Pesquisei sobre antes, havia uma magia em torno disso, como quando você se apaixona por alguém do seu convívio e aos poucos quer descobrir coisas sobre essa pessoa pra depois, levemente se aproximar e se aprofundar naquele universo. E realmente, o que diziam nos vídeos e resenhas estava certo: não é o mistério em si, é a jornada. Como não se apaixonar por essa cidade incrível? Como não desenvolver laços emocionais com cada personagem cativante, principalmente nosso querido Agente Cooper, uma alma tão pura que da vontade de proteger numa redoma de cristal. É uma série que, apesar de abordar temas pesados e brutais, pode trazer entretenimento e leveza através de cenas incríveis, mas também pode trazer o horror e nos fazer refletir sobre as mais diversas facetas do ser humano. Como a do agente do FBI com uma carreira de sucesso, intelecto privilegiado e de seriedade ímpar, mas que tem seus momentos onde, como uma criança, aprecia com entusiasmo os patinhos no lago, uma boa garfada da sua torta favorita e momentos de descontração com os colegas de trabalho, ao mesmo tempo que conhecemos a onipresente Laura Pálmer, que ironicamente tem pouquíssimas cenas, mas com a atmosfera do luto podemos conhecer a vida da garota modelo, a menina dos olhos de todos que encontrou um trágico fim numa madrugada de sua adolescência. Ainda não terminei a segunda temporada, tô tentando apreciar com calma, saboreando como uma das deliciosas tortas que o Agente Cooper tanto adora. Tô ansiosa pra assistir Fire Walk With Me, mas vou ser boazinha e terminar a série antes. Não sou de falar sobre séries favoritas, prefiro dizer que algumas séries e filmes tem um espaço especial no meu coração e na minha vida. Essa série é uma delas.
Fico chocada em ver tanto moralismo direcionado a uma obra de terror. Criticam as cenas pesadas, a narrativa onde os maus não são punidos… mas isso é uma série de terror, a adaptação de tempos de terror para uma grande parcela da sociedade. Pra tentar entender as críticas, primeiro tentei procurar alguma linha narrativa que JUSTIFIQUE os atos dos racistas. Não teve. Inclusive a obra Chica e indigna o espectador ao mostrar que todos os atos de crueldade cometidos pelas pessoas brancas não tinham justificativa ou gatilho, tudo aquilo foi feito por pura maldade e intolerância. Depois vi que criticaram a humanização dos personagens brancos… mais uma vez não identifiquei isso na obra. Comentaram detalhes rasos como o fato da Betty ter um passado abusivo em sua família e ter sido vítima de um assassino maníaco, mas e daí? Os racistas não são robôs sem trama, sofrimento ou história. Eles são humanos, e é justamente na exploração da natureza humana deles que vem a podridão de seu pensamento. Os racistas da vida real não são vilões de vestes aterrorizantes e dentes pontiagudos manchados de sangue negro, os racistas da vida real são mais como uma senhora que está “apenas exigindo seus direitos” ou um homem que “não é obrigado a contratar pessoas negras”. Então não faz sentido criticar a série por humanizar personagens que já são humanos, ser humano não necessariamente é ser bom. Apontaram o marido da Betty como White Savior sendo que da pra identificá-lo facilmente como uma CRÍTICA ao white savior. Ele era o branco menos pior porque durante todo esse circo de agressões e intolerâncias ele NÃO FEZ NADA. o white savior não faz nada, então não entendi essa crítica também. É uma série de terror, mas a maior parte dos sócios no estômago são devido as cenas cotidianas da vida do casal, onde o terror psicológico sociológico se instaura. Os elementos sobrenaturais servem como alegorias, com egrégoras que representam a totalidade do pensamento racista, desde a raiz, onde a interpretação racista do cristianismo aponta os africanos como amaldiçoados até a imagem do blackface, o personagem preto interpretado por um branco que representa apenas a imagem que o branco quer enxergar do preto: animalesco, descontrolado, violento e criminoso. É uma obra incrível, obras pesadas podem sim existir, cenas pesadas podem sim ser feitas, roteiros ousada precisam ser explorados. A obra seria covarde se desse um final feliz aos protagonistas, não seria fiel a realidade em que a série se baseia, seria como um conto de fadas utópico.
eu sou uma pessoa que se irrita com injustiças. é, verdade, eu sou sim o tipo de pessoa que gostaria de dar surras em criminosos absolvidos e pedófilos então o final dessa série me deu tanto ódio q eu nem assisti direito, eu só ia pulando as cenas e entendendo o q aconteceu.
Eu fiquei chocada com o começo da primeira temporada, ela pensando em queimar o cara vivo. Eu fiquei chocada com o final da primeira temporada, ela matando o Christian. E agora eu fiquei chocada com ela dizendo que gosta de matar. Olhando melhor ela é uma psicopata, tudo gira em torno de ela conseguir o objetivo de ser miss lady americana e ela é muito egoista. Eu me sinto enganada que nem o Bob, da pra ver pela última cena que ele não gosta mais dela.
de eles estarem mortos ou não mas eu fiquei mesmo intrigada foi com os episódios do passado de Jacob, MIB e Richard. Fica ambíguo quem seria Satanás. Eu sei que a ilha é um lugar real e que eles passam por aquilo vivos, mas como Jacob diz a ilha é a rolha e o vinho é o inferno. A parte de fora da garrafa seria como o "mundo real, mundo exterior" e a ilha é o lugar físico que demarca essas fronteiras. Acontece que os tripulantes do navio dizem ter visto o demonio durante a tempestade, e eles podem ter visto tanto o Jacob quanto o Homem de Preto.
Eu acho que essa temporada é a com mensagens mais fortes, mas você tem que emergir na trama pra poder entender aqueles questionamentos para acabar não se lembrando que "cópias" de lembranças e personalidades humanas são apenas arquivos, você tem que se sensibilizar e ter empatia com esses personagens para se ver dentro da história como em qualquer trama com elementos de fantasia(Assim como em animais geralmente tem uma identidade humana, em black mirror arquivos de computador executados em dispositivos eletrônicos tem essa identidade também.). É importante levar isso em consideração pois eu acho que nunca vi na série quando um arquivo é tratado como um ser humano haver algum questionamento se aquilo é um ser humano ou não. Cada episódio traz uma mensagem muito forte e distinta. 1. USS Callister
No primeiro há uma crítica as pessoas que muitas vezes trocam sua vida real por jogos digitais e ali acabam jogando todas as suas frustrações. Podemos fazer um paralelo com pessoas que saem de seus trabalhos, voltam pra casa e xingam pessoas online, atiram, trollam, enganam... A vida da pessoa se torna aquilo e o que elas vivem em offline elas acabam tratando como uma simulação sem se preocupar em fazer interações sociais, viver o real e etc. O personagem principal é extremamente passivo em sua vida real e se deixa levar pelo seu alter ego em um jogo onde ele pode, finalmente, se vingar de suas frustrações e problemas diários. Muitas vezes é o que todos queremos, pegar aquele chefe carrasco e fazer dele nosso escravo no the sims. Existe até aquele meme "não quer ficar comigo? ok, te faço no the sims". Acontece que o cara era um gênio e criou uma ferramenta poderosa até demais. Pela sua falta de interação social e ambiente tóxico de trabalho, só deus sabe se alguém vai sentir falta dele e chamar a polícia ou ir até a sua casa para ver o que está acontecendo. Esse episódio tem algumas falhas de lógica e eu ainda não engulo que aquele dispositivo seja tão perigoso a ponto de não acordar o jogador quando o jogo trava ou dá algum erro. Mas ok, talvez a "morte" dele seja uma metáfora para a forma como as pessoas jogam fora suas vidas com essa atitude passiva de simplesmente se entreter e não encarar seus problemas de frente.
Achei interessante a forma como abordaram o relacionamento abusivo entre mãe e filha, mostrando que uma mãe abusiva nem sempre é aquela que te xinga e que te bate, mas também a que rouba sua autonomia. Achei o final um pouco melodramático, afinal a garota não tinha muito porque fugir(aquela parecia ser meio que a primeira briga delas) já que a tela do implante dela já havia sido quebrada e a mãe nunca mais poderia monitora-la. Achei um pouco "não realista" o fato do dispositivo não poder ser removido, afinal acredito que numa sociedade futurista onde dispositivos eletronicos são implantados nas pessoas haveriam empresas especializadas em remover quaisquer tipos de implantes. Mas tudo bem, pois esse detalhe poderia arruinar a história..... Ou não! Poderia ser um pulo do gato para mostrar o quanto a mãe era controladora e como a filha poderia ser controlada por não pedir que a mãe tirasse o implante em uma confiança cega de que ela não olha mais a tela. Mas enfim, é tudo coisa da minha cabeça. Isso aqui mostra que a proteção não pode violar os direitos fundamentais das pessoas.
Esse episódio pra mim é mais sobre o medo que a tecnologia alcance uma informação importantíssima que alguém quer esconder e como a tecnologia pode, no futuro, tornar investigações de assassinato ou qualquer crime muuuito mais fáceis e certeiras. A forma como a corretora encontra as pistas é genial e ela acaba matando 2 coelhos em uma cajadada só. Não dá pra negar que aquela mulher era uma psicopata que não mediria esforços para atingir seu objetivo: não ser descoberta. Ela foi capaz até mesmo de matar uma criança! Senti falta de ver ela tendo o troco, demonia do caralho. Esse foi o episódio que mais fez eu sentir ódio.
É um episódio muito bom, mas muito pirado também porque o cara oferecia as bugigangas dele pra as pessoas e elas colocavam aquelas coisas sem nem ao menos pensar nas consequências. O caso do doutor era mais ou menos imprevisível(tenho minhas dúvidas, afinal ele é médico, mas vamos dar essa colher de chá), mas o da família era bem previsível que ia dar merda. Colocar alguém na sua cabeça pra dividir a vida com você? Colocar a mãe do seu filho em um urso de pelúcia e ainda por cima não contar que é ela? Ah, pelo amor de deus.... O último caso é bem complicado, pois dá pra ver que o homem acredita piamente que o condenado é culpado, e movido por esse ódio e indignação acredita que ele merece o "castigo eterno". A filha, óbvio, fica indignada com essa situação e com a forma como o pai foi exposto em publico para ser torturado, afinal a família acredita na inocencia do homem. Achei ridículo ela colocar a mãe na própria cabeça... Mas vamos dar uma coler de chá né? Esse último caso do episódio mexe muito com a indignação coletiva, é inegável que quando vemos um caso de assassinato todos desejam as piores coisas, os piores castigos para os supostos assassinos. Ai... achei um bom episódio, mas não me cativou como os outros, porém tem um grande diferencial: mostra as consequências do uso da tecnologia tanto para os clientes quanto para o desenvolvedor daqueles trecos(O 1 também mostra, mas no 1 é mostrado muito mais o lado jogador do personagem do que o lado de desenvolvedor mesmo. Me parece que ele só é o desenvolvedor do jogo para explicar como ele conseguiu fazer um mod tão perfeito.).
Minha série favorita, porra! É uma trama bem pessimista e aqui a gente chega no ápice disso. Os caras passam anos em agonia procurando paz, se agarrando a coisas como se fossem as últimas e unicas chances das suas vidas, enfrentam os problemas que a gente sabe quais e aqui finalmente ficam livres!
É que eu lembro do final do filme, ai eu vejo as cenas de carinho entre a família Bates e começo a chorar gritando "Por queeeeeeeeeeeeeeeeeeee? Buaaaaaa"
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Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 524Pesquisei sobre antes, havia uma magia em torno disso, como quando você se apaixona por alguém do seu convívio e aos poucos quer descobrir coisas sobre essa pessoa pra depois, levemente se aproximar e se aprofundar naquele universo. E realmente, o que diziam nos vídeos e resenhas estava certo: não é o mistério em si, é a jornada.
Como não se apaixonar por essa cidade incrível? Como não desenvolver laços emocionais com cada personagem cativante, principalmente nosso querido Agente Cooper, uma alma tão pura que da vontade de proteger numa redoma de cristal.
É uma série que, apesar de abordar temas pesados e brutais, pode trazer entretenimento e leveza através de cenas incríveis, mas também pode trazer o horror e nos fazer refletir sobre as mais diversas facetas do ser humano. Como a do agente do FBI com uma carreira de sucesso, intelecto privilegiado e de seriedade ímpar, mas que tem seus momentos onde, como uma criança, aprecia com entusiasmo os patinhos no lago, uma boa garfada da sua torta favorita e momentos de descontração com os colegas de trabalho, ao mesmo tempo que conhecemos a onipresente Laura Pálmer, que ironicamente tem pouquíssimas cenas, mas com a atmosfera do luto podemos conhecer a vida da garota modelo, a menina dos olhos de todos que encontrou um trágico fim numa madrugada de sua adolescência.
Ainda não terminei a segunda temporada, tô tentando apreciar com calma, saboreando como uma das deliciosas tortas que o Agente Cooper tanto adora. Tô ansiosa pra assistir Fire Walk With Me, mas vou ser boazinha e terminar a série antes. Não sou de falar sobre séries favoritas, prefiro dizer que algumas séries e filmes tem um espaço especial no meu coração e na minha vida. Essa série é uma delas.
Eles (1ª Temporada)
4.1 547 Assista AgoraFico chocada em ver tanto moralismo direcionado a uma obra de terror. Criticam as cenas pesadas, a narrativa onde os maus não são punidos… mas isso é uma série de terror, a adaptação de tempos de terror para uma grande parcela da sociedade.
Pra tentar entender as críticas, primeiro tentei procurar alguma linha narrativa que JUSTIFIQUE os atos dos racistas. Não teve. Inclusive a obra Chica e indigna o espectador ao mostrar que todos os atos de crueldade cometidos pelas pessoas brancas não tinham justificativa ou gatilho, tudo aquilo foi feito por pura maldade e intolerância.
Depois vi que criticaram a humanização dos personagens brancos… mais uma vez não identifiquei isso na obra. Comentaram detalhes rasos como o fato da Betty ter um passado abusivo em sua família e ter sido vítima de um assassino maníaco, mas e daí? Os racistas não são robôs sem trama, sofrimento ou história. Eles são humanos, e é justamente na exploração da natureza humana deles que vem a podridão de seu pensamento. Os racistas da vida real não são vilões de vestes aterrorizantes e dentes pontiagudos manchados de sangue negro, os racistas da vida real são mais como uma senhora que está “apenas exigindo seus direitos” ou um homem que “não é obrigado a contratar pessoas negras”. Então não faz sentido criticar a série por humanizar personagens que já são humanos, ser humano não necessariamente é ser bom.
Apontaram o marido da Betty como White Savior sendo que da pra identificá-lo facilmente como uma CRÍTICA ao white savior. Ele era o branco menos pior porque durante todo esse circo de agressões e intolerâncias ele NÃO FEZ NADA. o white savior não faz nada, então não entendi essa crítica também.
É uma série de terror, mas a maior parte dos sócios no estômago são devido as cenas cotidianas da vida do casal, onde o terror psicológico sociológico se instaura.
Os elementos sobrenaturais servem como alegorias, com egrégoras que representam a totalidade do pensamento racista, desde a raiz, onde a interpretação racista do cristianismo aponta os africanos como amaldiçoados até a imagem do blackface, o personagem preto interpretado por um branco que representa apenas a imagem que o branco quer enxergar do preto: animalesco, descontrolado, violento e criminoso.
É uma obra incrível, obras pesadas podem sim existir, cenas pesadas podem sim ser feitas, roteiros ousada precisam ser explorados. A obra seria covarde se desse um final feliz aos protagonistas, não seria fiel a realidade em que a série se baseia, seria como um conto de fadas utópico.
Vis a Vis (4ª Temporada)
4.2 123 Assista Agorapoderiam ter pulado a terceira temporada e feito essa. na verdade eu deveria ter me enganado e pulado uma temporada.
Vis a Vis (3ª Temporada)
4.0 96 Assista Agorapoderia nem existir
La Casa de Papel (Parte 4)
3.7 658 Assista Agoravc faz de tudo pra ter mais uma temporada né, minha filha?
Vis a Vis (2ª Temporada)
4.2 102 Assista Agorakkkkk zulema sasuke fodasi
Friends (5ª Temporada)
4.7 329N terminei mas ja to passando raiva com esses babacas do ross e da rachel. da vontade de dar um soco neles a cada ação q eles tomam
Friends (1ª Temporada)
4.6 831tinha preconceito com essa série, mordi a lingua e to na quinta temporada >°<
Berserk
4.5 190 Assista Agoraput your grasses on
nithing will be wong
Spin Out (1ª Temporada)
4.0 146 Assista AgoraNem bom nem ruim, adequado. Espero a segunda temporada.
E meu deus como a Kaya encarnou a Effy naquele episódio da festa, hein?
Neon Genesis Evangelion
4.5 328 Assista Agoraparabainx
Você (2ª Temporada)
3.5 611 Assista Agoraque ódio.
eu sou uma pessoa que se irrita com injustiças. é, verdade, eu sou sim o tipo de pessoa que gostaria de dar surras em criminosos absolvidos e pedófilos então o final dessa série me deu tanto ódio q eu nem assisti direito, eu só ia pulando as cenas e entendendo o q aconteceu.
Insatiable (2ª Temporada)
3.4 64 Assista AgoraTOMARA QUE ELA APODREÇA NA CADEIA E ENGORDE QUE ÓDIO DESSA MENINA.
Insatiable (2ª Temporada)
3.4 64 Assista AgoraEu gostei muito.
Eu fiquei chocada com o começo da primeira temporada, ela pensando em queimar o cara vivo. Eu fiquei chocada com o final da primeira temporada, ela matando o Christian. E agora eu fiquei chocada com ela dizendo que gosta de matar.
Olhando melhor ela é uma psicopata, tudo gira em torno de ela conseguir o objetivo de ser miss lady americana e ela é muito egoista. Eu me sinto enganada que nem o Bob, da pra ver pela última cena que ele não gosta mais dela.
Ninguém Tá Olhando (1ª Temporada)
3.9 174 Assista Agoraé boazinha sim
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraMuita gente ficou pensando na coisa
de eles estarem mortos ou não mas eu fiquei mesmo intrigada foi com os episódios do passado de Jacob, MIB e Richard.
Fica ambíguo quem seria Satanás. Eu sei que a ilha é um lugar real e que eles passam por aquilo vivos, mas como Jacob diz a ilha é a rolha e o vinho é o inferno. A parte de fora da garrafa seria como o "mundo real, mundo exterior" e a ilha é o lugar físico que demarca essas fronteiras. Acontece que os tripulantes do navio dizem ter visto o demonio durante a tempestade, e eles podem ter visto tanto o Jacob quanto o Homem de Preto.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraEu acho que essa temporada é a com mensagens mais fortes, mas você tem que emergir na trama pra poder entender aqueles questionamentos para acabar não se lembrando que "cópias" de lembranças e personalidades humanas são apenas arquivos, você tem que se sensibilizar e ter empatia com esses personagens para se ver dentro da história como em qualquer trama com elementos de fantasia(Assim como em animais geralmente tem uma identidade humana, em black mirror arquivos de computador executados em dispositivos eletrônicos tem essa identidade também.).
É importante levar isso em consideração pois eu acho que nunca vi na série quando um arquivo é tratado como um ser humano haver algum questionamento se aquilo é um ser humano ou não.
Cada episódio traz uma mensagem muito forte e distinta.
1. USS Callister
No primeiro há uma crítica as pessoas que muitas vezes trocam sua vida real por jogos digitais e ali acabam jogando todas as suas frustrações. Podemos fazer um paralelo com pessoas que saem de seus trabalhos, voltam pra casa e xingam pessoas online, atiram, trollam, enganam... A vida da pessoa se torna aquilo e o que elas vivem em offline elas acabam tratando como uma simulação sem se preocupar em fazer interações sociais, viver o real e etc. O personagem principal é extremamente passivo em sua vida real e se deixa levar pelo seu alter ego em um jogo onde ele pode, finalmente, se vingar de suas frustrações e problemas diários. Muitas vezes é o que todos queremos, pegar aquele chefe carrasco e fazer dele nosso escravo no the sims. Existe até aquele meme "não quer ficar comigo? ok, te faço no the sims". Acontece que o cara era um gênio e criou uma ferramenta poderosa até demais. Pela sua falta de interação social e ambiente tóxico de trabalho, só deus sabe se alguém vai sentir falta dele e chamar a polícia ou ir até a sua casa para ver o que está acontecendo. Esse episódio tem algumas falhas de lógica e eu ainda não engulo que aquele dispositivo seja tão perigoso a ponto de não acordar o jogador quando o jogo trava ou dá algum erro. Mas ok, talvez a "morte" dele seja uma metáfora para a forma como as pessoas jogam fora suas vidas com essa atitude passiva de simplesmente se entreter e não encarar seus problemas de frente.
2. Arkangel
Achei interessante a forma como abordaram o relacionamento abusivo entre mãe e filha, mostrando que uma mãe abusiva nem sempre é aquela que te xinga e que te bate, mas também a que rouba sua autonomia. Achei o final um pouco melodramático, afinal a garota não tinha muito porque fugir(aquela parecia ser meio que a primeira briga delas) já que a tela do implante dela já havia sido quebrada e a mãe nunca mais poderia monitora-la. Achei um pouco "não realista" o fato do dispositivo não poder ser removido, afinal acredito que numa sociedade futurista onde dispositivos eletronicos são implantados nas pessoas haveriam empresas especializadas em remover quaisquer tipos de implantes. Mas tudo bem, pois esse detalhe poderia arruinar a história..... Ou não! Poderia ser um pulo do gato para mostrar o quanto a mãe era controladora e como a filha poderia ser controlada por não pedir que a mãe tirasse o implante em uma confiança cega de que ela não olha mais a tela. Mas enfim, é tudo coisa da minha cabeça. Isso aqui mostra que a proteção não pode violar os direitos fundamentais das pessoas.
3. Crocodile
Esse episódio pra mim é mais sobre o medo que a tecnologia alcance uma informação importantíssima que alguém quer esconder e como a tecnologia pode, no futuro, tornar investigações de assassinato ou qualquer crime muuuito mais fáceis e certeiras. A forma como a corretora encontra as pistas é genial e ela acaba matando 2 coelhos em uma cajadada só. Não dá pra negar que aquela mulher era uma psicopata que não mediria esforços para atingir seu objetivo: não ser descoberta. Ela foi capaz até mesmo de matar uma criança! Senti falta de ver ela tendo o troco, demonia do caralho. Esse foi o episódio que mais fez eu sentir ódio.
4. Hang the DJ
Esse episódio é um amorzinho. Só isso q tenho a dizer.
5. Metalhead
Tão chato que nem assisti.
6. Black Museum
É um episódio muito bom, mas muito pirado também porque o cara oferecia as bugigangas dele pra as pessoas e elas colocavam aquelas coisas sem nem ao menos pensar nas consequências. O caso do doutor era mais ou menos imprevisível(tenho minhas dúvidas, afinal ele é médico, mas vamos dar essa colher de chá), mas o da família era bem previsível que ia dar merda. Colocar alguém na sua cabeça pra dividir a vida com você? Colocar a mãe do seu filho em um urso de pelúcia e ainda por cima não contar que é ela? Ah, pelo amor de deus....
O último caso é bem complicado, pois dá pra ver que o homem acredita piamente que o condenado é culpado, e movido por esse ódio e indignação acredita que ele merece o "castigo eterno". A filha, óbvio, fica indignada com essa situação e com a forma como o pai foi exposto em publico para ser torturado, afinal a família acredita na inocencia do homem. Achei ridículo ela colocar a mãe na própria cabeça... Mas vamos dar uma coler de chá né?
Esse último caso do episódio mexe muito com a indignação coletiva, é inegável que quando vemos um caso de assassinato todos desejam as piores coisas, os piores castigos para os supostos assassinos.
Ai... achei um bom episódio, mas não me cativou como os outros, porém tem um grande diferencial: mostra as consequências do uso da tecnologia tanto para os clientes quanto para o desenvolvedor daqueles trecos(O 1 também mostra, mas no 1 é mostrado muito mais o lado jogador do personagem do que o lado de desenvolvedor mesmo. Me parece que ele só é o desenvolvedor do jogo para explicar como ele conseguiu fazer um mod tão perfeito.).
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agora4 estrelas pelo primeiro episódio: genial.
Estética (6ª Temporada)
3.9 34Minha série favorita, porra!
É uma trama bem pessimista e aqui a gente chega no ápice disso. Os caras passam anos em agonia procurando paz, se agarrando a coisas como se fossem as últimas e unicas chances das suas vidas, enfrentam os problemas que a gente sabe quais e aqui finalmente ficam livres!
Eu odiei o Matt, ele é fraco demais!
Supermax - Internacional
2.9 18sério que vcs não entenderam que aqui não é a versão brasileira?
Bates Motel (3ª Temporada)
4.3 607Aaah, esse sorriso maléfico :3
Vermelho Brasil
3.0 50Stellan :o Viu assistir!
Dupla Identidade
4.0 212It's brazilian?
Why not?
Bates Motel (1ª Temporada)
4.3 1,4KÉ que eu lembro do final do filme, ai eu vejo as cenas de carinho entre a família Bates e começo a chorar gritando "Por queeeeeeeeeeeeeeeeeeee? Buaaaaaa"