Vou falar uma coisa que serve para todos os curtas do Wes Anderson lançados na Netflix e baseado nas obras do Roald Dahl: o estilo esquisitinho do Anderson casou de forma linda com a declamação acelerada feita pelos personagens, quase como se aquilo fosse uma história lida por nós enquanto deixamos o resto para a nossa imaginação.
No mosaico dos 4 curtas, este talvez seja o menos impactante, apesar de ainda gostar muito do que é feito com a câmera no momento de tensão do final.
Vou falar uma coisa que serve para todos os curtas do Wes Anderson lançados na Netflix e baseado nas obras do Roald Dahl: o estilo esquisitinho do Anderson casou de forma linda com a declamação acelerada feita pelos personagens, quase como se aquilo fosse uma história lida por nós enquanto deixamos o resto para a nossa imaginação. Adoro o trabalho de iluminação da fotografia no momento da "disputa" entre o rato e o caçador, que remete a Nosferatu.
Vou falar uma coisa que serve para todos os curtas do Wes Anderson lançados na Netflix e baseado nas obras do Roald Dahl: o estilo esquisitinho do Anderson casou de forma linda com a declamação feita pelos personagens, quase como se aquilo fosse uma história lida por nós enquanto deixamos o resto para a nossa imaginação. Aqui há um tom sombrio e melancólico tocante, que é ainda mais ressaltado quando surgem os letreiros finais. Dos quatro, é o meu favorito.
Vou falar uma coisa que serve para todos os curtas do Wes Anderson lançados na Netflix e baseado nas obras do Roald Dahl: o estilo esquisitinho do Anderson casou de forma linda com a declamação feita pelos personagens que vemos, quase como se aquilo fosse uma história lida para nós por outra pessoa, enquanto olhamos de vez em quando as figuras no livro e deixamos o resto para a nossa imaginação. A fábula de Henry Sugar se equilibra de forma competente entre o divertido e o profundo.
Instigante, mas com um final um tanto quanto anticlimático, deixando a impressão de que poderia ter sido melhor elaborado. Nunca gosto de continuações hipotéticas de obras já completas, mas nesse caso, a continuação que o Almodóvar imagina na entrevista me pareceria desenvolver melhor os personagens e dar um final mais impactante.
Com linguagem criativa, conceitos rápidos e irônicos, o texto encapsula com maestria e acidez uma breve e forte reflexão sobre o funcionamento da sociedade.
Cresci vendo Chaves e Trapalhões, então dá pra ver muito da fonte que Chespirito e Renato Aragão beberam antes de criarem seus personagens inocentes e adoráveis. Incrível como Chaplin consegue usar elementos da mise-en-scène pra criar cenas engraçadas, como o momento que ele entra pelos fundos e acaba com os malfeitores e capangas se escondendo e dando pauladas na cabeça de cada um, algo que parece ter sido ensaiado à exaustão e que funcionou muito bem.
Mesmo simples, ainda consegue ser muito efetivo também no drama, como na cena na qual o protagonista recusa o dinheiro empurrando o braço da mulher que lhe oferece as cédulas, mas com o olhar fixo na garota com quem conviveu, porque sabe que aquele momento pode ser a despedida de um amor.
“Estaria eu vivendo ou só trabalhando pra pagar boletos?”
Poderia ser mais um filme que usa esse tema de forma rasa, mas em 11 minutos o curta cativa pelo traço estético dos personagens (Neil e o Avestruz são fofos demais) e pelo desenvolvimento emocional proporcionado pelas descobertas do protagonista.
Vistos os cinco curtas que concorrem na categoria, esta seria minha ordem de preferência:
1. Ice Merchants 2. An Ostrich Told Me the World Is Fake and I Think I Believe It 3. My Year Of Dicks 4. The Flying Sailor 5. O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
Um melodrama bobo, quase insistindo pra que o espectador chore e apostando em uma relação superficial dos dois irmãos que não funciona. Ainda possui uma trilha que sublinha fortemente tudo o que está sendo mostrado na tela de forma óbvia e batida: um momento triste ganha uma música melosa, a montagem dos desejos sendo cumpridos é acompanhada por uma trilha radiante e animada.
Por fim, enfiam piadas escatológicas de peido pra ser engraçadinho. Not today, satan.
Finalizados os live actions, assim ficou minha ordem de preferência:
1. Le Pupille 2. The Red Suitcase 3. Ivalu 4. Night Ride 5. An Irish Goodbye
Além de ter uma protagonista cativante pela forma despojada com a qual conta uma história íntima, o curta ainda envolve por utilizar bem alguns elementos animados pra transparecer o estado emocional dos personagens, como Pam "derreter", mudar de forma e arrancar as orelhas ao ouvir os conselhos do pai sobre sexo.
a mãe abraçando os dois na queda, ou a mudança de cores da base ao topo da "montanha de boinas": do vermelho e amarelo, ao vermelho, amarelo e laranja, depois somente vermelho e laranja.
Constrói a tensão de forma simples e incrivelmente envolvente. Há inúmeras mulheres que sofrem abuso e convivem ao nosso redor sem que jamais percebamos. O diretor Cyrus Neshvad põe essa reflexão na mesa por meio de um plano final sagaz.
Assim como em português, a língua italiana possui dois significados pra palavra “pupila”: criança normalmente órfã que precisa de proteção, ou aquela parte preta do olho humano. Os dois conceitos funcionam pro filme, então o título de duplo sentido “le pupille” não é nenhuma coincidência (até pelo foco que a diretora dá nos olhos das crianças em diversos momentos, inclusive nos créditos, ou pelo fato de elas estarem com medo de um "mau olhado" no início).
Se pensarmos que “pupila” é a parte do olho que permite a entrada de luz para que possamos enxergar, bem, foram aquelas crianças que enxergaram as situações fora da moral rígida e inflexível das freiras para chegarem a conclusões possivelmente mais caridosas e inteligentes.
A exposição da narração e dos vários flashbacks me tirou um pouco do filme, que tem sua maior força nos poucos bons momentos de misticismo que a irmã mais velha ensina pra mais nova.
De fato, a reviravolta surpreende e o documentário tem os méritos nisso (perguntar “como matar pessoas mudou sua vida” logo no início, por exemplo). No entanto, o esquema de “cabeças falantes” das entrevistas soa cansativo até pra um curta de 30 minutos.
Vistos os cinco indicados na categoria, esta seria minha ordem de preferência:
Tão simples, mas tão cheio de significados, que me cativou. Ver a protagonista passando por todas essas fases, evoluindo e mudando de opinião em certas questões em tão pouco tempo é bonito.
A montagem dinâmica com recortes de jornal e imagens de arquivo até que funciona na maior parte do tempo, visto que consegue impor um ritmo agradável na apresentação dos personagens e desenrolar dos fatos. Não há cenas arrastadas ou desnecessárias no início.
No entanto, o terço final perde um pouco do impacto e, como um corredor amador que vai perdendo as energias no fim da prova, eu já não via tanta graça assim na protagonista.
Simples, direto e impactante. Gosto muito como deixa que o espectador descubra por si só o trabalho daquele homem, dando pouquíssimas informações sobre ele (no máximo, vemos ele passando as páginas de um álbum de fotos) e surpreendendo comas imagens dos animais que permeiam o curta.
Era Uma Vez Um Estúdio
4.4 46Ô besteira (chorei que só).
Veneno
3.3 28 Assista AgoraVou falar uma coisa que serve para todos os curtas do Wes Anderson lançados na Netflix e baseado nas obras do Roald Dahl: o estilo esquisitinho do Anderson casou de forma linda com a declamação acelerada feita pelos personagens, quase como se aquilo fosse uma história lida por nós enquanto deixamos o resto para a nossa imaginação.
No mosaico dos 4 curtas, este talvez seja o menos impactante, apesar de ainda gostar muito do que é feito com a câmera no momento de tensão do final.
O Caçador de Ratos
3.1 30 Assista AgoraVou falar uma coisa que serve para todos os curtas do Wes Anderson lançados na Netflix e baseado nas obras do Roald Dahl: o estilo esquisitinho do Anderson casou de forma linda com a declamação acelerada feita pelos personagens, quase como se aquilo fosse uma história lida por nós enquanto deixamos o resto para a nossa imaginação. Adoro o trabalho de iluminação da fotografia no momento da "disputa" entre o rato e o caçador, que remete a Nosferatu.
O Cisne
3.4 29Vou falar uma coisa que serve para todos os curtas do Wes Anderson lançados na Netflix e baseado nas obras do Roald Dahl: o estilo esquisitinho do Anderson casou de forma linda com a declamação feita pelos personagens, quase como se aquilo fosse uma história lida por nós enquanto deixamos o resto para a nossa imaginação. Aqui há um tom sombrio e melancólico tocante, que é ainda mais ressaltado quando surgem os letreiros finais. Dos quatro, é o meu favorito.
A Incrível História de Henry Sugar
3.6 164 Assista AgoraVou falar uma coisa que serve para todos os curtas do Wes Anderson lançados na Netflix e baseado nas obras do Roald Dahl: o estilo esquisitinho do Anderson casou de forma linda com a declamação feita pelos personagens que vemos, quase como se aquilo fosse uma história lida para nós por outra pessoa, enquanto olhamos de vez em quando as figuras no livro e deixamos o resto para a nossa imaginação. A fábula de Henry Sugar se equilibra de forma competente entre o divertido e o profundo.
Estranha Forma de Vida
3.4 135 Assista AgoraInstigante, mas com um final um tanto quanto anticlimático, deixando a impressão de que poderia ter sido melhor elaborado. Nunca gosto de continuações hipotéticas de obras já completas, mas nesse caso, a continuação que o Almodóvar imagina na entrevista me pareceria desenvolver melhor os personagens e dar um final mais impactante.
Ilha das Flores
4.5 1,0KCom linguagem criativa, conceitos rápidos e irônicos, o texto encapsula com maestria e acidez uma breve e forte reflexão sobre o funcionamento da sociedade.
Michael Jackson: Bad
4.3 20O conflito iniciando, você chega pro outro e diz assim:
“YOUR BUTT IS MINE”
Sempre funciona.
O Vagabundo
4.1 25Chaplin quebrando a 4ª parede desde 1915 e tem gente que vê isso nos filmes atuais achando inovador. (:
O Vagabundo
4.2 16Cresci vendo Chaves e Trapalhões, então dá pra ver muito da fonte que Chespirito e Renato Aragão beberam antes de criarem seus personagens inocentes e adoráveis. Incrível como Chaplin consegue usar elementos da mise-en-scène pra criar cenas engraçadas, como o momento que ele entra pelos fundos e acaba com os malfeitores e capangas se escondendo e dando pauladas na cabeça de cada um, algo que parece ter sido ensaiado à exaustão e que funcionou muito bem.
Mesmo simples, ainda consegue ser muito efetivo também no drama, como na cena na qual o protagonista recusa o dinheiro empurrando o braço da mulher que lhe oferece as cédulas, mas com o olhar fixo na garota com quem conviveu, porque sabe que aquele momento pode ser a despedida de um amor.
An Ostrich Told Me the World Is Fake and I …
3.7 37“Estaria eu vivendo ou só trabalhando pra pagar boletos?”
Poderia ser mais um filme que usa esse tema de forma rasa, mas em 11 minutos o curta cativa pelo traço estético dos personagens (Neil e o Avestruz são fofos demais) e pelo desenvolvimento emocional proporcionado pelas descobertas do protagonista.
Vistos os cinco curtas que concorrem na categoria, esta seria minha ordem de preferência:
1. Ice Merchants
2. An Ostrich Told Me the World Is Fake and I Think I Believe It
3. My Year Of Dicks
4. The Flying Sailor
5. O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
An Irish Goodbye
3.5 29Um melodrama bobo, quase insistindo pra que o espectador chore e apostando em uma relação superficial dos dois irmãos que não funciona. Ainda possui uma trilha que sublinha fortemente tudo o que está sendo mostrado na tela de forma óbvia e batida: um momento triste ganha uma música melosa, a montagem dos desejos sendo cumpridos é acompanhada por uma trilha radiante e animada.
Por fim, enfiam piadas escatológicas de peido pra ser engraçadinho. Not today, satan.
Finalizados os live actions, assim ficou minha ordem de preferência:
1. Le Pupille
2. The Red Suitcase
3. Ivalu
4. Night Ride
5. An Irish Goodbye
My Year of Dicks
3.2 35Além de ter uma protagonista cativante pela forma despojada com a qual conta uma história íntima, o curta ainda envolve por utilizar bem alguns elementos animados pra transparecer o estado emocional dos personagens, como Pam "derreter", mudar de forma e arrancar as orelhas ao ouvir os conselhos do pai sobre sexo.
Ice Merchants
3.7 34Encantador, tanto por trabalhar muito bem a perspectiva pra criar vertigem, mas principalmente por extrair doçura de detalhes simples, como
a mãe abraçando os dois na queda, ou a mudança de cores da base ao topo da "montanha de boinas": do vermelho e amarelo, ao vermelho, amarelo e laranja, depois somente vermelho e laranja.
The Flying Sailor
2.8 37Bonitinho e chama atenção pelo traço e design dos “flashbacks”, mas o desenrolar é um tanto quanto simples, não sendo o suficiente pra marcar.
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
4.0 138Se isso é doçura, acho que sou diabético. Deus, eu devo estar ficando cada vez mais cínico com o passar dos anos.
The Red Suitcase
4.0 29Constrói a tensão de forma simples e incrivelmente envolvente. Há inúmeras mulheres que sofrem abuso e convivem ao nosso redor sem que jamais percebamos. O diretor Cyrus Neshvad põe essa reflexão na mesa por meio de um plano final sagaz.
Night Ride
3.2 27Apresenta e desenvolve a ideia de “união dos rejeitados” de forma meio bobinha, pedestre e rasa por apostar no maniqueísmo como motor propulsor.
Le Pupille
3.5 41Assim como em português, a língua italiana possui dois significados pra palavra “pupila”: criança normalmente órfã que precisa de proteção, ou aquela parte preta do olho humano. Os dois conceitos funcionam pro filme, então o título de duplo sentido “le pupille” não é nenhuma coincidência (até pelo foco que a diretora dá nos olhos das crianças em diversos momentos, inclusive nos créditos, ou pelo fato de elas estarem com medo de um "mau olhado" no início).
Se pensarmos que “pupila” é a parte do olho que permite a entrada de luz para que possamos enxergar, bem, foram aquelas crianças que enxergaram as situações fora da moral rígida e inflexível das freiras para chegarem a conclusões possivelmente mais caridosas e inteligentes.
“O destino opera de maneiras infinitas”.
Ivalu
3.1 22A exposição da narração e dos vários flashbacks me tirou um pouco do filme, que tem sua maior força nos poucos bons momentos de misticismo que a irmã mais velha ensina pra mais nova.
Stranger at the Gate
3.1 30De fato, a reviravolta surpreende e o documentário tem os méritos nisso (perguntar “como matar pessoas mudou sua vida” logo no início, por exemplo). No entanto, o esquema de “cabeças falantes” das entrevistas soa cansativo até pra um curta de 30 minutos.
Vistos os cinco indicados na categoria, esta seria minha ordem de preferência:
1. Como Se Mede Um Ano?
2. Haulout
3. O Efeito Martha Mitchell
4. Como Cuidar de Um Bebê Elefante
5. Stranger At The Gate
Como Você Mede Um Ano?
3.2 29Tão simples, mas tão cheio de significados, que me cativou. Ver a protagonista passando por todas essas fases, evoluindo e mudando de opinião em certas questões em tão pouco tempo é bonito.
O Efeito Martha Mitchell
3.2 36A montagem dinâmica com recortes de jornal e imagens de arquivo até que funciona na maior parte do tempo, visto que consegue impor um ritmo agradável na apresentação dos personagens e desenrolar dos fatos. Não há cenas arrastadas ou desnecessárias no início.
No entanto, o terço final perde um pouco do impacto e, como um corredor amador que vai perdendo as energias no fim da prova, eu já não via tanta graça assim na protagonista.
Haulout
3.4 32Simples, direto e impactante. Gosto muito como deixa que o espectador descubra por si só o trabalho daquele homem, dando pouquíssimas informações sobre ele (no máximo, vemos ele passando as páginas de um álbum de fotos) e surpreendendo comas imagens dos animais que permeiam o curta.