quem tá reclamando do final pelo amor de alguém que não seja deus será que a sequência longuíssima de (ó o spoiler) marthas passando a june e a bebê de colo em colo cerca em cerca não fez vocês entenderem que numa situação política bizarra e fascista como a da série o coletivo tá acima do indivíduo não? porque a june entendeu e ficou pra colocar fogo em tudo
miss vanjie ícone que vai sair da caixa igual a shangela kalorie jaymes mansfield da season. exatamente: quem? yuhua eu ainda caio dura com my hot and flexible body allows me to teach in all different positions dusty sífilis mayhem como pôde me enganar tanto assim? anos querendo que essa vadia fosse pro show pra flopar a festa blair next monique a única com cara de winner infelizmente sabotada pelo capitalismo vem pegar sua coroa no all stars vixen obrigado por salvar a temporada e fazer história na tv e no mov lgbt ícone militante faz assim aprende rata velour bob the drag queen miz cracker ok vc citou twin peaks kameron inventora de um novo conceito a tímida do ego do tamanho de júpiter eureka forçou por likes e rt asia ohara's drag race por esse estou ansioso aquaria te odeio vc me fez pagar língua agora deixa eu te linguar rupaul you better step your pussy up obsolescência tá batendo na porta knock knock
esse final. esse final! quem é mad men na fila do pão. superou six feet under. chegou no nível de the wire o nível de apego que eu criei com os personagens foi absurdo como que eles conseguem contar tanta coisa de maneiras tão sutis, sem palavras como que pode a monstruosidade de atuação da keri russell e do matthew rhys as engolidas em seco do philip, o olhar da elizabeth e o desenvolvimento dos personagens? paige, stan e claudia. esse trio eu que acompanho desde 2014 ou 2015 vi esses 75 episódios pra ver uma cena
achei que a série conseguiu explorar muito bem as várias facetas da homofobia. o final, que é sempre um problema nos shows do ryan murphy, dessa vez me surpreendeu, e retratar a forma como o luto sempre nos foi negado e com o fim trágico de antonio, sem direitos, sem reconhecimento social da sua perda, sem nenhum amparo foi extremamente bem feito. o personagem do andrew foi muito bem construído e a interpretação do darren criss foi impecável. a forma não-linear com a qual o roteiro foi construído foi um risco e em muitos momentos eu ficava receoso achando que ia desandar, mas ao ver a obra completa fez sentido e achei que as escolhas pra apresentar a história foram boas. meu episódio favorito foi o que retratou a infância do andrew e que teve o efeito kuleshov dele e do pai sendo entrevistados, tendo como desfecho final do episódio ele percebendo que seu inevitável fim seria se tornar um mentiroso como o pai e por consequência seu pai. as nuances da psicopatia e a prisão do dele numa neurose causada por traumas psicológicos da infância por conta de um pai abusador foi muito bem explorada, o que nos levou a compreender o porquê da presença dos homens mais velhos. o relacionamento com o david, que quando surge na trama não faz o menor sentido, vai ganhando contornos e sendo muito bem trabalhado, tendo seu clímax no episódio 8, mas mostrando justamente a primeira interação dos dois. os diálogos, por mais que tenham algumas escolhas duvidáveis, como o fato de não colocarem a mãe do gianni pra falar italiano na infância com ele, foram bem escritos e muitas vezes lembravam os diálogos majestosos de feud, outro trabalho bem feito do ryan murphy, que vem se provando um ótimo contador de histórias que tiveram grande repercussão na mídia, que ficam a anos luz de suas ficções.
amei a introdução da lisa kudrow na série, amo a human character margo martindale e foi incrível o guarda falando que era fã dela por conta de justified mas que não lembrava o nome dela e ilana glazer como uma adolescente de santa fé foi tudo nessa vida
nhe. pra mim community, no geral, foi um show melhor e mais criativo que parks and rec. mas deve doer nesses escritores o fato de que parks and rec teve um final mais criativo e mais bem escrito que o deles. o que talvez seja um bem feito pois, nossa, não entender o porquê de aubrey plaza ser incrível aaa
"I've been going out a lot lately, with the intention of finding someone. And at least it hasn't just been sex, but this idea that I'll find, uh, my person. Cause lately it just... alone. The world just feel so awful. Dank. You know, this dread. And I feel like I'm on the outside of the world. Then you meet someone. You can see everything so much clearer and it's everything. Suddenly, you're on the inside of the world again"
"Then I found Jesus. I was the only Jew at St. Cletus Elementary School. I fell in love with Jesus because he looked like a hot 1970s yogi with his man bun, his loincloth. I used to picture him climbing off of his crucifix, walking into my room to say hi with his tears of blood"
depois que passou a euforia dos dois lipsync que eu tô vendo a palhaçada que foi a shea couleé não ter ganho.
audiovisual, enquanto álbuns visuais, é um gênero ainda muito pouco explorado no mundo da música. começou com a jonna lee com o projeto que ela tinha, iamamiwhoami, em que ela lançou três álbuns audiovisuais que contavam uma história mitológica e conceitual cheia de referências, e depois com a beyoncé, que lançou o beyoncé com uma série de vídeos pra cada música do álbum e entrevistas produzidas pela hbo explicando o conceito de cada um, e o lemonade, que é um filme audiovisual.
depois disso vem a shea couleé lançando um ep audiovisual, que também conta uma história, porém não tão coeso quanto o lemonade, se aproximando mais do iamamiwhoami. com um diferencial: tem um vídeo sob efeitos de cogumelos, uma coisa que é muito pouco explorada no cinema. é maravilhoso. e novidade: shea realmente canta. diferente de adore e courtney, que têm as melhores vozes do drag race, shea tem algo a mais: muita referência e é muito intelectualizada.
talvez esse seja o maior legado da season 9. drag queens intelectuais. a gente não tava acostumado com isso. de repente chegou a shea couleé e a sasha velour.
mas tem uma diferença gritante entre elas. pedância. sasha é muito pedante na forma como expõe o que estudou, já shea é mais a estrela do ego grande que não precisa ficar falando o quanto é inteligente e o quanto ela estudou. as atitudes dela já demostram. a própria forma como ela enfrentou ter perdido a coroa com a repentina mudança de regras mostra isso: a maturidade intelectual e emocional.
shea ganhou 4 desafios, só duas drag queens ganharam esse tanto. sharon e alaska. e elas estão entre as mais amadas de todas. imagina se ela tivesse que cantar igual na season 6? seria 5 wins.
boatos dizem que a shea não vai pro all stars 3 por estar com a agenda lotada. a garota tá fazendo feat com azealia banks, que é sem sombra de dúvidas a maior rapper dos anos 10.
minhas drags favoritas do drag race são as que atuam e fazem comédia. amo bob, alaska, ginger e shangela. amo os canais do youtube da wow também mas principalmente o da raja e raven, que é uma aula de moda. os instagram e twitter da violet, kim chi e naomi são incríveis e pra mim elas são as únicas que realmente dominam social media.
a shea mudou tudo. com certeza virou minha número 1. porque ela também atua e é a única que tem um curta bem no estilo de david lynch porém com o glamour drag, ela é engraçada, canta, dá entrevistas incríveis, e além disso domina tanto instagram quanto twitter perfeitamente. ela é o pacote super completo. enquanto isso sasha ainda força uma estética pinterest e tumblr no instagram que já tá super cansativa. e o twitter dela é o mais insuportável que eu já vi na vida, a cada tweet 140 emojis, parece hetero topzera. vamo ver se ela vai pelo menos lançar um livro filosófico porque até então a promessa de futuro de drag tá muito superficial e não tá indo além do que sharon e violet já tinham prometido. quem tá puxando os limites com curta e audiovisual é a shea.
termino a série com a sensação de que o nome da série deveria ser girl e não girls, pois all about hannah. mas eu não sei o espaço que deram pra girls na hbo então se teve que encurtar foi muito bem realizado. a hannah é uma das personagens mais complexas na tv, atingiu a complexidade de séries como six feet under e breaking bad pra mim. mas se conseguiu atingir o desenvolvimento individual do walter white, passou longe de um desenvolvimento múltiplo igual six feet under. por isso que deixa a sensação de que faltou tempo.
tempo para desenvolver todos os outros personagens pra além da hannah.
é incrível como que dá pra ver o quanto a escrita da lena duhnam melhorou desde o início da série. essa temporada parecia um labirinto e as interações eram tão frágeis e imprevisíveis que você nunca sabia em qual direção ia. porque a gente sabe que a lena dunham está pensando nossas questões. mas a gente sabe que ela também tá revelando os problemas, as incoerências, a escrotidão. pois vamo ser honesta que o tempo todo a gente tá escorregando e errando. mas até que ponto a forma que algumas questões são abordadas na série são aceitáveis? a relação da hannah com a sexualidade do pai é problemática pra caralho, muito, e dá pra ver ainda mais fortemente nesse final, que era um ponto solto da série e tô feliz de ter amarrado, mas ao mesmo tempo incomodado.
mas faltou esse tipo de desenvolvimento nos outros personagens. não porque a gente queria um final pra eles, não tem happy ending, já entendemos. queríamos mais elementos pra entender as decisões. por que a mudança de personalidade da shoshana foi tão abrupta? o que aconteceu? ela amadureceu, a gente entendeu. deixou de ser a garota virgem e iludida do começo da série pra terminar com aquele puta discurso do eu quero me afastar dessa energia tóxica, eu tenho ambição, eu quero crescer, poder, etc. mas a gente nem sabe quem eram as outras pessoas na vida dela pra além da abigail (?). como que a gente vai entender por que ela quis casar com aquele cara?
a jessa e a marnie pelo menos tiveram um desenvolvimento minimamente melhor que a shoshana. mas (meu deus do céu): jemima kirke, pelo amor de deus melhore, bicha. todo mundo já entendeu que vc NÃO É a jessa da série. lena escreveu uma personagem que dava pra fazer a bette davis e você me vem com essa atuação uó. aproveita o drama, querida. ai pra mim é um desperdício de falas tão grande que fico até chateada.
marnie por incrível que pareça é uma das minhas personagens favoritas da série. porque é muito real. mesmo quando parece que a gente só vai achar ela só mais uma patricinha (pois ela é) ela vai lá e mostra que também faz as maiores cagadas, articula diversos sentimentos diferentes, pois dá pra ver o tanto que ela luta com a incoerência de ser tão inteligente e talentosa e tão superficial ao mesmo tempo e a gente faz o que: se identifica. a parte em que ela tá revirando os olhos e querendo vazar na outra sala enquanto o ray está falando carinhosamente do chefe dele que morreu. caralho. porque a gente nem sempre consegue concordar com a forma que as outras pessoas sentem. afinal os nossos sentimentos estão imbricados por diversas formas de pensar. o que a gente acredita, conhece, lê, assiste, acompanha influencia na forma como a gente sente.
ray e elijah foram dois personagens que eu fiquei muito feliz de terem crescido tanto ao longo da série. depois da quarta temporada eles tiveram mais espaço que a shoshana inclusive. eu francamente achei muito bonita a parte que o ray fala que ele cresceu vendo o cartoon russo. parecia que era um personagem que a lena escrevia com carinho, alguém que ela realmente gostava. o que (meu deus do céu) quase impossível. ainda mais que o elijah, que pareceu ser o crushzão do século, desconstruiu, ficou seguro com a sexualidade, ficou mais bonito, mais adulto, no fim das contas era só mais um gay misógino.
mas pelo desenvolvimento da hannah eu já estou feliz, sabe? foi uma puta coleção de momentos que deixou a gente tremendo: como na parte em que o elijah fala que a decisão da hannah de manter o bebê era apenas mais uma decisão típica hannah como aquela vez que eles decidiram praticar bullying não lembro onde (pesadíssimo). ou sem fôlego: a parte em que ela encontra a atriz do filme do adam e começa a roboticamente apagar a fumaça do cigarro depois de falar que seria ok porque ela vivia no brooklyn e tinha muita fumaça. ou chorando: como a parte em que ela e o adam percebem que eles não estão mais afim um do outro depois de pla-ne-jar um casamento pra vencer burocracia estatal. ou com um puta merda as vezes a realidade é tão imbecil que puta que pariu: como a parte em que a marnie descobre que o desi é viciado e ele se transforma no jack de o iluminado. e caralho, isso tudo vem de uma escrita bem feita. detalhes, porraaaaa
no mais senti falta da tecnologia nesse final, ok que a hannah recebe aquele elogio: "nossa, você domina a internet, escreve bem, uau". mas é esse o papel dela na vida adulta? conseguir sexo? só? tá resumido naquela cena da marnie? por que ninguém aparece mexendo no celular, gente? uó
RuPaul's Drag Race: All Stars (4ª Temporada)
3.5 158parabéns para a única vencedora da temporada monique heart
Maravilhosa Sra. Maisel (2ª Temporada)
4.5 150 Assista Agoragive him air guys he just saw a naked man
Arrested Development (5ª Temporada)
3.1 59tobias e lucille contracenando é pra isso que eu pago internet
Dancing Queen (1ª Temporada)
3.6 15 Assista Agoraas irmãs da alyssa são todas iguais eu ficava "essa é qual mesmo?"
The Affair: Infidelidade (4ª Temporada)
4.2 83 Assista Agoralembrete pra minha vida: não romantizar um homem que minutos depois de contar que seu filho morreu no mar ele te leva pra passear de barco
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agoraquem tá reclamando do final pelo amor de alguém que não seja deus será que a sequência longuíssima de (ó o spoiler) marthas passando a june e a bebê de colo em colo cerca em cerca não fez vocês entenderem que numa situação política bizarra e fascista como a da série o coletivo tá acima do indivíduo não? porque a june entendeu e ficou pra colocar fogo em tudo
Irmão do Jorel (2ª Temporada)
4.7 54agora eu vou tomar um gole desse sprok maçã pra esquecer os problema
RuPaul's Drag Race (10ª Temporada)
4.0 133trash ruview
miss vanjie ícone que vai sair da caixa igual a shangela
kalorie jaymes mansfield da season. exatamente: quem?
yuhua eu ainda caio dura com my hot and flexible body allows me to teach in all different positions
dusty sífilis
mayhem como pôde me enganar tanto assim? anos querendo que essa vadia fosse pro show pra flopar a festa
blair next
monique a única com cara de winner infelizmente sabotada pelo capitalismo vem pegar sua coroa no all stars
vixen obrigado por salvar a temporada e fazer história na tv e no mov lgbt ícone militante faz assim aprende rata velour
bob the drag queen
miz cracker ok vc citou twin peaks
kameron inventora de um novo conceito a tímida do ego do tamanho de júpiter
eureka forçou por likes e rt
asia ohara's drag race por esse estou ansioso
aquaria te odeio vc me fez pagar língua agora deixa eu te linguar
rupaul you better step your pussy up obsolescência tá batendo na porta knock knock
RuPaul's Drag Race: Untucked! (10ª Temporada)
3.7 9teve seus momentos, mas não conseguiu sobreviver depois das eliminações da monique e principalmente da vixen
The Americans (6ª Temporada)
4.7 90esse final. esse final!
quem é mad men na fila do pão. superou six feet under. chegou no nível de the wire
o nível de apego que eu criei com os personagens foi absurdo
como que eles conseguem contar tanta coisa de maneiras tão sutis, sem palavras como que pode a monstruosidade de atuação da keri russell e do matthew rhys
as engolidas em seco do philip, o olhar da elizabeth
e o desenvolvimento dos personagens? paige, stan e claudia. esse trio
eu que acompanho desde 2014 ou 2015 vi esses 75 episódios pra ver uma cena
a do philip e do stan
e arrombou tudo aqui
uma série sobre espionagem, desconfiança e mentira em que a amizade do cão e da raposa fala mais alto
The Good Fight (2ª Temporada)
4.4 38quando o spin off é melhor que a série que deu origem
Um Maluco na TV (2ª Temporada)
4.2 16a dog took my face and gave me a better face to change the world: the celeste cunningham story
The Trixie and Katya Show (1ª Temporada)
4.1 1three of my favorite drag queens talking shit on tv
American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace (2ª Temporada)
4.1 392 Assista Agorasó leia se já tiver assistido
achei que a série conseguiu explorar muito bem as várias facetas da homofobia. o final, que é sempre um problema nos shows do ryan murphy, dessa vez me surpreendeu, e retratar a forma como o luto sempre nos foi negado e com o fim trágico de antonio, sem direitos, sem reconhecimento social da sua perda, sem nenhum amparo foi extremamente bem feito. o personagem do andrew foi muito bem construído e a interpretação do darren criss foi impecável. a forma não-linear com a qual o roteiro foi construído foi um risco e em muitos momentos eu ficava receoso achando que ia desandar, mas ao ver a obra completa fez sentido e achei que as escolhas pra apresentar a história foram boas. meu episódio favorito foi o que retratou a infância do andrew e que teve o efeito kuleshov dele e do pai sendo entrevistados, tendo como desfecho final do episódio ele percebendo que seu inevitável fim seria se tornar um mentiroso como o pai e por consequência seu pai. as nuances da psicopatia e a prisão do dele numa neurose causada por traumas psicológicos da infância por conta de um pai abusador foi muito bem explorada, o que nos levou a compreender o porquê da presença dos homens mais velhos. o relacionamento com o david, que quando surge na trama não faz o menor sentido, vai ganhando contornos e sendo muito bem trabalhado, tendo seu clímax no episódio 8, mas mostrando justamente a primeira interação dos dois. os diálogos, por mais que tenham algumas escolhas duvidáveis, como o fato de não colocarem a mãe do gianni pra falar italiano na infância com ele, foram bem escritos e muitas vezes lembravam os diálogos majestosos de feud, outro trabalho bem feito do ryan murphy, que vem se provando um ótimo contador de histórias que tiveram grande repercussão na mídia, que ficam a anos luz de suas ficções.
High Maintenance (2ª Temporada)
4.3 17 Assista Agorathis is good tv
BoJack Horseman (2ª Temporada)
4.4 173amei a introdução da lisa kudrow na série, amo a human character margo martindale e foi incrível o guarda falando que era fã dela por conta de justified mas que não lembrava o nome dela e ilana glazer como uma adolescente de santa fé foi tudo nessa vida
Community (6ª Temporada)
3.7 136nhe. pra mim community, no geral, foi um show melhor e mais criativo que parks and rec. mas deve doer nesses escritores o fato de que parks and rec teve um final mais criativo e mais bem escrito que o deles. o que talvez seja um bem feito pois, nossa, não entender o porquê de aubrey plaza ser incrível aaa
Transparent (4ª Temporada)
4.1 21 Assista Agora"I've been going out a lot lately, with the intention of finding someone. And at least it hasn't just been sex, but this idea that I'll find, uh, my person. Cause lately it just... alone. The world just feel so awful. Dank. You know, this dread. And I feel like I'm on the outside of the world. Then you meet someone. You can see everything so much clearer and it's everything. Suddenly, you're on the inside of the world again"
Todos Amam Dick (1ª Temporada)
3.7 15 Assista Agora"Then I found Jesus. I was the only Jew at St. Cletus Elementary School. I fell in love with Jesus because he looked like a hot 1970s yogi with his man bun, his loincloth. I used to picture him climbing off of his crucifix, walking into my room to say hi with his tears of blood"
RuPaul's Drag Race (9ª Temporada)
4.2 216depois que passou a euforia dos dois lipsync que eu tô vendo a palhaçada que foi a shea couleé não ter ganho.
audiovisual, enquanto álbuns visuais, é um gênero ainda muito pouco explorado no mundo da música. começou com a jonna lee com o projeto que ela tinha, iamamiwhoami, em que ela lançou três álbuns audiovisuais que contavam uma história mitológica e conceitual cheia de referências, e depois com a beyoncé, que lançou o beyoncé com uma série de vídeos pra cada música do álbum e entrevistas produzidas pela hbo explicando o conceito de cada um, e o lemonade, que é um filme audiovisual.
depois disso vem a shea couleé lançando um ep audiovisual, que também conta uma história, porém não tão coeso quanto o lemonade, se aproximando mais do iamamiwhoami. com um diferencial: tem um vídeo sob efeitos de cogumelos, uma coisa que é muito pouco explorada no cinema. é maravilhoso. e novidade: shea realmente canta. diferente de adore e courtney, que têm as melhores vozes do drag race, shea tem algo a mais: muita referência e é muito intelectualizada.
talvez esse seja o maior legado da season 9. drag queens intelectuais. a gente não tava acostumado com isso. de repente chegou a shea couleé e a sasha velour.
mas tem uma diferença gritante entre elas. pedância. sasha é muito pedante na forma como expõe o que estudou, já shea é mais a estrela do ego grande que não precisa ficar falando o quanto é inteligente e o quanto ela estudou. as atitudes dela já demostram. a própria forma como ela enfrentou ter perdido a coroa com a repentina mudança de regras mostra isso: a maturidade intelectual e emocional.
shea ganhou 4 desafios, só duas drag queens ganharam esse tanto. sharon e alaska. e elas estão entre as mais amadas de todas. imagina se ela tivesse que cantar igual na season 6? seria 5 wins.
boatos dizem que a shea não vai pro all stars 3 por estar com a agenda lotada. a garota tá fazendo feat com azealia banks, que é sem sombra de dúvidas a maior rapper dos anos 10.
minhas drags favoritas do drag race são as que atuam e fazem comédia. amo bob, alaska, ginger e shangela. amo os canais do youtube da wow também mas principalmente o da raja e raven, que é uma aula de moda. os instagram e twitter da violet, kim chi e naomi são incríveis e pra mim elas são as únicas que realmente dominam social media.
a shea mudou tudo. com certeza virou minha número 1. porque ela também atua e é a única que tem um curta bem no estilo de david lynch porém com o glamour drag, ela é engraçada, canta, dá entrevistas incríveis, e além disso domina tanto instagram quanto twitter perfeitamente. ela é o pacote super completo. enquanto isso sasha ainda força uma estética pinterest e tumblr no instagram que já tá super cansativa. e o twitter dela é o mais insuportável que eu já vi na vida, a cada tweet 140 emojis, parece hetero topzera. vamo ver se ela vai pelo menos lançar um livro filosófico porque até então a promessa de futuro de drag tá muito superficial e não tá indo além do que sharon e violet já tinham prometido. quem tá puxando os limites com curta e audiovisual é a shea.
The Wire (1ª Temporada)
4.6 170 Assista Agoraidris elba olhando diretamente pra câmera no final do último episódio me deixou completamente molhado
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista Agora- It's an incredibly self-destructive habit.
- That's what makes it so cool.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 284 Assista Agora- I want top billing and my name before hers.
- I want creative control.
Girls (6ª Temporada)
4.1 151termino a série com a sensação de que o nome da série deveria ser girl e não girls, pois all about hannah. mas eu não sei o espaço que deram pra girls na hbo então se teve que encurtar foi muito bem realizado. a hannah é uma das personagens mais complexas na tv, atingiu a complexidade de séries como six feet under e breaking bad pra mim. mas se conseguiu atingir o desenvolvimento individual do walter white, passou longe de um desenvolvimento múltiplo igual six feet under. por isso que deixa a sensação de que faltou tempo.
tempo para desenvolver todos os outros personagens pra além da hannah.
é incrível como que dá pra ver o quanto a escrita da lena duhnam melhorou desde o início da série. essa temporada parecia um labirinto e as interações eram tão frágeis e imprevisíveis que você nunca sabia em qual direção ia. porque a gente sabe que a lena dunham está pensando nossas questões. mas a gente sabe que ela também tá revelando os problemas, as incoerências, a escrotidão. pois vamo ser honesta que o tempo todo a gente tá escorregando e errando. mas até que ponto a forma que algumas questões são abordadas na série são aceitáveis? a relação da hannah com a sexualidade do pai é problemática pra caralho, muito, e dá pra ver ainda mais fortemente nesse final, que era um ponto solto da série e tô feliz de ter amarrado, mas ao mesmo tempo incomodado.
mas faltou esse tipo de desenvolvimento nos outros personagens. não porque a gente queria um final pra eles, não tem happy ending, já entendemos. queríamos mais elementos pra entender as decisões. por que a mudança de personalidade da shoshana foi tão abrupta? o que aconteceu? ela amadureceu, a gente entendeu. deixou de ser a garota virgem e iludida do começo da série pra terminar com aquele puta discurso do eu quero me afastar dessa energia tóxica, eu tenho ambição, eu quero crescer, poder, etc. mas a gente nem sabe quem eram as outras pessoas na vida dela pra além da abigail (?). como que a gente vai entender por que ela quis casar com aquele cara?
a jessa e a marnie pelo menos tiveram um desenvolvimento minimamente melhor que a shoshana. mas (meu deus do céu): jemima kirke, pelo amor de deus melhore, bicha. todo mundo já entendeu que vc NÃO É a jessa da série. lena escreveu uma personagem que dava pra fazer a bette davis e você me vem com essa atuação uó. aproveita o drama, querida. ai pra mim é um desperdício de falas tão grande que fico até chateada.
marnie por incrível que pareça é uma das minhas personagens favoritas da série. porque é muito real. mesmo quando parece que a gente só vai achar ela só mais uma patricinha (pois ela é) ela vai lá e mostra que também faz as maiores cagadas, articula diversos sentimentos diferentes, pois dá pra ver o tanto que ela luta com a incoerência de ser tão inteligente e talentosa e tão superficial ao mesmo tempo e a gente faz o que: se identifica. a parte em que ela tá revirando os olhos e querendo vazar na outra sala enquanto o ray está falando carinhosamente do chefe dele que morreu. caralho. porque a gente nem sempre consegue concordar com a forma que as outras pessoas sentem. afinal os nossos sentimentos estão imbricados por diversas formas de pensar. o que a gente acredita, conhece, lê, assiste, acompanha influencia na forma como a gente sente.
ray e elijah foram dois personagens que eu fiquei muito feliz de terem crescido tanto ao longo da série. depois da quarta temporada eles tiveram mais espaço que a shoshana inclusive. eu francamente achei muito bonita a parte que o ray fala que ele cresceu vendo o cartoon russo. parecia que era um personagem que a lena escrevia com carinho, alguém que ela realmente gostava. o que (meu deus do céu) quase impossível. ainda mais que o elijah, que pareceu ser o crushzão do século, desconstruiu, ficou seguro com a sexualidade, ficou mais bonito, mais adulto, no fim das contas era só mais um gay misógino.
mas pelo desenvolvimento da hannah eu já estou feliz, sabe? foi uma puta coleção de momentos que deixou a gente tremendo: como na parte em que o elijah fala que a decisão da hannah de manter o bebê era apenas mais uma decisão típica hannah como aquela vez que eles decidiram praticar bullying não lembro onde (pesadíssimo). ou sem fôlego: a parte em que ela encontra a atriz do filme do adam e começa a roboticamente apagar a fumaça do cigarro depois de falar que seria ok porque ela vivia no brooklyn e tinha muita fumaça. ou chorando: como a parte em que ela e o adam percebem que eles não estão mais afim um do outro depois de pla-ne-jar um casamento pra vencer burocracia estatal. ou com um puta merda as vezes a realidade é tão imbecil que puta que pariu: como a parte em que a marnie descobre que o desi é viciado e ele se transforma no jack de o iluminado. e caralho, isso tudo vem de uma escrita bem feita. detalhes, porraaaaa
no mais senti falta da tecnologia nesse final, ok que a hannah recebe aquele elogio: "nossa, você domina a internet, escreve bem, uau". mas é esse o papel dela na vida adulta? conseguir sexo? só? tá resumido naquela cena da marnie? por que ninguém aparece mexendo no celular, gente? uó