É um filme bonito (esteticamente) e simpático. Embora a proposta seja retratar o início da carreira de Willy Wonka, o que encontramos é uma versão muito infantilizada e pouco compatível com os ares de Roald Dahl. Enquanto a direção/produção se aproximou do primeiro filme, parece que Timothée se inspirou na versão de Johnny Depp.
Uma coisa que não entendi foi a divergência do enredo na infância
o segundo filme retrata o Wonka órfão de mãe, sendo criado por uma pai rígido, e, nessa versão atual, a situação se inverte, tendo apenas uma mãe carinhosa e a ausência do pai.
Não li o livro, mas imagino que não haja referência à infância de Wonka.
Particularmente, gostei mais deste filme do que o segundo (adaptação do Tim Burton). Lógico que considerando este filme como adaptação voltada ao público infantil (de fato). Mas o original permanece sendo o melhor para mim.
É um filme mais artístico/sensorial do que inovador. No fim das contas, eu gostei do filme. Mas não vá esperando por um grande plot twist, porque não tem, tá?
Algumas cenas podem mexer com as suas sensações, mas a ideia final é meio que previsível desde o começo.
Achei o enredo/narrativa um pouco cansativa/"desinteressante".
Mas a produção é excelente!! Os enquadramentos, as cores, as composições das cenas, as atuações. Muito bem feito. O ator que fez o Ted ficou igual! Melhor interpretação que vi.
Esse filme é completamente o oposto da versão com o Chad Murray, em todos os sentidos.
A priori, pela sinopse, pensei que fosse um filme semelhante ao "Fukushima - ameaça nuclear" e relatar histórias e estórias decorrentes das tragédias naturais, mas, ao continuar a ler, deduzi que se tratava de um mero caso policial e acabei indo ver mesmo assim, com desanimo. E que surpresa para mim ao constatar que era, na verdade,
um filme de esquerda e abordava a realidade e função da assistência social no Japão.
Amei! Para além das reflexões, o filme é bem dramático -até demais- e também anda em círculos. Quando você tem a certeza de que o filme vai terminar, ele surge com um novo "plot-twist". Achei o enredo mal elaborado, mas fui pega de surpresa com a temática e a crítica levantada, eu me emocionei ao ponto de chorar em local público (coisa rara) e
Se não bastasse a duração do filme ser menor que o seu antecessor, eles gastam tempo fazendo uma retrospectiva (reexibição de cenas) do primeiro e parte dos desafios ficam com a sensação de "corrido". E, bem, não é isso que se espera de um "torneio dos campeões".
Os efeitos especiais em algumas cenas ficaram bem artificiais e a iluminação em algumas outras também ficaram a desejar. Eu achei a atuação do cara sem nome do trem muito forçada, ruim. Mas ainda bem que ele é quem morre primeiro. A única coisa que eu de fato gostei, foi a ordem das mortes começando pelos homens - ou pelo menos, na teoria foi assim.
Honestamente, esse filme me desapontou tanto que não sei se terei vontade de ver o terceiro.
Adorei! Esse é um filme que vou querer rever vezes e mais vezes!!! (E confesso que esse não é um sentimento recorrente nos últimos tempos, porque fico com medo de perder o encanto inicial, mas esse filme me causou reações tão espontâneas que não me deixa com esse receio).
Logo no comecinho deu para sentir uma vibe "Before Sunrise" e eles não careceram as expectativas. Mesmo com a monotonia de cenário, a química da dupla é tão grande que se sustenta. Emma Thompson, que mulher!!
Esse filme é simplesmente de uma sensibilidade que desperta muitas emoções! Ri, me arrepiei e chorei! Mais excitante que muito homem por aí...
Também temos a questão de empoderamento feminino e libertação... social(?).
Nenhum pouco curioso que a maioria das notas menores do que 3 foram de homens... (lembrando sempre que mulheres também podem ser machistas).
ps: amei que ambos os atores mantém os dentes naturais com as suas imperfeições. ❤️
Lucie é "formidable"! Ela é quem dá graça ao filme. Anne é uma personagem forte, profunda e interessante, uma pena que ambas não conversem no filme.
Eu amo os filmes do Eric Rohmer e filmes que exploram diálogos e paisagens/cenários. Mas não me encantou/marcou. Assistiria novamente e provavelmente disfrutaria do momento, mas sabe a sensação de que "poderia ser mais"?
Por fim, deixo registrada a citação de Anne: "L'absence entretient l'amitié".
Resolvi ver o filme por conta da avaliação e por ser um filme francês, por que não?
E confesso que após vê-lo, estou chocada com a pontuação. "Overrated" não é termo suficiente hábil para definir a minha sensação.
Na minha mais sincera opinião, esse é o tipo de musical que faz as pessoas criarem preconceitos com o gênero, porque as músicas -embora com algumas letras bem bonitas/interessantes- não eram músicas, mas poesias cantaroladas.
No enredo, eles tinham tantos temas para abordar, mas não chegam a se aprofundar em nenhum. Desgaste do relacionamento, não-monogamia, bissexualidade, luto.
O filme melhora exponencialmente com a participação do "Erwann". Eu poderia dar 3 estrelas, mas darei apenas 2.5 para "tentar diminuir" a média.
O filme tem um começo devagar. Cansativo. Achei também que ficou meio raso, que dava para ter sido mais aprofundado e pelo que li aqui, isso ocorre no livro.
Mas o filme traz um debate ESSENCIAL e escancara o machismo da nossa sociedade. Quantos homens ("pais") você não conhece que fizeram o mesmo ou até muito pior que a personagem do filme e não são criticados.
Leda não apenas retorna para as suas filhas, como também carrega até hoje a culpa de tê-las deixado. Tudo o que ela precisava era somente de um tempo para ela e uma rede de apoio do árduo exercício de ser mãe. Coisa que 95% dos homens/"pais" nunca chegaram sequer perto de experimentar.
Mas achei que a exposição do final deu uma sensação de imersão na música maior do que o filme em si. Essa exposição ficou tão fantástica que deveriam ter feito na vida real, eu com certeza ia querer visitar.
Pelos comentários, achei que fosse odiar tal como outras releituras das obras da Agatha Christie. O enredo não é exatamente fidedigno (o que não é de todo ruim, porque no livro fica meio óbvio quem matou), e o elenco deixa de fato a desejar. Eu confesso não saber dizer se a culpa da atuação fica aos atores ou se seria consequência da direção e de um enredo que não aprofundou o psicológico dos personagens. Mas o cenário e a fotografia são belíssimos.
Por enquanto, minha adaptação favorita de Agatha Christie segue sendo a mini série "E não sobrou nenhum".
Não entendi qual é a dos filmes franceses de querer tratar de temas sobre PCD's sem colocar o foco nas pessoas com deficiência. Falta de respeito que rolou também em "A Família Bélier"
Eu estava esperando um filme com análise crítica social e humor, não obtive nenhum dos dois e ainda tive que engolir uma tentativa de dizerem que racismo reverso é real. Para quem estava procurando uma proposta semelhante a minha, indico "Nós ou Nada em Paris" que é protagonizado pela mesma atriz inclusive, esse sim é muito bom.
Confesso não ter entendido bem o enredo da estória. Algumas falas são bem marcantes e representativas, mas no geral, não há conexão dos acontecimentos e fica um pouco carregado os fatos
Sou amante da nouvelle vague, mas não gostei desse filme. Em comparação ao "Conto de Inverno" da coleção contos das estações do Eric Rohmer, eu preferi bem mais o segundo.Senti falta dos diálogos viciantes.
A arte imita a vida. Um filme clássico da nouvelle vague, gostoso, real, com bons diálogos e bonitas fotografias. Gostei bem mais que o "Conto da Primavera", mas ainda não vi os demais filmes das estações.
Wonka
3.4 384 Assista AgoraÉ um filme bonito (esteticamente) e simpático.
Embora a proposta seja retratar o início da carreira de Willy Wonka, o que encontramos é uma versão muito infantilizada e pouco compatível com os ares de Roald Dahl.
Enquanto a direção/produção se aproximou do primeiro filme, parece que Timothée se inspirou na versão de Johnny Depp.
Uma coisa que não entendi foi a divergência do enredo na infância
o segundo filme retrata o Wonka órfão de mãe, sendo criado por uma pai rígido, e, nessa versão atual, a situação se inverte, tendo apenas uma mãe carinhosa e a ausência do pai.
Particularmente, gostei mais deste filme do que o segundo (adaptação do Tim Burton). Lógico que considerando este filme como adaptação voltada ao público infantil (de fato). Mas o original permanece sendo o melhor para mim.
Share
1Tem umas ideias/debates interessantes, mas é muito rápido e pouco trabalhado.
Acho que vale a pena ver, mas sem grandes expectativas.
Saltburn
3.5 848É um filme mais artístico/sensorial do que inovador.
No fim das contas, eu gostei do filme. Mas não vá esperando por um grande plot twist, porque não tem, tá?
Algumas cenas podem mexer com as suas sensações, mas a ideia final é meio que previsível desde o começo.
Ted Bundy: A Confissão Final
3.2 52Achei o enredo/narrativa um pouco cansativa/"desinteressante".
Mas a produção é excelente!! Os enquadramentos, as cores, as composições das cenas, as atuações. Muito bem feito.
O ator que fez o Ted ficou igual! Melhor interpretação que vi.
Esse filme é completamente o oposto da versão com o Chad Murray, em todos os sentidos.
In The Wake
4.3 3A priori, pela sinopse, pensei que fosse um filme semelhante ao "Fukushima - ameaça nuclear" e relatar histórias e estórias decorrentes das tragédias naturais, mas, ao continuar a ler, deduzi que se tratava de um mero caso policial e acabei indo ver mesmo assim, com desanimo.
E que surpresa para mim ao constatar que era, na verdade,
um filme de esquerda e abordava a realidade e função da assistência social no Japão.
Achei o enredo mal elaborado, mas fui pega de surpresa com a temática e a crítica levantada, eu me emocionei ao ponto de chorar em local público (coisa rara) e
adorei a quebra de expectativa com a menininha fofinha sendo a assassina. HA
Nota: ...6.8(?)
Exibido no dia: 08/07/2023 na Cinemateca Brasileira de São Paulo.
ps: os spoilers são DE FATO SPOILERS.
Escape Room 2: Tensão Máxima
2.8 356Inferior ao primeiro.
Se não bastasse a duração do filme ser menor que o seu antecessor, eles gastam tempo fazendo uma retrospectiva (reexibição de cenas) do primeiro e parte dos desafios ficam com a sensação de "corrido". E, bem, não é isso que se espera de um "torneio dos campeões".
Os efeitos especiais em algumas cenas ficaram bem artificiais e a iluminação em algumas outras também ficaram a desejar. Eu achei a atuação do cara sem nome do trem muito forçada, ruim. Mas ainda bem que ele é quem morre primeiro. A única coisa que eu de fato gostei, foi a ordem das mortes começando pelos homens - ou pelo menos, na teoria foi assim.
Honestamente, esse filme me desapontou tanto que não sei se terei vontade de ver o terceiro.
Boa Sorte, Leo Grande
3.8 117 Assista AgoraAdorei! Esse é um filme que vou querer rever vezes e mais vezes!!! (E confesso que esse não é um sentimento recorrente nos últimos tempos, porque fico com medo de perder o encanto inicial, mas esse filme me causou reações tão espontâneas que não me deixa com esse receio).
Logo no comecinho deu para sentir uma vibe "Before Sunrise" e eles não careceram as expectativas. Mesmo com a monotonia de cenário, a química da dupla é tão grande que se sustenta. Emma Thompson, que mulher!!
Esse filme é simplesmente de uma sensibilidade que desperta muitas emoções! Ri, me arrepiei e chorei! Mais excitante que muito homem por aí...
Também temos a questão de empoderamento feminino e libertação... social(?).
Nenhum pouco curioso que a maioria das notas menores do que 3 foram de homens... (lembrando sempre que mulheres também podem ser machistas).
ps: amei que ambos os atores mantém os dentes naturais com as suas imperfeições. ❤️
A Mulher do Aviador
4.0 26Lucie é "formidable"! Ela é quem dá graça ao filme. Anne é uma personagem forte, profunda e interessante, uma pena que ambas não conversem no filme.
Eu amo os filmes do Eric Rohmer e filmes que exploram diálogos e paisagens/cenários. Mas não me encantou/marcou. Assistiria novamente e provavelmente disfrutaria do momento, mas sabe a sensação de que "poderia ser mais"?
Por fim, deixo registrada a citação de Anne:
"L'absence entretient l'amitié".
7/10
Canções de Amor
4.1 829 Assista AgoraResolvi ver o filme por conta da avaliação e por ser um filme francês, por que não?
E confesso que após vê-lo, estou chocada com a pontuação. "Overrated" não é termo suficiente hábil para definir a minha sensação.
Na minha mais sincera opinião, esse é o tipo de musical que faz as pessoas criarem preconceitos com o gênero, porque as músicas -embora com algumas letras bem bonitas/interessantes- não eram músicas, mas poesias cantaroladas.
No enredo, eles tinham tantos temas para abordar, mas não chegam a se aprofundar em nenhum. Desgaste do relacionamento, não-monogamia, bissexualidade, luto.
O filme melhora exponencialmente com a participação do "Erwann". Eu poderia dar 3 estrelas, mas darei apenas 2.5 para "tentar diminuir" a média.
A Filha Perdida
3.6 573O filme tem um começo devagar. Cansativo. Achei também que ficou meio raso, que dava para ter sido mais aprofundado e pelo que li aqui, isso ocorre no livro.
Mas o filme traz um debate ESSENCIAL e escancara o machismo da nossa sociedade.
Quantos homens ("pais") você não conhece que fizeram o mesmo ou até muito pior que a personagem do filme e não são criticados.
Leda não apenas retorna para as suas filhas, como também carrega até hoje a culpa de tê-las deixado. Tudo o que ela precisava era somente de um tempo para ela e uma rede de apoio do árduo exercício de ser mãe. Coisa que 95% dos homens/"pais" nunca chegaram sequer perto de experimentar.
Eduardo e Mônica
3.6 367Gostosinho.
Mas achei que a exposição do final deu uma sensação de imersão na música maior do que o filme em si.
Essa exposição ficou tão fantástica que deveriam ter feito na vida real, eu com certeza ia querer visitar.
O Estrangulador de Boston
3.3 103"The entired city just wanted to move on.
Nobody bothered to get to the truth.
And people got away with murder."
Pinóquio
4.2 542 Assista AgoraNão pude deixar de pensar que o grilo é a reencarnação mais madura do Christian (Moulin Rouge). Além da voz do Ewan McGregor, é escritor e cantor.
Entre Mulheres
3.7 262Gente, que filme!
Elenco maravilhoso! Claire Foy e Jessie Buckley são duas atrizes que têm me impressionado muito e por quem tenho grandes apostas.
A Casa Torta
3.3 70 Assista AgoraPelos comentários, achei que fosse odiar tal como outras releituras das obras da Agatha Christie. O enredo não é exatamente fidedigno (o que não é de todo ruim, porque no livro fica meio óbvio quem matou), e o elenco deixa de fato a desejar. Eu confesso não saber dizer se a culpa da atuação fica aos atores ou se seria consequência da direção e de um enredo que não aprofundou o psicológico dos personagens.
Mas o cenário e a fotografia são belíssimos.
Por enquanto, minha adaptação favorita de Agatha Christie segue sendo a mini série "E não sobrou nenhum".
De Carona para o Amor
3.5 43 Assista AgoraNão entendi qual é a dos filmes franceses de querer tratar de temas sobre PCD's sem colocar o foco nas pessoas com deficiência. Falta de respeito que rolou também em "A Família Bélier"
Anjos Caídos
4.0 260 Assista AgoraFinal de milhões.
Nós ou Nada em Paris
3.9 7 Assista AgoraGostei bastante. Achei crítico, engraçado e inspirador. Tudo de leve.
Luta de Classes
3.6 11 Assista AgoraEu estava esperando um filme com análise crítica social e humor, não obtive nenhum dos dois e ainda tive que engolir uma tentativa de dizerem que racismo reverso é real.
Para quem estava procurando uma proposta semelhante a minha, indico "Nós ou Nada em Paris" que é protagonizado pela mesma atriz inclusive, esse sim é muito bom.
Observadores
3.0 411 Assista AgoraDeveriam ter ficado na parada erótica
Mais que Especiais
3.7 14 Assista AgoraO filme é cansativo, mas o assunto é importante e o final, comovente.
A Voz Suprema do Blues
3.5 539 Assista AgoraConfesso não ter entendido bem o enredo da estória. Algumas falas são bem marcantes e representativas, mas no geral, não há conexão dos acontecimentos e fica um pouco carregado os fatos
Conto da Primavera
3.7 26Sou amante da nouvelle vague, mas não gostei desse filme. Em comparação ao "Conto de Inverno" da coleção contos das estações do Eric Rohmer, eu preferi bem mais o segundo.Senti falta dos diálogos viciantes.
Conto de Inverno
3.8 33A arte imita a vida.
Um filme clássico da nouvelle vague, gostoso, real, com bons diálogos e bonitas fotografias. Gostei bem mais que o "Conto da Primavera", mas ainda não vi os demais filmes das estações.