Vi muitas comparações com O Anjo Exterminador e Quem Tem Medo de Virginia Woolf. Os dois são ótimos filmes, agora Carnage, apesar das grandes expectativas ( elenco+ diretor) é um filme bem mediano, ouso dizer que seria ruim não fosse o elenco, que foi de fato maravilhoso, principalmente da parte de Jodie Foster. Comparando com o filme de Buñuel, o que prende a burguesia na casa em O anjo exterminador, mesmo sendo completamente inexplicável, surreal, acaba sendo a sustentação do filme,já que gera uma impotência para aqueles que ali estão. O casal ser a todo momento impedido de sair da casa em Carnage, pra mim, foi irritante. De tão injustificável.Algo sempre surgia que os impedia de sair, mas motivos tão rasos, que não se sustentam. Como que aquele cara, super importante/ ocupado que passa o tempo todo (situação bem forçado no filme) ao celular, se dá ao luxo de passar tanto tempo desperdiçado? Para apenas criar mais conflitos e discussõe com a sua mulher e dois desconhecidos? Discussões que não levam a lugar nenhum, e que sempre voltam ao mesmo ponto. Amo Quem Tem Medo de Virginia Woolf, pela inteligência e fluidez dos diálogos, nos sentimos no meio da briga de uma casal real ( talvez tenha ajudado o fato de os dois atores formarem um casal real) tamanha a verossimilhança. Afinal de contas, casais brigams e se amam o tempo todo, quer situação mais corriqueira do que essa? Entendo a intenção do filme, apenas acho que a situação do filho vítima de bullying foi muito banal para sustentar um enredo e não deu um bom fruto. A duração do filme, diga-se de passagem, foi bem sensata
Esse título em português não condiz com o filme em si. Ele não é uma história de amor entre Helene e Frank, e sim entre Helene e os livros. E claro, existe um algo a mais na relação entre os dois, mas eu diria que está no nivel da compreensão, alguém com quem ela compartilha a mesma paixão - pelos livros. Em alguns momentos esses sentimentos se confundem um pouco por ambas as partes. Para Helene, acredito, pela própria carência, e pela parte de Frank, por não ter uma esposa que compartilhasse dos mesmos interesses. E claro, eventualmente ela passa de fato a amar Frank, após 20 anos de uma amizade tão verdadeira como não?
Gostei bastante de todos os personagens, foram muito bem construídos, cada um com suas individualidades completando uma família, e que família diga-se de passagem. Interessante também, e original, a narrativa, a passagem do tempo se relacionando com as personagens. O filme consegue um equilíbrio, nao só tem felicidades e cenas bonitas, assim como não exagera no drama. Adoro quando um filme me emociona de verdade, significa que ele conseguiu transmitir as emoções a que se propôs. Me emocionei bastante com este filme, particularmente no final. O que foi aquela última cena com a música de Lou Reed?
Gostei do filme, acho que não tem como ficar indiferente, mas acredito também que isso se deve ao fato de ser um filme fortemente biográfico, é emocionante saber que aquela pessoa passou 28 anos na cama imobilizado e ver como sua família e agregados lidam com isso. Entretanto, não sendo esta uma história verdadeira, seria até mais dura em relação ao filme; diria que até a metade ele é cansativo e até chato, depois ele começa a melhorar gradativamente e tem um final satisfatório, mas fiquei muito conectada com os fatos da história em si e com todas as discussões que ele traz, o que o faz ser um filme muito emocionante. Assisti outro filme que aborda a questão da eutanásia, que é Você não conhece Jack, eu super recomendo pra quem se interessa pela discussão da eutanásia, e que é um excelente filme, diga-se de passagem.
foi uma surpresa pra mim ele ser gay de fato. Achei que o filme iria explorar mais as dicotomias de gênero. Como quando dizem que achavam que ele fosse gay mesmo, porque ele era limpo, gostava de poesia, de Barbara Steisand, e de dançar. Acho que teria sido legal, pois mostraria que ele pode gostar de tudo isso e ainda ser gay, afinal de contas pra você ser gay você só precisa gostar de alguém do mesmo sexo.
Tenho que dizer que assisti pela Glenn Close, e ela apareceu tipo uns 10 segundo rs Mas que bom que assisti, estava bem acima das minhas expectativas, uma boa comédia (coisa rara)!
Esse filme me ganhou pela originalidade; por ser algo meio surreal, que me causou estranheza de início, mas que ao longo do filme fica mais natural, e o fantoche em si deixa de ser o foco de atenção do filme, até por nos acostumarmos com ele, o qual passa a ser a depressão do Walter, a relação dele com a família, e a sua recuperação. E depois, o que mais fez gostar do filme, foi que ele passou a não ser tão surreal assim. Apesar de eu ter uma graande resistência ao Mel Gibson ( mesmo confessando que ele está até aceitável neste papel), amo a Jodie Foster, e a presença & direção dela ao menos contra-balanceou.
Não é dos melhores de Ozon. Acho que o filme cria todo um clima, toda uma expectativa a qual ele mesmo não consegue sustentar. Há um desequilibrio muito grande, e a história, que parecia que ia vir a ser no mínimo interessante, foi para o caminho mais previsível que poderia ter ido. Tinha criado grandes expectativas pela Charlotte (em um de deus melhores papéis), pelo Ozon e pelos comentários por aqui, mas ele não me convenceu muito não.
Gosto como o filme inverte os papéis; as mulheres estão em busca de prazer e os homens são meros intrumentos, uma forma de se chegar lá. Claro que ele explora essa questão do turismo sexual, que é muito presente nos países caribenhos, mas o mais marcante pra mim foi justamente esta inversão e a interpretação de Charlotte Rampling, como sempre.
Um dos piores filmes que já assisti, sem dúvida. O mais desinterassante, mais monótono, mais entediante, mais vazio, mais... Primeiro que o tema central do filme em si, é muito vago. Você fica se perguntando, sobre que p.... é esse filme? Eu não tinha entendido que era sobre 'relacionamentos na 3º idade', e sim sobre uma mulher surtando sobre seu relacionamento & sua vida na terceira idade. E depois o filme segue sobre o cara que enche o saco da mulher surtada. Enfim, ele se faz por cenas pouco importantes e desnecessárias, por isso é um filme tão apático. Não entendo o interesse de alguém em fazer um filme desse roteiro tão pobre.
Além do grande elenco (Isabelle Huppert, Sandrine Bonnaire e Jacqueline Bisset) e da direção de Chabrol, a história me pareceu muito interessante; tudo isso me deixava louca para assistí-lo. Demorou anos, mas finalmente consegui. É interessante ver como que essas duas mulheres sozinhas, sem famílias, sem maridos, agiam quase que como adolescentes.A princípio, quietas e até simpáticas. Depois,não mediam atos e palavras, eram impulsivas.É interessante também a relação da personagem de Sandrine com os diferentes membros da família, e também como lidam com a personagem de Isabelle e a construção da amizade entre as duas, mesmo sendo esta incialmente ao menos uma amizade por conveniência, de ambas as partes ( as duas eram solitárias e Sophie era a porta de entrada que Jeanne tanto procurava para a casa dos Lalièvre). Como sempre vejo nos filme de Chabrol, adoro a construção das suas personagens. Além disso, filme original e com um suspense latente até os últimos minutos. Excelente filme, com excelente roteiro, elenco e direção
um dos filmes mais monótonos, mais incrivelmente parado e sem sentido que já vi. Haneke nem soube aproveitar a presença de Isabelle Huppert, então não posso nem dizer dessa vez que ao menos ela salvou o filme. Ainda bem que deixei pra ver esse depois de já gostar bastante de sua obra ( A professora de piano e Violência gratuita, por exemplo são obras primas), senão corria o risco de eu ficar com receio de os seus outros filmes seguirem a mesma linha, ainda bem que esse foi um 'deslize' isolado.
Nada de extraordinário, atuações, direção, roteiro, fotografia, trilha sonora, nada se destacou. Concordo com a Agnes quanto à presença de personagens homossexuais caricatos, o que me incomodou especialmente na personagem de Giulia Gam, já que entre todos os policias ela foi a única a ter dados pessoais revelados, o que era completamente desnecessário e na verdade, não cabia; como se fosse para reforçar o estereótipo de mulheres policias serem homossexuais. Ou será que eles não pensaram em nenhum bico melhor para a mulher do diretor aparecer? Outra coisa que achei desnecessária e de um puta mal gosto foi a primeira cena do filme, pra mim ele já começou com o pé esquerdo. Achei interessante ver como ele consegue nos induzir a torcer pelos ladrões, essa mistura de ficção e realidade, não sei se outros também se sentiram assim, eu estava justamente pensando sobre isso quando ao sair da sessão uma mulher diz ao marido " Tudo culpa daquele ex polícial, se não fosse por ele, eles teriam conseguido! Traidor!!" rs
Normalmente é difícil encontrar um filme que consiga se encaixar perfeitamente em um único gênero, drama, romance e comédia muitas vezes se conectam, mesmo que um deles seja predominante. Aqui está, entretanto, um drama puramente drama. Gostei do roteiro, de como a solidão e o isolamente dos personagens são reiterados pelo fato da história se passar em uma plataforma pretolífera, ela mesma estando isolada. Me lembro um tanto quanto outro filme da Isabel Coixet, também com a Sarah Polley, Minha Vida Sem Mim, as duas se dão muito bem em filmes dramáticos.
Não posso falar sobre a adaptação, porque infelizmente ainda não li o livro, mas o filme por si só é maravilhoso. A sexualidade latente, que não é explicitada, mas nem por isso deixa de ser evidente. Grandes personagens e grandes interpretações (como eu tenho uma implicância confessa com Peter Sellers, ele passou despercebido para mim dessa vez, ao menos não me irritou), destaque obviamente para a Lolita que teve o peso do filme às suas costas e o conduziu perfeitamente.
Se alguém me perguntasse se gostei do filme no geral a minha resposta seria negativa. Contudo, o tema central do filme é bastante interessante. A caixa em si e o rumo que ela poderia dar à vida das personagens, as dúvidas e incertezas; esses conflitos me chamaram atenção. Não apenas gostei como estava envolvida com a trama e com as personagens. Uma pena que o roteirista e diretor não conseguiu desenvolver um enredo interessante a partir disso, e fugiu do que tinha sido proposto com todos os elementos paranormais e etc. Perdeu o rumo, chegou ao ponto em que não apenas eu não estava entendendo, como também não me interessava em entender. Foi desapontador já que inicialmente foi uma história que me crious grandes expectativas.
Dias Melhores Virão
2.9 6procurei por este filme quase 3 anos! O filme me marcou bastante. É uma bela história sobre 2 mulheres que precisaram desesperadamente de um recomeço.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KVi muitas comparações com O Anjo Exterminador e Quem Tem Medo de Virginia Woolf. Os dois são ótimos filmes, agora Carnage, apesar das grandes expectativas ( elenco+ diretor) é um filme bem mediano, ouso dizer que seria ruim não fosse o elenco, que foi de fato maravilhoso, principalmente da parte de Jodie Foster. Comparando com o filme de Buñuel, o que prende a burguesia na casa em O anjo exterminador, mesmo sendo completamente inexplicável, surreal, acaba sendo a sustentação do filme,já que gera uma impotência para aqueles que ali estão. O casal ser a todo momento impedido de sair da casa em Carnage, pra mim, foi irritante. De tão injustificável.Algo sempre surgia que os impedia de sair, mas motivos tão rasos, que não se sustentam. Como que aquele cara, super importante/ ocupado que passa o tempo todo (situação bem forçado no filme) ao celular, se dá ao luxo de passar tanto tempo desperdiçado? Para apenas criar mais conflitos e discussõe com a sua mulher e dois desconhecidos? Discussões que não levam a lugar nenhum, e que sempre voltam ao mesmo ponto. Amo Quem Tem Medo de Virginia Woolf, pela inteligência e fluidez dos diálogos, nos sentimos no meio da briga de uma casal real ( talvez tenha ajudado o fato de os dois atores formarem um casal real) tamanha a verossimilhança. Afinal de contas, casais brigams e se amam o tempo todo, quer situação mais corriqueira do que essa? Entendo a intenção do filme, apenas acho que a situação do filho vítima de bullying foi muito banal para sustentar um enredo e não deu um bom fruto. A duração do filme, diga-se de passagem, foi bem sensata
Querido Companheiro
2.7 50 Assista Agoracoisa mais linda!
Uma Amizade Incomum
2.0 3vai passar no canal viva dia 10 de janeiro!
Nunca Te Vi, Sempre Te Amei
4.2 172 Assista AgoraEsse título em português não condiz com o filme em si. Ele não é uma história de amor entre Helene e Frank, e sim entre Helene e os livros. E claro, existe um algo a mais na relação entre os dois, mas eu diria que está no nivel da compreensão, alguém com quem ela compartilha a mesma paixão - pelos livros. Em alguns momentos esses sentimentos se confundem um pouco por ambas as partes. Para Helene, acredito, pela própria carência, e pela parte de Frank, por não ter uma esposa que compartilhasse dos mesmos interesses. E claro, eventualmente ela passa de fato a amar Frank, após 20 anos de uma amizade tão verdadeira como não?
O Primeiro Dia do Resto da Tua Vida
4.2 146Gostei bastante de todos os personagens, foram muito bem construídos, cada um com suas individualidades completando uma família, e que família diga-se de passagem. Interessante também, e original, a narrativa, a passagem do tempo se relacionando com as personagens. O filme consegue um equilíbrio, nao só tem felicidades e cenas bonitas, assim como não exagera no drama. Adoro quando um filme me emociona de verdade, significa que ele conseguiu transmitir as emoções a que se propôs. Me emocionei bastante com este filme, particularmente no final. O que foi aquela última cena com a música de Lou Reed?
Tudo pelo Poder
3.8 764 Assista Agorasurpreendentemente bom! adorei as tranformações dos personagens durante o filme
Minhas Tardes Com Margueritte
4.3 522 Assista AgoraBela história. Gostei também de como os flashbacks ajudam na construção de Germain, o acrescentantando uma tamanha carga emocional.
Mar Adentro
4.2 607Gostei do filme, acho que não tem como ficar indiferente, mas acredito também que isso se deve ao fato de ser um filme fortemente biográfico, é emocionante saber que aquela pessoa passou 28 anos na cama imobilizado e ver como sua família e agregados lidam com isso. Entretanto, não sendo esta uma história verdadeira, seria até mais dura em relação ao filme; diria que até a metade ele é cansativo e até chato, depois ele começa a melhorar gradativamente e tem um final satisfatório, mas fiquei muito conectada com os fatos da história em si e com todas as discussões que ele traz, o que o faz ser um filme muito emocionante. Assisti outro filme que aborda a questão da eutanásia, que é Você não conhece Jack, eu super recomendo pra quem se interessa pela discussão da eutanásia, e que é um excelente filme, diga-se de passagem.
Será Que Ele É?
3.4 241 Assista AgoraMuito bom! Para se refletir sobre as construções de gênero. Amei quando ele tenta resistir a dançar, afinal de contas machos não dançam.
De qualquer forma, achei que o filme iria por outro caminho
foi uma surpresa pra mim ele ser gay de fato. Achei que o filme iria explorar mais as dicotomias de gênero. Como quando dizem que achavam que ele fosse gay mesmo, porque ele era limpo, gostava de poesia, de Barbara Steisand, e de dançar. Acho que teria sido legal, pois mostraria que ele pode gostar de tudo isso e ainda ser gay, afinal de contas pra você ser gay você só precisa gostar de alguém do mesmo sexo.
Tenho que dizer que assisti pela Glenn Close, e ela apareceu tipo uns 10 segundo rs Mas que bom que assisti, estava bem acima das minhas expectativas, uma boa comédia (coisa rara)!
Um Novo Despertar
3.5 517 Assista AgoraEsse filme me ganhou pela originalidade; por ser algo meio surreal, que me causou estranheza de início, mas que ao longo do filme fica mais natural, e o fantoche em si deixa de ser o foco de atenção do filme, até por nos acostumarmos com ele, o qual passa a ser a depressão do Walter, a relação dele com a família, e a sua recuperação. E depois, o que mais fez gostar do filme, foi que ele passou a não ser tão surreal assim. Apesar de eu ter uma graande resistência ao Mel Gibson ( mesmo confessando que ele está até aceitável neste papel), amo a Jodie Foster, e a presença & direção dela ao menos contra-balanceou.
Sob a Areia
3.6 24Não é dos melhores de Ozon. Acho que o filme cria todo um clima, toda uma expectativa a qual ele mesmo não consegue sustentar. Há um desequilibrio muito grande, e a história, que parecia que ia vir a ser no mínimo interessante, foi para o caminho mais previsível que poderia ter ido. Tinha criado grandes expectativas pela Charlotte (em um de deus melhores papéis), pelo Ozon e pelos comentários por aqui, mas ele não me convenceu muito não.
Em Direção ao Sul
3.1 10Gosto como o filme inverte os papéis; as mulheres estão em busca de prazer e os homens são meros intrumentos, uma forma de se chegar lá. Claro que ele explora essa questão do turismo sexual, que é muito presente nos países caribenhos, mas o mais marcante pra mim foi justamente esta inversão e a interpretação de Charlotte Rampling, como sempre.
Late Bloomers - O Amor Não Tem Fim
3.2 29Um dos piores filmes que já assisti, sem dúvida. O mais desinterassante, mais monótono, mais entediante, mais vazio, mais... Primeiro que o tema central do filme em si, é muito vago. Você fica se perguntando, sobre que p.... é esse filme? Eu não tinha entendido que era sobre 'relacionamentos na 3º idade', e sim sobre uma mulher surtando sobre seu relacionamento & sua vida na terceira idade. E depois o filme segue sobre o cara que enche o saco da mulher surtada. Enfim, ele se faz por cenas pouco importantes e desnecessárias, por isso é um filme tão apático. Não entendo o interesse de alguém em fazer um filme desse roteiro tão pobre.
Noite de Ano Novo
3.1 1,2K Assista AgoraDicionário de clichês. 2 estrelas pela Michelle Pfeiffer
Mulheres Diabólicas
4.0 86 Assista AgoraAlém do grande elenco (Isabelle Huppert, Sandrine Bonnaire e Jacqueline Bisset) e da direção de Chabrol, a história me pareceu muito interessante; tudo isso me deixava louca para assistí-lo. Demorou anos, mas finalmente consegui.
É interessante ver como que essas duas mulheres sozinhas, sem famílias, sem maridos, agiam quase que como adolescentes.A princípio, quietas e até simpáticas. Depois,não mediam atos e palavras, eram impulsivas.É interessante também a relação da personagem de Sandrine com os diferentes membros da família, e também como lidam com a personagem de Isabelle e a construção da amizade entre as duas, mesmo sendo esta incialmente ao menos uma amizade por conveniência, de ambas as partes ( as duas eram solitárias e Sophie era a porta de entrada que Jeanne tanto procurava para a casa dos Lalièvre). Como sempre vejo nos filme de Chabrol, adoro a construção das suas personagens. Além disso, filme original e com um suspense latente até os últimos minutos. Excelente filme, com excelente roteiro, elenco e direção
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista Agorasuperestimado
O Tempo do Lobo
3.6 71um dos filmes mais monótonos, mais incrivelmente parado e sem sentido que já vi. Haneke nem soube aproveitar a presença de Isabelle Huppert, então não posso nem dizer dessa vez que ao menos ela salvou o filme. Ainda bem que deixei pra ver esse depois de já gostar bastante de sua obra ( A professora de piano e Violência gratuita, por exemplo são obras primas), senão corria o risco de eu ficar com receio de os seus outros filmes seguirem a mesma linha, ainda bem que esse foi um 'deslize' isolado.
Assalto ao Banco Central
3.0 1,3KNada de extraordinário, atuações, direção, roteiro, fotografia, trilha sonora, nada se destacou. Concordo com a Agnes quanto à presença de personagens homossexuais caricatos, o que me incomodou especialmente na personagem de Giulia Gam, já que entre todos os policias ela foi a única a ter dados pessoais revelados, o que era completamente desnecessário e na verdade, não cabia; como se fosse para reforçar o estereótipo de mulheres policias serem homossexuais. Ou será que eles não pensaram em nenhum bico melhor para a mulher do diretor aparecer? Outra coisa que achei desnecessária e de um puta mal gosto foi a primeira cena do filme, pra mim ele já começou com o pé esquerdo. Achei interessante ver como ele consegue nos induzir a torcer pelos ladrões, essa mistura de ficção e realidade, não sei se outros também se sentiram assim, eu estava justamente pensando sobre isso quando ao sair da sessão uma mulher diz ao marido " Tudo culpa daquele ex polícial, se não fosse por ele, eles teriam conseguido! Traidor!!" rs
A Noviça Rebelde
4.2 801 Assista Agorafilme mais lindo e inocente e agradável que já assisti
À Deriva
3.6 367Gostei das atuações e de alguns diálogos; faltou algo interessante na história. Não deixa de ser um bom filme nacional, com uma linda fotografia
A Vida Secreta das Palavras
4.1 247 Assista AgoraNormalmente é difícil encontrar um filme que consiga se encaixar perfeitamente em um único gênero, drama, romance e comédia muitas vezes se conectam, mesmo que um deles seja predominante. Aqui está, entretanto, um drama puramente drama. Gostei do roteiro, de como a solidão e o isolamente dos personagens são reiterados pelo fato da história se passar em uma plataforma pretolífera, ela mesma estando isolada. Me lembro um tanto quanto outro filme da Isabel Coixet, também com a Sarah Polley, Minha Vida Sem Mim, as duas se dão muito bem em filmes dramáticos.
Lolita
3.7 632 Assista AgoraNão posso falar sobre a adaptação, porque infelizmente ainda não li o livro, mas o filme por si só é maravilhoso. A sexualidade latente, que não é explicitada, mas nem por isso deixa de ser evidente. Grandes personagens e grandes interpretações (como eu tenho uma implicância confessa com Peter Sellers, ele passou despercebido para mim dessa vez, ao menos não me irritou), destaque obviamente para a Lolita que teve o peso do filme às suas costas e o conduziu perfeitamente.
A Caixa
2.5 2,0KSe alguém me perguntasse se gostei do filme no geral a minha resposta seria negativa. Contudo, o tema central do filme é bastante interessante. A caixa em si e o rumo que ela poderia dar à vida das personagens, as dúvidas e incertezas; esses conflitos me chamaram atenção. Não apenas gostei como estava envolvida com a trama e com as personagens. Uma pena que o roteirista e diretor não conseguiu desenvolver um enredo interessante a partir disso, e fugiu do que tinha sido proposto com todos os elementos paranormais e etc. Perdeu o rumo, chegou ao ponto em que não apenas eu não estava entendendo, como também não me interessava em entender. Foi desapontador já que inicialmente foi uma história que me crious grandes expectativas.