A risada irônica do final contra a ideia revolucionária me arrepiou demais. Pleno 1968 e Nelson Pereira dos Santos rindo na cara do perigo. Só por esse motivo, Fome de Amor já merece 5 estrelas. Apesar da confusão que é a montagem desse filme, que se perde e não sabe-se o que é passado e presente, eu adorei. Um filme muito moderno para a época e até para os dias atuais.
Do Gaspar Noé, eu só conhecia “Irreversível” e recentemente “Clímax”, então é óbvio que minha expectativa com “Enter the Void” estava altíssima. Resultado: consegui, com muito custo, assistir o filme em dois dias. Li uma entrevista do Noé dizendo que ele já havia sido chamado de tudo, inclusive de religioso. Será que foi por conta desse filme?
Filmaço. E a cara do Garcia Noé. Bagunça, loucura, drogas, câmeras girando, cores quentes, CAOS. Desde a primeira cena de dança, fiquei apaixonada. Queria levantar e dançar junto. Realmente esse cara é um louco gênio, e eu fiquei apaixonada pela construção perfeita desse filme. Ele apresenta todos os personagens, deixando claro para nós que são, praticamente, todas as pessoas com problemas, desequilibradas, depressivas... E logo depois (quase uma hora - amo também esse jogo com o tempo nos filmes dele), o filme realmente 'começa', batendo a bad trip. Aliás, acho que no final do filme fica mesmo essa moral da história: pelamor, galera, não usem drogas se não estiverem BEM e com uma galera dahora! O resultado pode ser esse aí...
Mais uma vez Anna Muylaert mostrando a complexidade das relações familiares. Achei todos os pais biológicos um pouco insensíveis com as mudanças nas vidas dos filhos, mas ao mesmo tempo também posso imaginar que faça parte da construção desses personagens aflitos e felizes com a volta de suas crianças roubadas. Chorei e ri por diversas cenas, e amei a delicadeza da cena final.
Divertidíssimo! Tive o prazer de assistir hoje no Cinematographo do MIS com trilha sonora ao vivo feita pelo pianista talentosíssimo Tony Berchmans. Uma experiência única e deliciosa.
Fiquei muito emocionada com a atuação da Carolina Ferraz. A fala, os trejeitos, a postura... Ela atuou, literalmente, com corpo e alma e o mínimo que podemos fazer é reconhecer a excelência desse trabalho. Até começar a assistir o filme, eu era mais uma que estava com o pé atrás justamente por não terem colocado uma trans para atuar no papel de trans, mas como atriz, ela faz seu papel com primor!
A construção do filme foi tão natural, a fotografia linda, iluminação perfeita...Amo quando me deparo com essas obras brasileiras tão maras!
Esse filme é impactante em todos os sentidos e acredito que saber que essa realidade ainda é a mesma, é um dos piores sentimentos que guardamos após o término do filme. "Apenas" pela história de vida do Fernando e do personagem Pixote, já vale a pena ser assistido. Juntamos, então, toda a precariedade, o desleixo, o desinteresse, o mal trato e o esquecimento total na situação carcerária das antigas FEBEM, mas que seguem funcionando basicamente da mesma forma nos dias de hoje. Com isso, o filme fica ainda mais pavoroso/real. Pra fechar, a cena final do Fernando e da Marília Pêra é fortíssima, e nos faz repensar novamente a importância da referência familiar na vida de um indivíduo. Me partiu o coração. Meus sentimentos aos que ainda lutam para sobreviver na família Ramos da Silva e à todas as outras famílias que compartilham da mesma situação, que vivem para escapar e que escapam para sobreviver. Fernando tentou, mas infelizmente o sistema quase sempre é mais ágil que qualquer oportunidade dada à um garoto pobre da favela.
é isso mesmo, achamos que temos o livre arbítrio de escolher pelo personagem, mas se escolhemos "errado", temos que voltar pra situação e repetir.
Só fiquei na dúvida porque cheguei até os créditos finais (3 vezes porque eu queria ver o que rolava) mas no histórico do filme diz que não cheguei nem na metade dele. Será que perdi alguma coisa?
Achei as referências e o cuidado com os detalhes, sensacional. Cada trocadilho com as ferramentas tecnológicas, a releitura das princesas, as paródias de games e etc... Muito bom! Porém, fui assistir com crianças de um projeto e achei o filme muito longo (2 horas, dava pra terminar com 1h30 e seria mais do que suficiente) e, ironicamente, mais indicado para adultos do que para os pequenos.
Curioso como isso é bem comum nas pessoas, né? Sempre acham que "já está muito tarde pra mudar", que "estão muito velhos pra tal coisa", que "deveriam ter feito diferente" mas a verdade é que essas desculpas são confortáveis. Estar dentro da zona de conforto que essa frases constroem ao nosso redor, é confortável. Por isso, acredito que mesmo que essas pessoas tivessem a oportunidade de mudar algumas coisas, elas fariam tudo exatamente igual e terminariam da mesma forma.
- Fabinho... E Jéssica? - O Que que tem a Jéssica? - O que tu achaste de Jéssica? - Meio estranha, né? - Estranha como? - Sei lá, segura demais de si...
Eu amei esse filme de uma forma que não sei explicar. Ele machuca, mas ao mesmo tempo aquece o coração. Fiquei com um aperto no estômago durante grande parte dele... Quantas mulheres não deixam seus lares e filhos diariamente para cuidar de outras crianças? Val é mais "mãe" de Fabinho do que de Jéssica, que por sua vez precisa e pede implicitamente que a mãe aja como sua mãe e a defenda diante de uma série de acontecimentos horrorosos que refletem como pensam a maioria das pessoas de classe média alta de São Paulo.
Acho que foi uma ótima crítica social, onde explicita o imenso buraco que dividem as classes
(quem pode comer qual sorvete, quem pode entrar na piscina, quem pode aceitar o que fulano oferece e PORQUÊ - porque quem é filho de empregada não é pessoa, tem que agir como se não estivesse ali e ficar da cozinha pra lá)
e forma de se repensar esse comportamento que muita gente tem de desresponsabilizar-se pelo que é seu. Seja sua família, sua casa, seu carro ou sua louça.
Eu preciso ler o livro, mas o filme não me decepcionou em nada. Babenco dirigiu esse filme brilhantemente e tinha como equipe atores muito talentosos, como Gael, que dispensa comentários, Analía Couceyro e Moro Anghileri que viveram as personagens impecavelmente. Foi pros meus favoritos, com certeza. Que filme!
conversa de Sonny e o policial depois da tentativa de entrarem no banco e o tiro na janela (essa cena, particularmente, foi uma das melhores do Al Pacino, na minha opinião); como a cena da conversa de telefone entre Sonny e a esposa, entre Sonny e a mãe e também com Leon. A gente pode dizer que essa tentativa de roubo foi mesmo um ato desesperador de alguém que tá tentando resolver um problema mas que ainda não percebeu que o problema tá um pouco maior que ele. Eu sabia que não ia dar certo, mas torci pra que desse, vai que...
Eu achei que foi um ótimo filme! Curti o enredo com a crítica social e moral, com vários assuntos super importantes sendo abordados como racismo, machismo, preconceito social e a forma como os conflitos adolescentes de Jean vão se desenrolando e se misturando cada vez mais com as questões do pai e, consequentemente, refletindo seu comportamento e postura, ainda que tente afrontá-lo... Eu achei demais!
E, essa ultima cena dele acordando, beijando o corpo da Rita, sentando na janela e acendendo um cigarro... Foi foda! Achei a construção e a evolução (e a busca por essa evolução) do Jean mto singular e própria.
Fora que as interpretações estão simplesmente maravilhosas! Jovens baita talentosos! Me senti super orgulhosa por esse filme brazuca, tá claro que potencial a gente tem! <3 Como alguém aí embaixo disse, filme super acima da média! Recomendo!
Fome de Amor
3.3 16A risada irônica do final contra a ideia revolucionária me arrepiou demais. Pleno 1968 e Nelson Pereira dos Santos rindo na cara do perigo. Só por esse motivo, Fome de Amor já merece 5 estrelas.
Apesar da confusão que é a montagem desse filme, que se perde e não sabe-se o que é passado e presente, eu adorei. Um filme muito moderno para a época e até para os dias atuais.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraFotografia linda, atuações perfeitas de três atrizes maravilhosas, mas achei meio cansativo. Vale a pena pelo elenco!
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraSobre relacionamentos imperfeitos, mas também sobre as tentativas das pessoas para que eles dêem certo. Foi assim que vi o filme.
Aquela cena onde ele vai e volta, perguntando sobre ela e tentando achar algo em comum, mesmo com muitos “nãos”, é a coisa mais linda.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Do Gaspar Noé, eu só conhecia “Irreversível” e recentemente “Clímax”, então é óbvio que minha expectativa com “Enter the Void” estava altíssima. Resultado: consegui, com muito custo, assistir o filme em dois dias.
Li uma entrevista do Noé dizendo que ele já havia sido chamado de tudo, inclusive de religioso. Será que foi por conta desse filme?
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraFilmaço. E a cara do Garcia Noé. Bagunça, loucura, drogas, câmeras girando, cores quentes, CAOS. Desde a primeira cena de dança, fiquei apaixonada. Queria levantar e dançar junto.
Realmente esse cara é um louco gênio, e eu fiquei apaixonada pela construção perfeita desse filme. Ele apresenta todos os personagens, deixando claro para nós que são, praticamente, todas as pessoas com problemas, desequilibradas, depressivas... E logo depois (quase uma hora - amo também esse jogo com o tempo nos filmes dele), o filme realmente 'começa', batendo a bad trip. Aliás, acho que no final do filme fica mesmo essa moral da história: pelamor, galera, não usem drogas se não estiverem BEM e com uma galera dahora! O resultado pode ser esse aí...
Ps.: E assistam ao filme sóbrio. hehe
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraMais uma vez Anna Muylaert mostrando a complexidade das relações familiares.
Achei todos os pais biológicos um pouco insensíveis com as mudanças nas vidas dos filhos, mas ao mesmo tempo também posso imaginar que faça parte da construção desses personagens aflitos e felizes com a volta de suas crianças roubadas.
Chorei e ri por diversas cenas, e amei a delicadeza da cena final.
Benzinho
3.9 349 Assista AgoraComo eu amo ver a Karine Teles atuando...
O Homem Mosca
4.3 82 Assista AgoraDivertidíssimo! Tive o prazer de assistir hoje no Cinematographo do MIS com trilha sonora ao vivo feita pelo pianista talentosíssimo Tony Berchmans. Uma experiência única e deliciosa.
Vidas Secas
3.9 278Sem palavras pra essa obra prima de Graciliano Ramos traduzida por Nelson Pereira dos Santos. Simplesmente perfeita.
E eu nunca dou conta da morte da Baleia </3
A Glória e a Graça
3.4 54 Assista AgoraObrigada, Canal Brasil! <3
Fiquei muito emocionada com a atuação da Carolina Ferraz. A fala, os trejeitos, a postura... Ela atuou, literalmente, com corpo e alma e o mínimo que podemos fazer é reconhecer a excelência desse trabalho. Até começar a assistir o filme, eu era mais uma que estava com o pé atrás justamente por não terem colocado uma trans para atuar no papel de trans, mas como atriz, ela faz seu papel com primor!
A construção do filme foi tão natural, a fotografia linda, iluminação perfeita...Amo quando me deparo com essas obras brasileiras tão maras!
São Paulo Sociedade Anônima
4.2 172Nó no estômago. SP faz isso com a gente mesmo...
E o nome do que Carlos tem é depressão.
Todas As Razões Para Esquecer
3.2 231Achei beeem fraquinho, o que salva o filme é a atuação e carinha do Johnny Massaro.
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 449Esse filme é impactante em todos os sentidos e acredito que saber que essa realidade ainda é a mesma, é um dos piores sentimentos que guardamos após o término do filme. "Apenas" pela história de vida do Fernando e do personagem Pixote, já vale a pena ser assistido.
Juntamos, então, toda a precariedade, o desleixo, o desinteresse, o mal trato e o esquecimento total na situação carcerária das antigas FEBEM, mas que seguem funcionando basicamente da mesma forma nos dias de hoje. Com isso, o filme fica ainda mais pavoroso/real. Pra fechar, a cena final do Fernando e da Marília Pêra é fortíssima, e nos faz repensar novamente a importância da referência familiar na vida de um indivíduo. Me partiu o coração. Meus sentimentos aos que ainda lutam para sobreviver na família Ramos da Silva e à todas as outras famílias que compartilham da mesma situação, que vivem para escapar e que escapam para sobreviver. Fernando tentou, mas infelizmente o sistema quase sempre é mais ágil que qualquer oportunidade dada à um garoto pobre da favela.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KDoido demais. Curti, e no final
é isso mesmo, achamos que temos o livre arbítrio de escolher pelo personagem, mas se escolhemos "errado", temos que voltar pra situação e repetir.
Só fiquei na dúvida porque cheguei até os créditos finais (3 vezes porque eu queria ver o que rolava) mas no histórico do filme diz que não cheguei nem na metade dele. Será que perdi alguma coisa?
WiFi Ralph: Quebrando a Internet
3.7 740 Assista AgoraAchei as referências e o cuidado com os detalhes, sensacional. Cada trocadilho com as ferramentas tecnológicas, a releitura das princesas, as paródias de games e etc... Muito bom!
Porém, fui assistir com crianças de um projeto e achei o filme muito longo (2 horas, dava pra terminar com 1h30 e seria mais do que suficiente) e, ironicamente, mais indicado para adultos do que para os pequenos.
Assunto de Família
4.2 399 Assista AgoraUma obra prima existencial. Amei!
Querida Vou Comprar Cigarros e Já Volto
3.8 172 Assista AgoraCurioso como isso é bem comum nas pessoas, né? Sempre acham que "já está muito tarde pra mudar", que "estão muito velhos pra tal coisa", que "deveriam ter feito diferente" mas a verdade é que essas desculpas são confortáveis. Estar dentro da zona de conforto que essa frases constroem ao nosso redor, é confortável. Por isso, acredito que mesmo que essas pessoas tivessem a oportunidade de mudar algumas coisas, elas fariam tudo exatamente igual e terminariam da mesma forma.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agora- Fabinho... E Jéssica?
- O Que que tem a Jéssica?
- O que tu achaste de Jéssica?
- Meio estranha, né?
- Estranha como?
- Sei lá, segura demais de si...
Eu amei esse filme de uma forma que não sei explicar. Ele machuca, mas ao mesmo tempo aquece o coração. Fiquei com um aperto no estômago durante grande parte dele... Quantas mulheres não deixam seus lares e filhos diariamente para cuidar de outras crianças? Val é mais "mãe" de Fabinho do que de Jéssica, que por sua vez precisa e pede implicitamente que a mãe aja como sua mãe e a defenda diante de uma série de acontecimentos horrorosos que refletem como pensam a maioria das pessoas de classe média alta de São Paulo.
Acho que foi uma ótima crítica social, onde explicita o imenso buraco que dividem as classes
(quem pode comer qual sorvete, quem pode entrar na piscina, quem pode aceitar o que fulano oferece e PORQUÊ - porque quem é filho de empregada não é pessoa, tem que agir como se não estivesse ali e ficar da cozinha pra lá)
Ah, e pra terminar essa lindeza,
o que é aquela cena maravilhosa da Val ligando pra Jéssica de dentro da piscina? Morri de amor. <3
O Passado
3.3 131 Assista AgoraEu preciso ler o livro, mas o filme não me decepcionou em nada. Babenco dirigiu esse filme brilhantemente e tinha como equipe atores muito talentosos, como Gael, que dispensa comentários, Analía Couceyro e Moro Anghileri que viveram as personagens impecavelmente.
Foi pros meus favoritos, com certeza. Que filme!
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraEu amo essa trilha sonora, me apresentou à músicas que hoje estão entre as favoritas da vida.
Roma
4.1 1,4K Assista Agora“Mulheres tiram forças de onde não tem”, já diria sabiamente minha avó.
Um Dia de Cão
4.2 734 Assista AgoraAl Pacino é simplesmente o cara!
Adorei a série de cenas longas, com discussões acaloradas e descontroladas, como a
conversa de Sonny e o policial depois da tentativa de entrarem no banco e o tiro na janela (essa cena, particularmente, foi uma das melhores do Al Pacino, na minha opinião); como a cena da conversa de telefone entre Sonny e a esposa, entre Sonny e a mãe e também com Leon. A gente pode dizer que essa tentativa de roubo foi mesmo um ato desesperador de alguém que tá tentando resolver um problema mas que ainda não percebeu que o problema tá um pouco maior que ele. Eu sabia que não ia dar certo, mas torci pra que desse, vai que...
"We love you Sonny"
Casa Grande
3.5 575 Assista AgoraEu achei que foi um ótimo filme! Curti o enredo com a crítica social e moral, com vários assuntos super importantes sendo abordados como racismo, machismo, preconceito social e a forma como os conflitos adolescentes de Jean vão se desenrolando e se misturando cada vez mais com as questões do pai e, consequentemente, refletindo seu comportamento e postura, ainda que tente afrontá-lo... Eu achei demais!
E, essa ultima cena dele acordando, beijando o corpo da Rita, sentando na janela e acendendo um cigarro... Foi foda! Achei a construção e a evolução (e a busca por essa evolução) do Jean mto singular e própria.
Fora que as interpretações estão simplesmente maravilhosas! Jovens baita talentosos!
Me senti super orgulhosa por esse filme brazuca, tá claro que potencial a gente tem! <3 Como alguém aí embaixo disse, filme super acima da média! Recomendo!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraFiquei um pouco incomodada pelo lado “cômico” que o filme tem.
Parece que eu assisti dois filmes: um até os créditos e um depois. Preferi o segundo.