Sabe aquela brincadeira de "mantenha um ator e troque o resto do elenco por Muppets"? Aqui é o reverso. É um episódio comprido de FAMÍLIA DINOSSAUROS com atores reais, o que não quer dizer que seja ruim. Sem querer ser velho, mas eu tenho a tese de que as redes sociais e os dispositivos eletrônicos mataram um pouco a sutileza no cinema. Acho meio cusão o papo do Villeneuve de "meus filmes são pra ver em tela grande", mas não dá pra não reconhecer que os filmes atuais são feitos pra pessoas que estão menos concentradas na obra do que deveriam Fora que qualquer representação satírica da situação atual perde muito pra realidade. É aí que filmes como os dois do "Borat" tiram sua genialidade, por parecem mais naturais (vide a fala do Skylab sobre o humor hoje em dia fazer mais sucesso quando parece natural, não-intencional)
"(2021) SAI DE BAIXO QUE AÍ VEM O HOMEM-ARANHA (No Way Home) de Jon Watts. Roteiro de Chris McKenna e Erik Sommers Ver esse filme no cinema ou em casa em uma versão gravada do cinema (NÃO QUE EU TENHA FEITO ISSO) é como ver uma sitcom com claque ao vivo: tem aqueles momentos chave em que a galera cai na risada ou aplaude quando aparece quem a plateia estava aguardando. Só que em vez de ser o Miguel Falabella é o Willem Dafoe. Aliás as piadas com dor na coluna deviam ser feitas com ele, pois é Dafoe quem carrega o filme nas costas. Não que ele seja o único que esteja atuando bem, mas é certamente quem mais levou a sério o projeto, não só fazendo suas cenas de ação, mas fazendo uma interpretação bem cheia de nuances, mudando de expressão com uma facilidade de dar inveja ao resto do elenco. Quanto aos furos de roteiro, fico com a opinião da galera do Superamiches : Furos de roteiro só são perceptíveis quando seu filme não é divertido o suficiente para distrair seu espectador. Razão pela qual o pessoal se irrita mais com "Batman v. Superman" do que com esse filme ou "Vingadores: Ultimato" cujos roteiros são verdadeiras peneiras, mas os diretores conseguem ser bons ilusionistas: fazem o espectador prestar atenção em outra coisa, desviando o olhar do principal. Aliás, não era mais fácil o Dr. Estranho fazer uma magia para o pessoal esquecer do Mysterio?
Para quem reclamava que existem muitos filmes de Natal, mas não muitos de Ano Novo, tá aí um exemplo de filme de Ano Novo. E ainda por cima um momento marcante que foi a virada de 99/00 e o receio com o "Bug do Milênio" É como se o mimizento de ALTA FIDELIDADE resolvesse ajudar uma adolescente a descobrir quem eram seus pais falecidos quando ela era bebê, tendo como pista apenas uma fita K7 em uma época em que COMEÇAVA a se baixar música e era mais difícil pesquisar. É um raro caso atual de filme com protagonista feminina em que os homens não são babacas de forma gratuita. O mimizento da loja de discos começa o filme meio antissocial, mas a gente entende o porquê e o contato com a protagonista o faz mudar. A vó da menina (que é muito jovem pra ser vó) também tem seus motivos para agir do jeito que age, enfim é um filme com roteiro bem acima da média e que está perdido no meio da porcariada da Netflix. Merece muito mais ser discutido do que CERTOS FILMES AÍ
Temos duas pílulas. A azul é o Viagra do fanservice: conteúdo bem feito para agradar quem curte (No Way Home). A vermelha é um produto cínico,que visa desconstruir o original (Matrix Ressurections). Você toma a vermelha e acha que vai ter uma epifania e enxergar toda a verdade, mas o que vê é uma viagem de chá de fita com uma galera que nem de longe lembra aquelas pessoas que você acompanhava, usando umas roupas coloridas e lutando de uma forma completamente esdrúxula e filmada muito de perto. Quando Tobe Hooper esculhambou a própria obra em MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA ao menos ele seguiu à risca a estética da época, apenas exagerando a um pouco e criando personagens icônicos (Chop-Top, o policial da motosserra, a Stretch...) e acabou vendo a franquia perdurar até hoje e seu filme zuado se tornar cult. Agora sabemos que o sucesso do Matrix original vem do coreógrafo das lutas, do operador dos cabos e dos atores que não voltaram para a franquia (Laurence Fishburne e Hugo Weaving). Tire todos esses elementos e o quê que sobra? A BRUXA DO 71! A pior mudança foi a do Agent Smith! Não tinha alguém mais expressivo para por no lugar? O pessoal fala que o Keanu tem a expressividade de uma porta, mas o Jonathan Groff nesse filme conseguiu ser pior. Nem parece que o cara já foi indicado a Tony, fez MINDHUNTER, FROZEN e o escambau. Se a intenção de Lana era evitar que outra pessoa cagasse na sua obra (a Warner queria fazer o filme com ou sem ela), mesmo nisso eu acho que ela fracassou. Era melhor terem ressuscitado o Joel Schumacher e mandado ele enfiar um "Neo Card" e um saxofonista musculoso na história
Alguém uma vez disse que Matrix era o "Star Wars da virada do milênio". Na trilogia original, os eps. V e VI tiveram menos participação de George Lucas. Argumento dele, mas roteiro de Lawrence Kasdan e direção de Irwin Kershner e Richard Marquand Quando o próprio Lucas inventou de cuidar de tudo(direção e roteiro), deu a merda que deu na trilogia prequel. Pois bem, para mim foi isso que faltou para as Wachowski. Um Lawrence Kasdan que lhes arrumasse os roteiros e outro diretor para rodar o filme no caso do RELOADED e do REVOLUTIONS. São filmes bons, mas quando não tem luta é uma lenga lenga do caramba. Ok, o conteúdo filosófico também faz parte da franquia, mas podia ser trabalhado de forma mais dinâmica nos filmes (isso vale sobretudo para o filme novo, que nem cena de ação maneira tem)
Alguém uma vez disse que Matrix era o "Star Wars da virada do milênio". Na trilogia original, os eps. V e VI tiveram menos participação de George Lucas. Argumento dele, mas roteiro de Lawrence Kasdan e direção de Irwin Kershner e Richard Marquand Quando o próprio Lucas inventou de cuidar de tudo(direção e roteiro), deu a merda que deu na trilogia prequel. Pois bem, para mim foi isso que faltou para as Wachowski. Um Lawrence Kasdan que lhes arrumasse os roteiros e outro diretor para rodar o filme no caso do RELOADED e do REVOLUTIONS. São filmes bons, mas quando não tem luta é uma lenga lenga do caramba. Ok, o conteúdo filosófico também faz parte da franquia, mas podia ser trabalhado de forma mais dinâmica nos filmes (isso vale sobretudo para o filme novo, que nem cena de ação maneira tem)
O bom do boneco é que ele te permite fazer certas cenas que muitas vezes a classificação etária não permite (inclusive esse foi um dos filmes que geraram a classificação intermediária "PG-13"). O boneco você pode desmembrar, expor as tripas, incendiar, derreter, fazer o diabo e é exatamente isso que é feito aqui. Um filme de Natal que teve a coragem de colocar uma menina contando que o pai morreu entalado na chaminé vestido de Papai Noel. Aliás esse filme promove o reencontro de Phoebe Cates e Judge Reinhold depois de PICARDIAS ESTUDANTIS, que tem AQUELA CENA dele imaginando ela saindo da piscina
Uma das raras vezes em que um estúdio grande deu total liberdade para o diretor fazer o que quiser e a gente não tem do que reclamar. Um dos melhores filmes já feitos e uma das melhores sequências já rodadas. Como já disseram uma vez "parece um filme feito pelos próprios Gremlins". É tão genial que tem dois interlúdios distintos: o que todo mundo conhece com o Hulk Hogan e um exclusivo do VHS,que fez muita gente devolver a fita pra locadora achando que tava com defeito. Genial ou não?
Comédia muito divertida, quase uma versão tosca e diurna de "Depois de horas" protagonizada pelo Beavis e Butt Head.
Mas a impressão que fica, vendo o filme depois de 20 anos é a de que ficou tão datado quanto outras comédias da época.
Que tendência atual, não só de comédia, ficará obsoleta daqui a uns 20 anos? (não gênero ou sub-gênero, tipo filme de super-herói ou faroeste, mas tendência como por exemplo, comédia voltada pra teenager ou frat boy de universidade ou paródia amalucada como "Todo mundo em pânico")
Quando você descobre que o diretor desse filme é o mesmo de "O padrasto" e "Dormindo com o inimigo" imagina que ele deva ter algum problema com a família.
Fico imaginando se o Terry O'Quinn se casasse com o marido da Julia Roberts e adotassem o Macaulay Culkin, quem mataria quem primeiro.
Era uma tendência da época o assassino íntimo. Além da trilogia acima, podemos citar também "A mão que balança o berço" e "Mulher solteira procura".
A tensão do filme é bem trabalhada e Macaulay Culkin e Elijah Wood estão ótimos e a dinâmica entre eles é excelente. Impressiona principalmente a perda da sanidade do personagem do eterno Frodo com o passar do filme.
recriação da cena do chuveiro ou a última cena de assassinato e que seriam cenas memoráveis se não fosse a inexperiência de Anthony Perkins como diretor, que fez sua estréia justamente neste filme e depois só dirigiu mais um e só.
A cena com um carro submerso no lago também é ótima, mas é um desperdício dentro de um filme tão falho
.
Jeff Fahey é outro desperdício no filme. Personagem meio caricato, mais que é até bem feito dentro de sua proposta. Vendo ele com aquele cabelo que Nicolas Cage usaria em "Arizona nunca mais" no ano seguinte penso se não seria mais épico se o próprio sobrinho do Coppola enfrentasse Norman Bates nesse filme
Filme sobre racismo com produção executiva de Spike Lee, mas com foco em branco, neto de membro da Klan,que resolve aderir a causa negra e é hostilizado pelos conterrâneos. Não tem a força de um "Infiltrado na Klan", de um "Judas e o Messias Negro" e tem alguns momentos clichês, mas vale a conferida.
Passei o filme inteiro pensando "Ué, Zack Snyder dirigiu esse filme? Não sabia que dirigiria mais um filme na Netflix".
Câmeras lentas, muitas referências pop, descrições dos personagens pulando na tela, tudo tem meio a cara dele. Só perto do final que eu me lembrei que era uma prequel do filme dos zumbis em Vegas.
O fato de ser prequel já prejudica um pouco o filme, pois você já sabe qual será a conclusão. Fora que a pandemia zumbi é escanteada até demais aqui.
Tudo bem que o mote do filme é o grupo de ladrões aproveitar a distração das pessoas com os zumbis para fazerem seu serviço, mas às vezes a impressão que fica é a de que não há nada ocorrendo de anormal. O filme não me fez passar raiva, mas o final me decepcionou um pouco. (Zack Snyder não sabe escrever drama)
Cada filme é um reflexo de como eram feitos os filmes a sua época. Quando as franquias de horror começaram a usar de absurdos pra se alongarem, a história de Myers que tinha acabado no filme 2, ganhou os filmes 4, 5 e 6. Quando "Pânico" fez sucesso, a franquia ganhou um filme com cara de "Pânico" (H20). Quando remake virou moda, Rob Zombie cagou 2 toletes na cara de Myers. Agora que a moda é fazer "continuações que valem" ("Terminator Dark Fate"), franquias pré-definidas (as sequências dos anos 80 dependiam mais do sucesso do filme anterior para se viabilizarem, enquanto que hoje você já lança o filme pensando na franquia), reconstruções de filmes antigos e de atores que já faleceram ("Rogue One") e algum fan service ("Vingadores: Ultimato") sai essa nova trilogia que tem tudo isso e mais: em um tempo de espectadores com déficit de atenção e viciado em vídeos curtos, você tem um filme que é uma série de sequências ligadas por um fiapo de roteiro. Mas justiça seja feita, filmes de terror não são conhecidos exatamente pelos seus roteiros bem como também não são conhecidos por personagens tomarem decisões inteligentes, embora aqui o pessoal abuse: População acaba de fazer uma merda tremenda, o líder da turba (cara que colocou sutiã na cabeça em "Mulher nota 1000") toma consciência disso e o que faz depois? Vai fazer merda de novo! Tal qual o Homer em "Os Simpsons"(aliás, aí temos outra moda: ator de filme dos anos 80 sendo um merda em trilogia dos anos 2000. É só lembrar de Matthew Modine em "The Dark Knight Rises") Isso quer dizer que eu não gostei do filme? De forma alguma. Para quem aguentou todas as merdas que fizeram com Halloween no decorrer dos anos, isso aqui é um bálsamo! E mesmo sem tomar as merdas anteriores como base de comparação, esse filme se destaca graças ao gore e ao ritmo mais acelerado em comparação com o filme anterior. Filme mais "slowburn", que demora para acontecer alguma coisa, funciona melhor quando você apresenta ou reapresenta o personagem. A sequência direta já é o momento da matança. Vamos ver o que virá depois. Normalmente, o filme 3 é o que caga a trilogia. Se for o caso aqui, pelo menos Michael Myers descansará em paz (por algum tempo...)
O filme que o MCLOVIN e o COLIN FARRELL CAGARAM em cima! Eu gosto da Amy ser mais ativa, não vejo tanto problema no Peter Vincent ser um mágico picareta aqui (embora eu acho mais lógico o Vincent Youtuber da continuação do remake, embora ele seja mais zuado), mas tanto esse aqui quanto a continuação caem depois do primeiro combate com o vampiro principal, fora que esse é mais puritano que o filme original (enquanto a continuação de 2013 é mais putaiada, porém pior). Fora que aqui não há o mistério e o suspense do filme original e Chris Sarandon foi desperdiçado em seu cameo. No mais, eu gosto do diretor, que também fez "Eu, Tonya" e "Cruella"
É mais um reboot do remake do que uma continuação. Embora o Ed desse filme seja irritante, o MCLOVIN do filme anterior é 1000x pior (e o deste é mais fiel ao original). O Peter Vincent Youtuber é mais fiel do que o mágico do anterior, mas o cara não tem metade do carisma do David Tennant e o personagem se perde do meio pra frente (na verdade o filme como um todo). Enquanto o remake é mais puritano que o original esse aqui é mais putaria, mas também sem o mistério e suspense de 1985
Três versões diferentes de um crime (que não é crime) no mesmo filme em vez de duas versões, uma em cada filme, como fizeram no caso da Suzane Von Richtoffen. É lógico que esse merece muito mais do que simplesmente ser comparado com dois filmes ruins recentes, então outro dia escreverei melhor sobre ele
Sem zueira, 20 minutos do Alexandre Frota matando a família e indo ao cinema no filme do Neville de Almeida tem mais personalidade do que quase 3h da Carla Diaz mandando os Cravinhos fazerem o mesmo. Falo com tranquilidade.
Sem zueira, 20 minutos do Alexandre Frota matando a família e indo ao cinema no filme do Neville de Almeida tem mais personalidade do que quase 3h da Carla Diaz mandando os Cravinhos fazerem o mesmo. Faltou malandragem aos produtores do filme da Richtofen: Se tivessem feito umas sequências em preto e branco e colocado mais cenas de nudez teria saído um filme mais memorável. Justiça seja feita: o filme teve contratempos: a Suzane quis processar a produtora quando soube do filme. Então de pirraça, resolveram fazer uma caricatura dela no filme. Há poucas mudanças em algumas cenas nas duas versões e a interpretação dos atores não convence muito. Já que era pra zuar podiam ter colocado o Daniel Cravinhos falando pro Manfred "Eu sou instrutor de aeromodelismo! E VOCÊ É UM FILHO DA PUTA! SEU FILHO DA PUTA!"
Sem zueira, 20 minutos do Alexandre Frota matando a família e indo ao cinema no filme do Neville de Almeida tem mais personalidade do que quase 3h da Carla Diaz mandando os Cravinhos fazerem o mesmo. Faltou malandragem aos produtores do filme da Richtofen: Se tivessem feito umas sequências em preto e branco e colocado mais cenas de nudez teria saído um filme mais memorável. Justiça seja feita: o filme teve contratempos: a Suzane quis processar a produtora quando soube do filme. Então de pirraça, resolveram fazer uma caricatura dela no filme. Há poucas mudanças em algumas cenas nas duas versões e a interpretação dos atores não convence muito. Já que era pra zuar podiam ter colocado o daniel Cravinhos falando pro Manfred "Eu sou instrutor de aeromodelismo! E VOCÊ É UM FILHO DA PUTA! SEU FILHO DA PUTA!"
Sim gente, eu sei que tem vários clichês de filmes de Natal, sim, eu sei que tem alguns clichês de filmes do Leandro Hassum. Sim, eu sei que é mais um filme com loop temporal depois de "Palm Springs", "A morte te dá parabéns 1 e 2" e "Boss Level", mas o mais legal é que os clichês são utilizados de uma maneira diferente do que já feito e nada melhor do que um filme sobre a festa mais repetitiva do ano para você fazer isso. Ouso dizer que este aqui é melhor do que o filme do Adam Sandler supra citado, pois não tem piada de peido e tem Dani Winits de lingerie. E bem melhor do que os filmes de Natal da Netflix Ah! E tem uma referência bem sutil a "Vingador do Futuro" (ou pelo menos eu achei que era)
As alucinações decorrentes das experiências feitas durante a trama me fizeram pensar como seria um filme da franquia "A Hora do Pesadelo" na pegada deste aqui. Ainda que eu ache que esta obra do Schumacher tem alguns momentos piegas (sobretudo o desfecho da personagem da Julia Roberts), consegue ser infinitamente melhor que "O Pesadelo Final: A morte de Freddy", sequência da franquia do assassino da Rua Elm que sairia no ano seguinte. Destaque para a excelente direção de fotografia de Jan de Bont (que é muito melhor diretor de fotografia do que diretor principal. É só lembrar de "Velocidade Máxima 2") e para o fato de o personagem de Adam Baldwin já ser um voyeur pervertido antes de "Invasão de Privacidade". Interessante também ver Julia Roberts antes de ficar famosa com "Uma linda mulher"
Se "Linha Mortal" mostra como poderia ser "A Hora do Pesadelo", esse aqui poderia ser "Batman e Robin", se a Warner não quisesse um filme "familia". Contudo, teria que ser uma espécie de "Ano um" da dupla pois tem situações pelas quais o personagem de Nicolas Cage passa, que se fosse o Batman se livraria mais fácil. Além disso, Joaquin Phoenix é meio "grandinho" para ser Robin (mais tarde faria outro personagem da mitologia do Homem-Morcego) Contudo, por mais que eu goste de algumas coisas nesse filme, sempre tenho a impressão de que ele seria melhor se fosse dirigido por David Fincher. O roteirista é o mesmo de "Se7en" e inicialmente a direção seria de Fincher, mas o estúdio preferiu Schumacher e as mudanças que o mesmo fez na história (dando mais atenção à família de Cage) deixaram o roteirista tão puto, que o mesmo jurou que não veria o filme de jeito nenhum.
Confesso que gostava mais desse filme antes da revisão. Ainda acho uma baita obra e prefiro ela a "8mm" do Schumacher, mas revendo atualmente, acho que podia ser mais curta e usar menos clichês de filmes de suspense. Contudo permanece na minha lista de filmes sobre "snuff movies" que mereciam mais destaque, junto com o nacional "Snuff: Vítimas do Prazer" do Cláudio Cunha. Estudante descobre durante a confecção de sua tese, uma fita VHS que mostra o assassinato de uma estudante desaparecida de sua faculdade. Tudo isso sem cortes (quer dizer, só os da garota...). Junto com "Abre los ojos", o filme ajudou Amenábar a ser reconhecido fora da Espanha. Destaque para o trio principal de atores: Fele Álvarez no papel de Chema, o badalado Eduardo Noriega e Ana Torrent, a rainha do Pirate Bay
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraSabe aquela brincadeira de "mantenha um ator e troque o resto do elenco por Muppets"? Aqui é o reverso. É um episódio comprido de FAMÍLIA DINOSSAUROS com atores reais, o que não quer dizer que seja ruim.
Sem querer ser velho, mas eu tenho a tese de que as redes sociais e os dispositivos eletrônicos mataram um pouco a sutileza no cinema. Acho meio cusão o papo do Villeneuve de "meus filmes são pra ver em tela grande", mas não dá pra não reconhecer que os filmes atuais são feitos pra pessoas que estão menos concentradas na obra do que deveriam
Fora que qualquer representação satírica da situação atual perde muito pra realidade. É aí que filmes como os dois do "Borat" tiram sua genialidade, por parecem mais naturais (vide a fala do Skylab sobre o humor hoje em dia fazer mais sucesso quando parece natural, não-intencional)
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista Agora"(2021) SAI DE BAIXO QUE AÍ VEM O HOMEM-ARANHA (No Way Home) de Jon Watts. Roteiro de Chris McKenna e Erik Sommers
Ver esse filme no cinema ou em casa em uma versão gravada do cinema (NÃO QUE EU TENHA FEITO ISSO) é como ver uma sitcom com claque ao vivo: tem aqueles momentos chave em que a galera cai na risada ou aplaude quando aparece quem a plateia estava aguardando.
Só que em vez de ser o Miguel Falabella é o Willem Dafoe.
Aliás as piadas com dor na coluna deviam ser feitas com ele, pois é Dafoe quem carrega o filme nas costas.
Não que ele seja o único que esteja atuando bem, mas é certamente quem mais levou a sério o projeto, não só fazendo suas cenas de ação, mas fazendo uma interpretação bem cheia de nuances, mudando de expressão com uma facilidade de dar inveja ao resto do elenco.
Quanto aos furos de roteiro, fico com a opinião da galera do Superamiches : Furos de roteiro só são perceptíveis quando seu filme não é divertido o suficiente para distrair seu espectador.
Razão pela qual o pessoal se irrita mais com "Batman v. Superman" do que com esse filme ou "Vingadores: Ultimato" cujos roteiros são verdadeiras peneiras, mas os diretores conseguem ser bons ilusionistas: fazem o espectador prestar atenção em outra coisa, desviando o olhar do principal.
Aliás, não era mais fácil o Dr. Estranho fazer uma magia para o pessoal esquecer do Mysterio?
A Fita Cassete
3.5 40 Assista AgoraPara quem reclamava que existem muitos filmes de Natal, mas não muitos de Ano Novo, tá aí um exemplo de filme de Ano Novo. E ainda por cima um momento marcante que foi a virada de 99/00 e o receio com o "Bug do Milênio"
É como se o mimizento de ALTA FIDELIDADE resolvesse ajudar uma adolescente a descobrir quem eram seus pais falecidos quando ela era bebê, tendo como pista apenas uma fita K7 em uma época em que COMEÇAVA a se baixar música e era mais difícil pesquisar.
É um raro caso atual de filme com protagonista feminina em que os homens não são babacas de forma gratuita.
O mimizento da loja de discos começa o filme meio antissocial, mas a gente entende o porquê e o contato com a protagonista o faz mudar.
A vó da menina (que é muito jovem pra ser vó) também tem seus motivos para agir do jeito que age, enfim é um filme com roteiro bem acima da média e que está perdido no meio da porcariada da Netflix.
Merece muito mais ser discutido do que CERTOS FILMES AÍ
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraTemos duas pílulas. A azul é o Viagra do fanservice: conteúdo bem feito para agradar quem curte (No Way Home). A vermelha é um produto cínico,que visa desconstruir o original (Matrix Ressurections).
Você toma a vermelha e acha que vai ter uma epifania e enxergar toda a verdade, mas o que vê é uma viagem de chá de fita com uma galera que nem de longe lembra aquelas pessoas que você acompanhava, usando umas roupas coloridas e lutando de uma forma completamente esdrúxula e filmada muito de perto.
Quando Tobe Hooper esculhambou a própria obra em MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA ao menos ele seguiu à risca a estética da época, apenas exagerando a um pouco e criando personagens icônicos (Chop-Top, o policial da motosserra, a Stretch...) e acabou vendo a franquia perdurar até hoje e seu filme zuado se tornar cult.
Agora sabemos que o sucesso do Matrix original vem do coreógrafo das lutas, do operador dos cabos e dos atores que não voltaram para a franquia (Laurence Fishburne e Hugo Weaving).
Tire todos esses elementos e o quê que sobra? A BRUXA DO 71!
A pior mudança foi a do Agent Smith! Não tinha alguém mais expressivo para por no lugar? O pessoal fala que o Keanu tem a expressividade de uma porta, mas o Jonathan Groff nesse filme conseguiu ser pior. Nem parece que o cara já foi indicado a Tony, fez MINDHUNTER, FROZEN e o escambau.
Se a intenção de Lana era evitar que outra pessoa cagasse na sua obra (a Warner queria fazer o filme com ou sem ela), mesmo nisso eu acho que ela fracassou.
Era melhor terem ressuscitado o Joel Schumacher e mandado ele enfiar um "Neo Card" e um saxofonista musculoso na história
Matrix Reloaded
3.7 849 Assista AgoraAlguém uma vez disse que Matrix era o "Star Wars da virada do milênio". Na trilogia original, os eps. V e VI tiveram menos participação de George Lucas. Argumento dele, mas roteiro de Lawrence Kasdan e direção de Irwin Kershner e Richard Marquand
Quando o próprio Lucas inventou de cuidar de tudo(direção e roteiro), deu a merda que deu na trilogia prequel.
Pois bem, para mim foi isso que faltou para as Wachowski. Um Lawrence Kasdan que lhes arrumasse os roteiros e outro diretor para rodar o filme no caso do RELOADED e do REVOLUTIONS.
São filmes bons, mas quando não tem luta é uma lenga lenga do caramba. Ok, o conteúdo filosófico também faz parte da franquia, mas podia ser trabalhado de forma mais dinâmica nos filmes (isso vale sobretudo para o filme novo, que nem cena de ação maneira tem)
Matrix Revolutions
3.5 822 Assista AgoraAlguém uma vez disse que Matrix era o "Star Wars da virada do milênio". Na trilogia original, os eps. V e VI tiveram menos participação de George Lucas. Argumento dele, mas roteiro de Lawrence Kasdan e direção de Irwin Kershner e Richard Marquand
Quando o próprio Lucas inventou de cuidar de tudo(direção e roteiro), deu a merda que deu na trilogia prequel.
Pois bem, para mim foi isso que faltou para as Wachowski. Um Lawrence Kasdan que lhes arrumasse os roteiros e outro diretor para rodar o filme no caso do RELOADED e do REVOLUTIONS.
São filmes bons, mas quando não tem luta é uma lenga lenga do caramba. Ok, o conteúdo filosófico também faz parte da franquia, mas podia ser trabalhado de forma mais dinâmica nos filmes (isso vale sobretudo para o filme novo, que nem cena de ação maneira tem)
Gremlins
3.5 861 Assista AgoraO bom do boneco é que ele te permite fazer certas cenas que muitas vezes a classificação etária não permite (inclusive esse foi um dos filmes que geraram a classificação intermediária "PG-13").
O boneco você pode desmembrar, expor as tripas, incendiar, derreter, fazer o diabo e é exatamente isso que é feito aqui.
Um filme de Natal que teve a coragem de colocar uma menina contando que o pai morreu entalado na chaminé vestido de Papai Noel.
Aliás esse filme promove o reencontro de Phoebe Cates e Judge Reinhold depois de PICARDIAS ESTUDANTIS, que tem AQUELA CENA dele imaginando ela saindo da piscina
Gremlins 2: A Nova Geração
3.3 283 Assista AgoraUma das raras vezes em que um estúdio grande deu total liberdade para o diretor fazer o que quiser e a gente não tem do que reclamar.
Um dos melhores filmes já feitos e uma das melhores sequências já rodadas. Como já disseram uma vez "parece um filme feito pelos próprios Gremlins".
É tão genial que tem dois interlúdios distintos: o que todo mundo conhece com o Hulk Hogan e um exclusivo do VHS,que fez muita gente devolver a fita pra locadora achando que tava com defeito. Genial ou não?
Cara, Cadê Meu Carro?
3.0 634 Assista AgoraComédia muito divertida, quase uma versão tosca e diurna de "Depois de horas" protagonizada pelo Beavis e Butt Head.
Mas a impressão que fica, vendo o filme depois de 20 anos é a de que ficou tão datado quanto outras comédias da época.
Que tendência atual, não só de comédia, ficará obsoleta daqui a uns 20 anos? (não gênero ou sub-gênero, tipo filme de super-herói ou faroeste, mas tendência como por exemplo, comédia voltada pra teenager ou frat boy de universidade ou paródia amalucada como "Todo mundo em pânico")
O Anjo Malvado
3.6 992 Assista AgoraQuando você descobre que o diretor desse filme é o mesmo de "O padrasto" e "Dormindo com o inimigo" imagina que ele deva ter algum problema com a família.
Fico imaginando se o Terry O'Quinn se casasse com o marido da Julia Roberts e adotassem o Macaulay Culkin, quem mataria quem primeiro.
Era uma tendência da época o assassino íntimo. Além da trilogia acima, podemos citar também "A mão que balança o berço" e "Mulher solteira procura".
A tensão do filme é bem trabalhada e Macaulay Culkin e Elijah Wood estão ótimos e a dinâmica entre eles é excelente. Impressiona principalmente a perda da sanidade do personagem do eterno Frodo com o passar do filme.
Psicose III
2.8 115 Assista AgoraO problema maior aqui não é nem ser uma continuação de um filme que não foi pensado pra ser uma franquia.
Tem algumas sequências que quebram a expectativa do espectador, como a
recriação da cena do chuveiro ou a última cena de assassinato e que seriam cenas memoráveis se não fosse a inexperiência de Anthony Perkins como diretor, que fez sua estréia justamente neste filme e depois só dirigiu mais um e só.
A cena com um carro submerso no lago também é ótima, mas é um desperdício dentro de um filme tão falho
Jeff Fahey é outro desperdício no filme. Personagem meio caricato, mais que é até bem feito dentro de sua proposta. Vendo ele com aquele cabelo que Nicolas Cage usaria em "Arizona nunca mais" no ano seguinte penso se não seria mais épico se o próprio sobrinho do Coppola enfrentasse Norman Bates nesse filme
[spoiler][/spoiler]
Filhos do Ódio
3.3 36 Assista AgoraFilme sobre racismo com produção executiva de Spike Lee, mas com foco em branco, neto de membro da Klan,que resolve aderir a causa negra e é hostilizado pelos conterrâneos. Não tem a força de um "Infiltrado na Klan", de um "Judas e o Messias Negro" e tem alguns momentos clichês, mas vale a conferida.
Exército de Ladrões: Invasão da Europa
3.2 181Passei o filme inteiro pensando "Ué, Zack Snyder dirigiu esse filme? Não sabia que dirigiria mais um filme na Netflix".
Câmeras lentas, muitas referências pop, descrições dos personagens pulando na tela, tudo tem meio a cara dele. Só perto do final que eu me lembrei que era uma prequel do filme dos zumbis em Vegas.
O fato de ser prequel já prejudica um pouco o filme, pois você já sabe qual será a conclusão. Fora que a pandemia zumbi é escanteada até demais aqui.
Tudo bem que o mote do filme é o grupo de ladrões aproveitar a distração das pessoas com os zumbis para fazerem seu serviço, mas às vezes a impressão que fica é a de que não há nada ocorrendo de anormal. O filme não me fez passar raiva, mas o final me decepcionou um pouco. (Zack Snyder não sabe escrever drama)
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 684 Assista AgoraCada filme é um reflexo de como eram feitos os filmes a sua época. Quando as franquias de horror começaram a usar de absurdos pra se alongarem, a história de Myers que tinha acabado no filme 2, ganhou os filmes 4, 5 e 6. Quando "Pânico" fez sucesso, a franquia ganhou um filme com cara de "Pânico" (H20). Quando remake virou moda, Rob Zombie cagou 2 toletes na cara de Myers.
Agora que a moda é fazer "continuações que valem" ("Terminator Dark Fate"), franquias pré-definidas (as sequências dos anos 80 dependiam mais do sucesso do filme anterior para se viabilizarem, enquanto que hoje você já lança o filme pensando na franquia), reconstruções de filmes antigos e de atores que já faleceram ("Rogue One") e algum fan service ("Vingadores: Ultimato") sai essa nova trilogia que tem tudo isso e mais: em um tempo de espectadores com déficit de atenção e viciado em vídeos curtos, você tem um filme que é uma série de sequências ligadas por um fiapo de roteiro.
Mas justiça seja feita, filmes de terror não são conhecidos exatamente pelos seus roteiros bem como também não são conhecidos por personagens tomarem decisões inteligentes, embora aqui o pessoal abuse: População acaba de fazer uma merda tremenda, o líder da turba (cara que colocou sutiã na cabeça em "Mulher nota 1000") toma consciência disso e o que faz depois? Vai fazer merda de novo! Tal qual o Homer em "Os Simpsons"(aliás, aí temos outra moda: ator de filme dos anos 80 sendo um merda em trilogia dos anos 2000. É só lembrar de Matthew Modine em "The Dark Knight Rises")
Isso quer dizer que eu não gostei do filme? De forma alguma. Para quem aguentou todas as merdas que fizeram com Halloween no decorrer dos anos, isso aqui é um bálsamo! E mesmo sem tomar as merdas anteriores como base de comparação, esse filme se destaca graças ao gore e ao ritmo mais acelerado em comparação com o filme anterior. Filme mais "slowburn", que demora para acontecer alguma coisa, funciona melhor quando você apresenta ou reapresenta o personagem. A sequência direta já é o momento da matança.
Vamos ver o que virá depois. Normalmente, o filme 3 é o que caga a trilogia. Se for o caso aqui, pelo menos Michael Myers descansará em paz (por algum tempo...)
A Hora do Espanto
3.0 1,3K Assista AgoraO filme que o MCLOVIN e o COLIN FARRELL CAGARAM em cima! Eu gosto da Amy ser mais ativa, não vejo tanto problema no Peter Vincent ser um mágico picareta aqui (embora eu acho mais lógico o Vincent Youtuber da continuação do remake, embora ele seja mais zuado), mas tanto esse aqui quanto a continuação caem depois do primeiro combate com o vampiro principal, fora que esse é mais puritano que o filme original (enquanto a continuação de 2013 é mais putaiada, porém pior). Fora que aqui não há o mistério e o suspense do filme original e Chris Sarandon foi desperdiçado em seu cameo. No mais, eu gosto do diretor, que também fez "Eu, Tonya" e "Cruella"
A Hora do Espanto 2
2.0 219É mais um reboot do remake do que uma continuação. Embora o Ed desse filme seja irritante, o MCLOVIN do filme anterior é 1000x pior (e o deste é mais fiel ao original). O Peter Vincent Youtuber é mais fiel do que o mágico do anterior, mas o cara não tem metade do carisma do David Tennant e o personagem se perde do meio pra frente (na verdade o filme como um todo). Enquanto o remake é mais puritano que o original esse aqui é mais putaria, mas também sem o mistério e suspense de 1985
Bonitinha, Mas Ordinária
3.1 115Três versões diferentes de um crime (que não é crime) no mesmo filme em vez de duas versões, uma em cada filme, como fizeram no caso da Suzane Von Richtoffen. É lógico que esse merece muito mais do que simplesmente ser comparado com dois filmes ruins recentes, então outro dia escreverei melhor sobre ele
Matou a Família e Foi ao Cinema
2.6 92Sem zueira, 20 minutos do Alexandre Frota matando a família e indo ao cinema no filme do Neville de Almeida tem mais personalidade do que quase 3h da Carla Diaz mandando os Cravinhos fazerem o mesmo. Falo com tranquilidade.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 516 Assista AgoraSem zueira, 20 minutos do Alexandre Frota matando a família e indo ao cinema no filme do Neville de Almeida tem mais personalidade do que quase 3h da Carla Diaz mandando os Cravinhos fazerem o mesmo. Faltou malandragem aos produtores do filme da Richtofen: Se tivessem feito umas sequências em preto e branco e colocado mais cenas de nudez teria saído um filme mais memorável. Justiça seja feita: o filme teve contratempos: a Suzane quis processar a produtora quando soube do filme. Então de pirraça, resolveram fazer uma caricatura dela no filme. Há poucas mudanças em algumas cenas nas duas versões e a interpretação dos atores não convence muito.
Já que era pra zuar podiam ter colocado o Daniel Cravinhos falando pro Manfred "Eu sou instrutor de aeromodelismo! E VOCÊ É UM FILHO DA PUTA! SEU FILHO DA PUTA!"
A Menina que Matou os Pais
3.1 680 Assista AgoraSem zueira, 20 minutos do Alexandre Frota matando a família e indo ao cinema no filme do Neville de Almeida tem mais personalidade do que quase 3h da Carla Diaz mandando os Cravinhos fazerem o mesmo. Faltou malandragem aos produtores do filme da Richtofen: Se tivessem feito umas sequências em preto e branco e colocado mais cenas de nudez teria saído um filme mais memorável. Justiça seja feita: o filme teve contratempos: a Suzane quis processar a produtora quando soube do filme. Então de pirraça, resolveram fazer uma caricatura dela no filme. Há poucas mudanças em algumas cenas nas duas versões e a interpretação dos atores não convence muito.
Já que era pra zuar podiam ter colocado o daniel Cravinhos falando pro Manfred "Eu sou instrutor de aeromodelismo! E VOCÊ É UM FILHO DA PUTA! SEU FILHO DA PUTA!"
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563Sim gente, eu sei que tem vários clichês de filmes de Natal, sim, eu sei que tem alguns clichês de filmes do Leandro Hassum. Sim, eu sei que é mais um filme com loop temporal depois de "Palm Springs", "A morte te dá parabéns 1 e 2" e "Boss Level", mas o mais legal é que os clichês são utilizados de uma maneira diferente do que já feito e nada melhor do que um filme sobre a festa mais repetitiva do ano para você fazer isso.
Ouso dizer que este aqui é melhor do que o filme do Adam Sandler supra citado, pois não tem piada de peido e tem Dani Winits de lingerie. E bem melhor do que os filmes de Natal da Netflix Ah! E tem uma referência bem sutil a "Vingador do Futuro" (ou pelo menos eu achei que era)
Linha Mortal
3.5 256 Assista AgoraAs alucinações decorrentes das experiências feitas durante a trama me fizeram pensar como seria um filme da franquia "A Hora do Pesadelo" na pegada deste aqui.
Ainda que eu ache que esta obra do Schumacher tem alguns momentos piegas (sobretudo o desfecho da personagem da Julia Roberts), consegue ser infinitamente melhor que "O Pesadelo Final: A morte de Freddy", sequência da franquia do assassino da Rua Elm que sairia no ano seguinte.
Destaque para a excelente direção de fotografia de Jan de Bont (que é muito melhor diretor de fotografia do que diretor principal. É só lembrar de "Velocidade Máxima 2") e para o fato de o personagem de Adam Baldwin já ser um voyeur pervertido antes de "Invasão de Privacidade". Interessante também ver Julia Roberts antes de ficar famosa com "Uma linda mulher"
8mm: Oito Milímetros
3.5 364 Assista AgoraSe "Linha Mortal" mostra como poderia ser "A Hora do Pesadelo", esse aqui poderia ser "Batman e Robin", se a Warner não quisesse um filme "familia".
Contudo, teria que ser uma espécie de "Ano um" da dupla pois tem situações pelas quais o personagem de Nicolas Cage passa, que se fosse o Batman se livraria mais fácil. Além disso, Joaquin Phoenix é meio "grandinho" para ser Robin (mais tarde faria outro personagem da mitologia do Homem-Morcego)
Contudo, por mais que eu goste de algumas coisas nesse filme, sempre tenho a impressão de que ele seria melhor se fosse dirigido por David Fincher.
O roteirista é o mesmo de "Se7en" e inicialmente a direção seria de Fincher, mas o estúdio preferiu Schumacher e as mudanças que o mesmo fez na história (dando mais atenção à família de Cage) deixaram o roteirista tão puto, que o mesmo jurou que não veria o filme de jeito nenhum.
Morte ao Vivo
3.8 209 Assista AgoraConfesso que gostava mais desse filme antes da revisão. Ainda acho uma baita obra e prefiro ela a "8mm" do Schumacher, mas revendo atualmente, acho que podia ser mais curta e usar menos clichês de filmes de suspense.
Contudo permanece na minha lista de filmes sobre "snuff movies" que mereciam mais destaque, junto com o nacional "Snuff: Vítimas do Prazer" do Cláudio Cunha.
Estudante descobre durante a confecção de sua tese, uma fita VHS que mostra o assassinato de uma estudante desaparecida de sua faculdade. Tudo isso sem cortes (quer dizer, só os da garota...).
Junto com "Abre los ojos", o filme ajudou Amenábar a ser reconhecido fora da Espanha. Destaque para o trio principal de atores: Fele Álvarez no papel de Chema, o badalado Eduardo Noriega e Ana Torrent, a rainha do Pirate Bay