Caminhando pro final da série sem feeling nenhum de que vai acabar. Os flashbacks continuam atrapalhando na narrativa e os assaltos estão lá só pra dizer que estão. Tirarem a Smurf da série podia parecer ousado no papel, mas na prática não seguraram a onda.
Série foi se embananando, até a terceira estava indo tudo muito bem. A ultima temporada ja sofreu com o modelo de 13 episodios, esses flashbacks da Smurf são péssimos e quebram totalmente o ritmo frenetico da narrativa. Aqui nao é diferente, comete os mesmos erros da temporada anterior e esquenta la pro episodio 9. Bom que a proxima ja seja a ultima, porque fiquei com a sensação de que já esticaram demais. De qualquer forma ainda é legal acompanhar os Cody, mesmo que a qualidade tenha caido muito.
Quando foca nos jogos políticos, investigações e se vira nos 30 televisivo, a série vai bem, com boas atuações e um roteiro legal. Quando parte pro drama pessoal dos personagens, se torna clichê demais, a ponto de incomodar, impressionante como os mesmos atores estão super bem na parte séria, conseguem entregar algo tão piegas no melodrama barato. Enfim, espero que as outras temporadas sejam melhores, mas gostei bastante. Olivia Munn e Jeff Daniels garantem minha atenção.
Série foda!! Uma das minhas melhores experiências com séries, os anos 2000 foi uma década de arrebentar com a TV, Sopranos, The Shield, The WIre, Mad Men, BrBa, SoA e por aí vai. A segunda temporada é a mais fraquinha, mas nem de longe a ruim, a quarta temporada por sua vez é a mais diferentona, e apesar de muito boa, mostra que o nucleo policial não se sustenta individualmente. Essa quinta temporada eu assisti batidão, achei excelente, mas o nucleo dos jornalistas é muito fraco, apesar de serem importantes pro caminhar da história. Tudo o que Stringer e Avon tinham de carisma e boa atuação, faltou em Marlo, não sei o pq, mas achei a atuação bem fraquinha, simplesmente não conseguia comprar que esse cara era o mais ameaçador das ruas de Baltimore, mas o roteiro é tão bom e tão carregado que você perdoa. The Wire entrega a história de uma forma pesada e realista, a gente sempre fica na expectativa de algo bom acontecer, mas nem sempre é assim, destaque da série fica com certeza para Omar.
Série excelente, não esperava nada e fui muito surpreendido. Uma sátira ácida e de qualidade, Kristen Dunst destrói no papel e a história é bem engraçada, uma pena ter passo despercebida por aqui. Ansioso pela próxima temporada.
Que temporada frenética. The Shield é uma pérola escondida entre as incríveis obras da tv dos anos 2000, de todas elas, talvez seja a mais subestimada, competir popularidade com The Wire e Sopranos não é facil mesmo. Personagens extremamente carismáticos, roteiro intrincado, trama poderosa e atuações excelentes, pedida certa para quem gosta de séries policiais com um pouco mais de profundidade. Unica coisa ruim pra mim é que a série aposta no "caso da semana" para ter mais conteúdo no episódio, entendo que era muito dificil escapar disso na década passada, mas o diferencial de Shield é que ela nao depende disso pra dar uma linha narrativa, os casos semanais são apenas um complemento para desenvolver personagens, principalmente Dutsch, Claudette, Julien e a Danni.
O final me surpreendeu muito, fazer uma alegoria com prisão para o Vic foi a melhor sacada que o showrunner poderia ter. Uma prisão convencional não seria o suficiente para Vic, agora ele vai sofrer todos os dias sem a família, amigos e em um trabalho que odeia, fora que depois do período de 3 anos ele ainda poderia ser julgado. Épico. Pra mim a personagem dessas ultimas temporadas foi a Claudette, CCH Pounder é uma atriz de alta categoria.
A série vale a pena, só que o roteiro algumas vezes trata o espectador como idiota com diálogos expositivos demais. O excesso de flashbacks me incomoda demais, isso sim dava pra ser resolvido com mais dinamismo e economizaria uns dois episódios. A pegada "tarantinesca" morre no primeiro episódio mesmo, não que isso seja ruim, acredito que a série encontra um tom bem legal, mas senti que vai cair mais no gosto dos adolescentes do que dos adultos, que supostamente era pra ser o publico dessa série. No demais eu gostei bastante, se fizer uma vista grossa pros defeitos vai bem, ansioso pra segunda temporada.
A série é boa demais, pena que passou despercebida por geral. Três temporadas só, conta a história no seu tempo, sem enrolações, personagens carismáticos, atuações excelentes e um roteiro de dar em veja em muita produção meia boca. Recomendadíssimo pra quem sente falta de Mad Men, The Wire e Sopranos.
Ok, essa é uma série que sempre me surpreendeu por não ser covarde e contar a história que quer contar sem se preocupar com emissora e etc, por isso a série era tão boa. Essa quarta temporada é um deslize sem precedentes pra série, essa escolha de contar o passado da Smurf é uma decisão covarde pra encher os 13 episódios, o pior é a forma como tentam linkar tudo no final, tudo isso foi péssimo. Entretanto, tudo o que tava passando do presente era sensacional, os personagens desenvolveram muito nessa temporada, finalmente Craig com alguma profundidade e J roubando a cena. Espero profundamente que a próxima seja a ultima, essa temp deixou evidente que a criatividade acabou, e nesses casos é melhor encerrar mesmo.
True Detective apresentou uma primeira temporada completamente inovadora para a TV moderna, entretanto, sua segunda temporada foi recebida de forma injusta, a temporada voltada para o Noir não caiu no gosto do público apesar de ter sido absurdamente bem feita, com atuações impecáveis e um roteiro muito bem intricado. Tendo isso, Pizzolatto tem a difícil tarefa de conquistar de volta o interesse do público e ao mesmo tempo diferenciar seu produto das duas temporadas anteriores. A terceira temporada aposta no mais seguro, um crime drama tradicional menos profundo, com menos filosofia e desencantamento do mundo (muito presente nas duas temporadas anteriores, principalmente na segunda). Nessa temos apenas um protagonista, vivido com maestria por Mahershala Ali. Sua interpretação entrega um personagem que foi completamente afetado pelo caso, alinhando três linhas temporais e demonstrando suas fraquezas em todas elas, o roteiro faz questão de deixar tudo muito confuso em relação ao protagonista, o que é uma boa sacada devido a doença do personagem, A solidão já não faz parte do roteiro da série, o que foi martelado incessantemente por Rust, Ray Velcoro e Ani nas temporadas anteriores, como o dilema entre ser bom ou mal, a busca continua pela autodestruição como resposta, a falta de felicidade e até mesmo o que é felicidade passou longe dessa temporada. Consigo ver facilmente essa temporada sendo a mais comercial delas, atingindo um publico mais casual. Mas não se engane, nem de longe é uma fraca temporada, muito pelo contrário, os crime drama atuais não chegam nem a arranhar True Detective. Apesar de menos ambiciosa e pretensiosa que as temporadas anteriores, a atuação impecavel de Mahershala e o roteiro que tenta prender o público no sofá faz com que essa temporada seja o respiro que Pizzolatto precisava, apostando no que não tem erro para quem sabe futuramente ousar de novo.
Reassisti após quatro anos de seu lançamento, é muito triste ver o quanto foi criticada pelos motivos errados. A segunda temporada foge completamente do clima obscuro, misterioso e muitas vezes filosófico da primeira. Entretanto, a filosofia aqui é usada de forma a levar o espectador diretamente para o pensamento dos quatro protagonistas, conceitos como o desencantamento do mundo e até mesmo o niilismo são muito mais praticados aqui do que na temporada anterior, ao invés de ser falado, é mostrado, e isso pode ter incomodado algumas pessoas. Quatro personagens extremamente complexos com seus subplots desenvolvidos da melhor maneira possível com o tempo de tela que tiveram, Colin Farrell e Rachel McAdams estão fatais por aqui, arrisco a dizer em suas melhores interpretações. Todo o enredo do Caspere e como que envolve 3 investigadores de distritos diferentes e que por fim acabam tendo que trabalhar juntos pra resolver toda a dor de cabeça, é corrupção, é trairagem, é investigação, etc etc. Pizzolato aposta em uma releitura Noir da série e acerta em cada ponto, me impressiono como escreveu com tanta qualidade em menos de 1 ano. Uma pena que a série foi densa demais para o público que não estava aberto a novas experiências e que preferem ficar presos em rótulos televisivos. A primeira temporada sim foi uma obra prima inquestionável, mas a segunda temporada arrisca em trazer algo diferente para a TV, as pessoas poderiam se surpreender ao dar mais uma chance. Como o próprio marketing diz, HBO não é TV, é cinema em casa. E True Detective é cinema de melhor qualidade adaptado aos moldes da TV. Duas temporadas maravilhosas e uma terceira que está se saindo de forma excelente até o momento.
Gostei, mas num geral é beeeeem chatona, a Netflix não sabe fazer séries de 13 episódios, tem muita barriga aqui, a opção por 4 núcleos narrativos é bem bagunçado, o da policial é uma bosta sem tamanho, lá pro episodio 10 eu tive que pular todos os diálogos dela porque eu nao aguentava mais, o do Billy Russo também tinha diálogos péssimos, mas o personagem convenceu e eu relevava o texto que deram pra ele. O núcleo do reacinha é bem interessante pq é ali que se levanta a discussão de desarmamento e tals, só achei que estenderam demais. E por fim, o núcleo Castle + David é o mais legal, a brodagem ficou muito interessante e foi ali que a série me pegou. Finalmente entenderam o personagem, a violência exacerbada é excelente e tudo que envolveu o protagonista foi foda demais, as cenas de ação são muito bem feitas e espero que continuem com essa pegada na próxima temporada. Netflix precisava aprender a fazer as séries de heróis sem criar essa gordura toda, nem defensores que tem 8 episódios é sucinta, eles querem dar profundidade demais pra personagem coadjuvante e a real é que estamos cagando pra personagem coadjuvante de série de super herói.
Melhor série que ninguem conhece. Apesar de incluirem 3 episódios a mais em relação a anterior, a qualidade não caiu, muito pelo contrário, fica evidente que eles tinham realmente uma história pra contar, e espero que a qualidade se mantenha para a próxima temporada. Vale muito a pena assistir.
Desventuras em Série é mais uma super produção da Netflix que peca mais do que acerta. Os principais pontos positivos foram a ambientação, figurino e atuações, onde as crianças mandaram muito bem e o Neil Patrick Harris ainda não está totalmente à vontade no papel, mas entrega um bom Conde Olaf (uma tarefa difícil, visto que foi Jim Carrey que interpretou da ultima vez). Tendo os pontos positivos esclarecidos, é preciso deixar o fanatismo de lado e começar pelo roteiro, os livros são bem pequenos, e não teria necessidade de fazer dois episódios por livro, seria muito melhor resolvido se cada episódio tivesse uma hora e adaptasse um livro, mas tudo bem, optaram por dois episódios por livro, o problema é que não ficou dinâmico, acabou ficando extremamente arrastado e os diálogos ficaram bem não intuitivos. De dez comentários, pelo menos dois deles foi para repetir uma ação ou uma frase já dita anteriormente, e isso é a mesma coisa que dizer que seu público precisa de tudo explicado porque não conseguiria entender e esse foi um dos pontos que mais me decepcionaram na série. As participações do Snicket são insuportáveis e só reforça o que já falei sobre ficar explicando frases e ações, por mim ele aparecia na cena inicial e final de cada episódio que já estaria de bom tamanho. Outro aspecto que me incomodou foi o humor forçado, me lembrou aqueles filmes infantis dos anos 90 que tiram piada do nada e forçam para o público. Isso aqui pode até ser explicado caso o público alvo deles sejam crianças de 06 a 12 anos, porque é extremamente gratuito e sem graça. A introdução de personagens que não tinha no livro também ficou mal feita, não deram motivações para eles, e provavelmente só foram colocados ali para "ganhar a piada". Enfim, no geral a série não é ruim, e eu também não posso ficar martelando no assunto obra original x adaptação, mas aqui fica claro que estenderam demais para segurar o público para no fim não ser algo honesto. Que a Netflix melhore nesses aspectos, porque a série tem muito potencial, principalmente quando passarem do livro 7, que é onde a estrutura da série muda.
Treta
4.1 308 Assista AgoraComeça legal, mas desanda muito. Fiquei com a sensação de que poderia ter sido um filme muito bom.
Fired on Mars (1ª Temporada)
3.6 3 Assista AgoraVários gatilhos...
Animal Kingdom (6ª Temporada)
3.9 17 Assista AgoraCaminhando pro final da série sem feeling nenhum de que vai acabar. Os flashbacks continuam atrapalhando na narrativa e os assaltos estão lá só pra dizer que estão. Tirarem a Smurf da série podia parecer ousado no papel, mas na prática não seguraram a onda.
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraTentei ver e não desceu não.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772Sete anos depois e continua maravilhosa
Cavaleiro da Lua
3.5 419 Assista AgoraComeça bem, mas depois do terceiro episódio fica dificil de descer.
Animal Kingdom (5ª Temporada)
4.1 11 Assista AgoraSérie foi se embananando, até a terceira estava indo tudo muito bem. A ultima temporada ja sofreu com o modelo de 13 episodios, esses flashbacks da Smurf são péssimos e quebram totalmente o ritmo frenetico da narrativa. Aqui nao é diferente, comete os mesmos erros da temporada anterior e esquenta la pro episodio 9. Bom que a proxima ja seja a ultima, porque fiquei com a sensação de que já esticaram demais. De qualquer forma ainda é legal acompanhar os Cody, mesmo que a qualidade tenha caido muito.
The Newsroom (1ª Temporada)
4.5 144 Assista AgoraQuando foca nos jogos políticos, investigações e se vira nos 30 televisivo, a série vai bem, com boas atuações e um roteiro legal. Quando parte pro drama pessoal dos personagens, se torna clichê demais, a ponto de incomodar, impressionante como os mesmos atores estão super bem na parte séria, conseguem entregar algo tão piegas no melodrama barato. Enfim, espero que as outras temporadas sejam melhores, mas gostei bastante. Olivia Munn e Jeff Daniels garantem minha atenção.
Space Force (1ª Temporada)
3.2 124 Assista AgoraFraca hein
The Wire (5ª Temporada)
4.6 115Série foda!! Uma das minhas melhores experiências com séries, os anos 2000 foi uma década de arrebentar com a TV, Sopranos, The Shield, The WIre, Mad Men, BrBa, SoA e por aí vai.
A segunda temporada é a mais fraquinha, mas nem de longe a ruim, a quarta temporada por sua vez é a mais diferentona, e apesar de muito boa, mostra que o nucleo policial não se sustenta individualmente. Essa quinta temporada eu assisti batidão, achei excelente, mas o nucleo dos jornalistas é muito fraco, apesar de serem importantes pro caminhar da história. Tudo o que Stringer e Avon tinham de carisma e boa atuação, faltou em Marlo, não sei o pq, mas achei a atuação bem fraquinha, simplesmente não conseguia comprar que esse cara era o mais ameaçador das ruas de Baltimore, mas o roteiro é tão bom e tão carregado que você perdoa.
The Wire entrega a história de uma forma pesada e realista, a gente sempre fica na expectativa de algo bom acontecer, mas nem sempre é assim, destaque da série fica com certeza para Omar.
Os Mistérios de Frajola & Piu-piu (1ª Temporada)
3.5 5 Assista AgoraDesafio é achar pra assistir na integra
Como Se Tornar uma Divindade na Flórida (1ª Temporada)
3.7 9Série excelente, não esperava nada e fui muito surpreendido. Uma sátira ácida e de qualidade, Kristen Dunst destrói no papel e a história é bem engraçada, uma pena ter passo despercebida por aqui. Ansioso pela próxima temporada.
The Shield - Acima da Lei (7ª temporada)
4.6 31Que temporada frenética.
The Shield é uma pérola escondida entre as incríveis obras da tv dos anos 2000, de todas elas, talvez seja a mais subestimada, competir popularidade com The Wire e Sopranos não é facil mesmo. Personagens extremamente carismáticos, roteiro intrincado, trama poderosa e atuações excelentes, pedida certa para quem gosta de séries policiais com um pouco mais de profundidade.
Unica coisa ruim pra mim é que a série aposta no "caso da semana" para ter mais conteúdo no episódio, entendo que era muito dificil escapar disso na década passada, mas o diferencial de Shield é que ela nao depende disso pra dar uma linha narrativa, os casos semanais são apenas um complemento para desenvolver personagens, principalmente Dutsch, Claudette, Julien e a Danni.
O final me surpreendeu muito, fazer uma alegoria com prisão para o Vic foi a melhor sacada que o showrunner poderia ter. Uma prisão convencional não seria o suficiente para Vic, agora ele vai sofrer todos os dias sem a família, amigos e em um trabalho que odeia, fora que depois do período de 3 anos ele ainda poderia ser julgado. Épico.
Pra mim a personagem dessas ultimas temporadas foi a Claudette, CCH Pounder é uma atriz de alta categoria.
Hunters (1ª Temporada)
3.9 235 Assista AgoraA série vale a pena, só que o roteiro algumas vezes trata o espectador como idiota com diálogos expositivos demais. O excesso de flashbacks me incomoda demais, isso sim dava pra ser resolvido com mais dinamismo e economizaria uns dois episódios. A pegada "tarantinesca" morre no primeiro episódio mesmo, não que isso seja ruim, acredito que a série encontra um tom bem legal, mas senti que vai cair mais no gosto dos adolescentes do que dos adultos, que supostamente era pra ser o publico dessa série.
No demais eu gostei bastante, se fizer uma vista grossa pros defeitos vai bem, ansioso pra segunda temporada.
The Deuce (3ª Temporada)
4.3 40 Assista AgoraA série é boa demais, pena que passou despercebida por geral. Três temporadas só, conta a história no seu tempo, sem enrolações, personagens carismáticos, atuações excelentes e um roteiro de dar em veja em muita produção meia boca. Recomendadíssimo pra quem sente falta de Mad Men, The Wire e Sopranos.
Animal Kingdom (4ª Temporada)
4.3 20 Assista AgoraE libera a nota pra gente aí, filmow
Animal Kingdom (4ª Temporada)
4.3 20 Assista AgoraOk, essa é uma série que sempre me surpreendeu por não ser covarde e contar a história que quer contar sem se preocupar com emissora e etc, por isso a série era tão boa. Essa quarta temporada é um deslize sem precedentes pra série, essa escolha de contar o passado da Smurf é uma decisão covarde pra encher os 13 episódios, o pior é a forma como tentam linkar tudo no final, tudo isso foi péssimo.
Entretanto, tudo o que tava passando do presente era sensacional, os personagens desenvolveram muito nessa temporada, finalmente Craig com alguma profundidade e J roubando a cena. Espero profundamente que a próxima seja a ultima, essa temp deixou evidente que a criatividade acabou, e nesses casos é melhor encerrar mesmo.
True Detective (3ª Temporada)
4.0 284True Detective apresentou uma primeira temporada completamente inovadora para a TV moderna, entretanto, sua segunda temporada foi recebida de forma injusta, a temporada voltada para o Noir não caiu no gosto do público apesar de ter sido absurdamente bem feita, com atuações impecáveis e um roteiro muito bem intricado. Tendo isso, Pizzolatto tem a difícil tarefa de conquistar de volta o interesse do público e ao mesmo tempo diferenciar seu produto das duas temporadas anteriores. A terceira temporada aposta no mais seguro, um crime drama tradicional menos profundo, com menos filosofia e desencantamento do mundo (muito presente nas duas temporadas anteriores, principalmente na segunda).
Nessa temos apenas um protagonista, vivido com maestria por Mahershala Ali. Sua interpretação entrega um personagem que foi completamente afetado pelo caso, alinhando três linhas temporais e demonstrando suas fraquezas em todas elas, o roteiro faz questão de deixar tudo muito confuso em relação ao protagonista, o que é uma boa sacada devido a doença do personagem,
A solidão já não faz parte do roteiro da série, o que foi martelado incessantemente por Rust, Ray Velcoro e Ani nas temporadas anteriores, como o dilema entre ser bom ou mal, a busca continua pela autodestruição como resposta, a falta de felicidade e até mesmo o que é felicidade passou longe dessa temporada. Consigo ver facilmente essa temporada sendo a mais comercial delas, atingindo um publico mais casual. Mas não se engane, nem de longe é uma fraca temporada, muito pelo contrário, os crime drama atuais não chegam nem a arranhar True Detective. Apesar de menos ambiciosa e pretensiosa que as temporadas anteriores, a atuação impecavel de Mahershala e o roteiro que tenta prender o público no sofá faz com que essa temporada seja o respiro que Pizzolatto precisava, apostando no que não tem erro para quem sabe futuramente ousar de novo.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772Reassisti após quatro anos de seu lançamento, é muito triste ver o quanto foi criticada pelos motivos errados. A segunda temporada foge completamente do clima obscuro, misterioso e muitas vezes filosófico da primeira. Entretanto, a filosofia aqui é usada de forma a levar o espectador diretamente para o pensamento dos quatro protagonistas, conceitos como o desencantamento do mundo e até mesmo o niilismo são muito mais praticados aqui do que na temporada anterior, ao invés de ser falado, é mostrado, e isso pode ter incomodado algumas pessoas.
Quatro personagens extremamente complexos com seus subplots desenvolvidos da melhor maneira possível com o tempo de tela que tiveram, Colin Farrell e Rachel McAdams estão fatais por aqui, arrisco a dizer em suas melhores interpretações. Todo o enredo do Caspere e como que envolve 3 investigadores de distritos diferentes e que por fim acabam tendo que trabalhar juntos pra resolver toda a dor de cabeça, é corrupção, é trairagem, é investigação, etc etc. Pizzolato aposta em uma releitura Noir da série e acerta em cada ponto, me impressiono como escreveu com tanta qualidade em menos de 1 ano. Uma pena que a série foi densa demais para o público que não estava aberto a novas experiências e que preferem ficar presos em rótulos televisivos.
A primeira temporada sim foi uma obra prima inquestionável, mas a segunda temporada arrisca em trazer algo diferente para a TV, as pessoas poderiam se surpreender ao dar mais uma chance. Como o próprio marketing diz, HBO não é TV, é cinema em casa. E True Detective é cinema de melhor qualidade adaptado aos moldes da TV.
Duas temporadas maravilhosas e uma terceira que está se saindo de forma excelente até o momento.
Hunter x Hunter (OVA 3: Greed Island Final)
4.5 2Achei que foi o arco mais fraco
O Justiceiro (1ª Temporada)
4.2 569Gostei, mas num geral é beeeeem chatona, a Netflix não sabe fazer séries de 13 episódios, tem muita barriga aqui, a opção por 4 núcleos narrativos é bem bagunçado, o da policial é uma bosta sem tamanho, lá pro episodio 10 eu tive que pular todos os diálogos dela porque eu nao aguentava mais, o do Billy Russo também tinha diálogos péssimos, mas o personagem convenceu e eu relevava o texto que deram pra ele. O núcleo do reacinha é bem interessante pq é ali que se levanta a discussão de desarmamento e tals, só achei que estenderam demais. E por fim, o núcleo Castle + David é o mais legal, a brodagem ficou muito interessante e foi ali que a série me pegou.
Finalmente entenderam o personagem, a violência exacerbada é excelente e tudo que envolveu o protagonista foi foda demais, as cenas de ação são muito bem feitas e espero que continuem com essa pegada na próxima temporada.
Netflix precisava aprender a fazer as séries de heróis sem criar essa gordura toda, nem defensores que tem 8 episódios é sucinta, eles querem dar profundidade demais pra personagem coadjuvante e a real é que estamos cagando pra personagem coadjuvante de série de super herói.
Animal Kingdom (1ª Temporada)
4.1 42 Assista AgoraO curioso caso da série que é melhor que o filme
Animal Kingdom (2ª Temporada)
4.2 24 Assista AgoraMelhor série que ninguem conhece.
Apesar de incluirem 3 episódios a mais em relação a anterior, a qualidade não caiu, muito pelo contrário, fica evidente que eles tinham realmente uma história pra contar, e espero que a qualidade se mantenha para a próxima temporada. Vale muito a pena assistir.
Desventuras em Série (1ª Temporada)
3.9 600 Assista AgoraDesventuras em Série é mais uma super produção da Netflix que peca mais do que acerta. Os principais pontos positivos foram a ambientação, figurino e atuações, onde as crianças mandaram muito bem e o Neil Patrick Harris ainda não está totalmente à vontade no papel, mas entrega um bom Conde Olaf (uma tarefa difícil, visto que foi Jim Carrey que interpretou da ultima vez).
Tendo os pontos positivos esclarecidos, é preciso deixar o fanatismo de lado e começar pelo roteiro, os livros são bem pequenos, e não teria necessidade de fazer dois episódios por livro, seria muito melhor resolvido se cada episódio tivesse uma hora e adaptasse um livro, mas tudo bem, optaram por dois episódios por livro, o problema é que não ficou dinâmico, acabou ficando extremamente arrastado e os diálogos ficaram bem não intuitivos.
De dez comentários, pelo menos dois deles foi para repetir uma ação ou uma frase já dita anteriormente, e isso é a mesma coisa que dizer que seu público precisa de tudo explicado porque não conseguiria entender e esse foi um dos pontos que mais me decepcionaram na série.
As participações do Snicket são insuportáveis e só reforça o que já falei sobre ficar explicando frases e ações, por mim ele aparecia na cena inicial e final de cada episódio que já estaria de bom tamanho.
Outro aspecto que me incomodou foi o humor forçado, me lembrou aqueles filmes infantis dos anos 90 que tiram piada do nada e forçam para o público. Isso aqui pode até ser explicado caso o público alvo deles sejam crianças de 06 a 12 anos, porque é extremamente gratuito e sem graça.
A introdução de personagens que não tinha no livro também ficou mal feita, não deram motivações para eles, e provavelmente só foram colocados ali para "ganhar a piada".
Enfim, no geral a série não é ruim, e eu também não posso ficar martelando no assunto obra original x adaptação, mas aqui fica claro que estenderam demais para segurar o público para no fim não ser algo honesto.
Que a Netflix melhore nesses aspectos, porque a série tem muito potencial, principalmente quando passarem do livro 7, que é onde a estrutura da série muda.