda assim, vale cada segundo pela peculiaridade da história de Wain e pela atuação do Cumberbatch sempre impecável.
Você (3ª Temporada)
3.5 361 Assista AgoraMelhor temporada da série, um plot twist em cima do outro prendendo até o fim. Deram um surpreendente up na série, difícil de ver acontecer hoje em dia!
Cara Gente Branca (Volume 4)
3.1 23A temporada mais irônica de todas, mais irônica que o próprio nome da série, e vocês aí se apegando com o musical.. talvez tenha sido a melhor temporada, pois foi capaz de problematizar não só os privilégios da branquitude como também os privilégios e opacidades da militância cada vez mais embalsamada na bolha acadêmica. E ainda fazem isso numa linguagem cinematográfica o mais próxima possível de um musical com ares de besteirol hipócrita norte-americano pra gozar na cara de geral em tom de deboche. Achei genial!
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraCrítico e sublime!
La Casa de Papel (Parte 5)
3.7 526 Assista AgoraEu até entendo um dramalhão espanhol, mas como conseguem manter personagens tão toscos quanto o Arturito e a Estocolmo?! Chega a estragar o tesão da série de tão chatos. Da vontade de passar pra frente as cenas pra ver o que realmente importa. Atrasaram o ritmo de tudo. Além disso, vários furos com desfechos impossíveis em vários momentos. Fora isso, ainda me cativa.
Palmer
4.1 203É um clichê já conhecido nos cinemas, criança vulnerável com pai/mãe drogados que é acolhida por alguém identificado com a história dela e acabam se tornando bons amigos. A construção da personagem do menino Sam atualiza o roteiro e o traz para fora da bolha, com a improvável, mas compreensível, relação entre uma criança queer (maravilhosa diga-se de passagem) e um ex-quarterback e ex-presidiário. Aliás, o ator que interpreta o menino Sam dá um show de atuação, carregando o filme nas costas. Não podemos (e talvez jamais poderemos) dizer o mesmo do Justin Timberlake, que é um péssimo ator. Não fosse por ele, talvez o filme fosse outro. Outra boa entrega de cena é da Juno Temple. Não dá pra dizer que é um filme ruim.
The Walking Dead (8ª Temporada)
3.4 555 Assista AgoraSem dúvida a pior temporada de TWD até então, provavelmente a maior cag*** de uma série da história em uma única season. Episódios chatos, desinteressantes, com diálogos intermináveis e psicologicamente idiotizantes, irrelevantes. Tentaram aprofundar os personagens e me fizeram dormir. Subestimaram em muito a audiência e levaram a série para um arco existencialista/humanista, que é tudo o que alguém que assiste série de zumbi pós-apocalipse não quer. Roteiro repleto de furos, falhas homéricas de direção, eu realmente não consigo nem descrever o que pode ter acontecido. Não só mais uma oportunidade de acabar com o Rick perdida, acabaram com a personagem da Michonne.
A Festa de Formatura
3.1 238Cafona como se esperaria de todo musical dirigido pelo Ryan Murphy. Existem cenas muito boas e pequenos detalhes que levantam o filme, como a cena de jazz da Nicole Kidman maravilhosa ou a química entre os personagens do James Corden e da Jo Ellen Pellman, que foram muito fofos, apesar das atuações sofridas. Não é um blockbuster, é um musical piegas, bem intencionado e que sem o elenco estrelado não seria absolutamente nada. Meryl Streep é sempre Meryl Streep, essa mulher! Me emocionei sim nas cenas com as quais qualquer pessoa LGBT se identifica, sobretudo de relação com os pais. Melhor exemplo de que nem todo filme precisa ter 2 horas de duração, mas eu jamais diria para alguém não assistir.
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista AgoraSe o objetivo era emplacar uma audiência infanto-juvenil, talvez tenham sucesso. Com toda a certeza o pior que assisti esse ano. É impossível de assistir? Não é! Mas o roteiro e a montagem são terrivelmente ruins e os personagens pouco desenvolvidos (mesmo com atores não tão terríveis). Aliás, acho que o filme só é assistível por causa da Anya e da Maisie. A estória não engata e se arrasta até o fim, com um desfecho mais do que previsível, piegas.
3% (4ª Temporada)
4.0 128Será que teremos de passar por uma distopia dos 3% para ter um final desses? Existia fôlego pra muito mais, no entanto, foi um final bastante satisfatório e uma série, em geral, muito boa, para as dificuldades que a produção audiovisual brasileira enfrenta. Afinal, será que vivemos num tempo tão distante?
Nada Ortodoxa
4.3 334De que céu caiu essa série M A R A V I L H O S A?! E essa atriz??? To chocado!! Eu quero mais vinte temporadas, quero ser amigo dela, quer sair pro rolê, assistir concertos e chorar, pisar na cara desses macho hétero top escroto tudo! <3 <3 <3
Viveiro
3.2 763 Assista AgoraO filme não é muito óbvio, MAS vamos combinar? Com um pouquinho de esforço ele fica meio óbvio sim né? Consegue carregar bem em seu ritmo alguns pontos de tensão, de surpresa e de virada. Eu, particularmente, no final fiquei tipo WHAT? Mas fiquei assim porque o final talvez pudesse ter sido mais desenvolvido, parece que falta algo. Mas também dá pra entender essa falta com um pouco de esforço. Curti demais a estética e como ele consegue utilizar a luz, as cores e as formas para o desenvolvimento do roteiro e para a mensagem que passa. Também gostei muito das atuações do casal, mas principalmente do Jesse. É um filme interessante e que merece ser assistido (pela experiência que proporciona) pelo menos uma vez. Contudo, não é um filmaço e eu fico espantado que vocês não conseguem entender.
Se vocês procurarem o significado da palavra vivarium verão que é viveiro (lugar onde animais são mantidos vivos sob condições naturais para estudo). Só com o título já dá pra sacar o filme. A crítica que o filme realiza, na minha humilde opinião não é em relação ao ciclo da vida do modo como as pessoas estão falando sobre questões de rotina, de vidas perfeitas, etc. Eu acho que é sobre o ciclo da vida, mas da nossa relação com a natureza, da dominação entre espécies, do modo como aprisionamos animais para nossos próprios propósitos e como transformamos a vida desses animais num verdadeiro inferno, retirando deles o exercício de seus instintos mais primitivos. Os pássaros no início do filme representam exatamente isso, sobretudo na cena dos filhotes sendo enterrados e Tom tirando sarro. Não por acaso ele depois também vai cavar um buraco para ser enterrado. O fato de eles serem alimentados. O fato de eles terem uma rotina repetitiva dia após dia e isso consumir o casal aos poucos. O fato de a criança imitá-los, irritá-los, importuná-los o tempo todo. É exatamente o que fazemos aos animais em cativeiro/estimação. E bem, os alienígenas são apenas um pretexto para isso, visto que supostamente não existem espécies superiores aos humanos na Terra. Cheguei a desconfiar no início que se tratavam de inteligências artificiais ou ciborgues. Mas o crescimento acelerado da criança remete imediatamente à alienígenas.
AJ and the Queen
3.8 87 Assista AgoraA atuação de RuPaul é d-o-l-o-r-o-s-a! A surpresa da série é Izzy G. que começa com uma personagem confusa e mal construída (chata) e acaba se tornando o ponto carismático da estória. Uma série forçada para que RuPaul passe a mensagem good vibes que ele sempre quer passar, e tá tudo bem! É como se você pegasse todos os conselhos que ele dá para as queens em Drag Race e fizesse um roteiro. Apesar da pieguice, a série te prende até o fim, porque todo mundo adora uma drama queen e tá tudo bem também! Minha nota é 3, mais do que isso é forçar a barra.
Rainhas do Crime
2.9 141 Assista AgoraTinha tudo pra ser um filmaço, mas o roteiro e a direção não deram conta da estória e do elenco que tinham em mãos. Um pena!
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraBacurau merece ser saboreado com toda a paciência daqueles que estão acostumados a serem tratados como idiotas pelos roteiristas de filmes mainstream. Vale a pena cada segundo da espera pelo desfecho!
A resistência nordestina e os os museusirão salvar o Brasil das mãos dessa quadrilha que está no poder!
Muito bom!
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Esqueçam qualquer tecnicismo e assistam! Me lembrei muito de Queer as folk, mas visto pela ótica daquelas e daqueles que são marginalizadas/os dentro da nossa própria sigla. "Pose" é absolutamente necessária para as/os jovens de hoje, não apenas porque resgata a inspiração de um dos reality shows mais atuais, RuPaul's Drag Race, mas porque alerta as/os jovens sobre os riscos da liberação sexual que ninguém mais fala. Série linda, comovente e inspiradora! Elektra rainha!
A Morte e Vida de Marsha P. Johnson
4.2 68 Assista Agora"Nenhum orgulho para alguns de nós sem liberdade para todos nós" ✊🏳️🌈
120 Batimentos por Minuto
4.0 190Sem qualquer preocupação escrevo que, na minha opinião de ativista e aficionado por filmes temáticos LGBT, este é o melhor drama militante sobre a epidemia da AIDS no início dos anos 1990 já produzido até o momento. Supera muito em politização e representatividade chavões do cinema norte-americano como The Normal Heart e Milk que, ao meu ver, possuem um enrendo muito próximo. O diretor soube muito bem como usar uma linguagem cinematográfica absurdamente política (razão pela qual muitos aqui têm a sensação de um documentário). A dialética entre vida e a morte é poética, profunda e cirúrgica.
O desfecho de Natan, após a morte de Sean, é desnecessário, podia ter acabado antes, na belíssima cena do seu funeral politico.