O início teve como o foco, jovens e o casamento e aos poucos foi se construindo novas histórias, histórias essas que discutiram de forma leve alguns temas relevantes para a época em que vivemos. Os vilões parecem extraídos de algum clássico da Disney, os mocinhos também, a ambientação e a fotografia colaboraram para o clima leve que persistiu durante toda a novela. Aliás, nunca assisti uma novela com uma fotografia tão bela. Meu núcleo favorito foi Mariana, Brandão e Luchino, Mariana era um doce de mulher. Vale destacar o desempenho de Alessandra Negrini, Natália do Vale, Juliano Lahan, Gabriela Duarte, entre outros. Fazia anos que eu não assistia uma novela atual, valeu a pena.
Maravilhosa Fernanda Montenegro que a partir da ida pra mansão, infelizmente, acaba perdendo espaço no folhetim, o que geralmente ocorre com todos os mocinhos de novela.
Foi muito interessante assistir atores com uma aparência mais jovem, principalmente a Suzana Vieira, é um dos poucos personagens que assisti dela, que não há arrogância.
Consuelo Leandro e Regina Casé estão maravilhosas. A personagem Andreia, é uma das poucas vilãs que possui realmente todas as características de um psicopata, tudo o que ela faz é para se dar bem ou para mostrar ao mundo que pode, não há empatia alguma em suas ações.
Algumas situações me causaram incômodo, mas entendo que o folhetim possui mais de 30 anos. Há um machismo enorme nos personagens Rogério e Wanderley, um se casa no exterior apenas para ter uma noite, mesmo sendo casado no Brasil, após isso possui relações com a irmã da mulher, e o outro, apesar de fiel, sabota a esposa durante toda a novela, e no final, acabam bem. Na minha concepção, o Rogério foi tão vilão quanto a Andreia e merecia um final bem infeliz.
O núcleo do circo, era o único dispensável durante toda a novela. A trilha internacional, apesar de ter músicas boas e de sucesso na época, só foi usada para o encerramento, o que é uma pena.
Ademais, ótima novela, onde há um ou dois personagens apenas honestos.
A saudade da infância fez com que eu assistisse o primeiro capítulo de Fera Ferida, e por consequência acabei assistindo na íntegra.
Foi como viajar no tempo por alguns momentos, ainda mais ao som de Garotos, o elenco pra época era de peso, destaque para as ótimas interpretações de Lima Duarte, José Wilker, Joana Fomm, Hugo Carvana, Suzana Vieira e a maravilhosa Cássia Kiss.
Cássia Kiss como Ilka está excelente, esbanja humor, inocência, delicadeza, principalmente na cena em que ela e o Timbó se acertam, esbanja romantismo e faz com que a gente se penalize por sua personagem. Falando sobre a Ilka e o Ataliba, um dos melhores casais das novelas.
Vale a pena salientar que algumas falas, principalmente as da Salustiana, atualmente não seriam toleradas (e que bom isso).
O desfecho de Numa e Maxwell fica a interpretação de quem assiste, pra mim foi bem claro que entre os dois, existia algo bem além de uma relação patrão X empregado.
O núcleo do Coveiro, assim como o da Irmandade, parecem que não faziam parte da novela, a tal Clara dos Anjos que foi tão falada até a metade da novela, acabou sendo irrelevante pro andamento da história.
Vera Holtz que é uma excelente atriz, acabou tendo pouca utilidade na novela, só serviu pra ser conselheira, Claúdia Ohana que havia sido protagonista do último sucesso das 19 horas na época (Vamp), foi escalada para uma personagem terciária, que apesar de ter uma história interessante, acabou também servindo apenas como conselheira dos demais personagens, e Maria Ceiça que foi destaque e teve uma ótima atuação na novela Felicidade (recente pra época), infelizmente acabou sendo mal utilizada.
A resolução da vingança foi frustrante, assim como o último capítulo, que como quase todas as novelas, utilizou dos recursos da mulherada toda tendo filhos, casamento e os vilões não sendo penalizados, na realidade, poderia ter acabado no penúltimo capítulo.
Mesmo tendo alguns capítulos aos quais nada acontecia e com o desfecho da tal da vingança, que finalizou muito fraca ou sequer aconteceu de verdade, a novela cumpriu o propósito de entreter. A crítica política continua sendo válida e se encaixando aos dias atuais.
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Marimar
3.5 98Como quase todas as novelas, o final é sem graça, mas foi divertido assistir.
Orgulho & Paixão
4.0 27O início teve como o foco, jovens e o casamento e aos poucos foi se construindo novas histórias, histórias essas que discutiram de forma leve alguns temas relevantes para a época em que vivemos. Os vilões parecem extraídos de algum clássico da Disney, os mocinhos também, a ambientação e a fotografia colaboraram para o clima leve que persistiu durante toda a novela. Aliás, nunca assisti uma novela com uma fotografia tão bela.
Meu núcleo favorito foi Mariana, Brandão e Luchino, Mariana era um doce de mulher. Vale destacar o desempenho de Alessandra Negrini, Natália do Vale, Juliano Lahan, Gabriela Duarte, entre outros.
Fazia anos que eu não assistia uma novela atual, valeu a pena.
Cambalacho
3.7 24Maravilhosa Fernanda Montenegro que a partir da ida pra mansão, infelizmente, acaba perdendo espaço no folhetim, o que geralmente ocorre com todos os mocinhos de novela.
Foi muito interessante assistir atores com uma aparência mais jovem, principalmente a Suzana Vieira, é um dos poucos personagens que assisti dela, que não há arrogância.
Consuelo Leandro e Regina Casé estão maravilhosas. A personagem Andreia, é uma das poucas vilãs que possui realmente todas as características de um psicopata, tudo o que ela faz é para se dar bem ou para mostrar ao mundo que pode, não há empatia alguma em suas ações.
Algumas situações me causaram incômodo, mas entendo que o folhetim possui mais de 30 anos. Há um machismo enorme nos personagens Rogério e Wanderley, um se casa no exterior apenas para ter uma noite, mesmo sendo casado no Brasil, após isso possui relações com a irmã da mulher, e o outro, apesar de fiel, sabota a esposa durante toda a novela, e no final, acabam bem. Na minha concepção, o Rogério foi tão vilão quanto a Andreia e merecia um final bem infeliz.
O núcleo do circo, era o único dispensável durante toda a novela.
A trilha internacional, apesar de ter músicas boas e de sucesso na época, só foi usada para o encerramento, o que é uma pena.
Ademais, ótima novela, onde há um ou dois personagens apenas honestos.
Fera Ferida
3.5 32A saudade da infância fez com que eu assistisse o primeiro capítulo de Fera Ferida, e por consequência acabei assistindo na íntegra.
Foi como viajar no tempo por alguns momentos, ainda mais ao som de Garotos, o elenco pra época era de peso, destaque para as ótimas interpretações de Lima Duarte, José Wilker, Joana Fomm, Hugo Carvana, Suzana Vieira e a maravilhosa Cássia Kiss.
Cássia Kiss como Ilka está excelente, esbanja humor, inocência, delicadeza, principalmente na cena em que ela e o Timbó se acertam, esbanja romantismo e faz com que a gente se penalize por sua personagem. Falando sobre a Ilka e o Ataliba, um dos melhores casais das novelas.
Vale a pena salientar que algumas falas, principalmente as da Salustiana, atualmente não seriam toleradas (e que bom isso).
O desfecho de Numa e Maxwell fica a interpretação de quem assiste, pra mim foi bem claro que entre os dois, existia algo bem além de uma relação patrão X empregado.
O núcleo do Coveiro, assim como o da Irmandade, parecem que não faziam parte da novela, a tal Clara dos Anjos que foi tão falada até a metade da novela, acabou sendo irrelevante pro andamento da história.
Vera Holtz que é uma excelente atriz, acabou tendo pouca utilidade na novela, só serviu pra ser conselheira, Claúdia Ohana que havia sido protagonista do último sucesso das 19 horas na época (Vamp), foi escalada para uma personagem terciária, que apesar de ter uma história interessante, acabou também servindo apenas como conselheira dos demais personagens, e Maria Ceiça que foi destaque e teve uma ótima atuação na novela Felicidade (recente pra época), infelizmente acabou sendo mal utilizada.
A resolução da vingança foi frustrante, assim como o último capítulo, que como quase todas as novelas, utilizou dos recursos da mulherada toda tendo filhos, casamento e os vilões não sendo penalizados, na realidade, poderia ter acabado no penúltimo capítulo.
Mesmo tendo alguns capítulos aos quais nada acontecia e com o desfecho da tal da vingança, que finalizou muito fraca ou sequer aconteceu de verdade, a novela cumpriu o propósito de entreter.
A crítica política continua sendo válida e se encaixando aos dias atuais.