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A Queda
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Aftersun
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The White Lotus (1ª Temporada)
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Aftersun
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Série sensacional! Assisti os oito episódios em uma única madrugada! Enredo, diálogos, personagens, atuações, tudo maravilhoso! O texto é um espetáculo! Toda a violência ocorre nas entrelinhas, no campo do simbólico, de uma maneira extremamente sutil. Nunca o racismo estrutural foi tão bem trabalhado. Outros temas muito relevantes como Mulher e Maternidade e a Adoção são muito bem explorados durante toda a narrativa! Genial! Uma das melhores séries que já assisti.
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Ao completar 30 anos, Sophie entra em contato com antigas memórias e revive novamente por meio de vídeos caseiros uma viagem que fez com o pai quando ela tinha 11 anos e ele, 30. Diretamente dos tempos atuais para algum lugar no final da década de 90, vai se construindo um paralelo entre pai e filha por meio da idade dos dois, das gerações, do tempo e das dores, dificuldades e frustrações que se revelam quando chegamos à vida adulta. Em alguma instância profunda em si mesma, a Sophie de 30 anos acessa sua criança interior que está passando férias com o pai em um lugar belo, solar e emocionalmente mais estável e seguro do que o seu atual. Ela, do auge dos seus 11 anos de idade na época, enxerga os 30 anos do pai como algo muito distante e inacessível, tal qual aquela típica e compreensível sensação de imortalidade das crianças, dos jovens e dos apaixonados. Durante essas férias de verão, essa garota testemunha, a partir do seu olhar de criança, seu pai experimentando a mesma idade que ela tem agora. Sucessivas perguntas parecem então surgir nas entrelinhas dessas lembranças que dualizam com os flashes da atualidade: De que maneira eu chego na idade que meu pai tinha naquelas férias? O que ele estava sentindo naquele momento? Onde eu estou agora? Onde ele está agora? Será que agora sou capaz de compreende-lo melhor? Será que agora somos parecidos? Será que agora entendo um pouco mais a razão de seu choro e de sua angústia? Será que agora eu o julgo da mesma maneira de antes? Será que tudo aquilo que eu imaginava e sonhava e que me foi prometido por ele enquanto eu era criança realmente se concretizou? Será que frustrei a minha criança interior? Será que ele teria orgulho de mim? Será que eu tenho orgulho de mim? De uma maneira poética, delicada e nada óbvia, o filme passeia por lembranças infantis que nos remetem a um espécie de lugar seguro, aconchegante e confortável que não mais conseguimos encontrar depois que crescemos e nos tornamos adultos.