Marcelo

Se engana quem se deixa levar pelo título e acha que se trata de um simples filme B americano. Para começo de conversa, o filme é inglês. Se passa no contexto da corrida armamentista entre final dos anos 50 e pré-Crise dos Misseis Cubanos de 1962. O mais interessante no filme é que ele trata de um assunto que até então era algo praticamente ignorado e digno de filmes de ficção: o aquecimento global. Mas não como resultado de fatores que hoje conhecemos, mas sim, pelo deslocamento do planeta, "arremessado" em direção ao sol devido a testes nucleares feitos pelas duas potências da época (EUA e URSS). Os efeitos são bem verossímeis apesar de tudo: tempestades tropicais severas, inversão de temperatura, secas, nevoeiros fora de época, tufões/furacões e, além de tudo, o aquecimento gradativo da temperatura do planeta. Apesar do motivo ser um tanto fantasioso e digno de ficção, não podemos deixar de notar a ironia em prever, de certo modo, os efeitos nocivos de um aquecimento global resultado das ações dos próprios seres humanos. Vale muito à pena ver esse filme. Uma pena que não tenha sido lançado em DVD no Brasil, com tantas porcarias dispensáveis resgatadas sendo lançadas em DVD e que lotam as "baciadas" de lojas de departamentos.

Sátira bacana das faculdades americanas e seus excessos do Politicamente Correto e Incorreto, ainda nos anos 90.
Dá pra fazer uma analogia bacana com o Brasil atual, sendo que no filme você encontra os "direitistas", os "Militantes", veganos radicais, os pró-legalização da maconha e todos os tipos que costumamos ver no dia a dia das faculdades, em especial as públicas.
Não estou sendo crítico, só descrevendo o universo humano do filme.
Dá pra rir bastante, e Piven é digino de ser um filho de Bluto Blutarsky (Animal House). E tem o bônus do P-Funk (sem preconceito, não confundir com Funk brasileiro) bacanaço de George Clinton no filme.