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"Nunca desista de seus sonhos, mesmo que eles estejam sem recheio." - Inception

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Últimas opiniões enviadas

  • Osmar Oliveira

    Alguns comentários aqui fizeram eu me perguntar se eu havia assistido ao mesmo filme que algumas pessoas dessa rede social. Em nenhum momento vi Propriedade como um filme reacionário ou elitista, talvez essas pessoas estivessem esperando que pessoas pobres que foram exploradas a vida inteira e nunca tiveram nada fossem representadas como pobres bonzinhos e de coração puro. Seria uma abordagem bastante paternalista se fosse o caso.

    Felizmente, pelo menos para mim, não foi o caso.

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    Propriedade tem a coragem de mostrar trabalhadores em um regime análogo à escravidão se enfurecendo e revidando tudo que passaram ao longo de anos de exploração. Se resta alguma dúvida de quem é o verdadeiro vilão da história, lembre-se que o personagem do patrão comprou e blindou um carro novinho para sua esposa enquanto queria expulsar trabalhadores miseráveis de suas terras sem saber onde eles morariam e como sobreviveriam.

    Se ainda assim você achar que ele é o mocinho da história, talvez o problema não esteja no filme.

    A personagem de Malu Galli (que se entrega totalmente ao papel) representa aquela elite que talvez, só talvez, nem tenha culpa de nada, mas vive rodeada de conforto enquanto a alguns metros tem gente que está vivendo na miséria.

    E diferente do que muitos estão dizendo, sim, Propriedade tem final.

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    Tereza finalmente conseguiu fugir dos olhares que a aterrorizavam, se fechando em seu conforto e deixando toda a feiura do mundo invisível aos seus olhos. Já os trabalhadores viram que há muito mais carros para enterrar até que a situação se resolva.

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  • Osmar Oliveira

    Mesmo não sendo o meu favorito do gênero, reconheço que O Exorcista é o filme de terror mais icônico de todos os tempos. Quando eu era criança ele já era um filme velho, e mesmo assim alguns colegas de sala falavam aos cochichos da experiência que era assistir à obra de William Friedkin. Mesmo nos dias de hoje, é um filme permanece perturbador por razões diversas, como cenas incômodas, a profanação de símbolos sagrados e a presença de uma criança em momentos pesadíssimos.

    Aí corta pra 2023 e Blumhouse lança uma continuação que não poderia ser mais sem sal. Em nenhum momento O Exorcista - O Início chega perto de assustar ou criar qualquer tipo de tensão. É um terror básico que se utiliza da fama do original para atrair a audiência.
    Porque mais que uma sequência para o longa de 1973, Believer é um terror de shopping, e como tal não pode ter nada que dê muito medo, ou vai afastar os adolescentes (que, vale dizer, nem conhecem o original).

    E como ele foi feito por uma legião de demôn... digo, executivos, ele atira para todos os lados na esperança de agradar o máximo de pessoas possível. Tem frase de cunho feminista (dita sem qualquer tipo de contexto), tem a exaltação da importância da fé, tem o retorno de personagens clássicos pra agradar os nostálgicos, tem um subtexto (nem um pouco sub) com uma mensagem antiaborto... Há até uma cena que eu gosto de chamar de

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    Vingadores da Fé, em que um representante de cada religião se une para expulsar os demônios. Se aquela cena tinha o intuito de criar qualquer tipo de tensão, ela só conseguiu me fazer rir.

    Só tem uma coisa que esse novo O Exorcista não tem:

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    um exorcista

    . A pressa da Blumhouse em querer faturar com a marca fez com que eles esqueceram do principal. Só que, olhando por outro lado, até que combina, afinal eles um fizeram um filme de terror sem terror.

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  • Osmar Oliveira

    Se fosse de qualquer outra pessoa, consideraria este aqui um filme de gosto duvidoso. Mas não, este filme de gosto duvidoso é de autoria de Paul Schrader, roteirista de Taxi Driver e Touro Indomável, então certamente há algo por trás dessas atuações penosas e desses diálogos vergonhosos.

    A principal pista está nos créditos iniciais, em que vemos salas de cinema decadentes e caindo aos pedaços. As imagens se repetem várias vezes ao longo da produção e nos créditos finais. Não é por acaso. Vale do Pecado é um comentário de Schrader a respeito da decadência de Hollywood e do cinema como um todo. Ora, seus personagens são profissionais da indústria, só que em nenhum momento os vemos discutir os aspectos artísticos das produções. Os filmes são vistos apenas como uma forma de ganhar dinheiro ou notoriedade dentro da indústria. As atuações ruins (e, nossa, como o James Deen consegue ser ruim), a fotografia preguiçosa e o roteiro modorrento são apenas para complementar a experiência.

    Ou talvez eu esteja apenas viajando e seja apenas ruim mesmo.

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