Dante's Inferno - An Animated Epic (2010) é muito parecido com os jogos de PSP, PS3 e XBOX360 de mesmo nome tanto em história quanto em estética.
porém, sem parecer fazer sentido para mim, há mudança de traços visuais dos personagens, como se desenhados por artistas distintos, durante a obra.
tal alteração não fez qualquer sentido para mim, parecendo-se pura experimentação vazia.
irrelevante como tensão narrativa mas ainda prejudicial por quebrar imersão e também por em muitas representações assemelhar à queda de qualidade de desenhista ao invés de se assemelhar à representações alternativas à altura.
do outro lado, a história levemente diferente do jogo, menos 'latina' que o jogo - muito apaixonada e quase noveleira -, e com final agrada um pouco mais mas ainda peca pelo excesso de violência gráfica desmedida além da baixa qualidade dos poucos diálogos e da curta trama.
melhor recomendar o gibi Spawn (1992-), os jogos Souls-like - como Demon's Souls, Dark Souls, Bloodborne, etc -, o filme Constantine (2005) e as animações M.D. Geist (1986) e M.D. Geist II (1996).
The Dark Tower (2017) é, sem ironia, um filme de terror infantil.
e um terror de assistir.
melhor assistir Pinocchio (1940), The 3 Worlds of Gulliver (1960), Pink Floyd - The Wall (1982), The NeverEnding Story (1984), House (1985), Labyrinth (1986), Stand by Me (1986), Hook (1991), Little Nemo - Adventures in Slumberland (1992), The Sandlot (1993), The Secret Garden (1993), The Little Rascals (1994), War of the Buttons (1994), Jumanji (1995), The Sixth Sense (1999), The Devil's Backbone (2001), Big Fish (2003), Birth (2004), Pan's Labyrinth (2006), Mr. Nobody (2009), Super 8 (2011), Looper (2012), The Imposter (2012), A Monster Calls (2016), Godzilla vs. Kong (2021).
Nefarious (2023) é um filme cristão militante de aparente baixo orçamento com pouquíssimas cenas de terror e que deve agradar aos convertidos, como Expelled - No Intelligence Allowed (2008); Left Behind (2014); Is Genesis History? (2017); The Case for Christ (2017); Paul, Apostle of Christ (2018).
a atuação de Sean Patrick Flanery é fantástica, mas é também a única atuação relevante em toda obra. ainda, a atuação é acima da média do cinema em geral.
o filme apesar de ser apenas 1h e 30 min, ficaria muito melhor se fosse ainda menor e restrito apenas aos diálogos de dentro da cadeia sem qualquer ambientação exterior, como Rope (1948), The Shining (1980), The Others (2001), The Mist (2007), Locke (2013), 10 Cloverfield Lane (2016).
seria melhor se a obra fosse mais intelectual, como Waking Life (2001), e menos comercialmente apologética, com clichês viciosos, apesar de poucos.
a obra me lembra que há 2 filmes que preciso assistir: In the Heart of the Sea (2015) e Sound of Freedom (2023).
porém prefiro recomendar os filmes da série Hannibal e Exorcista, e The Ten Commandments (1956), Bedazzled (1967), Rosemary's Baby (1968), The Name of The Rose (1986), The Last Temptation of Christ (1988), Faust (1994), Seven (1995), The Devil's Advocate (1997), Don't Tempt Me (2001), Constantine (2005), Apparitions (2008, minissérie, 6 eps), Shutter Island (2010), The Booth at the End (2011, minissérie, 2 temporadas), Faust (2011), Calvary (2014), Noah (2014), The Place (2017).
ao terminar o filme ficou a sensação: cadê o Godzilla (2014)?
o filme parece dialogar com The Imitation Game (2014), no sentido que Oppenheimer (2023) é surpreendentemente pouco comprometido com o presente, ao contrário do outro filme, sem medo de expressar algum nacionalismo e sem cair num proselitismo ou militância, ainda que toque em política, tornando assim o filme verossímil.
alerto porém que falo do filme em si, não conheço a história relatada e logo não avalio o filme em relação à verdades históricas ou fatos, mas apenas como narrativa.
o filme parece indicar se tratar de uma biografia intimista, psicológica, porém, menor e preso em estéticas abaixo de filmes como Memento (2000), Inception (2010), Transcendence (2014) - do mesmo diretor. tendo apenas uma cena psicológica agradável, na qual o diálogo se descola do conflito pessoal, e é provavelmente o ponto alto do filme.
mas não é disso que se trata o filme. não se trata de um desespero psicológico como o presente em Se7en (1995). a trama parece se preocupar com um conflito de egos dentro do funcionalismo militar e deixa de lado qualquer angústia ou temor privado em relação à aniquilação da humanidade em nome da garantia de um emprego oficial vitalício.
as mulheres e a música são bastante intensas. e não irão ofender ninguém preocupado com guerra cultural. a música porém parece carregar a intensidade dramática das cenas, porém, sem contra-partida de qualquer ameaça eminente ou profundidade em diálogos. assim, o ambiente sonoro do filme parece deslocado, ou forçado em carregar uma intensidade não presentes no argumento ou trama.
o filme poderia ser mais perene, mais intimista, mais humano, mas me pareceu tratar mais de nossa pequenez.
prefiro assim recomendar Dr. Strangelove or - How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964), Akira (1988), Mulholland Drive (2001) e Nocturnal Animals (2016).
MK Ultra (2022) é um filme desperdiçado como The Wolf of Wall Street (2013).
ambos partem de temas extremamente profundos mas lidados de modo completamente superficiais.
a obra por ser "inspirada" ao invés de "baseada" em fatos reais, sugere que a história possa ser mais interessante ou fantástica que a original, dado que "inspiração" promove mais liberdade que "baseado".
mas não é isto o que ocorre.
o projeto real é muito mais sinistro. durou oficialmente 2 décadas. foi exportado para vários países e só nos USA envolveu de modo não consensual pelo menos milhares de pessoas.
o filme assim é um desserviço. desinformativo. desviante.
consegue ser pior que Enemy of the State (1998), Gringo - The Dangerous Life of John McAfee (2016) e Running with the Devil - The Wild World of John McAfee (2022). [filmes que apesar de ruins, devem ser vistos pelo menos uma vez.]
melhor assistir a Patton (1970), Lord of War (2005), An Honest Liar - The Amazing Randi Story (2014), Kill the Messenger (2014), American Made (2017), Snowden (2016), There Are No Fakes (2019). _o/
Don't Worry Darling (2022) é mal conduzido, confuso e contraditório.
eu acredito que a história demande a apresentação de uma rotina ou cotidiano fixo e não me parece que a obra conseguiu produzir o efeito quando necessário, no começo do filme, ficando o filme assim à deriva por um bom tempo.
quando o conflito é apresentado, alguns acontecimentos apresentados deixam de fazer sentido, e assim alguns comportamentos se tornam contraditórios.
é uma mistura perigosa. a simulação, no filme, produz conveniências poderosas, mas ao mesmo tempo é bastante limitada em sua capacidade de controle, resposta e monitoramento. as "falhas" ou "distorções da realidade" são glitches ou alucinações?
quais tratamentos ela sofreu? os flashbacks são memórias do mundo, imaginação ou funções da simulação? em Vitória, remédios psiquiátricos, álcool, etc, produzem efeitos nos usuários?
matrix tenta explicar como as pessoas existem foram e dentro da simulação, inclusive listando os custos e incentivos presentes. como se dá o custo do projeto no mundo real? e qual é seu objetivo? só produzir uma realidade paralela sem objetivo maior que o egoísmo de sequestrar o parceiro para viver num mesmo sonho compartilhado?
o namorado dela não parecia capaz de arcar com os custos. quem financia a utopia?
os alimentos são seguros? os ovos tem recheio?
uma superprodução decepcionante.
na linha de Dark City (1998), eXistenZ (1999), The Village (2004), Mr. Nobody (2009), Inception (2010), Before I Go to Sleep (2014), The Gift (2015), The Handmaiden (2016), Koma (2019).
queria ter sido Vertigo (1958), The Discreet Charm of the Bourgeoisie (1972), Westworld (1973), The Truman Show (1998), American Beauty (1999), Eyes Wide Shut (1999), Mulholland Drive (2001).
muito superficialmente parecido com The Matrix (1999), Waking Life (2001), Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004), Oblivion (2013), Nocturnal Animals (2016).
por fim, espero que The Stepford Wives (1975) seja melhor! _o/
eXistenZ (1999) é, fácil, um dos piores filmes que já vi na vida.
GNU: GNU Não-é Unix.
eXistenZ: eXistenZ is ten Zilch.
a década de 90 foi um tempo interessante no cinema, temática viciada sobre real-sonho-virtual-memória-jogo e estética tosca - ora trash, de terror barato como The Evil Dead (1981), ora de RPG, como Dark City (1998). [ é feio mas é intencional, lide com isto! ]
melhor assistir: Serial Experiments Lain (1998, anime), The Thirteenth Floor (1999), Matrix (1999).
melhor ver: Waking Life (2001)¹, Inception (2010), Source Code (2011).
¹ [leia a legenda do filme em separado! sim, leia a legenda sem o filme...]
melhor acompanhar: Stephen King's 'The Langoliers' (1995), Pi (1998), Coherence (2013).
melhor embarcar: Alice in Wonderland (1951), Spirited Away (2001), Pan's Labyrinth (2006).
melhor conhecer: Dreams (1990), Big Fish (2003), The Lobster (2015).
melhor seguir: Andrei Tarkóvski, David Lynch, Stanley Kubrick.
The Thirteenth Floor (1999), diria, é - do mesmo modo que Serial Experiments Lain (1998) - uma introdução à Matrix (1999), porém, com conversas paralelas com Westworld (1973), Tron (1982), Lost Highway (1997), Dark City (1998), Being John Malkovich (1999), Bufo & Spallanzani (2001), Surrogates (2009), Inception (2010), Source Code (2011), Enemy (2013), The Signal (2014), Transcendence (2014), Self/less (2015), Nocturnal Animals (2016), Coma (2019).
o que são nossas memórias? o que levamos e o que trazemos do mundo virtual?
Soylent Green (1973) deve ser assistido numa terça-feira no ano de 2022. ou não.
você sabe do quê Soylent Green é feito? THX 1138 (1971), They Live (1988), Isle of Flowers / A ilha das flores (1989, short), Memoirs of a Geisha (2005), Oliver Twist (2005), V for Vendetta (2005), Children of Men (2006), Les Misérables (2012), Snowpiercer (2013), Murder on the Orient Express (2017).
você sabe do quê Soylent Green é feito? não é feito de boas idéias.
queria ter visto algo na linha de: 1984 (1984), Twelve Monkeys (1995), Gattaca (1997), The Matrix (1999), Minority Report (2002), Looper (2012), Oblivion (2013). _o/
Futureworld (1976) não parece ter ligação com o primeiro filme. o primeiro é drama, é reflexivo, ainda que não seja classificado oficialmente assim. o presente filme é estrambólico, juvenil, de ação, superficial, enfadonho, parece ser apenas uma continuação em super-produção na tentativa de ganho comercial sobre o filme anterior.
e é melhor que tenha dado prejuízo, pois, merece não ser visto.
mal aprofeitado como Soylent Green (1973) e Dark City (1998).
prefiro recomendar: Blade Runner (1982); A.I. Artificial Intelligence (2001); I, Robot (2004); Moon (2009); Surrogates (2009); Oblivion (2013); Automata (2014); Transcendence (2014); Ex Machina (2015); Tau (2018) _o/
Mystic River (2003) é um faroeste moderno, sem busca por dinheiro ou fama, mas com soluções extra-oficiais e esposas.
estilo Once Upon a Time in America (1984), Goodfellas (1990), Unforgiven (1992), A Bronx Tale (1993), Primal Fear (1996), Sleepers (1996), Gran Torino (2008), Prisoners (2013), Unforgiven (2013), The Drop (2014).
não chega ser bad vibe como Jin-Roh - The Wolf Brigade (1999) ou No Tears for the Dead (2014) mas chega perto e continua sendo recomendadíssimo! _o/
Dark City (1998) é uma mistura de The Cabinet of Dr. Caligari (1920), 2001 - A Space Odyssey (1968), Solaris (1972), Chinatown (1974), Escape From New York (1981), Blade Runner (1982), Monty Python's The Meaning of Life (1982), Dune (1984), After Hours (1985), Brazil (1985), Blue Velvet (1986), House (1986), Quantum Leap (1989 - 1993, series), Total Recall (1990), Highlander II - The Quickening (1991), Groundhog Day (1993), Stephen King's 'The Langoliers' (1995), Lost Highway (1997), Serial Experiments - Lain (1998, anime), The Truman Show (1998), The Matrix (1999), Memento (2000), Mulholland Drive (2001), Vanilla Sky (2001), Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004), The Forgotten (2004), Stay (2005), The Lost Room (2006, mini series), The Science of Sleep (2006), Moon (2009), Mr. Nobody (2009), Midnight in Paris (2011), Source Code (2011), Total Recall (2012), Oblivion (2013), The Double (2013), The Zero Theorem (2013), Before I Go to Sleep (2014), Edge of Tomorrow (2014), The Signal (2014), Self/less (2015), Reminiscence (2021)
com estética de video-game: Shadowrun (1993), Blackthorne (1994), Fallout (1997), Planescape - Torment (1999), Deus Ex (2000), Alone in the Dark - The New Nightmare (2001), Vampire - The Masquerade Bloodlines (2004), Bloodborne (2015)
o filme começa muito ruim - bem cara de filme trash, b, rpg -, passa a maior parte perdido mas se encontra no final.
aí se pergunta... compensa ver? melhor não, viu. tem muito filme melhor listado e jogo tbm!
Children of Men (2006) é completamente esquecível.
já havia assistido ao mesmo, e esqueci. não há nada na obra memorável.
é um filme 100% "brasileiro", com superprodução e venda de sandália porém sem o pornô das chanchadas. as conveniências não convencem, a história parece estar numa ladeira - as coisas acontecem a medida que caem pela força da gravidade -, as mortes não são bem feitas - não doem -, nada se resolve e não quis ser um filme distópico bad vibe.
quem gostou deste filme, provavelmente, gostará de: THX 1138 (1971), Pixote (1981), O Dia em Que Dorival Encarou a Guarda (1986, short), They Live (1988), Isle of Flowers / A ilha das flores (1989, short), Pulp Fiction (1994), Waterworld (1995), The Fifth Element (1997), American History X (1998), Fight Club (1999), Amores Perros (2000), Brainstorm / Bicho de Sete Cabeças (2000), Memento (2000), And Your Mother Too (2001), Waking Life (2001), City of God / Cidade de Deus (2002), 21 Grams (2003), Carandiru (2003), The Dreamers (2003), The Edukators (2004), The Motorcycle Diaries (2004), The Village (2004), V for Vendetta (2005), A Scanner Darkly (2006), Drained / O Cheiro do Ralo (2006), Juno (2007), Wall-e (2008), Surrogates (2009), Elysium (2013), Snowpiercer (2013), Divergent (2014), Predestination (2014), The Handmaiden (2016, +18), Promare (2019, anime), See (2019 - 2022, series), Sound of Metal (2019), Soul (2020).
decepcionado falei em voz alta:
- este não era o filme que gostaria de ter visto...
- que tal o impossível? (2010), respondeu, cantando, Itamar Assumpção.
queria ter visto algo na linha de: A Clockwork Orange (1971), Mad Max (1979), 1984 (1984), In the Name of the Father (1993), Twelve Monkeys (1995), Gattaca (1997), Jin-Roh - The Wolf Brigade (1999, anime), Minority Report (2002), Oblivion (2013).
alguma coisa popular e parecida com um PC nasce em 1977, porém, o primeiro IBM PC foi lançado só em 1981 e a primeira empresa de antivírus só em 1987. (dados wikipedia-en)
alguma coisa como produção de algoritmos por inteligência artificial é ainda mais difícil de precisar a data, mas é tema bem mais novo, e ainda presente no filme, ainda que de modo implícito.
o filme toca em assuntos técnicos muito distantes da realidade comum do telespectador da década de 70 - os quais se tornariam algo acessível apenas 30 anos ou mais após seu lançamento.
ainda os gêneros nos quais ele é listado "action", "sci-fi", "thriller" não preparam o telespectador para o conteúdo que será fornecido: introspecção, reflexão, contra-cultura.
o filme não funciona como ação ou suspense... e muito menos como "velho-oeste" (o que tenho certeza que alguma locadora deve ter cometido esse erro)... o filme trata da nossa insatisfação constante do presente, da nossa fragilidade de controle ou domínio sobre a tecnologia, nossa tendência ao escapismo, a busca fútil pela vida protegida, segura e artificial.
é um filme belíssimo, e parece tão cuidadoso que até o final - o qual inicialmente não gostei - parece ter sido adequado. temo que ele tente nos comunicar algo. e talvez seja necessário a nós cavar um pouco para achar.
recomendo assistir: The Wizard of Oz (1939); 2001 - A Space Odyssey (1968); Fantasy Island (1977 - 1984, series); Blade Runner (1982); The Terminator (1984); Predator (1987); Total Recall (1990); Jurassic Park (1993); Roujin-Z (1994, anime); The Truman Show (1998); The Matrix (1999); A.I. Artificial Intelligence (2001); I, Robot (2004); Appleseed - Ex Machina (2007, anime); Automata (2014); Ex Machina (2014).
Westworld (1973) tem provavelmente toques de três obras que nunca vi, e não vi por medo de gostar de mais: The Stepford Wives (1975), Ghost in the Shell (1996, anime) e Her (2013).
por fim, Futureworld (1976) é listado como sua continuação, e ainda não o assisti mas está na fila! _o/
a heroína é extremamente jovem - pré-adolescente, como é comum nas obras japonesas - e ainda enfrenta o que há de mais velho no mundo, para voltar então ao seu próprio futuro e aos seus pais.
a hierarquia divina ou verticalização espacial do mundo dos deuses, a balsa - ss, é balsa aquilo -, o tricô, o enganar dos deuses, é tudo grego.
as bestas marinhas - represando o ambiente com água -, ocultar a própria vida ao prender a respiração, a queda ao mundo dos mortos e o renascimento, a superação pela negação da riqueza material, assim como o controle das entidades pelo uso de seus nomes são as mesmas concepções presentes nas tradições judaicas.
por fim, o bebê que de tão protegido, amedrontado por germes, prefere viver como um rato também simboliza o presente.
não é uma obra local, japonesa ou asiática, mas universalizante.
há algo de errado e perverso naquela casa de banho que ainda não consegui entender e só por isso evito dar cinco estrelas. não é filme para crianças, é um filme adulto, ritualístico, como toda boa mitologia.
com uma pitada de Bedazzled (1967), The Little Prince (1974), Dreams (1990), Roujin Z (1991), Leon - The Professional (1994), Serial Experiments - Lain (1998, anime), xxxHOLIC (2005 -, anime), The Lobster (2015), Nocturnal Animals (2016), Along With the Gods - The Two Worlds (2017), Along with the Gods 2 (2018), The Father (2020).
assisti Gringo - The Dangerous Life of John McAfee (2016) e Running with the Devil - The Wild World of John McAfee (2022) numa mesma noite e fiquei decepcionado com ambos.
em ambos documentários os narradores querem aparecer mais que o biografado.
perde-se tempo ouvindo narradores no lugar de apresentar mais informação sobre o passado de J. McAfee.
no caso desta obra em particular, ela começa com a participação do jornalista Rocco Castoro - o qual desprezo profundamente... - e assim acredito que ela cresce bastante após os 45 min quando ele deixa de aparecer.
apesar do início ruim e apesar de ter menos informação do que o documentário anterior, a obra tem uma profundidade maior, melhor produção gráfica, melhor narração, - ainda que parte dela continue sendo feita pelo fotógrafo Robert King e, como Rocco, seja ruim de doer -, a narração do ghost writer Alex Cody Foster é bem mais interessante e completa - verbalizando as dúvidas que se espera da narrativa apresentada.
apesar de termos menos detalhes, temos uma melhor apresentação do personagem em toda sua complexidade, ambivalência, blefes e segredos.
se a brincadeira é de escolher uma entre duas obras, seguramente, esta é mais interessante, mais fácil de assistir e provavelmente até mais leve.
mas não são boas obras biográficas.
ainda acredito que a história de John McAfee seja tão interessante quanto as histórias de Nikola Tesla, Grigori Yefimovich Rasputin, Irwin Schiff e Daniel Fraga (o qual espero que continue vivo!) - todas as quais precisam ser bem contadas!
assisti Gringo - The Dangerous Life of John McAfee (2016) e Running with the Devil - The Wild World of John McAfee (2022) numa mesma noite e fiquei decepcionado com ambos.
em ambos documentários os narradores querem aparecer mais que o biografado.
perde-se tempo ouvindo narradores no lugar de apresentar mais informação sobre o passado de J. McAfee.
no caso desta obra em particular, ela tem mais informação que a segunda, porém, apresentada de modo lento, superficial, aparentemente desdenhada, ora quase irrelevante, ora quase enfadonha... mas ainda com alguma informação relevante que ficou de fora da segunda obra e assim torna-se conteúdo obrigatório para quem queira conhecer a história do McAfee.
faltou ser mais como Patton (1970), Catch Me If You Can (2002), VIPs - Histórias Reais de um Mentiroso (2010), VIPs (2011), The Imposter (2012), An Honest Liar - The Amazing Randi Story (2014), Kill the Messenger (2014), The Founder (2016), American Made (2017), Snowden (2016), There Are No Fakes (2019).
ainda não vi e tenho alguma esperança em The Anarchists (2022– ..., série), mas de qualquer forma aparentemente as histórias minimamente glamourosas dos tycoons fundadores da TI - como The Triumph of the Nerds - The Rise of Accidental Empires (1996), Nerds 2.0.1 - A Brief History of the Internet (1998), Pirates of Silicon Valley (1999), etc - são absolutamente falsas.
gostaria de conhecer alguma obra melhor para recomendar no lugar das obras do McAfee que vi, mas no momento não tenho. caso alguém conheça, ajude esta velha alma cansada com um comentário, obrigado!
se engana quem pensa que a vida estrangeira é muito diferente da nossa. o presente filme muito bem poderia ser brasileiro.
o safado do Akira Kurosawa que o diga, pois tinha o costume de regionalizar a produção ocidental no Japão feudal.
voltando ao filme: não confundir com Dogma 95 - The Idiots (1998), nem confundir com Idiocracy (2006).
Durak / The Fool / O Idiota (2014) pode ser resumido pelo seu cartaz original. está tudo lá: o prédio enorme desabando, e um idiota mínimo.
é invitável, é massivo, é brutal, vai cair.
ao filme faltou muito pouco para habitar meu coração.
faltou um final pior, mais triste, mais carregado, mais trágico, faltou dar o salto que transforma um filme comum num filme bad vibe. ou seguir a rota fantástica, introspectiva, psicológica - mas não aventurou por aí.
tem um pouco Seven Samurai (1954); The Discreet Charm of the Bourgeoisie (1972); Midnight Express (1978); The Last Temptation of Christ (1988); They Live (1988); In the Name of the Father (1993); Enemy of the State (1998); Eyes Wide Shut (1999); Jin-Roh - The Wolf Brigade (1999, anime); Memories of Murder (2003); Perfume - The Story of a Murderer (2006); Steins;Gate - 1 e 0 (2011, 2017, anime).
tem um quê de monstros marinhos, de baleias e leviatãs, longos oceanos e homens sozinhos - mas é só um cano furado mez.
excelente tema, história medíocre, atuações ruins.
queria muito ter gostado mais do filme - precede WikiLeaks em 7 anos; Snowden, em 15; Vault-7, em 19 anos - mas seus pecados superam suas qualidades, como em Memento (2000) e Tenet (2020).
desnecessariamente: longo, cômico e superficial - não chega a ser entendiante mas não deixa de ser vergonhoso em muitas conversas e conveniências.
ainda, porém, é um filme relevante - quiça obrigatório -, como They Live (1988), pelo tema - a fragilidade da privacidade no mundo digital - e idade - muito antes, até décadas antes, do acesso público a documentos oficiais de monitoramento estatal.
melhor assistir: Rear Window (1954), The Man Who Knew Too Much (1956), North by Northwest (1959), A Clockwork Orange (1971), The Godfather Trilogy (1972, 1974, 1990), Chinatown (1974), Reservoir Dogs (1992), Twelve Monkeys (1995), Primal Fear (1996), A Perfect Murder (1998), Serial Experiments Lain (1998), The Matrix (1999), Minority Report (2002), Infernal Affairs Trilogy (2002 - 2003), Lord of War (2005), The Departed (2006), Steins;Gate (2011, anime), Looper (2012), Oblivion (2013), Predestination (2014), Ex Machina (2014), Kill the Messenger (2014), Snowden (2016), American Made (2017), Knives Out (2019).
do lado positivo, me convenceu a colocar na lista de próximos filmes a assistir: Blind Spot (1947), Z (1969), The Brotherhood of the Bell (1970), Plot / L'Attentat / The French Conspiracy (1972), The Conversation (1974), The Parallax View (1974), Three Days of the Condor (1975), Coma (1978), The Bourne Identity (1988), The Pelican Brief (1993), Disclosure (1994), The Client (1994), Thesis (1996), Conspiracy Theory (1997), Mumford (1999), Spy Game (2001), Breach (2007), Videocracy (2009), Imminent Threat (2015), The Infiltrator (2016), You Were Never Really Here (2017). _o/
não dá para botar defeito no filme. a história é surpreendente, realista e bem contada.
o filme prende a atenção e não enrola em se apresentar.
para ser uma obra prima só faltam 2 pontos: [0] dar vontade de revê-lo ou produzir algum efeito residual na mente - levando o telespectador a pensar por dias - e [1] ter alguma característica de ruptura ou novidade estética.
como não tem nada disso, o filme é só aquele feijão com arroz muito bem feito, caprichado.
filmão!
nos gêneros baseados-em-histórias-reais, biografias, documentários, não-ficção, históricos... recomendo:
Patton (1970), Midnight Express (1978), In the Name of the Father (1993), Catch Me If You Can (2002), Memories of Murder (2003), O Homem Mais Sabido do Mundo (2004, PUC-PE, oficialmente no VIMEO), The Sea Inside (2004), Good Night, and Good Luck (2005), The World's Fastest Indian (2005), The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (2007), VIPs - Histórias Reais de um Mentiroso (2010), VIPs (2011), The Imposter (2012), American Sniper (2014), An Honest Liar - The Amazing Randi Story (2014), Kill the Messenger (2014), The Founder (2016), Snowden (2016), There Are No Fakes (2019). _o/
não confundir com Dogma 95 - The Idiots (1998). vi quando lançou, lembro de gostar, mas é outro estilo.
não sou muito de comédia... e acho difícil comentar sobre o filme sem apresentar spoilers.
a obra está dentro do esperado, é previsível, sem ser enrolado, prende atenção - não dá para pedir mais do que isso -, mas não recomendaria re-vê-lo.
não sei se criei muita expectativa, mas me sinto traído pelo hype. mesmo caso do It's a Mad Mad Mad Mad World (1963) e Brazil (1985) - just: don't believe the hype!
prefiro recomendar: They Live (1988), Wayne's World (1992), Dogma (1999), Confessions Of A Porn Addict (2008) e filmes do Jim Carrey, Bud Spencer e Terence Hill em geral.
ou melhor ainda, assistir a: Life of Brian (1979), The Meaning of Life (1983), See No Evil, Hear No Evil (1989), O Auto da Compadecida (2000), Mary and Max (2009), Le Petit Nicolas (2009), The Lobster (2015), Operation Avalanche (2016), Knives Out (2019).
o jeito mais rápido de resumir este filme: é um filme com censura para maiores de 12-14 porém com diálogo para menores de 12-14 anos.
gastaram muito em efeitos especiais e atores, mas a obra como um todo é muito previsível, com todos conflitos resolvidos imediatamente, sem chance para suspense.
por ser mitológico, tem seu valor, porém, mal aproveitado.
melhor assistir qualquer filme de mitologia grega ou Aladdin (1992) - o qual é absurdamente semelhante mas funciona bem melhor para toda a família.
live action/cosplay de Jin-Roh, The Wolf Brigade (1999)
a história é diferente do anime, e a mudança foi para pior. o filme é maior, mais confuso, enquanto, o anime é menor, mais realista, mais poético, mais convincente. por fim, os tiros são mais impactantes e doloridos no desenho. veja o anime.
na pegada de Seven Samurai (1954); Akira (1988, OVA); Unforgiven (1992, 2013); Leon, The Professional (1994); Se7en (1995); Infernal Affaris 1, 2, 3 (2002, 2003, 2003); Memories of Murder (2003); Oldboy (2003); The Man From Nowhere (2010); No Tears for the Dead (2014); Nocturnal Animals (2016); Steins;Gate 0 (2017, anime).
Dante's Inferno: Uma Animação Épica
3.5 236 Assista AgoraDante's Inferno - An Animated Epic (2010) é muito parecido com os jogos de PSP, PS3 e XBOX360 de mesmo nome tanto em história quanto em estética.
porém, sem parecer fazer sentido para mim, há mudança de traços visuais dos personagens, como se desenhados por artistas distintos, durante a obra.
tal alteração não fez qualquer sentido para mim, parecendo-se pura experimentação vazia.
irrelevante como tensão narrativa mas ainda prejudicial por quebrar imersão e também por em muitas representações assemelhar à queda de qualidade de desenhista ao invés de se assemelhar à representações alternativas à altura.
do outro lado, a história levemente diferente do jogo, menos 'latina' que o jogo - muito apaixonada e quase noveleira -, e com final agrada um pouco mais mas ainda peca pelo excesso de violência gráfica desmedida além da baixa qualidade dos poucos diálogos e da curta trama.
melhor recomendar o gibi Spawn (1992-), os jogos Souls-like - como Demon's Souls, Dark Souls, Bloodborne, etc -, o filme Constantine (2005) e as animações M.D. Geist (1986) e M.D. Geist II (1996).
_o/
A Torre Negra
2.6 839 Assista AgoraThe Dark Tower (2017) é, sem ironia, um filme de terror infantil.
e um terror de assistir.
melhor assistir Pinocchio (1940), The 3 Worlds of Gulliver (1960), Pink Floyd - The Wall (1982), The NeverEnding Story (1984), House (1985), Labyrinth (1986), Stand by Me (1986), Hook (1991), Little Nemo - Adventures in Slumberland (1992), The Sandlot (1993), The Secret Garden (1993), The Little Rascals (1994), War of the Buttons (1994), Jumanji (1995), The Sixth Sense (1999), The Devil's Backbone (2001), Big Fish (2003), Birth (2004), Pan's Labyrinth (2006), Mr. Nobody (2009), Super 8 (2011), Looper (2012), The Imposter (2012), A Monster Calls (2016), Godzilla vs. Kong (2021).
_o/
Nefasto
3.4 202 Assista AgoraNefarious (2023) é um filme cristão militante de aparente baixo orçamento com pouquíssimas cenas de terror e que deve agradar aos convertidos, como Expelled - No Intelligence Allowed (2008); Left Behind (2014); Is Genesis History? (2017); The Case for Christ (2017); Paul, Apostle of Christ (2018).
a atuação de Sean Patrick Flanery é fantástica, mas é também a única atuação relevante em toda obra. ainda, a atuação é acima da média do cinema em geral.
o filme apesar de ser apenas 1h e 30 min, ficaria muito melhor se fosse ainda menor e restrito apenas aos diálogos de dentro da cadeia sem qualquer ambientação exterior, como Rope (1948), The Shining (1980), The Others (2001), The Mist (2007), Locke (2013), 10 Cloverfield Lane (2016).
seria melhor se a obra fosse mais intelectual, como Waking Life (2001), e menos comercialmente apologética, com clichês viciosos, apesar de poucos.
a obra me lembra que há 2 filmes que preciso assistir: In the Heart of the Sea (2015) e Sound of Freedom (2023).
porém prefiro recomendar os filmes da série Hannibal e Exorcista, e The Ten Commandments (1956), Bedazzled (1967), Rosemary's Baby (1968), The Name of The Rose (1986), The Last Temptation of Christ (1988), Faust (1994), Seven (1995), The Devil's Advocate (1997), Don't Tempt Me (2001), Constantine (2005), Apparitions (2008, minissérie, 6 eps), Shutter Island (2010), The Booth at the End (2011, minissérie, 2 temporadas), Faust (2011), Calvary (2014), Noah (2014), The Place (2017).
_o/
Oppenheimer
4.0 1,1Kao terminar o filme ficou a sensação: cadê o Godzilla (2014)?
o filme parece dialogar com The Imitation Game (2014), no sentido que Oppenheimer (2023) é surpreendentemente pouco comprometido com o presente, ao contrário do outro filme, sem medo de expressar algum nacionalismo e sem cair num proselitismo ou militância, ainda que toque em política, tornando assim o filme verossímil.
alerto porém que falo do filme em si, não conheço a história relatada e logo não avalio o filme em relação à verdades históricas ou fatos, mas apenas como narrativa.
o filme parece indicar se tratar de uma biografia intimista, psicológica, porém, menor e preso em estéticas abaixo de filmes como Memento (2000), Inception (2010), Transcendence (2014) - do mesmo diretor. tendo apenas uma cena psicológica agradável, na qual o diálogo se descola do conflito pessoal, e é provavelmente o ponto alto do filme.
mas não é disso que se trata o filme. não se trata de um desespero psicológico como o presente em Se7en (1995). a trama parece se preocupar com um conflito de egos dentro do funcionalismo militar e deixa de lado qualquer angústia ou temor privado em relação à aniquilação da humanidade em nome da garantia de um emprego oficial vitalício.
as mulheres e a música são bastante intensas. e não irão ofender ninguém preocupado com guerra cultural. a música porém parece carregar a intensidade dramática das cenas, porém, sem contra-partida de qualquer ameaça eminente ou profundidade em diálogos. assim, o ambiente sonoro do filme parece deslocado, ou forçado em carregar uma intensidade não presentes no argumento ou trama.
o filme poderia ser mais perene, mais intimista, mais humano, mas me pareceu tratar mais de nossa pequenez.
prefiro assim recomendar Dr. Strangelove or - How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964), Akira (1988), Mulholland Drive (2001) e Nocturnal Animals (2016).
_o/
MK Ultra
1.9 3 Assista AgoraMK Ultra (2022) é um filme desperdiçado como The Wolf of Wall Street (2013).
ambos partem de temas extremamente profundos mas lidados de modo completamente superficiais.
a obra por ser "inspirada" ao invés de "baseada" em fatos reais, sugere que a história possa ser mais interessante ou fantástica que a original, dado que "inspiração" promove mais liberdade que "baseado".
mas não é isto o que ocorre.
o projeto real é muito mais sinistro. durou oficialmente 2 décadas. foi exportado para vários países e só nos USA envolveu de modo não consensual pelo menos milhares de pessoas.
o filme assim é um desserviço. desinformativo. desviante.
consegue ser pior que Enemy of the State (1998), Gringo - The Dangerous Life of John McAfee (2016) e Running with the Devil - The Wild World of John McAfee (2022). [filmes que apesar de ruins, devem ser vistos pelo menos uma vez.]
melhor assistir a Patton (1970), Lord of War (2005), An Honest Liar - The Amazing Randi Story (2014), Kill the Messenger (2014), American Made (2017), Snowden (2016), There Are No Fakes (2019). _o/
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraDon't Worry Darling (2022) é mal conduzido, confuso e contraditório.
eu acredito que a história demande a apresentação de uma rotina ou cotidiano fixo e não me parece que a obra conseguiu produzir o efeito quando necessário, no começo do filme, ficando o filme assim à deriva por um bom tempo.
quando o conflito é apresentado, alguns acontecimentos apresentados deixam de fazer sentido, e assim alguns comportamentos se tornam contraditórios.
alucinação, simulação, memória.
é uma mistura perigosa. a simulação, no filme, produz conveniências poderosas, mas ao mesmo tempo é bastante limitada em sua capacidade de controle, resposta e monitoramento. as "falhas" ou "distorções da realidade" são glitches ou alucinações?
quais tratamentos ela sofreu? os flashbacks são memórias do mundo, imaginação ou funções da simulação? em Vitória, remédios psiquiátricos, álcool, etc, produzem efeitos nos usuários?
matrix tenta explicar como as pessoas existem foram e dentro da simulação, inclusive listando os custos e incentivos presentes. como se dá o custo do projeto no mundo real? e qual é seu objetivo? só produzir uma realidade paralela sem objetivo maior que o egoísmo de sequestrar o parceiro para viver num mesmo sonho compartilhado?
o namorado dela não parecia capaz de arcar com os custos. quem financia a utopia?
os alimentos são seguros? os ovos tem recheio?
uma superprodução decepcionante.
na linha de Dark City (1998), eXistenZ (1999), The Village (2004), Mr. Nobody (2009), Inception (2010), Before I Go to Sleep (2014), The Gift (2015), The Handmaiden (2016), Koma (2019).
queria ter sido Vertigo (1958), The Discreet Charm of the Bourgeoisie (1972), Westworld (1973), The Truman Show (1998), American Beauty (1999), Eyes Wide Shut (1999), Mulholland Drive (2001).
muito superficialmente parecido com The Matrix (1999), Waking Life (2001), Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004), Oblivion (2013), Nocturnal Animals (2016).
por fim, espero que The Stepford Wives (1975) seja melhor! _o/
eXistenZ
3.6 317eXistenZ (1999) é, fácil, um dos piores filmes que já vi na vida.
GNU: GNU Não-é Unix.
eXistenZ: eXistenZ is ten Zilch.
a década de 90 foi um tempo interessante no cinema, temática viciada sobre real-sonho-virtual-memória-jogo e estética tosca - ora trash, de terror barato como The Evil Dead (1981), ora de RPG, como Dark City (1998). [ é feio mas é intencional, lide com isto! ]
melhor assistir: Serial Experiments Lain (1998, anime), The Thirteenth Floor (1999), Matrix (1999).
melhor ver: Waking Life (2001)¹, Inception (2010), Source Code (2011).
¹ [leia a legenda do filme em separado! sim, leia a legenda sem o filme...]
melhor acompanhar: Stephen King's 'The Langoliers' (1995), Pi (1998), Coherence (2013).
melhor embarcar: Alice in Wonderland (1951), Spirited Away (2001), Pan's Labyrinth (2006).
melhor conhecer: Dreams (1990), Big Fish (2003), The Lobster (2015).
melhor seguir: Andrei Tarkóvski, David Lynch, Stanley Kubrick.
_o/
13º Andar
3.5 222 Assista AgoraThe Thirteenth Floor (1999), diria, é - do mesmo modo que Serial Experiments Lain (1998) - uma introdução à Matrix (1999), porém, com conversas paralelas com Westworld (1973), Tron (1982), Lost Highway (1997), Dark City (1998), Being John Malkovich (1999), Bufo & Spallanzani (2001), Surrogates (2009), Inception (2010), Source Code (2011), Enemy (2013), The Signal (2014), Transcendence (2014), Self/less (2015), Nocturnal Animals (2016), Coma (2019).
o que são nossas memórias? o que levamos e o que trazemos do mundo virtual?
e nos fere aquilo que esquecemos? _o/
No Mundo de 2020
3.5 154 Assista AgoraSoylent Green (1973) deve ser assistido numa terça-feira no ano de 2022. ou não.
você sabe do quê Soylent Green é feito? THX 1138 (1971), They Live (1988), Isle of Flowers / A ilha das flores (1989, short), Memoirs of a Geisha (2005), Oliver Twist (2005), V for Vendetta (2005), Children of Men (2006), Les Misérables (2012), Snowpiercer (2013), Murder on the Orient Express (2017).
você sabe do quê Soylent Green é feito? não é feito de boas idéias.
queria ter visto algo na linha de: 1984 (1984), Twelve Monkeys (1995), Gattaca (1997), The Matrix (1999), Minority Report (2002), Looper (2012), Oblivion (2013). _o/
Ano 2003 - Operação Terra
2.5 25 Assista AgoraFutureworld (1976) não parece ter ligação com o primeiro filme. o primeiro é drama, é reflexivo, ainda que não seja classificado oficialmente assim. o presente filme é estrambólico, juvenil, de ação, superficial, enfadonho, parece ser apenas uma continuação em super-produção na tentativa de ganho comercial sobre o filme anterior.
e é melhor que tenha dado prejuízo, pois, merece não ser visto.
mal aprofeitado como Soylent Green (1973) e Dark City (1998).
prefiro recomendar: Blade Runner (1982); A.I. Artificial Intelligence (2001); I, Robot (2004); Moon (2009); Surrogates (2009); Oblivion (2013); Automata (2014); Transcendence (2014); Ex Machina (2015); Tau (2018) _o/
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraMystic River (2003) é um faroeste moderno, sem busca por dinheiro ou fama, mas com soluções extra-oficiais e esposas.
estilo Once Upon a Time in America (1984), Goodfellas (1990), Unforgiven (1992), A Bronx Tale (1993), Primal Fear (1996), Sleepers (1996), Gran Torino (2008), Prisoners (2013), Unforgiven (2013), The Drop (2014).
não chega ser bad vibe como Jin-Roh - The Wolf Brigade (1999) ou No Tears for the Dead (2014) mas chega perto e continua sendo recomendadíssimo! _o/
Cidade das Sombras
3.6 283 Assista AgoraDark City (1998) é uma mistura de The Cabinet of Dr. Caligari (1920), 2001 - A Space Odyssey (1968), Solaris (1972), Chinatown (1974), Escape From New York (1981), Blade Runner (1982), Monty Python's The Meaning of Life (1982), Dune (1984), After Hours (1985), Brazil (1985), Blue Velvet (1986), House (1986), Quantum Leap (1989 - 1993, series), Total Recall (1990), Highlander II - The Quickening (1991), Groundhog Day (1993), Stephen King's 'The Langoliers' (1995), Lost Highway (1997), Serial Experiments - Lain (1998, anime), The Truman Show (1998), The Matrix (1999), Memento (2000), Mulholland Drive (2001), Vanilla Sky (2001), Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004), The Forgotten (2004), Stay (2005), The Lost Room (2006, mini series), The Science of Sleep (2006), Moon (2009), Mr. Nobody (2009), Midnight in Paris (2011), Source Code (2011), Total Recall (2012), Oblivion (2013), The Double (2013), The Zero Theorem (2013), Before I Go to Sleep (2014), Edge of Tomorrow (2014), The Signal (2014), Self/less (2015), Reminiscence (2021)
com estética de video-game: Shadowrun (1993), Blackthorne (1994), Fallout (1997), Planescape - Torment (1999), Deus Ex (2000), Alone in the Dark - The New Nightmare (2001), Vampire - The Masquerade Bloodlines (2004), Bloodborne (2015)
o filme começa muito ruim - bem cara de filme trash, b, rpg -, passa a maior parte perdido mas se encontra no final.
aí se pergunta... compensa ver? melhor não, viu. tem muito filme melhor listado e jogo tbm!
agora...
sleep! _o/
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraChildren of Men (2006) é completamente esquecível.
já havia assistido ao mesmo, e esqueci. não há nada na obra memorável.
é um filme 100% "brasileiro", com superprodução e venda de sandália porém sem o pornô das chanchadas. as conveniências não convencem, a história parece estar numa ladeira - as coisas acontecem a medida que caem pela força da gravidade -, as mortes não são bem feitas - não doem -, nada se resolve e não quis ser um filme distópico bad vibe.
quem gostou deste filme, provavelmente, gostará de: THX 1138 (1971), Pixote (1981), O Dia em Que Dorival Encarou a Guarda (1986, short), They Live (1988), Isle of Flowers / A ilha das flores (1989, short), Pulp Fiction (1994), Waterworld (1995), The Fifth Element (1997), American History X (1998), Fight Club (1999), Amores Perros (2000), Brainstorm / Bicho de Sete Cabeças (2000), Memento (2000), And Your Mother Too (2001), Waking Life (2001), City of God / Cidade de Deus (2002), 21 Grams (2003), Carandiru (2003), The Dreamers (2003), The Edukators (2004), The Motorcycle Diaries (2004), The Village (2004), V for Vendetta (2005), A Scanner Darkly (2006), Drained / O Cheiro do Ralo (2006), Juno (2007), Wall-e (2008), Surrogates (2009), Elysium (2013), Snowpiercer (2013), Divergent (2014), Predestination (2014), The Handmaiden (2016, +18), Promare (2019, anime), See (2019 - 2022, series), Sound of Metal (2019), Soul (2020).
decepcionado falei em voz alta:
- este não era o filme que gostaria de ter visto...
- que tal o impossível? (2010), respondeu, cantando, Itamar Assumpção.
queria ter visto algo na linha de: A Clockwork Orange (1971), Mad Max (1979), 1984 (1984), In the Name of the Father (1993), Twelve Monkeys (1995), Gattaca (1997), Jin-Roh - The Wolf Brigade (1999, anime), Minority Report (2002), Oblivion (2013).
antes de partir, puxe meu dedo! _o/
Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
3.3 196alguma coisa popular e parecida com um PC nasce em 1977, porém, o primeiro IBM PC foi lançado só em 1981 e a primeira empresa de antivírus só em 1987. (dados wikipedia-en)
alguma coisa como produção de algoritmos por inteligência artificial é ainda mais difícil de precisar a data, mas é tema bem mais novo, e ainda presente no filme, ainda que de modo implícito.
o filme toca em assuntos técnicos muito distantes da realidade comum do telespectador da década de 70 - os quais se tornariam algo acessível apenas 30 anos ou mais após seu lançamento.
ainda os gêneros nos quais ele é listado "action", "sci-fi", "thriller" não preparam o telespectador para o conteúdo que será fornecido: introspecção, reflexão, contra-cultura.
o filme não funciona como ação ou suspense... e muito menos como "velho-oeste" (o que tenho certeza que alguma locadora deve ter cometido esse erro)... o filme trata da nossa insatisfação constante do presente, da nossa fragilidade de controle ou domínio sobre a tecnologia, nossa tendência ao escapismo, a busca fútil pela vida protegida, segura e artificial.
é um filme belíssimo, e parece tão cuidadoso que até o final - o qual inicialmente não gostei - parece ter sido adequado. temo que ele tente nos comunicar algo. e talvez seja necessário a nós cavar um pouco para achar.
recomendo assistir: The Wizard of Oz (1939); 2001 - A Space Odyssey (1968); Fantasy Island (1977 - 1984, series); Blade Runner (1982); The Terminator (1984); Predator (1987); Total Recall (1990); Jurassic Park (1993); Roujin-Z (1994, anime); The Truman Show (1998); The Matrix (1999); A.I. Artificial Intelligence (2001); I, Robot (2004); Appleseed - Ex Machina (2007, anime); Automata (2014); Ex Machina (2014).
Westworld (1973) tem provavelmente toques de três obras que nunca vi, e não vi por medo de gostar de mais: The Stepford Wives (1975), Ghost in the Shell (1996, anime) e Her (2013).
por fim, Futureworld (1976) é listado como sua continuação, e ainda não o assisti mas está na fila! _o/
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista Agorasem conversa fiada aqui, é uma obra de mitologia.
Alice in Wonderland (1951) + Joseph Campbell and the Power of Myth (1988) + The Odyssey (1997) + Big Fish (2003) + Pan's Labyrinth (2006)
a heroína é extremamente jovem - pré-adolescente, como é comum nas obras japonesas - e ainda enfrenta o que há de mais velho no mundo, para voltar então ao seu próprio futuro e aos seus pais.
a hierarquia divina ou verticalização espacial do mundo dos deuses, a balsa - ss, é balsa aquilo -, o tricô, o enganar dos deuses, é tudo grego.
as bestas marinhas - represando o ambiente com água -, ocultar a própria vida ao prender a respiração, a queda ao mundo dos mortos e o renascimento, a superação pela negação da riqueza material, assim como o controle das entidades pelo uso de seus nomes são as mesmas concepções presentes nas tradições judaicas.
por fim, o bebê que de tão protegido, amedrontado por germes, prefere viver como um rato também simboliza o presente.
não é uma obra local, japonesa ou asiática, mas universalizante.
há algo de errado e perverso naquela casa de banho que ainda não consegui entender e só por isso evito dar cinco estrelas. não é filme para crianças, é um filme adulto, ritualístico, como toda boa mitologia.
com uma pitada de Bedazzled (1967), The Little Prince (1974), Dreams (1990), Roujin Z (1991), Leon - The Professional (1994), Serial Experiments - Lain (1998, anime), xxxHOLIC (2005 -, anime), The Lobster (2015), Nocturnal Animals (2016), Along With the Gods - The Two Worlds (2017), Along with the Gods 2 (2018), The Father (2020).
recomendadíssimo! _o/
John McAfee: Gênio, Polêmico e Fugitivo
3.1 15 Assista Agoraassisti Gringo - The Dangerous Life of John McAfee (2016) e Running with the Devil - The Wild World of John McAfee (2022) numa mesma noite e fiquei decepcionado com ambos.
em ambos documentários os narradores querem aparecer mais que o biografado.
perde-se tempo ouvindo narradores no lugar de apresentar mais informação sobre o passado de J. McAfee.
no caso desta obra em particular, ela começa com a participação do jornalista Rocco Castoro - o qual desprezo profundamente... - e assim acredito que ela cresce bastante após os 45 min quando ele deixa de aparecer.
apesar do início ruim e apesar de ter menos informação do que o documentário anterior, a obra tem uma profundidade maior, melhor produção gráfica, melhor narração, - ainda que parte dela continue sendo feita pelo fotógrafo Robert King e, como Rocco, seja ruim de doer -, a narração do ghost writer Alex Cody Foster é bem mais interessante e completa - verbalizando as dúvidas que se espera da narrativa apresentada.
apesar de termos menos detalhes, temos uma melhor apresentação do personagem em toda sua complexidade, ambivalência, blefes e segredos.
se a brincadeira é de escolher uma entre duas obras, seguramente, esta é mais interessante, mais fácil de assistir e provavelmente até mais leve.
mas não são boas obras biográficas.
ainda acredito que a história de John McAfee seja tão interessante quanto as histórias de Nikola Tesla, Grigori Yefimovich Rasputin, Irwin Schiff e Daniel Fraga (o qual espero que continue vivo!) - todas as quais precisam ser bem contadas!
_o/
Gringo: The Dangerous Life of John McAfee
3.5 19assisti Gringo - The Dangerous Life of John McAfee (2016) e Running with the Devil - The Wild World of John McAfee (2022) numa mesma noite e fiquei decepcionado com ambos.
em ambos documentários os narradores querem aparecer mais que o biografado.
perde-se tempo ouvindo narradores no lugar de apresentar mais informação sobre o passado de J. McAfee.
no caso desta obra em particular, ela tem mais informação que a segunda, porém, apresentada de modo lento, superficial, aparentemente desdenhada, ora quase irrelevante, ora quase enfadonha... mas ainda com alguma informação relevante que ficou de fora da segunda obra e assim torna-se conteúdo obrigatório para quem queira conhecer a história do McAfee.
faltou ser mais como Patton (1970), Catch Me If You Can (2002), VIPs - Histórias Reais de um Mentiroso (2010), VIPs (2011), The Imposter (2012), An Honest Liar - The Amazing Randi Story (2014), Kill the Messenger (2014), The Founder (2016), American Made (2017), Snowden (2016), There Are No Fakes (2019).
ainda não vi e tenho alguma esperança em The Anarchists (2022– ..., série), mas de qualquer forma aparentemente as histórias minimamente glamourosas dos tycoons fundadores da TI - como The Triumph of the Nerds - The Rise of Accidental Empires (1996), Nerds 2.0.1 - A Brief History of the Internet (1998), Pirates of Silicon Valley (1999), etc - são absolutamente falsas.
gostaria de conhecer alguma obra melhor para recomendar no lugar das obras do McAfee que vi, mas no momento não tenho. caso alguém conheça, ajude esta velha alma cansada com um comentário, obrigado!
_o/
O Idiota
3.9 18se engana quem pensa que a vida estrangeira é muito diferente da nossa. o presente filme muito bem poderia ser brasileiro.
o safado do Akira Kurosawa que o diga, pois tinha o costume de regionalizar a produção ocidental no Japão feudal.
voltando ao filme: não confundir com Dogma 95 - The Idiots (1998), nem confundir com Idiocracy (2006).
Durak / The Fool / O Idiota (2014) pode ser resumido pelo seu cartaz original. está tudo lá: o prédio enorme desabando, e um idiota mínimo.
é invitável, é massivo, é brutal, vai cair.
ao filme faltou muito pouco para habitar meu coração.
faltou um final pior, mais triste, mais carregado, mais trágico, faltou dar o salto que transforma um filme comum num filme bad vibe. ou seguir a rota fantástica, introspectiva, psicológica - mas não aventurou por aí.
tem um pouco Seven Samurai (1954); The Discreet Charm of the Bourgeoisie (1972); Midnight Express (1978); The Last Temptation of Christ (1988); They Live (1988); In the Name of the Father (1993); Enemy of the State (1998); Eyes Wide Shut (1999); Jin-Roh - The Wolf Brigade (1999, anime); Memories of Murder (2003); Perfume - The Story of a Murderer (2006); Steins;Gate - 1 e 0 (2011, 2017, anime).
tem um quê de monstros marinhos, de baleias e leviatãs, longos oceanos e homens sozinhos - mas é só um cano furado mez.
recomendo _o/
Inimigo do Estado
3.6 274 Assista Agoraexcelente tema, história medíocre, atuações ruins.
queria muito ter gostado mais do filme - precede WikiLeaks em 7 anos; Snowden, em 15; Vault-7, em 19 anos - mas seus pecados superam suas qualidades, como em Memento (2000) e Tenet (2020).
desnecessariamente: longo, cômico e superficial - não chega a ser entendiante mas não deixa de ser vergonhoso em muitas conversas e conveniências.
ainda, porém, é um filme relevante - quiça obrigatório -, como They Live (1988), pelo tema - a fragilidade da privacidade no mundo digital - e idade - muito antes, até décadas antes, do acesso público a documentos oficiais de monitoramento estatal.
melhor assistir: Rear Window (1954), The Man Who Knew Too Much (1956), North by Northwest (1959), A Clockwork Orange (1971), The Godfather Trilogy (1972, 1974, 1990), Chinatown (1974), Reservoir Dogs (1992), Twelve Monkeys (1995), Primal Fear (1996), A Perfect Murder (1998), Serial Experiments Lain (1998), The Matrix (1999), Minority Report (2002), Infernal Affairs Trilogy (2002 - 2003), Lord of War (2005), The Departed (2006), Steins;Gate (2011, anime), Looper (2012), Oblivion (2013), Predestination (2014), Ex Machina (2014), Kill the Messenger (2014), Snowden (2016), American Made (2017), Knives Out (2019).
do lado positivo, me convenceu a colocar na lista de próximos filmes a assistir: Blind Spot (1947), Z (1969), The Brotherhood of the Bell (1970), Plot / L'Attentat / The French Conspiracy (1972), The Conversation (1974), The Parallax View (1974), Three Days of the Condor (1975), Coma (1978), The Bourne Identity (1988), The Pelican Brief (1993), Disclosure (1994), The Client (1994), Thesis (1996), Conspiracy Theory (1997), Mumford (1999), Spy Game (2001), Breach (2007), Videocracy (2009), Imminent Threat (2015), The Infiltrator (2016), You Were Never Really Here (2017). _o/
Feito na América
3.6 356 Assista Agoranão dá para botar defeito no filme. a história é surpreendente, realista e bem contada.
o filme prende a atenção e não enrola em se apresentar.
para ser uma obra prima só faltam 2 pontos: [0] dar vontade de revê-lo ou produzir algum efeito residual na mente - levando o telespectador a pensar por dias - e [1] ter alguma característica de ruptura ou novidade estética.
como não tem nada disso, o filme é só aquele feijão com arroz muito bem feito, caprichado.
filmão!
nos gêneros baseados-em-histórias-reais, biografias, documentários, não-ficção, históricos... recomendo:
Patton (1970), Midnight Express (1978), In the Name of the Father (1993), Catch Me If You Can (2002), Memories of Murder (2003), O Homem Mais Sabido do Mundo (2004, PUC-PE, oficialmente no VIMEO), The Sea Inside (2004), Good Night, and Good Luck (2005), The World's Fastest Indian (2005), The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (2007), VIPs - Histórias Reais de um Mentiroso (2010), VIPs (2011), The Imposter (2012), American Sniper (2014), An Honest Liar - The Amazing Randi Story (2014), Kill the Messenger (2014), The Founder (2016), Snowden (2016), There Are No Fakes (2019). _o/
Idiocracia
3.1 588não confundir com Dogma 95 - The Idiots (1998). vi quando lançou, lembro de gostar, mas é outro estilo.
não sou muito de comédia... e acho difícil comentar sobre o filme sem apresentar spoilers.
a obra está dentro do esperado, é previsível, sem ser enrolado, prende atenção - não dá para pedir mais do que isso -, mas não recomendaria re-vê-lo.
não sei se criei muita expectativa, mas me sinto traído pelo hype. mesmo caso do It's a Mad Mad Mad Mad World (1963) e Brazil (1985) - just: don't believe the hype!
prefiro recomendar: They Live (1988), Wayne's World (1992), Dogma (1999), Confessions Of A Porn Addict (2008) e filmes do Jim Carrey, Bud Spencer e Terence Hill em geral.
ou melhor ainda, assistir a: Life of Brian (1979), The Meaning of Life (1983), See No Evil, Hear No Evil (1989), O Auto da Compadecida (2000), Mary and Max (2009), Le Petit Nicolas (2009), The Lobster (2015), Operation Avalanche (2016), Knives Out (2019).
Deuses do Egito
2.6 719 Assista Agorao jeito mais rápido de resumir este filme: é um filme com censura para maiores de 12-14 porém com diálogo para menores de 12-14 anos.
gastaram muito em efeitos especiais e atores, mas a obra como um todo é muito previsível, com todos conflitos resolvidos imediatamente, sem chance para suspense.
por ser mitológico, tem seu valor, porém, mal aproveitado.
melhor assistir qualquer filme de mitologia grega ou Aladdin (1992) - o qual é absurdamente semelhante mas funciona bem melhor para toda a família.
Illang: A Brigada Lobo
3.3 34live action/cosplay de Jin-Roh, The Wolf Brigade (1999)
a história é diferente do anime, e a mudança foi para pior. o filme é maior, mais confuso, enquanto, o anime é menor, mais realista, mais poético, mais convincente. por fim, os tiros são mais impactantes e doloridos no desenho. veja o anime.
Jin-Roh: A Brigada Lobo
4.1 30bad vibe, então, tem morada no meu coração.
na pegada de Seven Samurai (1954); Akira (1988, OVA); Unforgiven (1992, 2013); Leon, The Professional (1994); Se7en (1995); Infernal Affaris 1, 2, 3 (2002, 2003, 2003); Memories of Murder (2003); Oldboy (2003); The Man From Nowhere (2010); No Tears for the Dead (2014); Nocturnal Animals (2016); Steins;Gate 0 (2017, anime).