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Adoro filmes. Vejo muitos filmes. Preciso escrever mais sobre filmes. Mas enquanto este dia não chega, veja aí o que já escrevi sobre alguns deles:

http://moviesbooksnmusic.wordpress.com

Últimas opiniões enviadas

  • Melissa

    A verdade é: o fim do mundo nunca foi tão divertido - e estranho. Mas o que você acha que ia acontecer juntando os atores de Segurando as Pontas (Pineapple Express) e Superbad com Emma Watson, Rihanna, Channing Tatum (OMG!!) e Back Street Boys? Pois é... aproveita e joga aí nessa salada uma Los Angeles em chamas e um demônio vindo das diretamente do livro do apocalipse? Bom, isso e mais um pouco você vai encontrar em É o Fim (This is the End).

    Putz, não quero simplificar o filme, porque de simples ele não tem nada. Ele prendeu a minha atenção do começo ao fim - e comédias normalmente não são my cup of tea. Mas esta é diferente. Algumas temáticas são velhas conhecidas deste atores e do diretor, Evan Goldberg, que já dirigiu James Franco e Seth Rogen em Segurando as Pontas. Aliás, este filme é uma parceria de direção entre Goldberg e Rogen. Assim, tem muita droga no filme. Muita bebida. Muita gente falando bobagem gratuita. Mas... e aí vem o mas... eles não são como nós, meros mortais. Como os personagens de Rogen e Franco em Segurando as Pontas. Oh, no... eles são Sethe Rogen, e James Franco, e Rihanna, na vida real - quer dizer, na vida real do que nós achamos que é "a vida real" desta galera. E aí entra a graça. Eles interpretam versões extremamente exageradas do que seria o "James Franco", a "Emma Watson", na vida real. Com todas as manias e coisas extremamente ridículas que imaginamos que estas estrelas de Hollywood tenham, façam... O Michael Cera interpretou uma versão insuportável dele mesmo. Mesmo. E me diz o que é o pênis gigante na sala de Franco? Além de uma ótima referência à Laranja Mecânica, é de um extremo mau gosto (mas quando Emma Watson corta o topo desta escultura nada convencional com um machado, e a homarada sai correndo fazer o que ela mandou, ah, isso é divertido... )

    As referências a diversos filmes e séries são hilárias - mas tem que ser rápido no gatilho pra pegar tudo! Como o pênis que mencionei, que faz referência à Laranja Mecânica, temos também a cena de "amor" entre o demônio e Jonah Hill, que lembra O Bebê de Rosemary, o exorcismo de Jonah Hill, que lembra O Exorcista, a referência à Dirty Dancing ("Nobody puts Jay in the corner"), entre muuuuitas outras! Mas acho que a referência mais hilária é a do Back Street Boys e da Whitney Houston. Ah, e isso me lembra de outra coisa... a trilha sonora...

    Ah, a trilha sonora está incrível! Além dos dois artistas que mencionei lá em cima (com as músicas Everybody e I Will Always Love You), tem Gangnam Style, do Psy, Paper Planes, da M.I.A., End of the Beginning e War Pigs, do Back Sabbath. Mas além de embalar as aventuras destes bocós de Hollywood, a trilha sonora também sacaneia: quando Jay Baruchel está lendo trechos do Apocalipse na Bíblia, uma música à altura o acompanha. Quando ele é interrompido com as piadas dos outros, a música para. E volta ao exato momento que tinha parado quando ele recomeça a ler o livro.

    Ah, e tem muitas coisas indigestas - apesar de muitas serem hilárias - além dos sustos. Pulei mais na cadeira do cinema do que normalmente pulo em filmes de terror! E ver o Michael Cera ser empalado (booo, spoiller!!!) e a Rihanna cair em um precipício (sonho meu...) foi de morrer de rir.

    Bom, espero que estas ideias gerais sobre o filme que conta a história de um bando de atores hollywoodianos que ficam ilhados na casa de James Franco quando o apocalipse se inicia e tem que lutar por sua sobrevivência apesar de serem muito idiotas e depois tem que lutar com o demônio e...e... (...) tenha sido suficiente pra te levar pro cinema. Porque vale a pena.

    Veja o trailer aqui:

    http://www.youtube.com/watch?v=fuHzxRYsmVU

    Nota: 8 (olha, pra uma comédia, isso está extremamente alto... confia!)

    Recomendação: Ah, vale a pena ir. E nesse dá pra levar o namorado, o marido, os amigo. Porque tem bastante coisa explodindo, drogas e Michael Cera dá um tapa na bunda da Rihanna - e leva uma bofetada na cara.

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  • Melissa

    Wow. Não tem outra forma de começar este post não. Que filme... ainda estou tentando conectar todas as pecinhas pra poder aproveitar cada momento do filme. Cada cena, cada pedacinho de sua história. As texturas, as cores, a edição. Gente, que filme mais lindo.

    Mas calma lá, porque tô começando a achar que este post tá saindo no mesmo estilo do filme - aos pedaços -, e pode ser que não faça sentido pra muita gente. Então vamos começar do começo. O nome do filme, talvez? Sim. Bom, Obsessão, com Nicole Kidman, Matthew MacConaughey, Zac Efron, John Cusack e Macy Gray (que tal, hã?!), dirigido por Lee Daniels (Precious).

    Agora que já falei o que tinha que falar - o nome do filme - vamos aos detalhes. Primeiro, deixa eu explicar uma coisa bem explicadinha: quando digo filme "lindo", não tem nada de bonitinho. A única coisa "bonitinha" neste filme é o cartaz do filme, como disse uma amiga minha. O resto não tem nada de bonito. Tem paixão, tem sangue, tem crocodilos e tripas, tem muito sexo - é o tipo de filme que você não assiste no domingo à tarde com a sua mãe e a sua sogra, pelamordedeus! -, as cores são saturadas, os personagens interpretam no limite - como em melodrama mexicano. Assim, o filme não é bonitinho, nem vai agradar todo mundo não. Mas os amantes da sétima arte (eita clichê maldito!!) vão apreciar o filme. De verdade.

    A história. Bom, 1969, Flórida, cidade muito pequena, Charlotte Bless (Kidman) quer tirar Hillary Van Wetter (Cusack) da prisão e entra em contato com Ward Jansen (McConaughey), um jornalista de Miami que traz seu amigo, Yardley Acheman (David Oyelowo), para ajudá-lo a provar que Wetter, que está condenado à pena de morte, não cometeu o crime que dizem que cometeu. O irmão de Ward, Jack Jansen (Efron), ajuda-os servindo como motorista. E Macy Gray (como Anita, a empregada dos Jansen), narra a história.

    O filme começa no ritmo de uma cidade pequena em um domingo muito quente de verão: lento, muito lento. Você tem a impressão que o filme vai ser mais um daqueles dramas raciais que estamos tão acostumados a assistir. Fica até imaginando que o tal do Wetter é negro e que isso já dá muito pano pra manga. Oh, boy, you are so wrong! Nada disso. Ou melhor, algo disso, mas não tudo isso. Ou melhor, mais que isso.

    Não vou falar muito da história, porque no começo não é a história que segura o filme, mas sim sua estética. Gente, que filme mais lindo. Dá até pra entrar em uma lista que vi estes dias, "Os 10 filmes que todo designer deveria ver". Sim, este filme entra na lista. As cores são saturadas, o filme às vezes ganha aquela granulação linda dos anos 70, a edição com muito dissolve mas mantendo as duas imagens por algum tempo - bem no estilo dos anos 70, além da sobreposição de imagens, com tiras aparecendo lado a lado. Gente, que tudo!

    Tem também um quê dos Blaxploitations dos anos 70, mas com um branquela explorando toda sua sexualidade - e tenho que tirar o chapéu pra Nicole, que está de parar o quarteirão nesta atuação, provando mais uma vez que se é pra fazer, ela faz, e faz bem feito. E não foi só ela que me surpreendeu - se bem que Nicole Kidman, depois de atuar Dogville, dá pra esperar tudo dela - nas atuações: Matthew MacConaughey, que nunca está em nenhum filme bom, impressionou muito mesmo. Ele me convenceu de que é um bom ator e não precisa da beleza pra impressionar - ele está bem feioso no filme, com muitas cicatrizes no rosto -, se bem que a bunda dele aparece em close na tela, mas numa situação que você acaba não apreciando do jeito que gostaria.

    Outro que me impressionou foi o Cusack. O personagem dele foi o mais perturbador, pois é o mais verdadeiro de todos os que aparecem no filme. Um personagem duro, cruel, com uma vida miserável de ruim e que só tem espaço pra ficar pior. O Cusack, que mora no meu coração por Alta Fidelidade, colocou as garras - e muito mais - de fora.

    Não posso deixar de falar do Efron, o galã da meninada, que começa moleque e termina o filme interpretando um homem. Convenceu também, ainda mais aparecendo de cueca o tempo inteiro. E a Macy Gray, com a vozinha estridente dela, matou a cobra e ainda mostrou o pau na clássica interpretação de uma empregada negra do sul dos EUA em romance de Jorge Amado. Tudo exageraaaaado.

    Nota: 10,5

    Recomendação: deixa a vó, a mãe, a tia e todo o resto em casa, e vai ver sozinha ou com o namorado. Se o namorado só gosta de filmes com coisas explodindo, deixa ele em casa. Superindicado para um grupo de amigas!

    Veja o trailer (mas olha, o trailer é muito simplista - a história não é tão linear e simples assim!):

    http://www.youtube.com/watch?v=QZ3u36B-fYc

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  • Melissa

    Ontem fui assistir à pré-estreia de O Tempo e o Vento, adaptação de O Continente (parte do que forma a obra O Tempo e o Vento), de Érico Veríssimo. A direção é de Jayme Monjardim, e no elenco estão Fernanda Montenegro, Thiago Lacerda, Marjorie Estiano, Cléo Pires, Paulo Goulart... E ainda tivemos a felicidade de contar com algumas palavrinhas do Monjardim e da Estiano antes do filme começar.

    Ainda não li esta obra de Érico Veríssimo - mas agora entrou pra minha lista -, mas achei a história muito parecida com Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, que segue as aventuras e desventuras de uma família ao longo de diversas gerações. Mas, diferente da obra de Márquez, esta se passa no Rio Grande do Sul, entre os séculos 16 e 18, atravessando revoluções diversas (desde os conflitos entre índios e colonizadores, até as revoltas que levaram à instituição da república brasileira).

    E o melhor da história? O foco nas mulheres e seus papeis na sociedade. Seu sofrimento para lidar com situações como gravidez antes do casamento e a honra da família, criar filhos sozinhas, sofrer abusos diversos (por parte de homens, é claro), trabalhar, trabalhar, trabalhar... A personagem Bibiana, a matriarca interpretada por Fernanda Montenegro, que nos conta a história, comenta que suas antepassadas trabalhavam muito. E morriam trabalhando - todas morreram enquanto fiavam em suas rocas (o que no filme acabou representando o trabalho duro destas mulheres e sua morte prematura). Minha mãe até comentou, ao sairmos do cinema: as mulheres sofriam antigamente, hein?! Pois olhe, acho que não mudou muito.

    E Fernanda Montenegro estava maravilhosa em seu papel de Bibiana, assim como Marjorie Estiano. Ambas interpretaram a personagem com muita delicadeza e paixão. E Cléo Pires, no papel da avó de Bibiana, que foi quem sofreu mais com os horrores dos Pampas "terra-de-ninguém" do século 16, impressionou pela mudança: de uma mocinha bobinha descobrindo o amor, para uma mulher forte e resiliente.

    Além das mulheres, destaque para a interpretação de... Thiago Lacerda. Bom, eu fiquei impressionada, tenho que admitir. Não gosto muito dos trabalhos dele até então, mas ele conseguiu me convencer como Capitão Rodrigo. Chegou na cidade com cara de fanfarrão, galã de cinema, viola a tiracolo, mas logo conseguiu provar que tinha algo mais pra oferecer. Principalmente pra nós, espectadores.

    História, atores... tudo muito bom e convincente, prendendo a atenção e garantindo o entretenimento. Aliado a isso tivemos a oportunidade de ver uma belíssima fotografia - os pampas ajudam, não é mesmo?! Além da beleza natural do lugar, o diretor de fotografia e toda a produção nos presenteou com excelentes contrastes de cor, casarões corroídos pelo tempo, peças de decoração de época, vestimentas muito bem planejadas e executadas. E peças que tinham mais de uma função no filme - a tesoura de poda da bisavó, que acabou virando tesoura de parto para as outras mulheres da família (e a cena da tesoura sendo lavada na bacia, após mais um parto, se repetiu muitas vezes durante o filme) e a roca (símbolo do trabalho duro das mulheres que literalmente construíram a família). Não dá pra deixar de comentar o uso (e abuso, no bom sentido) dos closes - bom, se não conseguimos te emocionar com tudo que está acontecendo aqui, o ator vai conseguir em 3, 2, 1... E falando em closes, que me lembraram muito um dos meus épicos preferidos - E o Vento Levou - a trilha sonora também estava impecável, e não deixou de me levar à guerra civil americana de novo, pois era muito parecida, em algumas partes, com a música tema de E o Vento Levou.

    O que não gostei no filme? Hum... acho que ele demorou um pouco para me conquistar, apesar das belíssimas cenas na Missão, cânticos à luz de velas. E o batom rosa... ai, ai, ai... se era pra ser mais um tipo de símbolo, que acompanha a família ao longo dos séculos, não funcionou muito bem não. Um batom rosa, muito rosa, na boca de todo mundo. Ah, não gostei mesmo (quem assistiu ou assistir o filme não vai conseguir não notar). Além disso, as cenas de batalha, com suas explosões, deixaram muito a desejar. Prontofalei.

    Sempre acho bacana assistir a filmes deste tipo - grandes produções, histórias de dimensões do tamanho da telinha do cinema - no cinema mesmo. Primeiro porque é melhor ver maior, com o som ampliado para o local, no escurinho, com a pipoca e... alimentando-me da emoção das outras pessoas. Ah, esta é a melhor parte. E ontem ainda tive a sorte de poder ver o filme pelas reações da minha mãe. E ela chorou muito. Riu muito. Vibrou. E o mais importante: não dormiu. Pra mim, isso já diz muita coisa. Mesmo.

    Parecer: recomendado. Ideal pra um domingo à tarde, com a mãe, a vó e a sogra. Uma sessão "Clube da Luluzinha". Diversão garantida.

    Aproveite e veja o trailer e alguns detalhes de produção incríveis no site do filme:

    http://www.otempoeoventoofilme.com

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Stenio Ribeiro
    Stenio Ribeiro

    Agora é só começar a anotar todos os filmes que viu na vida, hahahaha

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