O diretor, roteirista e ator principal Rudy Mancuso nasceu em Nova Jersey e tem diagnóstico de sinestesia na vida real. Bizarramente, namorou por anos uma atriz muito parecida com a Haley no filme até começar a namorar a Camila Mendes após conhecê-la no set de filmagem. Talvez seja a autobiografia ficcionada mais bem misturada de todas.
Tirando isso, nossas mães-brasileiras são universais mesmo kkkk filme despretensioso que permite umas risadas honestas.
Acho que pode ser interessante considerando que muitos delírios maneiformes e psicóticos poderiam facilmente comportar um musical espalhafatoso existente só na cabeça dos dois, ao passo que a realidade manteria toda a sobriedade e escuridão no restante do filme (como visto no coringa 1). Veremos como vai ser.
Um filme de simbolismos. Da mesma forma que nos damos o direito de roubar da Terra, roubamos uns dos outros. Tiramos fragmentos do que nos convém e ficamos áridos. As vezes demoram anos pra chover de novo e fazer florescer em nós também.
As produções da Amy Sherman trazem sempre uma sensação em comum muito gostosas. Ver a Midge crescer dentro da carreira e se descobrir como mulher, as dinâmicas familiares… me lembra muito Gilmore Girls. Que delicia de série.
Não entendi essa nota baixa. Ja vi inúmeros filmes de ação com roteiros muito piores e coreografias péssimas que estavam bem melhor avaliados. Até no último 007 tem essa história de “agora o inimigo é invisível” e ninguém reclamou a ponto de diminuir o filme a esse ponto. Achei que o filme cumpriu com o que se propôs. As cenas de ação estão boas, as atrizes são excelentes, poliglotas, inteligentes e é isso. É mais um filme de espião. Só que com mulheres. E que bom.
Interessante essa tendência de filmes não-romantizados sobre a maternidade. Da mesma forma que em “Pieces of a woman”, The Lost daughter” e até mesmo “C’mom C’mon” o filme traz uma reflexão sobre os infinitos pesos do patriarcado. Mas diferentemente dos outros, aqui a mulher que trabalha, que cuida dos filhos e do marido, que não falha e que, por fim, se apaga no processo de se tornar mãe, também luta contra um transtorno mental, duplamente segregada.
Se você achou a série arrastada e a protagonista inerte, parabéns, você experimentou um milésimo do que significa viver um relacionamento abusivo. Violência doméstica é prisão. Perde-se a noção do tempo, de auto-estima, de si. A série é perfeita no que lhe foi proposto: ela tem que incomodar e ferir nosso cérebro acostumado com conteúdos prazerosos porque não tem como abordar esse tema sem escancarar o absurdo e o sofrimento que as vítimas de violência sofrem. Maid é incrível, sensível e infelizmente muito, muito real.
Como referência à Janela Indiscreta, a filmografia está bem interessante e a atuação da Amy Adams é incrível, mas o roteiro me decepcionou um pouco. Parecem dois estilos de filme diferentes que não dialogam tão bem entre si. No fim, poderia ser muito melhor, mas é razoável.
Faz sentido o Oscar não ter dado atenção a esse filme porque é uma crítica direta ao sistema carcerário americano mas, meu deus, como ele merece mais destaque. A história Mohamedou é brutal e o Tahar Rahim fez muito jus à ela com uma atuação surpreendentemente delicada e envolvente.
As atuações estão sensacionais e a princípio, mesmo sendo ficcional, parece trazer resquícios de psicanálise... mas a partir do 5º episódio começa uma piração artística sem sentido que faz a série se perder
Achei exaustivo e repetitivo. As cenas poderiam ter mais impacto se o filme não retornasse à questão do bullying de forma tão recorrente e exagerada. As vezes a “voz do silêncio” tem mais poder em contar uma história.
Quanta sensibilidade! Que roteiro delicado, entregue e sutil! Call me by your name é um filme muito bem construído, definitivamente um dos meus favoritos dessa saga-de-oscar. De tudo, acho que o que mais me surpreendeu foram as escolhas de músicas e a edição de som... eram como se elas se construíssem aos poucos (como o relacionamento deles) e como se também tivessem falas dentro da narrativa (as letras sempre expressavam o silencio do Elio). Adorei os cortes abruptos na trilha sonora ou os sons que o diretor ia adicionando e mantendo pra passar sensações mesmo quando não havia nada mais a se dizer. Realmente, o filme é feito de pequenos detalhes: da palheta de cores do verão italiano, da luz batendo na pele, dos monólogos e, claro, dos olhares!
“I have a strange feeling with regard to you. As if I had a string somewhere under my left ribs, tightly knotted to a similar string in you. And if you were to leave I'm afraid that cord of communion would snap. And I have a notion that I'd take to bleeding inwardly. As for you, you'd forget me.”
Como alguém da área da saúde, só digo uma coisa: 13 reason's why teve seu destaque por colocar em debate uma epidemia há muito tempo esnobada, mas é um absurdo os produtores criarem uma série com tema tão delicado (até porque as pessoas nessa situação são as mais vulneráveis) sem ao menos olhar o que a OMS preconiza. NÃO É CERTO EXPOR O ATO DO SUICÍDIO. Existe um efeito chamado "Efeito Werther", o qual define "um pico de emulações de suicídios depois de um suicídio amplamente divulgado". Sabemos que isso acontece: aconteceu com Goethe, Marilyn Monroe e Kurt Cobain. Por que não com a fictícia Hannah Baker? Existem inúmeros erros na série que podem parecer pequenos para quem a assiste como mero espectador mas que podem fazer TOTAL diferença para quem é também Hannah Baker, para quem sofre. Espero que eles possam tentar se redimir com a 2ª temporada, até porque precisamos falar sobre suicídio (e já que citei a OMS, vamos a alguns dados: são 2.200 casos CONSUMADOS por dia, UM a cada 4O SEGUNDOS), mas precisamos falar sobre suicídio da maneira correta.
Documentário extremamente rico e delicado. As cenas em que ele tenta resgatar a memória são editadas tão bem que realmente parecem distantes e empoeiradas. Os áudios, tão vívidos e sinceros que compensam a falta de visão do personagem são de arrepiar, sempre cheios de significados e contemplações profundas. Notas sobre a cegueira são também notas sobre o sentir.
Sério, a personagem fica nua em todas as malditas cenas enquanto o cara mostra só o abdômen quando convém e olhe lá (ele não tira a roupa pra transar). Fiquei irritadíssima com essa exposição unilateral. Uma nudez não deveria ser mais aceita do que outra, principalmente quando ela serve para objetificar uma personagem que influencia tantos jovens por aí.
Música
3.0 52O diretor, roteirista e ator principal Rudy Mancuso nasceu em Nova Jersey e tem diagnóstico de sinestesia na vida real. Bizarramente, namorou por anos uma atriz muito parecida com a Haley no filme até começar a namorar a Camila Mendes após conhecê-la no set de filmagem. Talvez seja a autobiografia ficcionada mais bem misturada de todas.
Tirando isso, nossas mães-brasileiras são universais mesmo kkkk filme despretensioso que permite umas risadas honestas.
A Fera
2.9 189 Assista Agoraé humanamente impossível ele ter sido atacado daquele jeito e ter sobrevivido.
Coringa: Delírio a Dois
64Acho que pode ser interessante considerando que muitos delírios maneiformes e psicóticos poderiam facilmente comportar um musical espalhafatoso existente só na cabeça dos dois, ao passo que a realidade manteria toda a sobriedade e escuridão no restante do filme (como visto no coringa 1). Veremos como vai ser.
Jogos de Amor
2.9 48 Assista AgoraÉ previsível mas é engraçado e um bom filme pipoca pra assistir sem grandes expectativas. Gostosinho
Intruso
3.0 113Um filme de simbolismos. Da mesma forma que nos damos o direito de roubar da Terra, roubamos uns dos outros. Tiramos fragmentos do que nos convém e ficamos áridos. As vezes demoram anos pra chover de novo e fazer florescer em nós também.
Um de Nós Está Mentindo (2ª Temporada)
3.3 21 Assista AgoraQuando eu descobri que o Cooper Van Grootel é um bebe 2001 e tem 21 anos eu me senti a maior sugar mommy da cidade hahahha
Maravilhosa Sra. Maisel (3ª Temporada)
4.4 131 Assista AgoraAs produções da Amy Sherman trazem sempre uma sensação em comum muito gostosas. Ver a Midge crescer dentro da carreira e se descobrir como mulher, as dinâmicas familiares… me lembra muito Gilmore Girls. Que delicia de série.
Recomeço (1ª Temporada)
4.1 76 Assista AgoraDesidratei de tanto chorar.
As Agentes 355
3.1 96 Assista AgoraNão entendi essa nota baixa. Ja vi inúmeros filmes de ação com roteiros muito piores e coreografias péssimas que estavam bem melhor avaliados. Até no último 007 tem essa história de “agora o inimigo é invisível” e ninguém reclamou a ponto de diminuir o filme a esse ponto. Achei que o filme cumpriu com o que se propôs. As cenas de ação estão boas, as atrizes são excelentes, poliglotas, inteligentes e é isso. É mais um filme de espião. Só que com mulheres. E que bom.
Loucas Pra Casar
3.0 868 Assista AgoraUm ótimo final. Ingrid Guimarães é rainha da comédia brasileira, trazendo cada vez mais um toque de reflexão pro “pipoca” brasileiro
Respire Fundo
3.4 69 Assista AgoraInteressante essa tendência de filmes não-romantizados sobre a maternidade. Da mesma forma que em “Pieces of a woman”, The Lost daughter” e até mesmo “C’mom C’mon” o filme traz uma reflexão sobre os infinitos pesos do patriarcado. Mas diferentemente dos outros, aqui a mulher que trabalha, que cuida dos filhos e do marido, que não falha e que, por fim, se apaga no processo de se tornar mãe, também luta contra um transtorno mental, duplamente segregada.
Maid
4.5 368 Assista AgoraSe você achou a série arrastada e a protagonista inerte, parabéns, você experimentou um milésimo do que significa viver um relacionamento abusivo. Violência doméstica é prisão. Perde-se a noção do tempo, de auto-estima, de si. A série é perfeita no que lhe foi proposto: ela tem que incomodar e ferir nosso cérebro acostumado com conteúdos prazerosos porque não tem como abordar esse tema sem escancarar o absurdo e o sofrimento que as vítimas de violência sofrem. Maid é incrível, sensível e infelizmente muito, muito real.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraComo referência à Janela Indiscreta, a filmografia está bem interessante e a atuação da Amy Adams é incrível, mas o roteiro me decepcionou um pouco. Parecem dois estilos de filme diferentes que não dialogam tão bem entre si. No fim, poderia ser muito melhor, mas é razoável.
O Mauritano
3.7 110Faz sentido o Oscar não ter dado atenção a esse filme porque é uma crítica direta ao sistema carcerário americano mas, meu deus, como ele merece mais destaque. A história Mohamedou é brutal e o Tahar Rahim fez muito jus à ela com uma atuação surpreendentemente delicada e envolvente.
Disque Amiga para Matar (2ª Temporada)
4.1 106Gostei mais dessa temporada do que a primeira. Que refresco ter uma série com personagens tão complexas e reais. A relação delas só melhora, amei
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraAs atuações estão sensacionais e a princípio, mesmo sendo ficcional, parece trazer resquícios de psicanálise... mas a partir do 5º episódio começa uma piração artística sem sentido que faz a série se perder
Entre Realidades
2.9 307 Assista AgoraFilme completamente esquizofrênico
A Voz do Silêncio
4.3 355Achei exaustivo e repetitivo. As cenas poderiam ter mais impacto se o filme não retornasse à questão do bullying de forma tão recorrente e exagerada. As vezes a “voz do silêncio” tem mais poder em contar uma história.
Splice: A Nova Espécie
2.7 914Esse foi um dos filmes que mais me traumatizou quando adolescente, sigo achando a mesma coisa kkk
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraQuanta sensibilidade! Que roteiro delicado, entregue e sutil! Call me by your name é um filme muito bem construído, definitivamente um dos meus favoritos dessa saga-de-oscar. De tudo, acho que o que mais me surpreendeu foram as escolhas de músicas e a edição de som... eram como se elas se construíssem aos poucos (como o relacionamento deles) e como se também tivessem falas dentro da narrativa (as letras sempre expressavam o silencio do Elio). Adorei os cortes abruptos na trilha sonora ou os sons que o diretor ia adicionando e mantendo pra passar sensações mesmo quando não havia nada mais a se dizer. Realmente, o filme é feito de pequenos detalhes: da palheta de cores do verão italiano, da luz batendo na pele, dos monólogos e, claro, dos olhares!
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraAlguém mais notou a referencia explícita (e solta) feita a Jane Eyre?
“I have a strange feeling with regard to you. As if I had a string somewhere under my left ribs, tightly knotted to a similar string in you. And if you were to leave I'm afraid that cord of communion would snap. And I have a notion that I'd take to bleeding inwardly. As for you, you'd forget me.”
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraComo alguém da área da saúde, só digo uma coisa: 13 reason's why teve seu destaque por colocar em debate uma epidemia há muito tempo esnobada, mas é um absurdo os produtores criarem uma série com tema tão delicado (até porque as pessoas nessa situação são as mais vulneráveis) sem ao menos olhar o que a OMS preconiza. NÃO É CERTO EXPOR O ATO DO SUICÍDIO. Existe um efeito chamado "Efeito Werther", o qual define "um pico de emulações de suicídios depois de um suicídio amplamente divulgado". Sabemos que isso acontece: aconteceu com Goethe, Marilyn Monroe e Kurt Cobain. Por que não com a fictícia Hannah Baker?
Existem inúmeros erros na série que podem parecer pequenos para quem a assiste como mero espectador mas que podem fazer TOTAL diferença para quem é também Hannah Baker, para quem sofre.
Espero que eles possam tentar se redimir com a 2ª temporada, até porque precisamos falar sobre suicídio (e já que citei a OMS, vamos a alguns dados: são 2.200 casos CONSUMADOS por dia, UM a cada 4O SEGUNDOS), mas precisamos falar sobre suicídio da maneira correta.
Notes on Blindness
3.7 13Documentário extremamente rico e delicado.
As cenas em que ele tenta resgatar a memória são editadas tão bem que realmente parecem distantes e empoeiradas.
Os áudios, tão vívidos e sinceros que compensam a falta de visão do personagem são de arrepiar, sempre cheios de significados e contemplações profundas.
Notas sobre a cegueira são também notas sobre o sentir.
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 762 Assista AgoraSério, a personagem fica nua em todas as malditas cenas enquanto o cara mostra só o abdômen quando convém e olhe lá (ele não tira a roupa pra transar). Fiquei irritadíssima com essa exposição unilateral. Uma nudez não deveria ser mais aceita do que outra, principalmente quando ela serve para objetificar uma personagem que influencia tantos jovens por aí.