"- Traçamos um círculo imaginário ao nosso redor para afastar aquilo que não faça parte do nosso jogo secreto. Cada vez que a vida rompe esse círculo, os jogos se tornam insignificantes e ridículos. E então construímos um novo círculo e novas defesas. - Pobre papai... - Sim, pobre papai: forçado a viver na realidade."
Gostei muito das cenas que mostram a Marilyn sem conseguir atuar porque não acreditava na personagem que deveria interpretar. Isso mostra, mais uma vez, o quanto ela era perspicaz e muito à frente de seu tempo. Sabemos que a maioria dos papéis que ela interpretou eram sempre a mesma coisa, como se ela só fosse capaz de representar uma única personagem. Mas ao duvidar daquele roteiro, vemos uma atriz autêntica, que se preocupa com o seu trabalho. Ela não está interessada em fazer caras e bocas; ela quer interpretar uma personagem crível, real, capaz de existir de fato. Vontade de ter um vira-tempo e poder dizer tudo isso a ela, e de abraçá-la e colocar num potinho <3
"- Eu largaria um cara por um filme, mas nunca largaria um filme por um cara!"
"- A vida particular de ninguém é perfeita. Isso só acontece no cinema, onde não há congestionamentos, nem prazos. Os filmes prosseguem como os trens pela noite."
"- Diga que cometeu um erro, mas nunca tenha vergonha de ter amado."
"life, every now and then, behaves as if it had seen too many bad movies."
o roteiro desse filme é muito bom. gostei, principalmente, da aproximação e distanciamento entre ficção e realidade, sempre presente nos diálogos do Harry com a Maria (enquanto assistia à história dela, pensei o tempo todo na Marilyn :( interessante também o uso de vários narradores.
A homenagem vai além do Mazzaropi, sendo uma homenagem ao cinema em si, à magia que a arte evoca e só ela sabe proporcionar. Me lembrei muito da história de O pagador de promessas também, vi algumas semelhanças entre trajetória de Quinzinho e a de Zé do Burro, guardadas as devidas proporções, é claro. Enfim, adorei o filme, e o desempenho do Matheus foi lindo como sempre.
como se não bastasse as referências à história dos beatles, eu também amei as referências que um dos amigos do sam sempre fazia ao cinema, citando nomes de filmes <3
Que trilha sonora, Sônia Braga maravilhosa, uma protagonista exemplo de luta e resistência, sendo, ao mesmo tempo, como já foi dito aqui, contraditória; e gostei muito daquele apartamento, tão cheio de memórias, de lembranças... e de como o antigo e o moderno se encontravam a todo tempo no filme. Ah, e para Reinaldo Azevedo e às pessoas de bem: a sala em que assisti estava lo-ta-da. Beijos!
A narrativa de “Julieta” é mais simples, se comparada com outros filmes de Almodóvar, e a história em si é bem comum – afinal, quantas histórias conhecemos, ou já ouvimos falar, seja na vida real ou através da ficção, de um relacionamento mal resolvido entre pais e filhos? Mas isso não faz dela menos forte e cativante. As maiores responsáveis por isso são as atrizes Emma Suárez e Adriana Ugarte, que nos mostram as várias facetas da personagem, permitindo, dessa forma, uma maior proximidade entre Julieta e o público. Além disso, o filme é rápido, direto no que se propõe, sem se prolongar excessivamente. Tanto é que, quando o espectador menos espera, ele acaba. Afinal, já tinha cumprido o seu propósito.
(se gostar, e se interessar, deixo aqui o link para o comentário completo :)
Achei legal, mas só. Não sei se foi mais uma questão do tipo "o filme não funcionou pra mim" ou se pelo tempo talvez, mas algumas coisas me incomodaram, como por exemplo, as partes do Eddie, que supostamente eram para ser engraçadas, achei chatas e repetitivas. Pra mim o que ficou é que o filme só tinha a Lauren e o Bogart para oferecer de bom, e o resto ficou meio que uma encheção de linguiça desinteressante.
Bom entretenimento, mas a franquia em si não parece ter muito mais a oferecer, a longo prazo. Para ajudar a sustentar a atual trama, o filme se aprofunda na personagem Dylan Rhodes (Mark Ruffalo), cujo misterioso segredo foi revelado no final do primeiro filme. Além disso, certamente na tentativa de trazer elementos novos, nesta sequência é revelado um irmão gêmeo do hipnotista Merritt McKinney, personagem do ator Woody Harrelson (Jogos Vorazes, True Detective), que se sai muito bem interpretando os dois personagens, além de provocar algumas risadas no público. O filme também aposta na escalação do ator Daniel Radcliffe, que tendo sido marcado pelo personagem mais querido do mundo da magia, não poderia estar mais à vontade com a temática proposta pelo filme. Funciona, mas ao final da projeção, não vemos o que mais poderia haver de inovador num terceiro filme, além de algumas boas sequências envolvendo mágicas surpreendentes, mas cada vez mais impossíveis.
se gostou, e quiser ler mais, a resenha completa está em goo.gl/PBFCDb :)
A história é leve e divertida – em parte principalmente pelo jeito doce de Louisa (e pela interpretação surpreendente da Emilia Clarke); por outro lado, trata sutilmente de uma temática séria e ainda considerada um tabu em nossa sociedade:
O filme soube trata-la sob vários aspectos, respeitando os diferentes pontos de vista defendidos pelos personagens, equilibrando, assim, comédia romântica com uma carga dramática – em outras palavras, você vai rir e também se emocionar bastante.
Para os que gostaram do meu comentário, e quiserem ler na íntegra, fica a sugestão do post que fiz para o blog Bosque dos Gigantes (link disponível na minha bio, para quem se interessar!) :)
O filme merece a fama que alcançou, pela ousadia de romper com o que pensamos conhecer sobre cinema e criatividade. O recurso de usar os locutores do rádio, por exemplo, em voz off, além das referências que evoca, é o que praticamente "dá liga" ao filme, pois serve para apresentar as personagens que estão sendo vistas na tela; por outro lado, a voz over do protagonista se sobrepondo também é ótima, uma vez que ninguém consegue entender muito bem aquela figura - nem ele mesmo. Além disso, o rompimento da quarta parede, a montagem e a trilha sonora também são alguns dos elementos que me chamaram a atenção e que destaco como positivos. Adorei as referências à Acossado também. :)
Também não entendo por que uma nota tão baixa; tirando a questão do machismo, é uma boa comédia, com um quê de sátira e paródia inteligentes. O que dizer da paródia da Xuxa? sensacional! Além disso, inúmeras referências aos filmes americanos de detetive, com a utilização da voz over e uma retratação do clima noir em algumas cenas. E a sátira com a corrupção da polícia e o "jeitinho brasileiro" ficou muito boa também.
Poxa, não achei o filme assim tão horrível. Pelo contrário, fiquei positivamente surpreendida por se tratar de um gênero ainda tão pouco explorado pelo nosso cinema. Não sabia que era uma continucação, pode ser que por causa disso nãotenha achado tão mal feito assim. É claro que evoca vários filmes conhecidos, mas isso não tira o mérito da obra em si. Pô, um filme nacional que trata de alucinações, rituais satânicos, bruxaria, suspense psicológico, com bons recursos técnicos (a câmera é um personagem neste filme, trilha sonora, closes atípicos, como nos olhos e na boca...) vale a pena sim. O único outro filme até então que eu tinha visto semelhante a este foi o Isolados, com Bruno Gagliasso e Regiane Alves, que também é uma boa tentativa do cinema nacional de explorar este gênero.
Achei interessante o fato do filme ser falado em três línguas, deu uma credibilidade maior, já que o tema é tráfico internacional. Além disso é um bom filme investigativo, um pouco confuso no começo, mas aos poucos os personagens vão se conectando e a coisa vai fazendo mais sentido. Outro aspecto positivo é que nenhum personagem está aqui por acaso; por menor que seja a sua participação, há algo a acrescentar na história
- por exemplo, a japonesa loira que conta uma história aparentemente sem nenhuma relação com o filme, mas que faz todo o sentido no final.
O roteiro foi feliz também ao trabalhar a densidade e psicologia dos personagens, e ao dar um tom mais poético ao texto; infelizmente, a escolha do elenco não ficou à altura, e a experiência ficou bem parecida com a de ver um capítulo de Malhação. Mas acho que no final o saldo é positivo, pois é um filme pouco clichê, ambientado fora do contexto das favelas do Rio e SP e acertou no final, que geralmente é uma parte em que muitos filmes escorregam.
Outro acerto do filme é o André, protagonista empático que faz o espectador rir e simpatizar com ele, principalmente devido ao autodeboche praticado ao longo da película. Algumas cenas/situações me remeteram a outros filmes também, por exemplo:
Ótimo filme! Mais um que eu nunca tinha ouvido falar, infelizmente. Além do que já foi dito nos comentários abaixo, destaco o recurso da montagem que mescla cenas atuais com flashforwards e para mostrar acontecimentos que ocorrem simultaneamente. Ficou muito legal. Outro destaque, esse já falado, mas que merece repetição: a trilha sonora. Muito boa mesmo. Percebe-se claramente que a música não é mero elemento decorativo, mas, principalmente, narrativo. Destaco o verso que toca na cena quando
"bem-vindo ao pesadelo da realidade", que coincide com a frase de Giba para Ivan: "o mundo real é assim". A humanização dos personagens é outro acerto do roteiro, bem como a evolução dramática de Ivan. Enfim, filme que rende muito pano pra manga. Na minha turma de cinema mesmo tivemos uma discussão muito bacana sobre ele. Vale a pena conhecê-lo :)
Adorei o filme. Um retrato social bastante irônico. Classe média brasileira muito bem representada pelo trio Jorge Dória (o que é ele nesse filme? maravilhoso!), Zé Wilker e Agildo Ribeiro, com diálogos bem contundentes sobre violência, machismo e racismo. Mais um ótimo filme nacional, infelizmente pouco conhecido (como parece ser a sina da maioria dos filmes que foge da globo filmes...)
O Orfanato
3.7 1,3K1, 2, 3, bate na parede
Sob o Sol da Toscana
3.7 476 Assista AgoraLegalzinho. O que eu mais gostei mesmo foi da Katherine e das referências a A Doce Vida <3
Hora de Voltar
3.9 400 Assista Agora"Maybe that's what family really is: a group of people who miss the same imaginary place."
"- Fuck, this hurts so much.
- Yeah, I know. But that is life. It's real, and sometimes it fucking hurts. But to be honest, that's all we have."
Através de um Espelho
4.3 249"- Traçamos um círculo imaginário ao nosso redor para afastar aquilo que não faça parte do nosso jogo secreto. Cada vez que a vida rompe esse círculo,
os jogos se tornam insignificantes e ridículos. E então construímos um novo círculo e novas defesas.
- Pobre papai...
- Sim, pobre papai: forçado a viver na realidade."
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraGostei muito das cenas que mostram a Marilyn sem conseguir atuar porque não acreditava na personagem que deveria interpretar. Isso mostra, mais uma vez, o quanto ela era perspicaz e muito à frente de seu tempo. Sabemos que a maioria dos papéis que ela interpretou eram sempre a mesma coisa, como se ela só fosse capaz de representar uma única personagem. Mas ao duvidar daquele roteiro, vemos uma atriz autêntica, que se preocupa com o seu trabalho. Ela não está interessada em fazer caras e bocas; ela quer interpretar uma personagem crível, real, capaz de existir de fato. Vontade de ter um vira-tempo e poder dizer tudo isso a ela, e de abraçá-la e colocar num potinho <3
A Roda da Fortuna
3.9 59 Assista AgoraThat's entertainment!
A Noite Americana
4.3 188"- Eu largaria um cara por um filme, mas nunca largaria um filme por um cara!"
"- A vida particular de ninguém é perfeita. Isso só acontece no cinema, onde não há congestionamentos, nem prazos. Os filmes prosseguem como os trens
pela noite."
"- Diga que cometeu um erro, mas nunca tenha vergonha de ter amado."
A Condessa Descalça
3.7 35 Assista Agora"life, every now and then, behaves as if it had seen too many bad movies."
o roteiro desse filme é muito bom. gostei, principalmente, da aproximação e distanciamento entre ficção e realidade, sempre presente nos diálogos do Harry com a Maria (enquanto assistia à história dela, pensei o tempo todo na Marilyn :( interessante também o uso de vários narradores.
A Estranha Passageira
4.2 86"all people are alone in some ways and some people are alone in all ways."
Bette Davis <3
Tapete Vermelho
3.8 277 Assista AgoraA homenagem vai além do Mazzaropi, sendo uma homenagem ao cinema em si, à magia que a arte evoca e só ela sabe proporcionar. Me lembrei muito da história de O pagador de promessas também, vi algumas semelhanças entre trajetória de Quinzinho e a de Zé do Burro, guardadas as devidas proporções, é claro. Enfim, adorei o filme, e o desempenho do Matheus foi lindo como sempre.
Uma Lição de Amor
4.3 1,6Kcomo se não bastasse as referências à história dos beatles, eu também amei as referências que um dos amigos do sam sempre fazia ao cinema, citando nomes de filmes <3
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista Agora- Ela é uma puta.
- Não é da minha conta.
<3
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraQue trilha sonora, Sônia Braga maravilhosa, uma protagonista exemplo de luta e resistência, sendo, ao mesmo tempo, como já foi dito aqui, contraditória; e gostei muito daquele apartamento, tão cheio de memórias, de lembranças... e de como o antigo e o moderno se encontravam a todo tempo no filme. Ah, e para Reinaldo Azevedo e às pessoas de bem: a sala em que assisti estava lo-ta-da. Beijos!
Julieta
3.8 529 Assista AgoraA narrativa de “Julieta” é mais simples, se comparada com outros filmes de Almodóvar, e a história em si é bem comum – afinal, quantas histórias conhecemos, ou já ouvimos falar, seja na vida real ou através da ficção, de um relacionamento mal resolvido entre pais e filhos? Mas isso não faz dela menos forte e cativante. As maiores responsáveis por isso são as atrizes Emma Suárez e Adriana Ugarte, que nos mostram as várias facetas da personagem, permitindo, dessa forma, uma maior proximidade entre Julieta e o público.
Além disso, o filme é rápido, direto no que se propõe, sem se prolongar excessivamente. Tanto é que, quando o espectador menos espera, ele acaba. Afinal, já tinha cumprido o seu propósito.
(se gostar, e se interessar, deixo aqui o link para o comentário completo :)
goo.gl/Mc2nYc
Uma Aventura na Martinica
3.9 67 Assista AgoraAchei legal, mas só. Não sei se foi mais uma questão do tipo "o filme não funcionou pra mim" ou se pelo tempo talvez, mas algumas coisas me incomodaram, como por exemplo, as partes do Eddie, que supostamente eram para ser engraçadas, achei chatas e repetitivas. Pra mim o que ficou é que o filme só tinha a Lauren e o Bogart para oferecer de bom, e o resto ficou meio que uma encheção de linguiça desinteressante.
Mas tenho que dizer, a Lauren me seduziu com "you put your lips together... and blow" <3
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraBom entretenimento, mas a franquia em si não parece ter muito mais a oferecer, a longo prazo. Para ajudar a sustentar a atual trama, o filme se aprofunda na personagem Dylan Rhodes (Mark Ruffalo), cujo misterioso segredo foi revelado no final do primeiro filme. Além disso, certamente na tentativa de trazer elementos novos, nesta sequência é revelado um irmão gêmeo do hipnotista Merritt McKinney, personagem do ator Woody Harrelson (Jogos Vorazes, True Detective), que se sai muito bem interpretando os dois personagens, além de provocar algumas risadas no público. O filme também aposta na escalação do ator Daniel Radcliffe, que tendo sido marcado pelo personagem mais querido do mundo da magia, não poderia estar mais à vontade com a temática proposta pelo filme. Funciona, mas ao final da projeção, não vemos o que mais poderia haver de inovador num terceiro filme, além de algumas boas sequências envolvendo mágicas surpreendentes, mas cada vez mais impossíveis.
se gostou, e quiser ler mais, a resenha completa está em goo.gl/PBFCDb
:)
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraA história é leve e divertida – em parte principalmente pelo jeito doce de Louisa (e pela interpretação surpreendente da Emilia Clarke); por outro lado, trata sutilmente de uma temática séria e ainda considerada um tabu em nossa sociedade:
a eutanásia.
O filme soube trata-la sob vários aspectos, respeitando os diferentes pontos de vista defendidos pelos personagens, equilibrando, assim, comédia romântica com uma carga dramática – em outras palavras, você vai rir e também se emocionar bastante.
Para os que gostaram do meu comentário, e quiserem ler na íntegra, fica a sugestão do post que fiz para o blog Bosque dos Gigantes (link disponível na minha bio, para quem se interessar!) :)
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 267 Assista AgoraO filme merece a fama que alcançou, pela ousadia de romper com o que pensamos conhecer sobre cinema e criatividade. O recurso de usar os locutores do rádio, por exemplo, em voz off, além das referências que evoca, é o que praticamente "dá liga" ao filme, pois serve para apresentar as personagens que estão sendo vistas na tela; por outro lado, a voz over do protagonista se sobrepondo também é ótima, uma vez que ninguém consegue entender muito bem aquela figura - nem ele mesmo. Além disso, o rompimento da quarta parede, a montagem e a trilha sonora também são alguns dos elementos que me chamaram a atenção e que destaco como positivos. Adorei as referências à Acossado também. :)
Ed Mort
2.8 41Também não entendo por que uma nota tão baixa; tirando a questão do machismo, é uma boa comédia, com um quê de sátira e paródia inteligentes. O que dizer da paródia da Xuxa? sensacional! Além disso, inúmeras referências aos filmes americanos de detetive, com a utilização da voz over e uma retratação do clima noir em algumas cenas. E a sátira com a corrupção da polícia e o "jeitinho brasileiro" ficou muito boa também.
Bellini e o Demônio
2.0 80 Assista AgoraPoxa, não achei o filme assim tão horrível. Pelo contrário, fiquei positivamente surpreendida por se tratar de um gênero ainda tão pouco explorado pelo nosso cinema. Não sabia que era uma continucação, pode ser que por causa disso nãotenha achado tão mal feito assim. É claro que evoca vários filmes conhecidos, mas isso não tira o mérito da obra em si. Pô, um filme nacional que trata de alucinações, rituais satânicos, bruxaria, suspense psicológico, com bons recursos técnicos (a câmera é um personagem neste filme, trilha sonora, closes atípicos, como nos olhos e na boca...) vale a pena sim. O único outro filme até então que eu tinha visto semelhante a este foi o Isolados, com Bruno Gagliasso e Regiane Alves, que também é uma boa tentativa do cinema nacional de explorar este gênero.
O Dia da Caça
2.7 20Achei interessante o fato do filme ser falado em três línguas, deu uma credibilidade maior, já que o tema é tráfico internacional. Além disso é um bom filme investigativo, um pouco confuso no começo, mas aos poucos os personagens vão se conectando e a coisa vai fazendo mais sentido. Outro aspecto positivo é que nenhum personagem está aqui por acaso; por menor que seja a sua participação, há algo a acrescentar na história
- por exemplo, a japonesa loira que conta uma história aparentemente sem nenhuma relação com o filme, mas que faz todo o sentido no final.
O Homem Que Copiava
3.5 901 Assista AgoraO voyeurismo presente no filme me lembrou muito Janela Indiscreta. Achei bacana também as colagens e animações, dão uma leveza ao filme,
apesar dos crimes cometidos.
na sequência em que André engana a caixa da lotérica
a questão da sorte que não abandona o protagonista
a própria prática do crime enquanto uma mudança rápida de vida e fuga da realidade
O Invasor
3.6 171Ótimo filme! Mais um que eu nunca tinha ouvido falar, infelizmente. Além do que já foi dito nos comentários abaixo, destaco o recurso da montagem que mescla cenas atuais com flashforwards e para mostrar acontecimentos que ocorrem simultaneamente. Ficou muito legal. Outro destaque, esse já falado, mas que merece repetição: a trilha sonora. Muito boa mesmo. Percebe-se claramente que a música não é mero elemento decorativo, mas, principalmente, narrativo. Destaco o verso que toca na cena quando
o corpo de Estevão é encontrado:
O Homem do Ano
3.5 255 Assista AgoraAdorei o filme. Um retrato social bastante irônico. Classe média brasileira muito bem representada pelo trio Jorge Dória (o que é ele nesse filme? maravilhoso!), Zé Wilker e Agildo Ribeiro, com diálogos bem contundentes sobre violência, machismo e racismo. Mais um ótimo filme nacional, infelizmente pouco conhecido (como parece ser a sina da maioria dos filmes que foge da globo filmes...)