Excelente filme! Pra não diferenciar dos outros comentários, venho reforçar pela milésima vez a brilhante atuação do Dustin Hoffman. Atuação cintilante! Parece um feriado! ;)
Agora, para diferenciar do restante dos comentários, eu gostaria de ressaltar pontos que não me agradaram neste filme. Mas espera? Quer dizer que o filme tem defeitos? Olha, calma! São poucos e, se pra você, este é um filme perfeito, tudo bem! Tô contigo e te entendo! Mas são defeitos que me impedem de dar a nota máxima. Então vamos entrando no minado terreno dos spoilers; proceda por sua conta e risco!
Eu realmente não entendi a frieza/maldade da ESQUECÍVEL personagem feminina desse filme - não lembro o nome dela e não vou parar de escrever aqui pra olhar - em BEIJAR (?!) o Raymond durante a SINISTRA cena do elevador... O que foi aquilo? Mano, eu fiquei com o coração rasgado, de verdade, pois na minha opinião, não foi nada divertido, apesar da cena ter sido construída com esse intuito de "leveza e descontração" ... Enxerguei a cena como abuso de incapaz. Simples assim! Fora o fato de que ela foi bem filha da pulta pois é uma mulher compromissada, né mano?! O que torna tudo ainda pior, pois dá a entender que além de insensível e sem noção, ela ainda é pulta né tipo... Loucura. Pior foi ver numa das sequencias finais, o Raymond contando isso e o Charlie tipo "caguei" ! Fiquei assim "... ... ok".
Aqui não temos um defeito propriamente dito, mas houve uma "glamourização da deficiência" em algumas partes do filme. EU ENTENDI que ele tinha aquelas habilidades de memorização e matemática devido a rotina tranquila e saudável dele na instituição, que permitiram que ele focasse em memorizar números e dados por muito tempo mas é que, pra algumas pessoas, pode parecer que o autismo deixa as pessoas SUPERDOTADAS ou algo do tipo, o que é uma conotação BEM diferente da realidade, né, infelizmente... Inclusive na cena do Cassino, fosse baseada na realidade, nosso amado Raymond infelizmente, não teria nem entrado naquele ambiente tão barulhento e poluído... Tampouco permanecido... Não me entenda mal, eu gostei da parte do Cassino, acho que deixou o filme mais divertido, engraçado e envolvente mas, que essa parte destoa da realidade, ah isso não posso deixar de comentar né?
No geral, é um filme realmente tocante, que nos mostra a feiura da beleza e a beleza da diferença! Eu amo a forma como um personagem IMPROVÁVEL primeiro precisa SE descobrir pra depois descobrir o próximo. Sensacional!
Mano... Esse é o meu tipo de filme. Em breve quero fazer um comentário mais formado. Mas por hora, só posso falar que mano... Esse é o meu tipo de filme. XxX
Preciso falar sobre esse filme pois que, há dias, ele está fazendo um redemoinho na minha cabeça. Vou tentar não deixar esse texto muito grande. Infelizmente, não conseguirei escrever nada se não forem citadas características de cunho pessoal, coisa que não costumo fazer. Esse filme mexeu comigo de forma... peculiar, talvez? Bom, eu particularmente, não sou um cara religioso. Pelo menos não da forma convencional. Pelo menos, não do tipo de pessoa que se incomoda com releituras ou, com desmitificações de Divindades. Na verdade, eu sempre me resguardei o benefício da dúvida e eu sempre prezo pelo respeito às liberdades criativas e quando a criatividade é usada de forma inteligente, tem o meu respeito. Já que o assunto é liberdade criativa e fé(ou talvez, liberdade criativa X fé ...?), eu gostaria de destacar algo sobre esse filme. Receio que poucas pessoas vão concordar. -> Achei primorosa a forma como o Mestre Scorcese usou de sua liberdade criativa para dar vida à uma obra que NÃO desrespeita a figura de Cristo. Você pode estar pensando: NÃO DESRESPEITA?????. Pois bem, vou tentar explicar me baseando no meu sentimento em 2 pontos. . NÃO acho que seja certo chamar esse filme de BLASFEMO OU ANTICRISTO. Caso você considere essa obra como algo DO MAL OU SATÂNICO, acredito que você esteja se negando a ver o verdadeiro propósito do filme, além de estar fazendo uma propaganda extremamente negativa do filme para as pessoas de fé, tirando dessas pessoas a oportunidade de, talvez, serem mais tolerantes e mais abertas à arte/criatividade. Você, basicamente, está demonizando um ato de liberdade criativa. Engraçado, não? Agindo como se VOCÊ fosse um fanático religioso tentando censurar uma simples releitura. =) . Como citei acima, não sou um cara religioso, porém, guardo muito respeito pela figura de Cristo e tudo o que EU ACREDITO que ele represente. Esse filme, estranhamente, fez com que eu me sentisse mais próximo da figura dele. Fez com que eu RESPEITASSE mais a figura dele da forma que acredito. Com sinceridade, eu não esperava que isso pudesse acontecer, visto que, recebi aqueles velhos relatos do tipo "BORA VER ESSE FILME SATÂNICO HAHAHA" antes de assistir. Porém, após ter visto, percebi que essas pessoas falharam miseravelmente ao captar aquela que eu acredito ser a verdadeira(E BELA) mensagem desse filme.
ME BASEANDO NO QUE APRENDI COM O FILME, entendo que ele tem por objetivo nos aproximar da figura de Cristo, por despir dele toda a possível perfeição, assim despindo também toda a culpa que carregamos quando pensamos na suposta perfeição, que talvez NUNCA iremos alcançar, não importando o que fizermos. Achei a mensagem do filme libertadora em muitos aspectos, nos mostrando um homem o mais próximo de nós tanto quanto possível, homem de bondade evoluída, de vontade irredutível, mas também com seus defeitos, assim como todos nós.
Enfim, um filme que deveria ser visto por todos. Minha mãe amou o filme e ela é uma pessoa de muita fé. Falei com ela: Mãe, vamos ver esse filme aqui, é sobre Cristo, porém de uma forma... diferente =) Após o filme, conversamos muito sobre ele. E ela mesmo me disse que achou bem bonito e POSSÍVEL a forma como tudo foi mostrado. Minha mãe, né!? ♥
É uma comédia divertida, bem na média. Deu pra dar boas risadas. Sobre roteiro e montagem, é. Mas, sabe do que mais? Acho de muito mal grado ficar julgando a qualidade de um filme do gênero "comédia besteirol" se baseando em roteiro e fotografia. Ora pois, se quer roteiro e fotografia vá ver um filme cult! Temos tantos! E quer saber? Acho, inclusive, que quanto mais descompromissado e politicamente incorreto for um filme "besteirol" no tocante a roteiro, montagem e fotografia, melhor pro filme! Pois que um "besteirol" se propõe, justamente a quebrar esses paradigmas! Pessoalmente, avalio um besteirol me baseando no meu risômetro, na história apresentada e no "feeling" que o filme me passa.
Explicando brevemente: meu "feeling" pode ser definido pelo meu envolvimento para com os personagens somado ao meu sentimento pela narrativa e, principalmente, pela trilha sonora; que há de deixar todo o filme mais divertido e envolvente.
Tendo dito e explicado, assistindo esse filme, me envolvi de maneira rasa com os personagens, seja pela maneira como foi apresentada a narrativa ou, seja pelas atuações e momentos vividos por eles, que não tiveram muita graça; a trilha sonora não chama a atenção, o que atrapalha bastante o "feeling". O objetivo, a moral do filme em si, é legal.
Enfim, um filme legal, que no tocante a quebrar paradigmas, cumpre sua função. Não com muito sucesso, mas cumpre.
Tô vendo geral defendendo as "metáforas e simbologias" deste OH gradiosíssimo filme. Pessoal tá se impressionando fácil hein? Não podem nem colocar um misteriozinho um simbolozinho ou uma alegoriazinha que a galera já tá pirando; formando altos questionamentos e criando altas teorias. Puta que o pariu. De que adiantam tantos enfeites(metáforas, alegorias, simbologias e etc) se todos eles vão se cancelando, terminando por levar à uma conclusão óbvia? Vou explicar:
. A partir do momento que se insere um contexto de uma condição psicológica(ou problema psicológico, defina como quiser) real, somente para, posteriormente, deixar claro que "aquilo que ela tinha" não era exatamente o contexto do problema inserido, você está usando um enfeite de filme(moça com distúrbios) apenas para inserir outro enfeite de filme(moça com superpoderes). Porra!? Ela é demente ou tem superpoderes? Ou eu estou assistindo aos X-Men das moças lésbicas? Um enfeite cancela o outro. Se o filme, ao menos, tivesse se dado ao trabalho de deixar essa questão em aberto tipo CARAIO, SERÁ QUE ELA TINHA PODERES MESMO OU ERA DOENTE? OH... Mas não, fizeram questão de mostrar que ela era poderosa mesmo. Então não era demente... ... what!? ¬¬
Mano, isso acontece o tempo todo. Esse exemplo que citei foi só pra citar a base do filme, o resto todo segue essa mesma linha de execução: Um raciocínio cancelando o outro e o tempo de tela, indo embora, enquanto vc se deleita assistindo a mais uma tramóia lésbica adolescente... Sem falar nas cenas IMPOSSÍVEIS de serem vistas por pessoas comuns, com todos aqueles brilhos vindos diretamente do Porygon(que já é um personagem mais foda que a moça do filme, diga-se de passagem).
Tem gente que gosta né, fazer o quê? Vi até um comentário de uma moça por aqui que dizia:
Uma obra diferente de todas as outras do mesmo tema que se possa assistir por aí. Enquanto a esmagadora maioria de filmes sobre a temática nos mostra Judeus sendo massacrados e Nazistas sendo monstruosos, eis que nos aparece esse filme, com uma visão muito menos dicotômica. Somos apresentados a uma protagonista que:
.Consegue enxergar a humanidade naqueles que nem mesmo se comportam como humanos. Ao invés de odiar, busca entender as motivações de seus algozes. .Consegue acreditar na felicidade do semelhante, não importando a improbabilidade dessa tal felicidade. Não deixa de sonhar e não deixa o sonho dos outros morrer. .Extremamente empática, cheia de virtudes, que nem mesmo os horrores do holocausto conseguiram destruir. .Tenta manter a sanidade, o amor ao próximo e a decência, mesmo vendo tantos semelhantes, ao seu redor, comercializando virtudes em troca de uma suposta sobrevivência. .Admira aqueles que, mesmo presenciando os horrores de um local diabólico, ainda conseguem ensinar. E também, aprender.
O forte do filme é sim, a protagonista. Deixo registrado aqui minha tamanha admiração por essa atriz e por esse papel(claramente, não foi nada fácil de se fazer. Teve de haver entrega total).
Ainda assim, mesmo tendo experimentado tamanha reflexão, não posso ser hipócrita e afirmar que o filme é perfeito. Mano, perfeição passa longe... Mas sabe que, às vezes eu acho, que a perfeição nem era o objetivo? :) O que fode é que infelizmente, o filme é maior canastrão, quase que uma tragicomédia pornozeira de esquina. Eu cheguei a rir em muitas cenas, infelizmente. Agora, se foi esse o objetivo dos caras, ah isso eu não sei... Mas deu uma estragada legal na emoção.
Haha!
No mais, é um filme original, sei que nunca verei mais nada dessa estirpe. Filme necessário com a importante mensagem de mostrar que a humanidade deve sempre estar acima de tudo. Acima de qualquer opinião, acima de qualquer situação. Filme que nos mostra a sujeira de sermos humanos. Nos mostra que somos sujos, somos capazes de tudo pra sobreviver. Nos mostra que somos sujos, somos capazes de tudo, somente para subjugar o semelhante. E ainda assim, existem pessoas iluminadas que nos vêem como meros Humanos.
Não sou e nem quero ser um crítico especializado em cinema, essa é somente mais uma singela opinião pessoal. :)
Excelente documentário, apesar de que senti que faltou muita coisa. Entendo que isso acontece por se tratar de um artista polêmico e de um talento universal. São muitos assuntos e muitas histórias a serem contadas e/ou estudadas em um só documentário, é compreensível que sempre há de faltar alguma coisa. Dito isso, a falta dessas coisas não foi o que me impediu de favoritar esse documentário. Deixei de favoritar por perceber que faltou imparcialidade. A imparcialidade na narrativa é o combustível do pensar. Sem esse combustível, vc não pensa, apenas escolhe se sente ou se não sente. Sem a imparcialidade não há brechas pra se estudar o fato. É como ouvir uma história só pelo lado bonito e emotivo da situação. Sendo que há muito mais a ser contado e sempre ficaremos com a sensação de que está faltando alguma coisa nessa narrativa, exatamente como acontece nesse documentário.
"Não sou um crítico especializado e nem gosto do termo cinéfilo. Isso aqui é só uma singela opinião pessoal."
Qual o defeito do filme? Alguém pode me indicar pelo menos 1? O filme trata de questões psicológicas profundas e aproveita o embalo pra fazer uma crítica à nós: pessoas livres. Achei incrível perceber que o sequestro é somente um pequeno pano de fundo pra verdadeira mensagem que o filme nos quer passar. Mensagem esta que tenho orgulho de ter recebido. Mas minha nossa, essa mensagem precisa ser repassada pro máximo de pessoas possível. Este filme precisa ser assistido e pensado pelo máximo de pessoas possível.
Repararam que, enquanto preso, o ser humano tem sonhos, esperança, bondade e pureza? Damos valor à vida, desejamos vivê-la, jamais pensamos em desistir, tudo o que queremos é sair dali.
Em contrapartida, repararam que, enquanto livres, somos sórdidos, pequenos, pretensiosos, invejosos e depressivos? Nunca estamos satisfeitos, queremos o mundo, queremos toda a felicidade que o mundo pode nos oferecer e, caso não a obtivermos, já pensamos logo em suicídio. Deixamos de dar valor à liberdade. Nos sentimos presos, no tédio, tristes e chateados. Tudo nos incomoda. Enquanto livres somos fracos.
É necessária a pureza de uma criança para fazer de qualquer lugar que seja, o nosso mundo. Ele fez de um lugar minúsculo o mundo dele e, quando ele saiu, percebeu que seu mundo não se perdeu, isso porque o nosso universo particular só tende a crescer, basta termos a força necessária para nos adaptar e fazer acontecer. Somos livres. Nada nos impede.
Não vou falar sobre questões técnicas, atuações e etc. Isso não é uma crítica especializada. Somente uma singela opinião pessoal.
Sem dúvida, um dos melhores filmes sci-fi que já tive o prazer de ver. Toda a tecnologia/efeitos especias que o filme nos traz, dessa vez, são apenas o pano de fundo para o desenrolar da intrincada história. E que história, meus amigos... História criativa, emocionante, sufocante e completamente imprevisível. Foco na palavra imprevisível, pois que a imprevisibilidade desse filme se torna o ponto mais forte do mesmo, já que o tema principal da trama é justamente a PREVISIBILIDADE se tornando algo imprevisível e isso é algo muito difícil de se fazer. Tinha que ser o master-combo Spielberg(mestre do sci-fi no cinema) + Phillip K. Dick(mestre do sci-fi na literatura) mesmo pra sair uma obra intrincada dessas... Mas claro, o filme têm seus defeitos. Mesmo assim, chamar de "defeito" é complicado, visto que o filme não possui sequer um erro que seja gritante pra ser considerado um "defeito". Vou chamar de "derrapadas", vai. Essas derrapadas são tão pequenas que nem conseguiram ser critério de diminuição da minha nota. Não foi por causa delas que deixei de dar 5 estrelas. Deixei de dar a nota máxima simplesmente porque o filme
Não soube a hora de acabar, visto que ainda nos últimos 20 minutos de filme, ele ainda estava nos trazendo novas informações e reviravoltas. O que é bem legal, até admirável na verdade, mas acaba deixando muito espaço para derrapadas no roteiro. De fato, senti que, só nos 10 últimos minutos, já dariam pra fazer outro filme com uma história totalmente diferente.
Perceba que, mesmo aquilo que me impediu de dar a nota máxima continua ainda sendo uma qualidade desse excelente filme. Isso aqui não é uma crítica especializada, é somente uma singela opinião pessoal.
Foi legal ver as referências ao filme "Nascido Para Matar" do Kubrick. Só quem assistiu ao clássico de Kubrick sabe onde estão essas referências. Foi legal, também, rever essa intro com essa trilha sonora que tanto me assustava quando eu era só um garotinho de uns 7 anos. Sangue e resina reconstruindo o boneco: legal demais. Legal também ver esse sendo a continuação direta do 2º filme, dá pra assistir aos dois de forma seguida. Esses são os pontos positivos desse filme, além é claro, do Chuck sendo o Chuck. Quanto aos pontos negativos: Claro, o filme tem muitos, mais pontos negativos do que positivos, na verdade. Mas acho desnecessários apontá-los. Isso porque são muito perceptíveis, é um filme fácil de xingar, difícil mesmo é amar. Já eu, entre amar e odiar, fico com respeitar e reconhecer. É um filme bem legal.
...Já tô vendo a dificuldade extrema que vai ser falar desse filme e de todo o seu significado, não somente pra mim, mas pra toda a cultura dos clássicos. Hitchcock nesse filme, foi o mestre da montagem dos diálogos - todos redondinhos, envolventes e cativantes, coisa incomum em filmes, até mesmo nos dias de hoje. Foi o mestre do jogo de cenas, de tal modo, que se eu fosse citar uma cena boa, bem feita e bem construída, bem rodada e principalmente, bem trocada (quando uma cena troca pra outra), teria que citar somente 109 minutos de filme. Foi o mestre da criação, criando uma trilha sonora original (ao invés de simplesmente jogar uma música famosinha, como é extremamente usado, hoje em dia) e emblemática, que se faz reconhecida por qualquer entendedor de cinema. Foi fervoroso, tão fervoroso que chegou a ser polêmico ao defender sua obra, fazendo com que os excelentes - diga-se de passagem - atores ficassem confinados no set de filmagem até que fossem terminadas as filmagens. E, vemos o resultado disso no produto final. Primoroso, puro, cru, um silêncio sepulcral entre as falas dos atores e poucos (ou nenhum) cortes repentinos de cenas.
É pra apreciar mesmo e é pra falar bem, é pra falar muito bem mesmo dessa obra. Não é porque é um clássico. E sim por ser excelente. E por ser excelente se tornou um clássico. Qualquer ofensa feita a esse filme nos dias de hoje, é somente... Questão de opinião.
Opa, não to sabendo o que fazer com esse filme... Não é pra mim um 5 estrelas, falando pelas muitas partes que me desagradaram durante o desenrolar do filme. Mas confesso que, o filme me chocou e me fez refletir... E me fez refletir muito. Me fez refletir e me chocou de forma que somente um filme favorito meu seria capaz de fazer... O filme é um murro bem dado na face de qualquer comédia romântica, de qualquer filme de romance e, se bobear, golpeia muitos dramas por aí também... E bate forte.
Não vou nem falar o que acontece no final, só achei muito 'engraçado' como uma história tao cheia de planos e tão cheia de vida, pode chegar a um final daqueles... Sendo assim, muito interessante parar pra rever mesmo sabendo do fim, pra que se possa tentar chegar ao fundo do... 'problema', talvez? Qual era o problema? Esse é o problema.
Eu não sei, ao meu ver, o filme nos mostra que nenhuma vida, nenhum relacionamento é perfeito e, nos mostra, da pior forma possível, o que acontece quando se tenta aperfeiçoar tudo. Uma hora aparece a... verdade, talvez? Verdade? Mas então tudo foi uma mentira? Foi tudo apenas um sonho? Eles nunca se amaram?
Foi tudo um jogo de aparências, foi tudo só pra agradar os vizinhos? E o sexo? Só vontade e mais nada? Isso talvez explicaria o fato de não se importar em ser traído. Mas, quando foi que chegou a essa extrema falta de sentimento pelo parceiro? É mesmo preciso tão pouco pra se enraivecer daquela forma? Amamos tão pouco assim? Mas então o que é amar outra pessoa? Um sonho?
Eu não sei, saio desse filme sabendo que vi algo incrível, sabendo que vi algo que me fez pensar e, penso que tudo o que nos faz pensar, é algo válido. Coisa sem alma, eu sei que tem aos montes por aí, mas filmes iguais a este... Eu não sei não...
Na boa, o primeiro filme é excelente, vocês sabem. Sendo o ponto alto do filme, a atuaçao magistral do mestre Nicholson. Só que, cara, eu achei esse segundo filme superior ao primeiro em diversos aspectos. Caramba, foram muitos pontos melhorados, e meu, se eu eu fosse citar todos, esse comentario ficaria imenso e eu pareceria um critico especializado, coisa que eu nao sou e nem quero parecer. Vamo lá cara, nesse filme eu senti melhor a essencia do que é ver um filme do Tim Burton. Eu vi humor adulto, com todas as inteligentes piadas e sacadas sexuais, eu ouvi um capricho absurdo na trilha sonora, de modo que, quando vejo que um filme leva a trilha de Danny Elfman, eu ja fico feliz, cara. Eu vi, assim como no primeiro filme, viloes bem construidos, divertidos e carismaticos. Eu vi um melhor Batman, eu vi uma delicia de Mulher-Gato e eu vi uma fantastica historia de um Pinguin chamado Oswald. O primeiro é incrivel, mas, se eu for comparar e ver de um modo geral, Eu vi um melhor Batman.
O objetivo deste documentário: Mostrar de onde surgiram as teorias de conspiração. Mostrar e somente mostrar, de forma imparcial (sim, imparcial, já que nem mesmo o criador do documentário se vê acreditando na tal teoria), o princípio da teoria, os criadores e os argumentos da mesma. E o que eu tirei deste documentário? Foi bom ver de onde surgiu a teoria e ver o naipe dos caras que a difundem. Foi bom ver o naipe do livro de onde esse documentário foi inspirado (No livro de um cara que odeia a filha provavelmente porque queria um pedacinho da fama dela, porém sem merecer, já que, se você resolver procurar saber como foi a infância da Courtney, vai perceber que esse bosta a jogou pra tudo que é lado do globo. E que ela se criou praticamente sozinha, por isso é meio perturbadinha.) Vi como algo informativo, por isso a nota relativamente alta que dei. Mas, e se uma pessoa ingênua, que não tem sagacidade e/ou perspicácia, se deparar com algo tão sem credibilidade? Essa pessoa certamente acreditará em tudo o que for dito, odiará a Courtney pelos motivos errados
(sim, você pode até odiá-la, sim, você pode. Mas não por ela ter matado o Kurt. Não a odeie por isso, pelo amor de deus porque, SURPRESA, ela não matou ele! Ele se matou mesmo! Sério!)
E, consequentemente, se tornará uma das pessoas esquisitas e sem credibilidade do documentário. Tem coisa pior, nos dias de hoje do que se tornar uma pessoa dessas?
Tiveram partes que me fizeram rir de verdade. Janie's gotta Gun fazendo referencia ao massacre de Columbine foi genial. Só que durante a grande parte do filme, eu nao consegui rir, mesmo entendendo todas as referências (afinal, eu havia assistido ao maravilhoso Beleza Americana um dia antes de ver esse). Acho que eu deveria ter assistido esse filme quando eu era mais muleque. Talvez eu tivesse achado mais graça. Nao to querendo dizer que só muleques acham graça nesse filme, é so que houve um tempo em que eu achava mais graça no gênero.
Me perdi por completo dentro da arte, da música, da persona e do cenário Cobain. Nao sei e nao soube o que sentir, so sei que nao foi prazeroso assistir isso. "Prazeroso" nunca vai ser a palavra certa. "Prazeroso" deve ser acompanhar a historia de uma pessoa feliz, de uma pessoa vazia e mentirosa. Eu nunca soube quando ele estava feliz. Era tudo tão estranho, esfumaçado e constrangedor... Pra falar a verdade, eu achei esse documentário perigoso... Kurt era verdadeiro demais, ele dava vazão demais aos seus sentimentos, ele analisava demais a si mesmo, as situações e as pessoas. Pensava muito nos porquês... Acabei me identificando demais, acabei entendendo demais e levando a sério demais a música dele. E, é justamente a música, que acaba sendo o único lugar que ele deixou pra se encontrar o verdadeiro Kurt. Por isso digo que esse documentário é perigoso. O tipo de genialidade dele é perigosa. É perigoso se identificar... E uso a frase da irmã dele pra ilustrar isso, "Agradeço por nao ter tido a genialidade que ele tinha" ...
Nao sei muito bem o que dizer, ainda estou digerindo o filme. Sei que deveria falar da excelente performance dos atores desse tão real, tangente e macabro teatro, mas não quero parecer uma pessoa que sabe mais que as outras sobre atuação, não quero parecer arrogante. Não mais. Não depois desse filme. Até porque, acho essa uma questão bastante irrelevante. Acho que não cabem defeitos às atuações de todos. Eu gostaria de dividir com vocês, da maneira mais humilde possível, pelo menos uma das muitas lições que tirei deste incrível filme. Mas que visão mais profunda e contundente da sociedade. São os anos 30, mas que poderiam muito bem servir para o séc. XXI. Mas que filosofia social mais impressionante. Filosofia essa que se intensifica por causa da presença de um personagem "filósofo" na peça. As indagações dele são tão legais e tão sensatas. Mas o que seria a filosofia do pensamento diante do desejo incontrolável? Achei bem interessante observar essa questão. Desejo carnal disfarçado de filosofia. Eu poderia muito bem falar sobre minhas análises sobre cada um dos ricos personagens. Mas eu não quero parecer arrogante. Não mais. Não depois desse filme. Esse filme me feriu. Eu deveria ter morrido junto com os cidadãos de Dogville. Porque eu sou um cidadão de Dogville. E você que está lendo, não pode me julgar por ser assim, porque você também é uma personagem. Não seja arrogante, não tente negar ou esconder que a maldade e/ou o senso do direito de exploração de terceiros não está em você. É da sua natureza. E é melhor que seja mesmo. Porque o filme nos mostra o que acontece com uma pessoa que tenta mudar, que tenta melhorar e que deseja se dar de coração aberto aos outros. O que acontece?
Acontece exatamente o que o pai dela já havia previsto que aconteceria antes mesmo da Grace chegar a fazer a experiência. Acontece que você se torna uma pessoa odiosa justamente porque o ser humano é odioso. Você se vê sem escolhas, assim como aconteceu com ela. Ela se viu no direito de seguir a lei da crueldade com que foi tratada, porque, percebeu que é isso que manda na sociedade: a lei da força.
Não queria que meu comentário ficasse tão grande, por isso, já vou me encerrando: O filme, se mau observado, faz com que você sinta ódio da sociedade, faz você dizer BEM FEITO no final. Mas eu gostei muito de perceber que esse não foi o objetivo do filme. Não é um mero filme sobre uma vingança, ou sobre acerto de contas. Vejo como um tiro na cara da sua arrogância. Bom, foi um tiro na cara da minha. Mas, algumas pessoas possuem alguns defeitos blindados, que impedem que se assumam parte do problema. Essas pessoas também acabam sendo um personagem do filme. O homem cego.
Contém cenas bastante desnecessárias. Cenas essas que foram colocadas somente como jogada de marketing, somente para chocar ainda mais o público, como se, o filme sem essas cenas, fosse ficar fraco, tipo My Little Pony assim... Me refiro, claro, às malditas cenas de total crueldade contra os animais. Isso foi muito desnecessário, de modo que seria melhor reduzir o tempo de filmagem do que mostrar esse tipo de coisa. Muito desnecessário sim, porque todo mundo sabe que quando uma pessoa está perdida - ou, que seja - em expedição pela mata, ela inevitavelmente precisará matar algum bicho pra sobreviver. Isso é uma coisa que todo mundo sabe, não é preciso VER para saber que isso acontece. Bom, pelo menos agora, depois desse filme, já posso dizer que tô expert em matéria de anatomia de tartarugas... Cruiz. Mas apesar desse ponto desgraçadamente negativo, o documentário me trouxe exatamente o que eu estava querendo ver. Me trouxe indagações bem legais sobre essa nossa noção que temos de sociedade e do entendimento cultural alheio. Foi muito interessante perceber esse choque cultural entre o povo dado como civilizado e o povo dado como primitivo. Foi legal reforçar essa idéia de que esses termos são totalmente relativos. Depende muito do ponto de vista social. Como naquela última frase do filme. Aquela última frase do filme resume em somente uma linha o parágrafo anterior desse meu texto. Tudo depende do ponto de vista. No geral foi uma experiencia bem legal. Digo que valeu a pena. Esse filme me caiu como o que eu chamo de "o mau necessário".
Um filme muito bom. Tenso, angustiante, bem feito, visualmente bonito e que cumpre muito bem a sua função de "documentário", diferente de muitos outros projetos que vemos aos montes por aí, que trazem essa proposta de documentar algo mas acabam falhando miseravelmente. O ator James Franco está excelente. Este é, inclusive, o melhor papel dele que eu já vi, apesar de ainda não ter visto muitos. Não tenho nada pra falar mal a respeito desse filme. O que faltou, pra mim, foi aquela identificação com o personagem em questão. Identificação esta, que não rolou em nenhum momento do filme. Ele é um cara totalmente diferente de mim. Admiração pelo cara? Tenho sim. Mas não senti a força total do drama da vida dele, quando digo respeito às suas memórias, mostradas ao longo do filme, enquanto ele está naquela situação. Acredito que o ponto forte do filme seja a situação pela qual ele passou e não o personagem que passa pela situação.
Na minha opinião, havia sim, uma grande tensão sexual entre ele e a irmã. E me surpreendi quando percebi que mais ninguém estava falando sobre essa tensão aqui nos comentários. Tensão essa que, pra mim, foi muito perceptível durante todo o filme. Desde a chegada dela ao apartamento, quando ela está, propositalmente, tomando banho com a porta do banheiro somente encostada, quando ele, entra no banheiro e ela, parece nem se importar por ele a estar vendo nua. Todos os outros aspectos do filme me passaram de forma nítida a informação de que eles já tiveram, muitas vezes, no passado, intimidades sexuais. Mas era a hora de parar. Era a hora de parar. Mas é essa decisão de parar que acaba desencadeando os acontecimentos do filme. Por isso o relacionamento dos dois vai ficando cada vez mais estranho. Enquanto ele tentava se esquivar de tudo o que dizia respeito à intimidades com ela e tentava tratá-la com carinho, como um irmão trata uma irmã, afim de mostrar pra ela que o passado ficou somente no passado, ela, aparentemente ficou presa à conexão que eles tinham, por isso ela era dramática, descuidada e impulsiva, quando percebia que, pra ele, aquilo tudo deveria ser esquecido. Justamente por isso que ele diz à ela que ela o estava encurralando, ela estava fazendo com que ele se sentisse envergonhado pela relação que eles tiveram no passado e estava fazendo com que ele ficasse com medo da relação se repetir novamente. Ele, por ter vergonha e medo de ficar preso à relação doentia que tinha com a irmã, resolve encontrar uma válvula de escape: o sexo com desconhecidos. E ele não consegue se manter em um relacionamento sério, por saber que é isso o que ela tenta fazer pra esquecer o que os dois fizeram um com o outro, e, justamente por saber, que não funciona. Já que nem pra ela funciona...
Enfim, é um filmaço, eu recomendo fortemente. Um fime sagaz, doentio, melancólico e muito, mas muito bonito. Mostra que algumas relações simplesmente não podem ser desfeitas, mesmo que essas relações tragam imensa vergonha... E, ao meu ver, o melhor do filme é justamente o que todos por aqui estão criticando:
Bom, eu não vou falar sobre. Já falei demais. Quem não entendeu, procura alguém pra conversar sobre, ou assiste com alguém que, com certeza, conclusões bem legais serão tiradas sobre esse "em aberto" :)
Cara... Eu juro que não queria comentar sobre esse filme, juro que não queria ter que ficar mostrando pros outros o que esse filme tem de tão bom... Mas é que é tanto comentário sem pé nem cabeça que voce acaba vendo por aqui, que voce acaba ficando com vontade de ressaltar as qualidades de algo. Bom, então vamo lá, vamos ressaltar esse filme que merece, e muito, ser ressaltado por vários aspectos. Mas eu só vou falar de um deles: da idéia do filme. Disseram que o filme não tem nenhuma idéia/conceito, só sangue. Foi o que disseram. Mas não devem ter reparado que filme trata da natureza humana do "querer sempre mais". O filme trata de como o ser humano busca o prazer, nem que seja no sofrimento de um semelhante. O filme retrata pessoas que já possuem o mundo, mesmo assim, o filme mostra que possuir o mundo, para o ser humano, nunca é o bastante. Tudo perde a graça, a emoção. E, o ser humano é capaz de torturar, até a morte, o próprio semelhante afim de adquirir uma nova descarga de emoção e de adrenalina. Isso é o que o filme nos mostra. Eu poderia escrever muito mais, mas acho que já fico feliz pelo que já escrevi. O filme merece, pelo menos um comentário positivo. :)
Quando comecei a ver pensei que o filme não me surpreenderia e que teria um roteiro completamente furado, baseado nos comentários que vi por aqui. Mas me surpreendi. O roteiro não é lá grandes coisas, mas cumpre seu papel ao montar as cenas do final, com o personagem tendo que juntar tudo aquilo que ele fez através das fitas que ele encontrou. Achei isso bem legal. Ou seja, sim, o filme tem um roteiro. A fotografia é legal e a atuação dos atores não deixa a desejar. Mas, cara, ao meu ver, a grande sacada do filme foi que
O filme deixou a impressão de que aquilo tudo realmente acontece na Sérvia, e, mesmo que não aconteça, é legal esse tipo de filme que faz voce pensar que aquela situação pode ser real. Deixa um espaço pro imaginário. Ele faz você pensar que é real, porque critica o sistema de Segurança Nacional da Sérvia, mostrando que era o próprio governo quem estava por trás de tudo. E, repito, mesmo não sendo verdade, acaba deixando um espaço bem legal na sua cabeça pra você pensar: E se for real? O filme foi banido na própria Sérvia, então... =D
O Som do Silêncio
4.1 985A verdadeira mensagem do filme está na linda frase:
"Aquele Silêncio que você não ouviu, aquela quietude é Deus, mas você não soube parar para prestar atenção."
Somente no fim do filme é que se presta a devida atenção.
Rain Man
4.1 766 Assista AgoraExcelente filme!
Pra não diferenciar dos outros comentários, venho reforçar pela milésima vez a brilhante atuação do Dustin Hoffman.
Atuação cintilante! Parece um feriado! ;)
Agora, para diferenciar do restante dos comentários, eu gostaria de ressaltar pontos que não me agradaram neste filme.
Mas espera? Quer dizer que o filme tem defeitos?
Olha, calma! São poucos e, se pra você, este é um filme perfeito, tudo bem!
Tô contigo e te entendo!
Mas são defeitos que me impedem de dar a nota máxima.
Então vamos entrando no minado terreno dos spoilers; proceda por sua conta e risco!
Defeito 1:
Eu realmente não entendi a frieza/maldade da ESQUECÍVEL personagem feminina desse filme - não lembro o nome dela e não vou parar de escrever aqui pra olhar - em BEIJAR (?!) o Raymond durante a SINISTRA cena do elevador...
O que foi aquilo? Mano, eu fiquei com o coração rasgado, de verdade, pois na minha opinião, não foi nada divertido, apesar da cena ter sido construída com esse intuito de "leveza e descontração" ...
Enxerguei a cena como abuso de incapaz. Simples assim!
Fora o fato de que ela foi bem filha da pulta pois é uma mulher compromissada, né mano?! O que torna tudo ainda pior, pois dá a entender que além de insensível e sem noção, ela ainda é pulta né tipo... Loucura.
Pior foi ver numa das sequencias finais, o Raymond contando isso e o Charlie tipo "caguei" !
Fiquei assim "... ... ok".
Defeito 2:
Aqui não temos um defeito propriamente dito, mas houve uma "glamourização da deficiência" em algumas partes do filme.
EU ENTENDI que ele tinha aquelas habilidades de memorização e matemática devido a rotina tranquila e saudável dele na instituição, que permitiram que ele focasse em memorizar números e dados por muito tempo mas é que, pra algumas pessoas, pode parecer que o autismo deixa as pessoas SUPERDOTADAS ou algo do tipo, o que é uma conotação BEM diferente da realidade, né, infelizmente...
Inclusive na cena do Cassino, fosse baseada na realidade, nosso amado Raymond infelizmente, não teria nem entrado naquele ambiente tão barulhento e poluído... Tampouco permanecido...
Não me entenda mal, eu gostei da parte do Cassino, acho que deixou o filme mais divertido, engraçado e envolvente mas, que essa parte destoa da realidade, ah isso não posso deixar de comentar né?
No geral, é um filme realmente tocante, que nos mostra a feiura da beleza e a beleza da diferença! Eu amo a forma como um personagem IMPROVÁVEL primeiro precisa SE descobrir pra depois descobrir o próximo. Sensacional!
X: A Marca da Morte
3.4 1,2KMano...
Esse é o meu tipo de filme.
Em breve quero fazer um comentário mais formado. Mas por hora, só posso falar que
mano... Esse é o meu tipo de filme. XxX
A Última Tentação de Cristo
4.0 296 Assista AgoraPreciso falar sobre esse filme pois que, há dias, ele está fazendo um redemoinho na minha cabeça. Vou tentar não deixar esse texto muito grande. Infelizmente, não conseguirei escrever nada se não forem citadas características de cunho pessoal, coisa que não costumo fazer.
Esse filme mexeu comigo de forma... peculiar, talvez?
Bom, eu particularmente, não sou um cara religioso. Pelo menos não da forma convencional. Pelo menos, não do tipo de pessoa que se incomoda com releituras ou, com desmitificações de Divindades. Na verdade, eu sempre me resguardei o benefício da dúvida e eu sempre prezo pelo respeito às liberdades criativas e quando a criatividade é usada de forma inteligente, tem o meu respeito.
Já que o assunto é liberdade criativa e fé(ou talvez, liberdade criativa X fé ...?), eu gostaria de destacar algo sobre esse filme. Receio que poucas pessoas vão concordar.
-> Achei primorosa a forma como o Mestre Scorcese usou de sua liberdade criativa para dar vida à uma obra que NÃO desrespeita a figura de Cristo.
Você pode estar pensando: NÃO DESRESPEITA?????.
Pois bem, vou tentar explicar me baseando no meu sentimento em 2 pontos.
. NÃO acho que seja certo chamar esse filme de BLASFEMO OU ANTICRISTO. Caso você considere essa obra como algo DO MAL OU SATÂNICO, acredito que você esteja se negando a ver o verdadeiro propósito do filme, além de estar fazendo uma propaganda extremamente negativa do filme para as pessoas de fé, tirando dessas pessoas a oportunidade de, talvez, serem mais tolerantes e mais abertas à arte/criatividade. Você, basicamente, está demonizando um ato de liberdade criativa. Engraçado, não? Agindo como se VOCÊ fosse um fanático religioso tentando censurar uma simples releitura. =)
. Como citei acima, não sou um cara religioso, porém, guardo muito respeito pela figura de Cristo e tudo o que EU ACREDITO que ele represente. Esse filme, estranhamente, fez com que eu me sentisse mais próximo da figura dele. Fez com que eu RESPEITASSE mais a figura dele da forma que acredito. Com sinceridade, eu não esperava que isso pudesse acontecer, visto que, recebi aqueles velhos relatos do tipo "BORA VER ESSE FILME SATÂNICO HAHAHA" antes de assistir. Porém, após ter visto, percebi que essas pessoas falharam miseravelmente ao captar aquela que eu acredito ser a verdadeira(E BELA) mensagem desse filme.
ME BASEANDO NO QUE APRENDI COM O FILME, entendo que ele tem por objetivo nos aproximar da figura de Cristo, por despir dele toda a possível perfeição, assim despindo também toda a culpa que carregamos quando pensamos na suposta perfeição, que talvez NUNCA iremos alcançar, não importando o que fizermos. Achei a mensagem do filme libertadora em muitos aspectos, nos mostrando um homem o mais próximo de nós tanto quanto possível, homem de bondade evoluída, de vontade irredutível, mas também com seus defeitos, assim como todos nós.
Enfim, um filme que deveria ser visto por todos.
Minha mãe amou o filme e ela é uma pessoa de muita fé. Falei com ela: Mãe, vamos ver esse filme aqui, é sobre Cristo, porém de uma forma... diferente =)
Após o filme, conversamos muito sobre ele. E ela mesmo me disse que achou bem bonito e POSSÍVEL a forma como tudo foi mostrado.
Minha mãe, né!? ♥
Os Salsichas
2.4 15 Assista AgoraÉ uma comédia divertida, bem na média. Deu pra dar boas risadas. Sobre roteiro e montagem, é. Mas, sabe do que mais? Acho de muito mal grado ficar julgando a qualidade de um filme do gênero "comédia besteirol" se baseando em roteiro e fotografia.
Ora pois, se quer roteiro e fotografia vá ver um filme cult! Temos tantos!
E quer saber? Acho, inclusive, que quanto mais descompromissado e politicamente incorreto for um filme "besteirol" no tocante a roteiro, montagem e fotografia, melhor pro filme! Pois que um "besteirol" se propõe, justamente a quebrar esses paradigmas!
Pessoalmente, avalio um besteirol me baseando no meu risômetro, na história apresentada e no "feeling" que o filme me passa.
Explicando brevemente: meu "feeling" pode ser definido pelo meu envolvimento para com os personagens somado ao meu sentimento pela narrativa e, principalmente, pela trilha sonora; que há de deixar todo o filme mais divertido e envolvente.
Tendo dito e explicado, assistindo esse filme, me envolvi de maneira rasa com os personagens, seja pela maneira como foi apresentada a narrativa ou, seja pelas atuações e momentos vividos por eles, que não tiveram muita graça; a trilha sonora não chama a atenção, o que atrapalha bastante o "feeling". O objetivo, a moral do filme em si, é legal.
Enfim, um filme legal, que no tocante a quebrar paradigmas, cumpre sua função. Não com muito sucesso, mas cumpre.
Thelma
3.5 342 Assista AgoraTô vendo geral defendendo as "metáforas e simbologias" deste OH gradiosíssimo filme.
Pessoal tá se impressionando fácil hein? Não podem nem colocar um misteriozinho um simbolozinho ou uma alegoriazinha que a galera já tá pirando; formando altos questionamentos e criando altas teorias. Puta que o pariu.
De que adiantam tantos enfeites(metáforas, alegorias, simbologias e etc) se todos eles vão se cancelando, terminando por levar à uma conclusão óbvia? Vou explicar:
. A partir do momento que se insere um contexto de uma condição psicológica(ou problema psicológico, defina como quiser) real, somente para, posteriormente, deixar claro que "aquilo que ela tinha" não era exatamente o contexto do problema inserido, você está usando um enfeite de filme(moça com distúrbios) apenas para inserir outro enfeite de filme(moça com superpoderes). Porra!? Ela é demente ou tem superpoderes? Ou eu estou assistindo aos X-Men das moças lésbicas?
Um enfeite cancela o outro.
Se o filme, ao menos, tivesse se dado ao trabalho de deixar essa questão em aberto tipo CARAIO, SERÁ QUE ELA TINHA PODERES MESMO OU ERA DOENTE? OH...
Mas não, fizeram questão de mostrar que ela era poderosa mesmo. Então não era demente... ... what!? ¬¬
Mano, isso acontece o tempo todo. Esse exemplo que citei foi só pra citar a base do filme, o resto todo segue essa mesma linha de execução: Um raciocínio cancelando o outro e o tempo de tela, indo embora, enquanto vc se deleita assistindo a mais uma tramóia lésbica adolescente...
Sem falar nas cenas IMPOSSÍVEIS de serem vistas por pessoas comuns, com todos aqueles brilhos vindos diretamente do Porygon(que já é um personagem mais foda que a moça do filme, diga-se de passagem).
Tem gente que gosta né, fazer o quê?
Vi até um comentário de uma moça por aqui que dizia:
"Ai quando apareceu que era filme de sapatão contra os pais opressores, já amei"
Tá bom então. --__(-_-')__--
Amarga Sinfonia de Auschwitz
4.0 46Uma obra diferente de todas as outras do mesmo tema que se possa assistir por aí.
Enquanto a esmagadora maioria de filmes sobre a temática nos mostra Judeus sendo massacrados e Nazistas sendo monstruosos, eis que nos aparece esse filme, com uma visão muito menos dicotômica.
Somos apresentados a uma protagonista que:
.Consegue enxergar a humanidade naqueles que nem mesmo se comportam como humanos. Ao invés de odiar, busca entender as motivações de seus algozes.
.Consegue acreditar na felicidade do semelhante, não importando a improbabilidade dessa tal felicidade. Não deixa de sonhar e não deixa o sonho dos outros morrer. .Extremamente empática, cheia de virtudes, que nem mesmo os horrores do holocausto conseguiram destruir.
.Tenta manter a sanidade, o amor ao próximo e a decência, mesmo vendo tantos semelhantes, ao seu redor, comercializando virtudes em troca de uma suposta sobrevivência.
.Admira aqueles que, mesmo presenciando os horrores de um local diabólico, ainda conseguem ensinar. E também, aprender.
O forte do filme é sim, a protagonista.
Deixo registrado aqui minha tamanha admiração por essa atriz e por esse papel(claramente, não foi nada fácil de se fazer. Teve de haver entrega total).
Ainda assim, mesmo tendo experimentado tamanha reflexão, não posso ser hipócrita e afirmar que o filme é perfeito.
Mano, perfeição passa longe...
Mas sabe que, às vezes eu acho, que a perfeição nem era o objetivo? :)
O que fode é que infelizmente, o filme é maior canastrão, quase que uma tragicomédia pornozeira de esquina. Eu cheguei a rir em muitas cenas, infelizmente. Agora, se foi esse o objetivo dos caras, ah isso eu não sei... Mas deu uma estragada legal na emoção.
Haha!
No mais, é um filme original, sei que nunca verei mais nada dessa estirpe.
Filme necessário com a importante mensagem de mostrar que a humanidade deve sempre estar acima de tudo. Acima de qualquer opinião, acima de qualquer situação. Filme que nos mostra a sujeira de sermos humanos.
Nos mostra que somos sujos, somos capazes de tudo pra sobreviver.
Nos mostra que somos sujos, somos capazes de tudo, somente para subjugar o semelhante.
E ainda assim, existem pessoas iluminadas que nos vêem como meros
Humanos.
Não sou e nem quero ser um crítico especializado em cinema, essa é somente mais uma singela opinião pessoal. :)
Michael Jackson: A Vida de um Ícone
4.0 50Excelente documentário, apesar de que senti que faltou muita coisa. Entendo que isso acontece por se tratar de um artista polêmico e de um talento universal. São muitos assuntos e muitas histórias a serem contadas e/ou estudadas em um só documentário, é compreensível que sempre há de faltar alguma coisa. Dito isso, a falta dessas coisas não foi o que me impediu de favoritar esse documentário. Deixei de favoritar por perceber que faltou imparcialidade. A imparcialidade na narrativa é o combustível do pensar. Sem esse combustível, vc não pensa, apenas escolhe se sente ou se não sente. Sem a imparcialidade não há brechas pra se estudar o fato. É como ouvir uma história só pelo lado bonito e emotivo da situação. Sendo que há muito mais a ser contado e sempre ficaremos com a sensação de que está faltando alguma coisa nessa narrativa, exatamente como acontece nesse documentário.
"Não sou um crítico especializado e nem gosto do termo cinéfilo. Isso aqui é só uma singela opinião pessoal."
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraQual o defeito do filme? Alguém pode me indicar pelo menos 1?
O filme trata de questões psicológicas profundas e aproveita o embalo pra fazer uma crítica à nós: pessoas livres.
Achei incrível perceber que o sequestro é somente um pequeno pano de fundo pra verdadeira mensagem que o filme nos quer passar.
Mensagem esta que tenho orgulho de ter recebido. Mas minha nossa, essa mensagem precisa ser repassada pro máximo de pessoas possível. Este filme precisa ser assistido e pensado pelo máximo de pessoas possível.
Repararam que, enquanto preso, o ser humano tem sonhos, esperança, bondade e pureza? Damos valor à vida, desejamos vivê-la, jamais pensamos em desistir, tudo o que queremos é sair dali.
Em contrapartida, repararam que, enquanto livres, somos sórdidos, pequenos, pretensiosos, invejosos e depressivos? Nunca estamos satisfeitos, queremos o mundo, queremos toda a felicidade que o mundo pode nos oferecer e, caso não a obtivermos, já pensamos logo em suicídio. Deixamos de dar valor à liberdade. Nos sentimos presos, no tédio, tristes e chateados. Tudo nos incomoda. Enquanto livres somos fracos.
A mensagem que peguei foi a seguinte:
É necessária a pureza de uma criança para fazer de qualquer lugar que seja, o nosso mundo. Ele fez de um lugar minúsculo o mundo dele e, quando ele saiu, percebeu que seu mundo não se perdeu, isso porque o nosso universo particular só tende a crescer, basta termos a força necessária para nos adaptar e fazer acontecer.
Somos livres. Nada nos impede.
Não vou falar sobre questões técnicas, atuações e etc. Isso não é uma crítica especializada. Somente uma singela opinião pessoal.
Minority Report: A Nova Lei
3.7 750 Assista AgoraSem dúvida, um dos melhores filmes sci-fi que já tive o prazer de ver.
Toda a tecnologia/efeitos especias que o filme nos traz, dessa vez, são apenas o pano de fundo para o desenrolar da intrincada história.
E que história, meus amigos...
História criativa, emocionante, sufocante e completamente imprevisível. Foco na palavra imprevisível, pois que a imprevisibilidade desse filme se torna o ponto mais forte do mesmo, já que o tema principal da trama é justamente a PREVISIBILIDADE se tornando algo imprevisível e isso é algo muito difícil de se fazer. Tinha que ser o master-combo Spielberg(mestre do sci-fi no cinema) + Phillip K. Dick(mestre do sci-fi na literatura) mesmo pra sair uma obra intrincada dessas...
Mas claro, o filme têm seus defeitos.
Mesmo assim, chamar de "defeito" é complicado, visto que o filme não possui sequer um erro que seja gritante pra ser considerado um "defeito". Vou chamar de "derrapadas", vai. Essas derrapadas são tão pequenas que nem conseguiram ser critério de diminuição da minha nota. Não foi por causa delas que deixei de dar 5 estrelas.
Deixei de dar a nota máxima simplesmente porque o filme
Não soube a hora de acabar, visto que ainda nos últimos 20 minutos de filme, ele ainda estava nos trazendo novas informações e reviravoltas. O que é bem legal, até admirável na verdade, mas acaba deixando muito espaço para derrapadas no roteiro. De fato, senti que, só nos 10 últimos minutos, já dariam pra fazer outro filme com uma história totalmente diferente.
Perceba que, mesmo aquilo que me impediu de dar a nota máxima continua ainda sendo uma qualidade desse excelente filme. Isso aqui não é uma crítica especializada, é somente uma singela opinião pessoal.
Brinquedo Assassino 3
2.9 400 Assista AgoraFoi legal ver as referências ao filme "Nascido Para Matar" do Kubrick. Só quem assistiu ao clássico de Kubrick sabe onde estão essas referências. Foi legal, também, rever essa intro com essa trilha sonora que tanto me assustava quando eu era só um garotinho de uns 7 anos. Sangue e resina reconstruindo o boneco: legal demais. Legal também ver esse sendo a continuação direta do 2º filme, dá pra assistir aos dois de forma seguida. Esses são os pontos positivos desse filme, além é claro, do Chuck sendo o Chuck. Quanto aos pontos negativos:
Claro, o filme tem muitos, mais pontos negativos do que positivos, na verdade. Mas acho desnecessários apontá-los. Isso porque são muito perceptíveis, é um filme fácil de xingar, difícil mesmo é amar. Já eu, entre amar e odiar, fico com respeitar e reconhecer. É um filme bem legal.
Ace Ventura: Um Detetive Diferente
3.1 581 Assista AgoraMano...
A cena do manicômio...
Para sempre nos corações dos amantes do Jim Carey!
Psicose
4.4 2,5K Assista Agora...Já tô vendo a dificuldade extrema que vai ser falar desse filme e de todo o seu significado, não somente pra mim, mas pra toda a cultura dos clássicos.
Hitchcock nesse filme, foi o mestre da montagem dos diálogos - todos redondinhos, envolventes e cativantes, coisa incomum em filmes, até mesmo nos dias de hoje.
Foi o mestre do jogo de cenas, de tal modo, que se eu fosse citar uma cena boa, bem feita e bem construída, bem rodada e principalmente, bem trocada (quando uma cena troca pra outra), teria que citar somente 109 minutos de filme.
Foi o mestre da criação, criando uma trilha sonora original (ao invés de simplesmente jogar uma música famosinha, como é extremamente usado, hoje em dia) e emblemática, que se faz reconhecida por qualquer entendedor de cinema.
Foi fervoroso, tão fervoroso que chegou a ser polêmico ao defender sua obra, fazendo com que os excelentes - diga-se de passagem - atores ficassem confinados no set de filmagem até que fossem terminadas as filmagens. E, vemos o resultado disso no produto final. Primoroso, puro, cru, um silêncio sepulcral entre as falas dos atores e poucos (ou nenhum) cortes repentinos de cenas.
É pra apreciar mesmo e é pra falar bem, é pra falar muito bem mesmo dessa obra. Não é porque é um clássico. E sim por ser excelente. E por ser excelente se tornou um clássico.
Qualquer ofensa feita a esse filme nos dias de hoje, é somente...
Questão de opinião.
Foi Apenas um Sonho
3.6 1,3K Assista AgoraOpa, não to sabendo o que fazer com esse filme...
Não é pra mim um 5 estrelas, falando pelas muitas partes que me desagradaram durante o desenrolar do filme.
Mas confesso que, o filme me chocou e me fez refletir...
E me fez refletir muito.
Me fez refletir e me chocou de forma que somente um filme favorito meu seria capaz de fazer...
O filme é um murro bem dado na face de qualquer comédia romântica, de qualquer filme de romance e, se bobear, golpeia muitos dramas por aí também... E bate forte.
Não vou nem falar o que acontece no final, só achei muito 'engraçado' como uma história tao cheia de planos e tão cheia de vida, pode chegar a um final daqueles... Sendo assim, muito interessante parar pra rever mesmo sabendo do fim, pra que se possa tentar chegar ao fundo do... 'problema', talvez? Qual era o problema? Esse é o problema.
Eu não sei, ao meu ver, o filme nos mostra que nenhuma vida, nenhum relacionamento é perfeito e, nos mostra, da pior forma possível, o que acontece quando se tenta aperfeiçoar tudo. Uma hora aparece a... verdade, talvez? Verdade? Mas então tudo foi uma mentira? Foi tudo apenas um sonho? Eles nunca se amaram?
Foi tudo um jogo de aparências, foi tudo só pra agradar os vizinhos? E o sexo? Só vontade e mais nada? Isso talvez explicaria o fato de não se importar em ser traído. Mas, quando foi que chegou a essa extrema falta de sentimento pelo parceiro? É mesmo preciso tão pouco pra se enraivecer daquela forma? Amamos tão pouco assim? Mas então o que é amar outra pessoa? Um sonho?
Eu não sei, saio desse filme sabendo que vi algo incrível, sabendo que vi algo que me fez pensar e, penso que tudo o que nos faz pensar, é algo válido.
Coisa sem alma, eu sei que tem aos montes por aí, mas filmes iguais a este... Eu não sei não...
Batman: O Retorno
3.4 850 Assista AgoraNa boa, o primeiro filme é excelente, vocês sabem. Sendo o ponto alto do filme, a atuaçao magistral do mestre Nicholson.
Só que, cara, eu achei esse segundo filme superior ao primeiro em diversos aspectos. Caramba, foram muitos pontos melhorados, e meu, se eu eu fosse citar todos, esse comentario ficaria imenso e eu pareceria um critico especializado, coisa que eu nao sou e nem quero parecer.
Vamo lá cara, nesse filme eu senti melhor a essencia do que é ver um filme do Tim Burton.
Eu vi humor adulto, com todas as inteligentes piadas e sacadas sexuais, eu ouvi um capricho absurdo na trilha sonora, de modo que, quando vejo que um filme leva a trilha de Danny Elfman, eu ja fico feliz, cara.
Eu vi, assim como no primeiro filme, viloes bem construidos, divertidos e carismaticos.
Eu vi um melhor Batman, eu vi uma delicia de Mulher-Gato e eu vi uma fantastica historia de um Pinguin chamado Oswald.
O primeiro é incrivel, mas, se eu for comparar e ver de um modo geral,
Eu vi um melhor Batman.
Kurt & Courtney
2.7 77O objetivo deste documentário: Mostrar de onde surgiram as teorias de conspiração.
Mostrar e somente mostrar, de forma imparcial (sim, imparcial, já que nem mesmo o criador do documentário se vê acreditando na tal teoria), o princípio da teoria, os criadores e os argumentos da mesma.
E o que eu tirei deste documentário?
Foi bom ver de onde surgiu a teoria e ver o naipe dos caras que a difundem.
Foi bom ver o naipe do livro de onde esse documentário foi inspirado (No livro de um cara que odeia a filha provavelmente porque queria um pedacinho da fama dela, porém sem merecer, já que, se você resolver procurar saber como foi a infância da Courtney, vai perceber que esse bosta a jogou pra tudo que é lado do globo. E que ela se criou praticamente sozinha, por isso é meio perturbadinha.)
Vi como algo informativo, por isso a nota relativamente alta que dei.
Mas, e se uma pessoa ingênua, que não tem sagacidade e/ou perspicácia, se deparar com algo tão sem credibilidade?
Essa pessoa certamente acreditará em tudo o que for dito, odiará a Courtney pelos motivos errados
(sim, você pode até odiá-la, sim, você pode. Mas não por ela ter matado o Kurt. Não a odeie por isso, pelo amor de deus porque, SURPRESA, ela não matou ele! Ele se matou mesmo! Sério!)
E, consequentemente, se tornará uma das pessoas esquisitas e sem credibilidade do documentário. Tem coisa pior, nos dias de hoje do que se tornar uma pessoa dessas?
Não é Mais um Besteirol Americano
2.6 641 Assista AgoraTiveram partes que me fizeram rir de verdade. Janie's gotta Gun fazendo referencia ao massacre de Columbine foi genial. Só que durante a grande parte do filme, eu nao consegui rir, mesmo entendendo todas as referências (afinal, eu havia assistido ao maravilhoso Beleza Americana um dia antes de ver esse). Acho que eu deveria ter assistido esse filme quando eu era mais muleque. Talvez eu tivesse achado mais graça. Nao to querendo dizer que só muleques acham graça nesse filme, é so que houve um tempo em que eu achava mais graça no gênero.
Cobain: Montage of Heck
4.2 344 Assista AgoraMe perdi por completo dentro da arte, da música, da persona e do cenário Cobain.
Nao sei e nao soube o que sentir, so sei que nao foi prazeroso assistir isso.
"Prazeroso" nunca vai ser a palavra certa.
"Prazeroso" deve ser acompanhar a historia de uma pessoa feliz, de uma pessoa vazia e mentirosa.
Eu nunca soube quando ele estava feliz.
Era tudo tão estranho, esfumaçado e constrangedor...
Pra falar a verdade, eu achei esse documentário perigoso...
Kurt era verdadeiro demais, ele dava vazão demais aos seus sentimentos, ele analisava demais a si mesmo, as situações e as pessoas. Pensava muito nos porquês...
Acabei me identificando demais, acabei entendendo demais e levando a sério demais a música dele. E, é justamente a música, que acaba sendo o único lugar que ele deixou pra se encontrar o verdadeiro Kurt.
Por isso digo que esse documentário é perigoso.
O tipo de genialidade dele é perigosa.
É perigoso se identificar...
E uso a frase da irmã dele pra ilustrar isso, "Agradeço por nao ter tido a genialidade que ele tinha" ...
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraNao sei muito bem o que dizer, ainda estou digerindo o filme.
Sei que deveria falar da excelente performance dos atores desse tão real, tangente e macabro teatro, mas não quero parecer uma pessoa que sabe mais que as outras sobre atuação, não quero parecer arrogante. Não mais. Não depois desse filme.
Até porque, acho essa uma questão bastante irrelevante. Acho que não cabem defeitos às atuações de todos.
Eu gostaria de dividir com vocês, da maneira mais humilde possível, pelo menos uma das muitas lições que tirei deste incrível filme.
Mas que visão mais profunda e contundente da sociedade. São os anos 30, mas que poderiam muito bem servir para o séc. XXI.
Mas que filosofia social mais impressionante. Filosofia essa que se intensifica por causa da presença de um personagem "filósofo" na peça. As indagações dele são tão legais e tão sensatas. Mas o que seria a filosofia do pensamento diante do desejo incontrolável?
Achei bem interessante observar essa questão. Desejo carnal disfarçado de filosofia.
Eu poderia muito bem falar sobre minhas análises sobre cada um dos ricos personagens. Mas eu não quero parecer arrogante. Não mais. Não depois desse filme.
Esse filme me feriu. Eu deveria ter morrido junto com os cidadãos de Dogville. Porque eu sou um cidadão de Dogville. E você que está lendo, não pode me julgar por ser assim, porque você também é uma personagem.
Não seja arrogante, não tente negar ou esconder que a maldade e/ou o senso do direito de exploração de terceiros não está em você. É da sua natureza. E é melhor que seja mesmo. Porque o filme nos mostra o que acontece com uma pessoa que tenta mudar, que tenta melhorar e que deseja se dar de coração aberto aos outros. O que acontece?
Acontece exatamente o que o pai dela já havia previsto que aconteceria antes mesmo da Grace chegar a fazer a experiência.
Acontece que você se torna uma pessoa odiosa justamente porque o ser humano é odioso. Você se vê sem escolhas, assim como aconteceu com ela. Ela se viu no direito de seguir a lei da crueldade com que foi tratada, porque, percebeu que é isso que manda na sociedade: a lei da força.
Não queria que meu comentário ficasse tão grande, por isso, já vou me encerrando:
O filme, se mau observado, faz com que você sinta ódio da sociedade, faz você dizer BEM FEITO no final.
Mas eu gostei muito de perceber que esse não foi o objetivo do filme. Não é um mero filme sobre uma vingança, ou sobre acerto de contas.
Vejo como um tiro na cara da sua arrogância. Bom, foi um tiro na cara da minha. Mas, algumas pessoas possuem alguns defeitos blindados, que impedem que se assumam parte do problema. Essas pessoas também acabam sendo um personagem do filme.
O homem cego.
Holocausto Canibal
3.1 833Contém cenas bastante desnecessárias. Cenas essas que foram colocadas somente como jogada de marketing, somente para chocar ainda mais o público, como se, o filme sem essas cenas, fosse ficar fraco, tipo My Little Pony assim...
Me refiro, claro, às malditas cenas de total crueldade contra os animais.
Isso foi muito desnecessário, de modo que seria melhor reduzir o tempo de filmagem do que mostrar esse tipo de coisa.
Muito desnecessário sim, porque todo mundo sabe que quando uma pessoa está perdida - ou, que seja - em expedição pela mata, ela inevitavelmente precisará matar algum bicho pra sobreviver. Isso é uma coisa que todo mundo sabe, não é preciso VER para saber que isso acontece.
Bom, pelo menos agora, depois desse filme, já posso dizer que tô expert em matéria de anatomia de tartarugas... Cruiz.
Mas apesar desse ponto desgraçadamente negativo, o documentário me trouxe exatamente o que eu estava querendo ver.
Me trouxe indagações bem legais sobre essa nossa noção que temos de sociedade e do entendimento cultural alheio.
Foi muito interessante perceber esse choque cultural entre o povo dado como civilizado e o povo dado como primitivo. Foi legal reforçar essa idéia de que esses termos são totalmente relativos. Depende muito do ponto de vista social.
Como naquela última frase do filme. Aquela última frase do filme resume em somente uma linha o parágrafo anterior desse meu texto. Tudo depende do ponto de vista.
No geral foi uma experiencia bem legal. Digo que valeu a pena.
Esse filme me caiu como o que eu chamo de "o mau necessário".
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraUm filme muito bom.
Tenso, angustiante, bem feito, visualmente bonito e que cumpre muito bem a sua função de "documentário", diferente de muitos outros projetos que vemos aos montes por aí, que trazem essa proposta de documentar algo mas acabam falhando miseravelmente.
O ator James Franco está excelente.
Este é, inclusive, o melhor papel dele que eu já vi, apesar de ainda não ter visto muitos.
Não tenho nada pra falar mal a respeito desse filme.
O que faltou, pra mim, foi aquela identificação com o personagem em questão.
Identificação esta, que não rolou em nenhum momento do filme.
Ele é um cara totalmente diferente de mim.
Admiração pelo cara? Tenho sim.
Mas não senti a força total do drama da vida dele, quando digo respeito às suas memórias, mostradas ao longo do filme, enquanto ele está naquela situação.
Acredito que o ponto forte do filme seja a situação pela qual ele passou e não o personagem que passa pela situação.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraFilme que apreciei como um todo.
Na minha opinião, havia sim, uma grande tensão sexual entre ele e a irmã.
E me surpreendi quando percebi que mais ninguém estava falando sobre essa tensão aqui nos comentários. Tensão essa que, pra mim, foi muito perceptível durante todo o filme. Desde a chegada dela ao apartamento, quando ela está, propositalmente, tomando banho com a porta do banheiro somente encostada, quando ele, entra no banheiro e ela, parece nem se importar por ele a estar vendo nua.
Todos os outros aspectos do filme me passaram de forma nítida a informação de que eles já tiveram, muitas vezes, no passado, intimidades sexuais.
Mas era a hora de parar.
Era a hora de parar.
Mas é essa decisão de parar que acaba desencadeando os acontecimentos do filme. Por isso o relacionamento dos dois vai ficando cada vez mais estranho.
Enquanto ele tentava se esquivar de tudo o que dizia respeito à intimidades com ela e tentava tratá-la com carinho, como um irmão trata uma irmã, afim de mostrar pra ela que o passado ficou somente no passado, ela, aparentemente ficou presa à conexão que eles tinham, por isso ela era dramática, descuidada e impulsiva, quando percebia que, pra ele, aquilo tudo deveria ser esquecido. Justamente por isso que ele diz à ela que ela o estava encurralando, ela estava fazendo com que ele se sentisse envergonhado pela relação que eles tiveram no passado e estava fazendo com que ele ficasse com medo da relação se repetir novamente. Ele, por ter vergonha e medo de ficar preso à relação doentia que tinha com a irmã, resolve encontrar uma válvula de escape: o sexo com desconhecidos. E ele não consegue se manter em um relacionamento sério, por saber que é isso o que ela tenta fazer pra esquecer o que os dois fizeram um com o outro, e, justamente por saber, que não funciona. Já que nem pra ela funciona...
Enfim, é um filmaço, eu recomendo fortemente.
Um fime sagaz, doentio, melancólico e muito, mas muito bonito.
Mostra que algumas relações simplesmente não podem ser desfeitas, mesmo que essas relações tragam imensa vergonha...
E, ao meu ver, o melhor do filme é justamente o que todos por aqui estão criticando:
" O final em aberto "
Bom, eu não vou falar sobre. Já falei demais.
Quem não entendeu, procura alguém pra conversar sobre, ou assiste com alguém que, com certeza, conclusões bem legais serão tiradas sobre esse "em aberto" :)
O Albergue
3.0 1,2K Assista AgoraCara... Eu juro que não queria comentar sobre esse filme, juro que não queria ter que ficar mostrando pros outros o que esse filme tem de tão bom... Mas é que é tanto comentário sem pé nem cabeça que voce acaba vendo por aqui, que voce acaba ficando com vontade de ressaltar as qualidades de algo. Bom, então vamo lá, vamos ressaltar esse filme que merece, e muito, ser ressaltado por vários aspectos. Mas eu só vou falar de um deles: da idéia do filme.
Disseram que o filme não tem nenhuma idéia/conceito, só sangue. Foi o que disseram. Mas não devem ter reparado que filme trata da natureza humana do "querer sempre mais". O filme trata de como o ser humano busca o prazer, nem que seja no sofrimento de um semelhante. O filme retrata pessoas que já possuem o mundo, mesmo assim, o filme mostra que possuir o mundo, para o ser humano, nunca é o bastante. Tudo perde a graça, a emoção. E, o ser humano é capaz de torturar, até a morte, o próprio semelhante afim de adquirir uma nova descarga de emoção e de adrenalina. Isso é o que o filme nos mostra. Eu poderia escrever muito mais, mas acho que já fico feliz pelo que já escrevi. O filme merece, pelo menos um comentário positivo. :)
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KQuando comecei a ver pensei que o filme não me surpreenderia e que teria um roteiro completamente furado, baseado nos comentários que vi por aqui.
Mas me surpreendi. O roteiro não é lá grandes coisas, mas cumpre seu papel ao montar as cenas do final, com o personagem tendo que juntar tudo aquilo que ele fez através das fitas que ele encontrou. Achei isso bem legal.
Ou seja, sim, o filme tem um roteiro.
A fotografia é legal e a atuação dos atores não deixa a desejar.
Mas, cara, ao meu ver, a grande sacada do filme foi que
O filme deixou a impressão de que aquilo tudo realmente acontece na Sérvia, e, mesmo que não aconteça, é legal esse tipo de filme que faz voce pensar que aquela situação pode ser real. Deixa um espaço pro imaginário.
Ele faz você pensar que é real, porque critica o sistema de Segurança Nacional da Sérvia, mostrando que era o próprio governo quem estava por trás de tudo.
E, repito, mesmo não sendo verdade, acaba deixando um espaço bem legal na sua cabeça pra você pensar:
E se for real?
O filme foi banido na própria Sérvia, então... =D