Fui assistir achando que seria uma história sobre uma grande mulher e me maravilhei ao perceber que na verdade era sobre duas. O relacionamento entre Gerda e Lilly é melancolicamente lindo. "- Um médico interveio...Para corrigir um erro da natureza. - Ele te fez mulher. - Deus me fez mulher. - Mas o médico... Ele me curou da doença que era meu disfarce".
A primeira hora do filme é bem exaustiva, demorei pra me acostumar, mas com o tempo e um pouco de paciência me deixei conquistar e o resultado foi maravilhoso. Até hoje não vi nenhum filme do Tarantino que não obteve êxito na tarefa de me divertir e me impressionar.
Sinopse: O Leonardo DiCaprio se fode MUITO! Tipo, o tempo todo... Ele se fode, aí passa um tempinho e depois se fode de novo! Joseph Climber perde feio.
"Em nossa sociedade a mulher só possui poder através do homem. Gostaria de saber o que seria da mulher quando ela se iguala ao homem. Quando ela se torna ela mesma".
Eu quero dizer que já vinha gostando do filme desde o início, nunca pensei que uma história sobre sexo e fetiches esquisitos fosse ser tão leve e divertido, adorei quase todas histórias, aliás todo o clima e estrutura narrativa bem como o tipo de humor me lembraram muito "Relatos Selvagens", gostei muito do filme inteiro, mas preciso dizer que depois de tantas bizarrices agradáveis e acidentes, a sequencia da Monica com o Sam me fez esquecer o resto do filme, fingi que os dois faziam parte de um curta-metragem, uma história a parte que ofusca todo o resto. Ri com o filme, ri e me apaixonei completamente por esse curta que eu inventei que existe.
Confesso que toda a reflexão filosófica proposta pelo filme foi jogada no lixo com essas atuações horrendas. Não conseguia me concentra direito no filme por conta do ator que faz o policial, nunca vi uma atuação tão artificial e forçada. O filme tem umas sacadas bacanas e umas cenas bem tensas, mas a sensação que fica é a de material desperdiçado.
Podem dizer que estou viajando, mas achei o conjunto de xícaras bem simbólico. Ele aparece vezes demais pra não significar nada. Primeiro a Val se impressiona com o fato das cores serem descasadas, a xícara preta deve ficar no pratinho branco e a xícara branca no pratinho preto. Ela precisa arrumar tudo de forma harmoniosa sem esquecer da cafeteira, e não sabe o que fazer, pois nem tudo cabe na bandeja, algo deve ser sacrificado. A solução pensada na hora é esconder a xícara, fingir que não existe um problema ali. Na cena da festa de aniversário a patroa rejeita a "mistura", não é aquilo que ela deseja, ela prefere a bandeja de madeira branca que trouxe da suécia. Esse negócio de misturar xícara preta com prato branco não é bom negócio pra ela. O caso mais emblemático pra mim acontece na cena em que Val toma café com Jéssica. Mais uma vez os objetos recebem destaque, a mistura, a combinação entre as cores é colocada na bandeja. A bandeja sinalizando uma forma ideal de ser, como aquela relação deveria ser apresentada, porém quando vemos Val e Jéssica de fato tomando seu café, cada xícara está no pratinho e sua cor, o preto no preto e o branco no branco, representando as coisas como elas de fato funcionam. A gente tá tomando café nas xícaras da mesma cor do pratinho e o filme tá tentando fazer a gente olhar pra bandeja.
Por amores que toquem sanfona por quem se ama todos os dias até que uma porta seja aberta; por amores que façam alguém tocar sanfona todo dia embaixo do sol a espera de uma chuva. Por amores eternos, inacabados, que continuam depois do fim. "Abre essa porta. Deixa o meu amor entrar pra tomar conta de tu, criatura".
"Se o humor precisa de uma vítima, façamos a vítima certa né, porque tem tanta gente que merece apanhar... Por que bater nos negros e nas mulheres? Que já apanharam bastante" [...] "As pessoas tentam naturalizar isso, como se fosse natural a mulher ser inferior ao homem, porque é da natureza da mulher ser inferior ao homem. É da natureza nada! Isso é da cultura. E se é da cultura e a cultura muda no tempo e no espaço esse tipo de mentalidade pode mudar também e a gente se organiza politicamente pra isso". [...] "Então quando você faz uma piada politicamente incorreta, quando você é racista, você não está fazendo nada de transgressor. Você tá assinando em baixo da realidade. Você tá falando assim 'O mundo é desigual e eu tô rindo disso'".
"Nossos cárceres são povoados por assaltantes, por crimes de furto, tráfico, estelionato. Esta é a verdade. Casos assim, claro, não faltam... Pai que comete crime sexual contra o filho, filho que mata o pai, essas coisas aqui não faltam no sistema penitenciário, mas se eu for enveredar por esse caminho dá a impressão que o sistema penitenciário, nossos cárceres são povoados por pessoas assim. E não é verdade. São pessoas que de princípio não são portadoras de distúrbio nenhum, são pessoas cujos conflitos se dão na relação extrínseca e atual com a sociedade. Eu me lembro de um caso num debate com um grupo de estudantes tal o preso dizia 'Eu sempre fui um excelente ladrão. Você deixa o seu carro em frente a Universidade e quando você sair da Faculdade você vai encontrar uma vaga. Eu já terei levado seu carro, já terei documentado'. E a aluna 'E por que que você rouba meu carro?'. 'Porque você tem e eu não tenho'. 'É, mas você roubando eu não tenho mais'. E ele responde 'Seu pai lhe dá outro'. Esse diálogo, se nós formos entender de um ponto de vista positivista... Puritivista... A gente vai dizer 'Mas, é um cara de pau! Esse é um sem vergonha! É um descarado!', mas não é isso que está acontecendo. Este debate tem por trás um litígio muito grave, este litígio o direito penal não atinge, mas este litígio está na raiz no crime, não que o crime é produto do litígio, mas é o litígio entre o ter e o não ter, é o litígio entre os possuidores e os não possuidores, é o litígio entre estar incluído e não estar incluído, este é o grande litígio que está por trás do crime. Então, esta coisa de neurose estérica, de crimes graves, de crimes sexuais... Existem. Mas o grande problema do crime não é este, isto serve para manchetes de jornal. O que está por trás do crime são os litígios históricos. Tanto assim que neste diálogo, o preso, ele perguntou 'E por que que você tem Universidade e eu não tenho? Por que que você tem chance de frequentar uma Faculdade e eu não tenho?'. Ai vem aquela resposta 'Ah, cada um, cada um'. 'Ah, é? Então tá bom, se a lei é esta cada um, cada um, então obedeçamos a lei. Então eu vou ser um... À minha maneira'. E aí ele continuou 'E você na prova... Vocês colam?'. E elas refugaram. 'Fala. Eu fui franco. Falei que eu roubo. Agora vocês sejam francas, colam ou não colam?'. 'É, a gente cola, mas isso se tornou normal'. 'Pois é, se colar pra vocês é normal. Roubar pra nós também é normal'. 'É, mas cê não vá comparar roubar um carro e colar numa prova'. 'É. Isso eu não posso comparar. Você faria cirurgia com um médico que se formou na cola?'. 'Não. Eu não faria'. 'Então. De fato não tem comparação, por que se eu roubo um carro eu prejudico uma pessoa, agora se você se forma na base da cola você prejudica uma sociedade inteira, não tem como comparar, porque colar na prova as consequências são muito mais graves'. Nós temos de um lado uma parte da sociedade, não encarcerada, DITA não criminosa. DITA não criminosa. E que exige sempre cada vez mais a defesa das suas propriedades, do seu bem estar, da tranquilidade da sua vida, contrariamente a um outro grupo que constitui uma ameaça constante a esses bens. Entre esse outro lado que não são possuidores, que não estão incluídos... Uma parcela dele não se conforma com esta situação, então praticam crimes e vão para o cárcere. No cárcere, não tem seus direitos atendidos [...]".
O filme é sobre uma das serial killers mais famosas do mundo, e eu não chorei por suas vítimas. É engraçado ver a construção da personagem, principalmente naquele início em que ela fala do sonho de uma artista de tv, de ser bonita... E de observar como a vida é cruel, e como esta assassinou mais e muito antes da Lee puxar o gatilho pela primeira vez. Aliás, confesso que a morte da primeira vítima me trouxe uma certa satisfação, dentro daquela situação julguei que naquele momento, aquilo era válido, aquele homem merecia morrer por tê-la tratado daquela forma. E o filme brinca mais uma vez com a dicotomia bem/mal quando coloca Lee com uma arma na mão apontada para a cabeça de alguém que não merece morrer. Desejei e vibrei a morte do primeiro. Chorei por outro. Não queria bater na mesma tecla de sempre, mas acredito que o subtítulo em português seja infeliz à proposta do filme "desejo assassino" não é necessariamente o que descreve os atos de Lee. Horríveis. Sim, horríveis. Mas se você olhar bem de perto, ela só queria amor. Senhorita Patty Jenkins, estou horrorizada. E também muito comovida. Eu chorei por uma assassina.
Ok, filme trash, baixo orçamento e tal... Portanto ignorei o máximo possível alguns efeitos sonoros de soco e zíperes sendo abertos... Mas zumbi que toca campainha é demais hahaha. E aquela cena que o protagonista salva a menina no carro e começa a tocar uma música de super herói PQP. Não tenho familiaridade com o gênero e talvez por isso tenha estranhado tanto esses detalhes...
Estou completamente destruída! Fazia tempo que eu não assistia um filme tão poderoso assim. A relação entre os dois personagens é perfeitamente construída junto com todos os problemas pelos quais eles passam. Eu chorei diversas vezes, em vários momentos diferentes, mas a cena em que o Seita leva a Setsuko no médico e tudo que o doutor diz é que ela precisa de comida me aniquilou completamente. Só comida, algo tão simples. Nós estamos em guerra, meu senhor! E a guerra mata os vagalumes.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista Agora"Se você roubasse um beijo de alguém, como é que você faria pra devolver?"
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraFui assistir achando que seria uma história sobre uma grande mulher e me maravilhei ao perceber que na verdade era sobre duas. O relacionamento entre Gerda e Lilly é melancolicamente lindo.
"- Um médico interveio...Para corrigir um erro da natureza.
- Ele te fez mulher.
- Deus me fez mulher.
- Mas o médico... Ele me curou da doença que era meu disfarce".
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraA primeira hora do filme é bem exaustiva, demorei pra me acostumar, mas com o tempo e um pouco de paciência me deixei conquistar e o resultado foi maravilhoso. Até hoje não vi nenhum filme do Tarantino que não obteve êxito na tarefa de me divertir e me impressionar.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraSinopse: O Leonardo DiCaprio se fode MUITO! Tipo, o tempo todo... Ele se fode, aí passa um tempinho e depois se fode de novo! Joseph Climber perde feio.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista Agoraai minha nossa como eu amo esses filmes esquisitos.
A Pele de Vênus
4.0 218 Assista Agora"Em nossa sociedade a mulher só possui poder através do homem. Gostaria de saber
o que seria da mulher quando ela se iguala ao homem. Quando ela se torna ela mesma".
EU TÔ JOGADA NO CHÃO COM O PODER DESSE FILME.
A Pequena Morte
3.7 248 Assista AgoraEu quero dizer que já vinha gostando do filme desde o início, nunca pensei que uma história sobre sexo e fetiches esquisitos fosse ser tão leve e divertido, adorei quase todas histórias, aliás todo o clima e estrutura narrativa bem como o tipo de humor me lembraram muito "Relatos Selvagens", gostei muito do filme inteiro, mas preciso dizer que depois de tantas bizarrices agradáveis e acidentes, a sequencia da Monica com o Sam me fez esquecer o resto do filme, fingi que os dois faziam parte de um curta-metragem, uma história a parte que ofusca todo o resto. Ri com o filme, ri e me apaixonei completamente por esse curta que eu inventei que existe.
A Insustentável Leveza do Ser
3.8 338 Assista Agora"Devagar, a covardia torna-se uma regra da vida"
O Teste Decisivo
3.6 381"Eu nunca me senti infeliz,
porque fui infeliz o tempo todo".
Nocaute
3.8 688 Assista Agoraparece que levou uma surra fui eu.
O Demônio das Onze Horas
4.2 431 Assista Agora"Quem bom que não gosto de espinafre. Se gostasse, eu comeria. E não suporto aquela coisa. É igual com você, só que ao contrário".
Cubo
3.3 880 Assista AgoraConfesso que toda a reflexão filosófica proposta pelo filme foi jogada no lixo com essas atuações horrendas. Não conseguia me concentra direito no filme por conta do ator que faz o policial, nunca vi uma atuação tão artificial e forçada. O filme tem umas sacadas bacanas e umas cenas bem tensas, mas a sensação que fica é a de material desperdiçado.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraPodem dizer que estou viajando, mas achei o conjunto de xícaras bem simbólico. Ele aparece vezes demais pra não significar nada. Primeiro a Val se impressiona com o fato das cores serem descasadas, a xícara preta deve ficar no pratinho branco e a xícara branca no pratinho preto. Ela precisa arrumar tudo de forma harmoniosa sem esquecer da cafeteira, e não sabe o que fazer, pois nem tudo cabe na bandeja, algo deve ser sacrificado. A solução pensada na hora é esconder a xícara, fingir que não existe um problema ali.
Na cena da festa de aniversário a patroa rejeita a "mistura", não é aquilo que ela deseja, ela prefere a bandeja de madeira branca que trouxe da suécia. Esse negócio de misturar xícara preta com prato branco não é bom negócio pra ela.
O caso mais emblemático pra mim acontece na cena em que Val toma café com Jéssica. Mais uma vez os objetos recebem destaque, a mistura, a combinação entre as cores é colocada na bandeja. A bandeja sinalizando uma forma ideal de ser, como aquela relação deveria ser apresentada, porém quando vemos Val e Jéssica de fato tomando seu café, cada xícara está no pratinho e sua cor, o preto no preto e o branco no branco, representando as coisas como elas de fato funcionam.
A gente tá tomando café nas xícaras da mesma cor do pratinho e o filme tá tentando fazer a gente olhar pra bandeja.
A História da Eternidade
4.3 448Estou chocada, horrorizada e apaixonada.
Por amores que toquem sanfona por quem se ama todos os dias até que uma porta seja aberta; por amores que façam alguém tocar sanfona todo dia embaixo do sol a espera de uma chuva. Por amores eternos, inacabados, que continuam depois do fim.
"Abre essa porta. Deixa o meu amor entrar pra tomar conta de tu, criatura".
O Riso dos Outros
4.2 152"Se o humor precisa de uma vítima, façamos a vítima certa né, porque tem tanta gente que merece apanhar... Por que bater nos negros e nas mulheres? Que já apanharam bastante"
[...]
"As pessoas tentam naturalizar isso, como se fosse natural a mulher ser inferior ao homem, porque é da natureza da mulher ser inferior ao homem. É da natureza nada! Isso é da cultura. E se é da cultura e a cultura muda no tempo e no espaço esse tipo de mentalidade pode mudar também e a gente se organiza politicamente pra isso".
[...]
"Então quando você faz uma piada politicamente incorreta, quando você é racista, você não está fazendo nada de transgressor. Você tá assinando em baixo da realidade. Você tá falando assim 'O mundo é desigual e eu tô rindo disso'".
Sem Pena
4.3 46"Nossos cárceres são povoados por assaltantes, por crimes de furto, tráfico, estelionato. Esta é a verdade. Casos assim, claro, não faltam... Pai que comete crime sexual contra o filho, filho que mata o pai, essas coisas aqui não faltam no sistema penitenciário, mas se eu for enveredar por esse caminho dá a impressão que o sistema penitenciário, nossos cárceres são povoados por pessoas assim. E não é verdade. São pessoas que de princípio não são portadoras de distúrbio nenhum, são pessoas cujos conflitos se dão na relação extrínseca e atual com a sociedade.
Eu me lembro de um caso num debate com um grupo de estudantes tal o preso dizia 'Eu sempre fui um excelente ladrão. Você deixa o seu carro em frente a Universidade e quando você sair da Faculdade você vai encontrar uma vaga. Eu já terei levado seu carro, já terei documentado'.
E a aluna 'E por que que você rouba meu carro?'.
'Porque você tem e eu não tenho'.
'É, mas você roubando eu não tenho mais'.
E ele responde 'Seu pai lhe dá outro'.
Esse diálogo, se nós formos entender de um ponto de vista positivista... Puritivista... A gente vai dizer 'Mas, é um cara de pau! Esse é um sem vergonha! É um descarado!', mas não é isso que está acontecendo. Este debate tem por trás um litígio muito grave, este litígio o direito penal não atinge, mas este litígio está na raiz no crime, não que o crime é produto do litígio, mas é o litígio entre o ter e o não ter, é o litígio entre os possuidores e os não possuidores, é o litígio entre estar incluído e não estar incluído, este é o grande litígio que está por trás do crime.
Então, esta coisa de neurose estérica, de crimes graves, de crimes sexuais... Existem. Mas o grande problema do crime não é este, isto serve para manchetes de jornal. O que está por trás do crime são os litígios históricos. Tanto assim que neste diálogo, o preso, ele perguntou 'E por que que você tem Universidade e eu não tenho? Por que que você tem chance de frequentar uma Faculdade e eu não tenho?'.
Ai vem aquela resposta 'Ah, cada um, cada um'.
'Ah, é? Então tá bom, se a lei é esta cada um, cada um, então obedeçamos a lei. Então eu vou ser um... À minha maneira'. E aí ele continuou 'E você na prova... Vocês colam?'. E elas refugaram.
'Fala. Eu fui franco. Falei que eu roubo. Agora vocês sejam francas, colam ou não colam?'.
'É, a gente cola, mas isso se tornou normal'.
'Pois é, se colar pra vocês é normal. Roubar pra nós também é normal'.
'É, mas cê não vá comparar roubar um carro e colar numa prova'.
'É. Isso eu não posso comparar. Você faria cirurgia com um médico que se formou na cola?'.
'Não. Eu não faria'.
'Então. De fato não tem comparação, por que se eu roubo um carro eu prejudico uma pessoa, agora se você se forma na base da cola você prejudica uma sociedade inteira, não tem como comparar, porque colar na prova as consequências são muito mais graves'.
Nós temos de um lado uma parte da sociedade, não encarcerada, DITA não criminosa. DITA não criminosa. E que exige sempre cada vez mais a defesa das suas propriedades, do seu bem estar, da tranquilidade da sua vida, contrariamente a um outro grupo que constitui uma ameaça constante a esses bens. Entre esse outro lado que não são possuidores, que não estão incluídos... Uma parcela dele não se conforma com esta situação, então praticam crimes e vão para o cárcere. No cárcere, não tem seus direitos atendidos [...]".
Crash: Estranhos Prazeres
3.6 330 Assista AgoraQ?
Que negócio bizarro... Adorei.
Branco Sai, Preto Fica
3.5 173“Puta de um lado,
veado do outro.
Branco sai, preto fica".
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraO filme é sobre uma das serial killers mais famosas do mundo, e eu não chorei por suas vítimas. É engraçado ver a construção da personagem, principalmente naquele início em que ela fala do sonho de uma artista de tv, de ser bonita... E de observar como a vida é cruel, e como esta assassinou mais e muito antes da Lee puxar o gatilho pela primeira vez.
Aliás, confesso que a morte da primeira vítima me trouxe uma certa satisfação, dentro daquela situação julguei que naquele momento, aquilo era válido, aquele homem merecia morrer por tê-la tratado daquela forma. E o filme brinca mais uma vez com a dicotomia bem/mal quando coloca Lee com uma arma na mão apontada para a cabeça de alguém que não merece morrer. Desejei e vibrei a morte do primeiro. Chorei por outro.
Não queria bater na mesma tecla de sempre, mas acredito que o subtítulo em português seja infeliz à proposta do filme "desejo assassino" não é necessariamente o que descreve os atos de Lee. Horríveis. Sim, horríveis. Mas se você olhar bem de perto, ela só queria amor.
Senhorita Patty Jenkins, estou horrorizada. E também muito comovida. Eu chorei por uma assassina.
Depois da Chuva
2.9 50"Um mapa-mundi que não inclua a utopia não é digno de consulta. Sejamos realistas, façamos o impossível".
Persépolis
4.5 754"Buscávamos tanto a felicidade que esquecíamos de que não eramos livres"
A Capital dos Mortos
2.4 89Ok, filme trash, baixo orçamento e tal... Portanto ignorei o máximo possível alguns efeitos sonoros de soco e zíperes sendo abertos... Mas zumbi que toca campainha é demais hahaha. E aquela cena que o protagonista salva a menina no carro e começa a tocar uma música de super herói PQP. Não tenho familiaridade com o gênero e talvez por isso tenha estranhado tanto esses detalhes...
O Curioso Caso de Benjamin Button
4.1 3,3K Assista Agora"Nós somos destinados a perder as pessoas que amamos. De que outra forma saberíamos o quanto elas importam pra nós?"
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KEstou completamente destruída! Fazia tempo que eu não assistia um filme tão poderoso assim. A relação entre os dois personagens é perfeitamente construída junto com todos os problemas pelos quais eles passam.
Eu chorei diversas vezes, em vários momentos diferentes, mas a cena em que o Seita leva a Setsuko no médico e tudo que o doutor diz é que ela precisa de comida me aniquilou completamente. Só comida, algo tão simples.
Nós estamos em guerra, meu senhor! E a guerra mata os vagalumes.