Entretém mas falta coragem. Finge ter um drama e peso maiores do que realmente entrega. Ainda assim, um bom passatempo. Cansado demais de todo o rolê envolvendo Eleven e o laboratório. Espero que se afastem disso agora levando em consideração a saída de um dos personagens.
Algo pode ser leve e ácido? Engraçado e profundo? A série toda é cheia de opostos que se equilibram. Da subversão da figura do pirata bruto machão à montagem e direção deliciosas, tudo é feito com maestria. O timing cômico é outro nível. Tudo parece natural mesmo em momentos caricatos. Não há como não se apegar aos personagens. Usar "They" (pelo menos em inglês) e não ele ou ela com Jim, personagem de Vico Ortiz é um tapa na cara de muita produção grande por aí que não sabe escrever personagens não-binários com naturalidade. P.S (spoiler): Se Lucius morreu, eu mato o Taika.
Somos nossas memórias. Se não há uma essência, somos a existência. A série aceitar que separar um pedaço de si é o mesmo que criar uma nova pessoa, não responsável por erros e traumas passados, e inocente do castigo de uma missão predefinida, é o que faz ela tão boa de acompanhar. Muito além de uma ficção científica, é um mergulho no que significa ser. E faz isso sem soar paternalista, e ainda com uma boa dose de humor em muitos momentos. Ben Stiller e Dan Erickson mandaram bem demais. O elenco, dispensa comentários maiores, tá impecável.
Ser mais "infantil" que as outras animações do universo Star Wars não deve ser motivo de reclamação. Ela se propõe a algo e cumpre seu papel muito bem. Os personagens são interessantes e longe de bidimensionais. Yeager, Tam, Kaz, Neeku, Doza...cada um com seus dilemas e arcos. Ganha pontos por fugir, no geral, da família Skywalker e tudo envolvendo os Jedi. Apesar de amar um Kenobi ou um Kanan, sempre sinto falta de uma pegada mais focada no sci-fi, nas naves espaciais, etc. E isso Resistance entrega de uma maneira prazerosa.
É ótimo ver um universo tão obcecado em Skywalker, Skywalker, Skywalker...ter um sopro de criatividade e inovação, ainda que não seja cânone. Como qualquer antologia o nível e teor de cada obra varia um pouco mas da mais infantil à com a maior carga dramática todas ofereceram algo de bom, mesmo que muitos se apoiem em ideias já estabelecidas na Saga. Oq alguns podem chamar de homenagem, outros podem chamar de facilidades. Ainda assim a maioria com personagens e histórias cheias de nuances, e isso é algo que falta em Star Wars de uma maneira geral onde predomina a dicotomia do "os bons" x Dark Side. Recheado de elementos do cinema e cultura asiáticos como um todo, é um prato cheio pra quem curte. A noiva aldeã e T0-B1 pra mim são os melhores, vão além de "lutas legais", são lindos e muito bem escritos.
Ótima adaptação do mundo de King. A mistura certa de tensão + drama + terror. O elenco está muito bom. Adrien Brody foi um monstro. A produção conseguiu segurar a atmosfera. Dá vontade de conhecer mais daquele mundo. O final é um lindo e triste ato de amor e coragem.
Um exemplar do que significa ser "fantasia", algo muito raro de se ver hoje em dia. Lindo, sombrio, beira um sublime que eu só sentia em O Retorno do Rei! Por Thra!
Um 3 que eu deixo 4. Ótimos temas não garantem grandes obras, a execução é igualmente importante. O final é bobo, cheio de furos com personagens agindo sem inteligência alguma, e nos deixa com um discurso de frases cafonas que vai atormentar os posts no Instagram até o último momento. A crítica ao fanatismo religioso é sempre interessante, a crítica ao pensamento cristão em geral é sempre interessante, mas não traz uma ideia nova, um questionamento novo, e ainda me manda um final com geral encontrando sua paz pq "td bem, deus perdoa ;)". A direção é o ponto forte e por ela dou 1 estrela a mais (tbm para Riley e Joe quer foram personagens muito bons para trabalhar a culpa). Mas não...não é uma produção super profunda. É só uma nova roupagem para uma crítica recorrente.
Pra quem acompanhou por todos esse anos, pelos altos e baixos, não há como não sentir um pedacinho da própria vida concluído. Toda a visita que eles fazem nessa última temporada aos elementos(e cenas) das anteriores foi uma visita a cada fase da minha vida. Quantos anos eu tinha quando vi isso, onde já estava trabalhando quando vi aquilo. Uma fase concluída. O final teve um toque muito bonito. Um guilty pleasure que não me sinto nem um pouco guilty.
O pessoal tá reclamando de uma falta de resposta quando o intuito da série é justamente manter os questionamentos. É tipo reclamar de explosão num filme do Michael Bay. Achei a temporada bem diferente da primeira. Cada uma tem seus prós e contras. Essa aprofundou mais no que poderia ser a seita (o que gostei bastante) mas é fato que deu uma enrolada e acabou voltando pra onde começou.
Leanne tira Jericho dos Turner pra depois resolver devolver.
O plot da pizzaria foi horrível e vou desconsiderá-lo, completamente deslocado. Ainda assim se mantém como uma série muito bem dirigida com uma atmosfera deliciosa de assistir. Fotografia, trilha, elenco...dá vontade de sempre ter um episódio deles à mão.
A violência é o mínimo. O que mais chama atenção são os questionamentos completamente humanos em seres que não o são. As atuações de Steven Yeun como Invencível, J.K Simmons como Nolan e Walton Goggins como Cecil são fundamentais para comprarmos todo o conflito. E como nós compramos! O diálogo do último episódio e a resposta do Invencível em uma palavra é tão profundo que me peguei pensando na resposta muito depois de terminar a temporada. //// Bônus: Trilha sonora que vai te fazer pesquisar na internet uma música em cada episódio.
Boa mas não isso tudo. Aparentemente o pessoal não pode ver cenas violentas que colocam a série lá em cima simplesmente por isso. A violência é até tranquila de assistir. Algumas obras como Anticristo pegam muito mais nesse quesito. O problema da série tá na repetição mesmo e subtramas que são descartadas e descartáveis completamente. Uma pena. Mas o elenco tá muito bom. Lembrando: Violência não é problema na arte quando ela traz em cada ato novos questionamentos. Mas a série bate sempre na mesma tecla "são negros, sofrem racismo. Veja essa cena violenta aqui" e morre nisso. Depois de uns 5 episódios se torna repetitiva pq a gente já sabe o que esperar. Espero uma segunda temporada mais profunda e melhor trabalhada, lembrando das tramas e não apenas do racismo gráfico. De resto, trabalho técnico impecável.
Poética, triste, bela. O Sci-fi fica em segundo plano e temos uma sensível viagem existencialista pela natureza na impermanência de todas as coisas. A última cena foi talvez a experiência mais pessoal que já tive com uma série! Se você gosta de se aprofundar nos próprios pensamentos acerca de família, velhice, paixões, amizade, tempo...pode ir que é gatilho atrás de gatilho.
Folk horror bem atmosférico. Atuações muito boas, especialmente Jude Law como sempre. É lenta, precisa de uma paciência que a maioria não tem, mas definitivamente bela. Execução primorosa.
A série vale mais pelo que representa do que pela execução. Dar uma oportunidade para histórias culturais do nosso país é muito necessário e por isso espero que todo mundo dê uma força. Entretanto a série se perde bastante em roteiro e caracterização. Que venha uma segunda temporada mas de preferência melhor trabalhada.
Não é maravilhosa mas acima da média pra séries teen. Geralmente odeio séries teen pois a maior parte do tempo perde-se desviando da trama principal pra perder tempo de tela com casais indo e voltando em relacionamentos, e adolescentes revoltados por nada. Já essa me segurou justamente pq se mantém no seu propósito. A ambientação do Internato e do vale é muito bem feita. O elemento de suspense é presente. Tem seus jumpscares baratos mas divertidos...A curiosidade atiçou. Destaque para os personagens Paul, e Elías, os melhores de acompanhar.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEntretém mas falta coragem. Finge ter um drama e peso maiores do que realmente entrega. Ainda assim, um bom passatempo. Cansado demais de todo o rolê envolvendo Eleven e o laboratório. Espero que se afastem disso agora levando em consideração a saída de um dos personagens.
Nossa Bandeira é a Morte (1ª Temporada)
4.2 51 Assista AgoraAlgo pode ser leve e ácido? Engraçado e profundo? A série toda é cheia de opostos que se equilibram. Da subversão da figura do pirata bruto machão à montagem e direção deliciosas, tudo é feito com maestria. O timing cômico é outro nível. Tudo parece natural mesmo em momentos caricatos. Não há como não se apegar aos personagens. Usar "They" (pelo menos em inglês) e não ele ou ela com Jim, personagem de Vico Ortiz é um tapa na cara de muita produção grande por aí que não sabe escrever personagens não-binários com naturalidade.
P.S (spoiler): Se Lucius morreu, eu mato o Taika.
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 748 Assista AgoraSomos nossas memórias. Se não há uma essência, somos a existência. A série aceitar que separar um pedaço de si é o mesmo que criar uma nova pessoa, não responsável por erros e traumas passados, e inocente do castigo de uma missão predefinida, é o que faz ela tão boa de acompanhar. Muito além de uma ficção científica, é um mergulho no que significa ser. E faz isso sem soar paternalista, e ainda com uma boa dose de humor em muitos momentos. Ben Stiller e Dan Erickson mandaram bem demais. O elenco, dispensa comentários maiores, tá impecável.
Star Wars: Resistência (2ª Temporada)
3.4 6Ser mais "infantil" que as outras animações do universo Star Wars não deve ser motivo de reclamação. Ela se propõe a algo e cumpre seu papel muito bem. Os personagens são interessantes e longe de bidimensionais. Yeager, Tam, Kaz, Neeku, Doza...cada um com seus dilemas e arcos. Ganha pontos por fugir, no geral, da família Skywalker e tudo envolvendo os Jedi. Apesar de amar um Kenobi ou um Kanan, sempre sinto falta de uma pegada mais focada no sci-fi, nas naves espaciais, etc. E isso Resistance entrega de uma maneira prazerosa.
Star Wars: Visions (1ª Temporada)
3.7 58É ótimo ver um universo tão obcecado em Skywalker, Skywalker, Skywalker...ter um sopro de criatividade e inovação, ainda que não seja cânone. Como qualquer antologia o nível e teor de cada obra varia um pouco mas da mais infantil à com a maior carga dramática todas ofereceram algo de bom, mesmo que muitos se apoiem em ideias já estabelecidas na Saga. Oq alguns podem chamar de homenagem, outros podem chamar de facilidades. Ainda assim a maioria com personagens e histórias cheias de nuances, e isso é algo que falta em Star Wars de uma maneira geral onde predomina a dicotomia do "os bons" x Dark Side. Recheado de elementos do cinema e cultura asiáticos como um todo, é um prato cheio pra quem curte. A noiva aldeã e T0-B1 pra mim são os melhores, vão além de "lutas legais", são lindos e muito bem escritos.
Chapelwaite (1ª Temporada)
3.6 34 Assista AgoraÓtima adaptação do mundo de King. A mistura certa de tensão + drama + terror. O elenco está muito bom. Adrien Brody foi um monstro. A produção conseguiu segurar a atmosfera. Dá vontade de conhecer mais daquele mundo. O final é um lindo e triste ato de amor e coragem.
O Cristal Encantado: A Era da Resistência
4.5 67 Assista AgoraUm exemplar do que significa ser "fantasia", algo muito raro de se ver hoje em dia. Lindo, sombrio, beira um sublime que eu só sentia em O Retorno do Rei! Por Thra!
Missa da Meia-Noite
3.9 730Um 3 que eu deixo 4.
Ótimos temas não garantem grandes obras, a execução é igualmente importante. O final é bobo, cheio de furos com personagens agindo sem inteligência alguma, e nos deixa com um discurso de frases cafonas que vai atormentar os posts no Instagram até o último momento. A crítica ao fanatismo religioso é sempre interessante, a crítica ao pensamento cristão em geral é sempre interessante, mas não traz uma ideia nova, um questionamento novo, e ainda me manda um final com geral encontrando sua paz pq "td bem, deus perdoa ;)". A direção é o ponto forte e por ela dou 1 estrela a mais (tbm para Riley e Joe quer foram personagens muito bons para trabalhar a culpa). Mas não...não é uma produção super profunda. É só uma nova roupagem para uma crítica recorrente.
Sobrenatural (15ª Temporada)
4.0 233 Assista AgoraPra quem acompanhou por todos esse anos, pelos altos e baixos, não há como não sentir um pedacinho da própria vida concluído. Toda a visita que eles fazem nessa última temporada aos elementos(e cenas) das anteriores foi uma visita a cada fase da minha vida. Quantos anos eu tinha quando vi isso, onde já estava trabalhando quando vi aquilo. Uma fase concluída. O final teve um toque muito bonito. Um guilty pleasure que não me sinto nem um pouco guilty.
Servant (2ª Temporada)
3.5 89O pessoal tá reclamando de uma falta de resposta quando o intuito da série é justamente manter os questionamentos. É tipo reclamar de explosão num filme do Michael Bay. Achei a temporada bem diferente da primeira. Cada uma tem seus prós e contras. Essa aprofundou mais no que poderia ser a seita (o que gostei bastante) mas é fato que deu uma enrolada e acabou voltando pra onde começou.
Leanne tira Jericho dos Turner pra depois resolver devolver.
Invencível (1ª Temporada)
4.3 398 Assista AgoraA violência é o mínimo. O que mais chama atenção são os questionamentos completamente humanos em seres que não o são. As atuações de Steven Yeun como Invencível, J.K Simmons como Nolan e Walton Goggins como Cecil são fundamentais para comprarmos todo o conflito. E como nós compramos! O diálogo do último episódio e a resposta do Invencível em uma palavra é tão profundo que me peguei pensando na resposta muito depois de terminar a temporada. //// Bônus: Trilha sonora que vai te fazer pesquisar na internet uma música em cada episódio.
Eles (1ª Temporada)
4.1 546 Assista AgoraBoa mas não isso tudo. Aparentemente o pessoal não pode ver cenas violentas que colocam a série lá em cima simplesmente por isso. A violência é até tranquila de assistir. Algumas obras como Anticristo pegam muito mais nesse quesito. O problema da série tá na repetição mesmo e subtramas que são descartadas e descartáveis completamente. Uma pena. Mas o elenco tá muito bom. Lembrando: Violência não é problema na arte quando ela traz em cada ato novos questionamentos. Mas a série bate sempre na mesma tecla "são negros, sofrem racismo. Veja essa cena violenta aqui" e morre nisso. Depois de uns 5 episódios se torna repetitiva pq a gente já sabe o que esperar. Espero uma segunda temporada mais profunda e melhor trabalhada, lembrando das tramas e não apenas do racismo gráfico. De resto, trabalho técnico impecável.
Contos do Loop (1ª Temporada)
4.3 218 Assista AgoraPoética, triste, bela. O Sci-fi fica em segundo plano e temos uma sensível viagem existencialista pela natureza na impermanência de todas as coisas. A última cena foi talvez a experiência mais pessoal que já tive com uma série! Se você gosta de se aprofundar nos próprios pensamentos acerca de família, velhice, paixões, amizade, tempo...pode ir que é gatilho atrás de gatilho.
Truth Seekers (1ª Temporada)
3.1 25 Assista AgoraÉ o clássico humor britânico. Ácido mas leve com personagens bobos. Episódios curtinhos. Algo bom pra assistir rapidinho na hora do almoço.
The Third Day
3.5 71 Assista AgoraFolk horror bem atmosférico. Atuações muito boas, especialmente Jude Law como sempre. É lenta, precisa de uma paciência que a maioria não tem, mas definitivamente bela. Execução primorosa.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751A série vale mais pelo que representa do que pela execução. Dar uma oportunidade para histórias culturais do nosso país é muito necessário e por isso espero que todo mundo dê uma força. Entretanto a série se perde bastante em roteiro e caracterização. Que venha uma segunda temporada mas de preferência melhor trabalhada.
O Internato: Las Cumbres (1ª Temporada)
3.3 35 Assista AgoraNão é maravilhosa mas acima da média pra séries teen. Geralmente odeio séries teen pois a maior parte do tempo perde-se desviando da trama principal pra perder tempo de tela com casais indo e voltando em relacionamentos, e adolescentes revoltados por nada. Já essa me segurou justamente pq se mantém no seu propósito. A ambientação do Internato e do vale é muito bem feita. O elemento de suspense é presente. Tem seus jumpscares baratos mas divertidos...A curiosidade atiçou. Destaque para os personagens Paul, e Elías, os melhores de acompanhar.