The End Of F**ing World, é sobre ser adolescente, mas com direito a todos criticas e elogios que essa fase da vida merece ter.
No começo do primeiro episódio você tem a sensação de que a série vai endeusar o comportamento mimado da Alyssa mas ela segue por um caminho completamente diferente, criticando o comportamento dela e mostrando que ela mesma enxerga que ás vezes não faz as coisas da melhor maneira.
A história constantemente vai mostrando que a Alyssa tem uma visão errada das coisas, e que ela tem dificuldade de assumir que errou, como uma adolescente, mas tudo isso é levado para um lado de comico, graças a bélissima e genial idéia da história mostrar os pensamentos dos personagens, entre os dialógos. Ficou genial.
Mas o mais lindo da história, é que, a maneira infantil e mimada da Alyssa é o que faz o James começar a sentir coisas, porque todas as outras pessoas estavam tão estavéis, aceitavam tão bem tudo, e para ele que tinha tanta culpa e tanto remorso pela mãe dele, ele precisava de alguém que fizesse ele voltar a sentir empatia pelas pessoas, fizesse ele voltar a querer se conectar com alguém.
Tudo na história tem um próposito, existe um porque estarmos assistindo uma menina mimada e um psicopata, existe um porque eles serem assim, existe um porque eles estão juntos, existe um porque em tudo que eles fizeram, um porque muito bem escrito e com uma proposta muito bonita. Mostrar eles evoluindo, mudando e aprendendo com a suas dificuldades e diferenças.
Ainda por cima você consegue ver a influência clara do Wes Anderson com o Edgar Wright, uma mistura que poucas pessoas saberiam fazer direito, e aqui eles acertaram no ponto.
E faz SENTIDO a edição ser assim, os personagens são esquisitos, os cortes serem meio secos, as coisas meio simétricas demais, eles falarem e se mexerem esquisito, FAZEM SENTIDO, porque os personagens são diferentes do resto, ao redor deles.
Raras séries me fizeram rir tanto e o melhor de tudo, é que não é uma série de comédia. Se você está pensando em assistir, só assiste e vai leve, sem preconceitos.
Só porque uma série tem adolescentes quebrando coisas e dizendo coisas como "ninguém é bom o suficiente para mim" não necessariamente ela está aplaudindo esse comportamento, ás vezes apenas analisando e desenvolvendo ele em conjunto com os personagens.
Falar sobre isso, sem não cair em clichês, é extremamente difícil. O desenvolvimento de personagem é maravilhoso. A atuação está lindíssima, a fotografia é linda de morrer, o roteiro está redondinho (claro que tem um ou dois furinhos, mas não atrapalha em nada a fluidez), a trilha é queridissima, as criticas são inteligentes, o humor é afiado, os diálogos são verdadeiros, a violência não é gratuita, eu já falei que os personagens são maravilhosos?
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 817 Assista AgoraEu estou apaixonada por essa série! Ela é maravilhosa!
Eu vejo as críticas de que é uma série para agradar adolescente mas eu discordo completamente (eu não sou adolescente, caso esteja se perguntando).
The End Of F**ing World, é sobre ser adolescente, mas com direito a todos criticas e elogios que essa fase da vida merece ter.
No começo do primeiro episódio você tem a sensação de que a série vai endeusar o comportamento mimado da Alyssa mas ela segue por um caminho completamente diferente, criticando o comportamento dela e mostrando que ela mesma enxerga que ás vezes não faz as coisas da melhor maneira.
A história constantemente vai mostrando que a Alyssa tem uma visão errada das coisas, e que ela tem dificuldade de assumir que errou, como uma adolescente, mas tudo isso é levado para um lado de comico, graças a bélissima e genial idéia da história mostrar os pensamentos dos personagens, entre os dialógos. Ficou genial.
Mas o mais lindo da história, é que, a maneira infantil e mimada da Alyssa é o que faz o James começar a sentir coisas, porque todas as outras pessoas estavam tão estavéis, aceitavam tão bem tudo, e para ele que tinha tanta culpa e tanto remorso pela mãe dele, ele precisava de alguém que fizesse ele voltar a sentir empatia pelas pessoas, fizesse ele voltar a querer se conectar com alguém.
Tudo na história tem um próposito, existe um porque estarmos assistindo uma menina mimada e um psicopata, existe um porque eles serem assim, existe um porque eles estão juntos, existe um porque em tudo que eles fizeram, um porque muito bem escrito e com uma proposta muito bonita. Mostrar eles evoluindo, mudando e aprendendo com a suas dificuldades e diferenças.
Ainda por cima você consegue ver a influência clara do Wes Anderson com o Edgar Wright, uma mistura que poucas pessoas saberiam fazer direito, e aqui eles acertaram no ponto.
E faz SENTIDO a edição ser assim, os personagens são esquisitos, os cortes serem meio secos, as coisas meio simétricas demais, eles falarem e se mexerem esquisito, FAZEM SENTIDO, porque os personagens são diferentes do resto, ao redor deles.
Raras séries me fizeram rir tanto e o melhor de tudo, é que não é uma série de comédia. Se você está pensando em assistir, só assiste e vai leve, sem preconceitos.
Só porque uma série tem adolescentes quebrando coisas e dizendo coisas como "ninguém é bom o suficiente para mim" não necessariamente ela está aplaudindo esse comportamento, ás vezes apenas analisando e desenvolvendo ele em conjunto com os personagens.
Falar sobre isso, sem não cair em clichês, é extremamente difícil. O desenvolvimento de personagem é maravilhoso. A atuação está lindíssima, a fotografia é linda de morrer, o roteiro está redondinho (claro que tem um ou dois furinhos, mas não atrapalha em nada a fluidez), a trilha é queridissima, as criticas são inteligentes, o humor é afiado, os diálogos são verdadeiros, a violência não é gratuita, eu já falei que os personagens são maravilhosos?
Só tenho elogios.