Bill Pohlad dirigiu de maneira bastante sensível essa cinebiografia e soube captar toda a essência de Brian Wilson – da sua genialidade à fragilidade mental. Paul Dano e John Cusack, respectivamente como Brian jovem e maduro, fizeram um primoroso trabalho. Embora Cusack tenha conseguido uma interpretação convincente transmitindo todos os trejeitos e tiques de Brian, foi Dano quem conseguiu incorporar melhor a alma do eterno líder dos Beach Boys. Consegui ver o próprio Wilson através de seus olhos. Ponto também para a belíssima fotografia e reconstituição impecável de momentos marcantes da banda. A edição não linear, alternando as fases do cantor, também é um item a ser destacado, tornando o filme mais fluído e e a narrativa mais interessante. Filme maravilhoso. Um verdadeiro presente para os fãs dos Beach Boys, que já conhecem toda a história de Brian Wilson e admiram seu trabalho. Mas também uma obra fundamental para os amantes do cinema e da música em geral para conhecerem um pouco mais sobre este que é um dos compositores mais talentosos da música popular americana e mundial de todos os tempos.
Filme fraco, que não chega aos pés das outras versões para o cinema da obra, em especial as duas anteriores – a de Franco Zefirelli (1968) e a de Baz Luhrmann (1996). Os protagonistas são inexpressivos e não conseguem mostrar a emoção e a carga dramática que a história pede. O elenco secundário também teve atuações mornas. Talvez a interpretação menos fraca tenha sido a de Paul Giamatti (Frei Lourenço). O ponto positivo são algumas cenas presentes na obra original que não haviam sido utilizadas em outras versões. No mais, o filme é até bonitinho, mas totalmente dispensável.
Matthew McConaughey e Jared Leto tiveram atuações excepcionais e têm tudo para levar o Oscar para casa. Embora meu favorito na categoria Melhor Ator seja DiCaprio, não há como discordar de que este seja o melhor papel da carreira de Matthew – que, se ganhar a estatueta – será com louvor. Ele dá o tom certo para o cowboy machista e homofóbico que no decorrer de sua luta incessante para vencer a doença, deixa de lado seu preconceito e percebe o verdadeiro valor da amizade. O entrosamento entre seu personagem e o de Leto é um dos pontos altos do filme – que em nenhum momento perde o ritmo e consegue prender a atenção do espectador até o final.
O filme é até interessante e poderia ser melhor, se não fosse essa mania irritante dos americanos de colocarem humor em todos os filmes que produzem. Uma leve pitada de humor em momentos pontuais do filme poderia até ser aceitável, mas construir todo o filme com aqueles diálogos idiotas e fora de contexto que eles insistem em empurrar para o público, é demais.
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The Beach Boys: Uma História de Sucesso
3.9 168 Assista AgoraBill Pohlad dirigiu de maneira bastante sensível essa cinebiografia e soube captar toda a essência de Brian Wilson – da sua genialidade à fragilidade mental. Paul Dano e John Cusack, respectivamente como Brian jovem e maduro, fizeram um primoroso trabalho. Embora Cusack tenha conseguido uma interpretação convincente transmitindo todos os trejeitos e tiques de Brian, foi Dano quem conseguiu incorporar melhor a alma do eterno líder dos Beach Boys. Consegui ver o próprio Wilson através de seus olhos. Ponto também para a belíssima fotografia e reconstituição impecável de momentos marcantes da banda. A edição não linear, alternando as fases do cantor, também é um item a ser destacado, tornando o filme mais fluído e e a narrativa mais interessante. Filme maravilhoso. Um verdadeiro presente para os fãs dos Beach Boys, que já conhecem toda a história de Brian Wilson e admiram seu trabalho. Mas também uma obra fundamental para os amantes do cinema e da música em geral para conhecerem um pouco mais sobre este que é um dos compositores mais talentosos da música popular americana e mundial de todos os tempos.
Romeu e Julieta
3.3 219 Assista AgoraFilme fraco, que não chega aos pés das outras versões para o cinema da obra, em especial as duas anteriores – a de Franco Zefirelli (1968) e a de Baz Luhrmann (1996). Os protagonistas são inexpressivos e não conseguem mostrar a emoção e a carga dramática que a história pede. O elenco secundário também teve atuações mornas. Talvez a interpretação menos fraca tenha sido a de Paul Giamatti (Frei Lourenço). O ponto positivo são algumas cenas presentes na obra original que não haviam sido utilizadas em outras versões. No mais, o filme é até bonitinho, mas totalmente dispensável.
O Desinformante!
2.9 232 Assista AgoraBoring to death. Somente.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraMatthew McConaughey e Jared Leto tiveram atuações excepcionais e têm tudo para levar o Oscar para casa. Embora meu favorito na categoria Melhor Ator seja DiCaprio, não há como discordar de que este seja o melhor papel da carreira de Matthew – que, se ganhar a estatueta – será com louvor. Ele dá o tom certo para o cowboy machista e homofóbico que no decorrer de sua luta incessante para vencer a doença, deixa de lado seu preconceito e percebe o verdadeiro valor da amizade. O entrosamento entre seu personagem e o de Leto é um dos pontos altos do filme – que em nenhum momento perde o ritmo e consegue prender a atenção do espectador até o final.
Espelho, Espelho Meu
2.8 1,8K Assista AgoraO filme é até interessante e poderia ser melhor, se não fosse essa mania irritante dos americanos de colocarem humor em todos os filmes que produzem. Uma leve pitada de humor em momentos pontuais do filme poderia até ser aceitável, mas construir todo o filme com aqueles diálogos idiotas e fora de contexto que eles insistem em empurrar para o público, é demais.