O doc enseja boas discussões sobre a liberdade de expressão, e eu tendo a concordar com quem defende a liberdade para as ideias que odiamos.
Oráculo cibernético Os acreditadores seriais continuarão a existir, seja para reforçar as conspirações do Q, seja para acobertar ideias igualmente infundadas.
A humanidade sempre se deixou guiar pelos conselhos de oráculos, políticos autoritários ou intelectuais ungidos, figuras que fingem ter respostas e soluções para tudo. Nós tendemos a ver o mundo por um perpectiva conspiratória. Daí a facilidade com que somos liderados por quem domina as técnicas de manipulação. "As pessoas gravitam em torno de ideias e afirmações nas quais já estão inclinadas a acreditar, e aqueles que estão dispostos a ficar entusiasmados ou obsessivos farão isso por vontade própria".
Embora a mídia superestime o QAnon, pesquisores afirmam que o alcance desses drops é muito mais limitado do que se supõe. Como no documentário sobre os terraplanistas, os seguidores do Q também "desenvolveram um sentido de pertença e de identidade compartilhada".
Spoiler: Depois de Ron revelar que ele e seu pai são admiradores da filosofia cínica e de Zenão, não tive mais dúvidas: eles estão tirando zarro dos crendeiros com essa história de Q.
Em vista das primeiras temporadas, isso aqui é apenas uma sombra do que TBBT já foi um dia. O roteiro decaiu, alguns personagens foram descaracterizados e estão irreconhecíveis, outros estão mais chatos do que nunca. O que foi a Penny naquele episódio do cometa? Uma criatura insuportável e autoritária. Pobre Leonard, que virou seu refém. Nem com o Sheldon ele era tão submisso.
Se o princípio de Ockham fosse mais conhecido, menos gente tenderia a se bandear pro lado dos conspiracionistas.
"As pessoas esperavam que houvesse um assassino, ou esperavam que suas teorias da conspiração se concretizassem", porque não aceitam realidade como ela é: triste e simplória
Como é que esse diretor pôde deixar esses conspiranoicos fazerem as mais ridículas insinuações sem um contraponto? O documentário apresenta um desfile interminável de vídeos do YouTube e postagens no Facebook, representando o exército de investigadores amadores que faz várias alegações infundadas e cria teorias mirabolantes para coisas que são facilmente explicáveis. Na maior parte do tempo essa série documental reproduz velhas teorias da conspiração e impede que o telespectador tenha acesso ao contraditório e à apuração dos fatos (o que só vai acontecer na metade do último episódio)
Excelente! O terceiro episódio é brilhante do início ao fim. Nossa memória virou um joguete na mão de habilidosos roteiristas. Temos certeza do que aconteceu. Sabemos que a advogada está tentando nos forçar um esquecimento. E, ainda assim, somos facilmente sugestionados. É incrível perceber o quão vulneráveis somos à perda de memória histórica e, consequentemente, à manipulação da realidade que experimentamos.
"A verdade é que, quando nos lembramos de algo, nós não nos lembramos do evento original. O que fazemos é lembrar da última vez que lembramos. Então, estamos constantemente limpando nosso passado e editando um novo que faça sentido para nós agora. Todas as memórias são, por definição, uma mentira. Nós as mudamos".
"O erro mais incompreensível, no entanto, pode ser que David E. Kelley, autor de séries míticas como Ally McBeal , The Lawyer ou Boston Legal , escreveu um julgamento final enfadonho, ajudado por uma Susanne Bier que acredita em todos os momentos estar construindo um atmosfera muito mais sugestiva do que é. Não há tensão, nem drama, nem mesmo quando Grace e seu pai entram em um helicóptero para se juntar à perseguição policial de Jonathan , uma resolução absurda de ter os personagens principais no mesmo lugar e entregar um clímax dramático".
Tanta enrolação só serviu para adiar um final preguiçoso, clichê e sem nenhuma surpresa. Essa série parece ter saído dos estúdios Globo (um típico dramalhão das 9). Tudo é exatamente igual ao que aparenta ser.
A mim me pareceu que a intenção dos roteiristas foi provocar nos telespectadores a impressão de que o mercado financeiro é obscuro e incompreensível para quem está fora dele. Basis points e tantas outras expressões causam estranhamento à primeira vista. Enfim, não gosto de assistir a uma série que faz questão de redirecionar nossa atenção para temas colaterais à trama principal, de modo que, assim, não nos incomodemos com o fato de a série não ser clara em sua abordagem.
A série vai ficando cada vez mais infantil à medida que os episódios avançam. O de hoje foi praticamente um remake do filme a lenda do tesouro perdido. Os atores de peruca loira são muito ruins... O CGI usado no segundo e terceiro episódios supera, em nível de tosqueira, até mesmo alguns dos piores filmes B.
A seita dos coachs. "Vamos te ensinar sobre potencial humano para o desenvolvimento pessoal" é a pedra de toque dos picaretas que tentam enriquecer às custas de uma vassalagem crédula. "Acreditadores seriais" é o nome que se dá a quem padece de uma ingenuidade crônica, patológica.
A seita que veste o manto de ciência para que seus adeptos pensem que não são iguais aos fanáticos religiosos. Doce ilusão.
É tão fácil enganar um egocêntrico que se coloca em altíssima conta. Mark não consegue esconder o motivo que o fez ter entrado na seita: "Sentir o privilégio de ser reconhecido como alguém que ajuda os outros". Essas pessoas se dão uma relevância que não têm. Ao entrar numa seita, encontram alguém que lhes diz exatamente o que querem ouvir: "Sim, você é especial. Sim, nós temos potencial de mudar o mundo".
O pacto faustiano: você paga um preço para ter o que quer (relevar as "práticas não-tradicionais" em nome de um propósito incognoscível ou racionalizar absurdos, por exemplo). Você abre mão da sua individualidade para se submeter aos modos de agir que lhe foram impostos. E isso cria um ciclo vicioso: os liderados corrompem o líder ao reforçarem os delírios dele.
Artistas emprestando sua credibilidade para facilitar o trabalho dos agentes recrutadores... Infame.
Esta temporada explora, a partir de um tom satírico, todos os vícios que se camuflam na sociedade. Cinismo, comicidade e flagelo emergem como artefatos para a construção da crítica.
Como esse senador é sujo! Perito em vitimização, Davis assumiu o papel de mártir para inflamar sua base, instrumentalizar o debate racial a seu favor e tirar o foco do esquema de corrupção no qual estava envolvido.
Não raro salientava sua identidade racial quando podia tirar vantagem de um suposto dever de lealdade genética existente entre negros.
Cinismo como metáfora: Os personagens estão sujeitos a irrevogabilidade do destino. O determinismo os condena a repetir as ações do passado. Eles estão determinados por circunstâncias anteriores e forças impulsivas.
O prefeito que anunciava mudanças repetiu o método dos antecessores: fez alianças espúrias, manipulou dados e ficou obcecado com a próxima eleição.
A degeneração moral é coletiva. A maioria dos indivíduos se corrompe ou é corrompida pelo meio em que vive. A trajetória de Daniels, nesse sentido, foi uma grata surpresa.
"Eles fabricaram um caso para receber dinheiro. Nós fabricamos fatos para elegê-lo. Todos conseguem o que querem em cima de um faz-de-conta".
E é incrível como o sistema recompensa os malfeitores. "Ganhando ou perdendo, você estará de volta quando menos se espera".
Omar era legal, mas desde que virou um personagem deus ex machina, que surge providencialmente e é quase imbatível, perdeu um pouco do encanto.
Eu consigo traçar vários paralelos entre cidade de deus e the wire. Mané Galinha foi morto por um garoto assim como Omar. Ninguém esperava que isso acontecesse com eles daquela forma e àquela altura do jogo. Quando Dukie tenta fazer a coisa certa, eu ouvi "No caminho do bem" dentro da minha cabeça.
No fim, Marlo foi o mais esperto de todos. Quando viu que o castelo estava desmoronando, passou a coroa sem impor maiores dificuldades. Stringer foi um joguete nas mãos dos políticos; Avon, por sua vez, não soube aproveitar o que já tinha conquistado. "Quem vai com muita sede ao pote pode se afogar"
Um dos pontos altos: McNulty percebendo que o profile do assassino é a perfeita descrição de quem ele é.
Ps: boa parte dessas histórias mirabolantes de serial killers pode ser fruto da imaginação de repórteres que aspiram ao estrelato. Não me surpreenderia se os detetives tbm forjassem uma assinatura, a marca pessoal dos assassinos, nas cenas dos crimes
De todas as instituições cívicas que foram escrutinadas ao longo da série (pelo menos até a 4a temporada), faltou colocar uma lupa sobre a imprensa, o quarto poder
Obs1: Assistindo à entrevista que David Simon concedeu há poucas semanas para o programa Amanpour Reports, da CNN americana, ficou evidente que Bunny era o boneco de ventríloquo dele. O personagem do major foi usado para dar corpo e voz às ideias de Simon. Obs2: Jimmy parecia ser um personagem mais cerebral. Não entendi o porquê de voltado a patrulhar ruas.
A Sete Palmos (4ª Temporada)
4.5 124O nome dessa série poderia facilmente ser trocado por 'Traindo Adoidado'.
Vários episódios se resumem a isso.
Q: No Olho da Tempestade
3.9 11 Assista AgoraO doc enseja boas discussões sobre a liberdade de expressão, e eu tendo a concordar com quem defende a liberdade para as ideias que odiamos.
Oráculo cibernético
Os acreditadores seriais continuarão a existir, seja para reforçar as conspirações do Q, seja para acobertar ideias igualmente infundadas.
A humanidade sempre se deixou guiar pelos conselhos de oráculos, políticos autoritários ou intelectuais ungidos, figuras que fingem ter respostas e soluções para tudo. Nós tendemos a ver o mundo por um perpectiva conspiratória. Daí a facilidade com que somos liderados por quem domina as técnicas de manipulação.
"As pessoas gravitam em torno de ideias e afirmações nas quais já estão inclinadas a acreditar, e aqueles que estão dispostos a ficar entusiasmados ou obsessivos farão isso por vontade própria".
Embora a mídia superestime o QAnon, pesquisores afirmam que o alcance desses drops é muito mais limitado do que se supõe.
Como no documentário sobre os terraplanistas, os seguidores do Q também "desenvolveram um sentido de pertença e de identidade compartilhada".
Spoiler: Depois de Ron revelar que ele e seu pai são admiradores da filosofia cínica e de Zenão, não tive mais dúvidas: eles estão tirando zarro dos crendeiros com essa história de Q.
Q: No Olho da Tempestade
3.9 11 Assista AgoraExcelente! Jim Watkins é uma figuraça!
Big Bang: A Teoria (11ª Temporada)
4.2 94 Assista AgoraEm vista das primeiras temporadas, isso aqui é apenas uma sombra do que TBBT já foi um dia.
O roteiro decaiu, alguns personagens foram descaracterizados e estão irreconhecíveis, outros estão mais chatos do que nunca.
O que foi a Penny naquele episódio do cometa? Uma criatura insuportável e autoritária. Pobre Leonard, que virou seu refém. Nem com o Sheldon ele era tão submisso.
Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil
3.4 260 Assista AgoraSe o princípio de Ockham fosse mais conhecido, menos gente tenderia a se bandear pro lado dos conspiracionistas.
"As pessoas esperavam que houvesse um assassino, ou esperavam que suas teorias da conspiração se concretizassem", porque não aceitam realidade como ela é: triste e simplória
Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil
3.4 260 Assista AgoraComo é que esse diretor pôde deixar esses conspiranoicos fazerem as mais ridículas insinuações sem um contraponto? O documentário apresenta um desfile interminável de vídeos do YouTube e postagens no Facebook, representando o exército de investigadores amadores que faz várias alegações infundadas e cria teorias mirabolantes para coisas que são facilmente explicáveis. Na maior parte do tempo essa série documental reproduz velhas teorias da conspiração e impede que o telespectador tenha acesso ao contraditório e à apuração dos fatos (o que só vai acontecer na metade do último episódio)
Succession (2ª Temporada)
4.5 228 Assista AgoraA melhor série da atualidade, com larga vantagem sobre as concorrentes a esse posto.
Quiz - Quem Quer Ser um Milionário?
3.6 13Excelente! O terceiro episódio é brilhante do início ao fim. Nossa memória virou um joguete na mão de habilidosos roteiristas. Temos certeza do que aconteceu. Sabemos que a advogada está tentando nos forçar um esquecimento. E, ainda assim, somos facilmente sugestionados. É incrível perceber o quão vulneráveis somos à perda de memória histórica e, consequentemente, à manipulação da realidade que experimentamos.
"A verdade é que, quando nos lembramos de algo, nós não nos lembramos do evento original. O que fazemos é lembrar da última vez que lembramos. Então, estamos constantemente limpando nosso passado e editando um novo que faça sentido para nós agora. Todas as memórias são, por definição, uma mentira. Nós as mudamos".
Sobrenatural (15ª Temporada)
4.0 233 Assista AgoraNoves fora a nostalgia, que episódio final mal escrito e decepcionante. A cena da morte foi piegas, constrangedora, mal dirigida e atuada.
The Undoing
3.7 254 Assista Agora"O erro mais incompreensível, no entanto, pode ser que David E. Kelley, autor de séries míticas como Ally McBeal , The Lawyer ou Boston Legal , escreveu um julgamento final enfadonho, ajudado por uma Susanne Bier que acredita em todos os momentos estar construindo um atmosfera muito mais sugestiva do que é. Não há tensão, nem drama, nem mesmo quando Grace e seu pai entram em um helicóptero para se juntar à perseguição policial de Jonathan , uma resolução absurda de ter os personagens principais no mesmo lugar e entregar um clímax dramático".
Industry (1ª Temporada)
3.7 29 Assista AgoraÉ a euforia que tem o mercado financeiro como pano de fundo.
The Undoing
3.7 254 Assista AgoraTanta enrolação só serviu para adiar um final preguiçoso, clichê e sem nenhuma surpresa. Essa série parece ter saído dos estúdios Globo (um típico dramalhão das 9). Tudo é exatamente igual ao que aparenta ser.
Industry (1ª Temporada)
3.7 29 Assista AgoraA mim me pareceu que a intenção dos roteiristas foi provocar nos telespectadores a impressão de que o mercado financeiro é obscuro e incompreensível para quem está fora dele. Basis points e tantas outras expressões causam estranhamento à primeira vista. Enfim, não gosto de assistir a uma série que faz questão de redirecionar nossa atenção para temas colaterais à trama principal, de modo que, assim, não nos incomodemos com o fato de a série não ser clara em sua abordagem.
Eli Roth’s History of Horror (2ª Temporada)
4.2 3Sensacional o episódio sobre Body horror!
Lovecraft Country (1ª Temporada)
4.1 404Episódio 5: Tirando a "homenagem" a Madame Satã (usei minha licença interpretativa, rs), nada se aproveita.
Lovecraft Country (1ª Temporada)
4.1 404A série vai ficando cada vez mais infantil à medida que os episódios avançam. O de hoje foi praticamente um remake do filme a lenda do tesouro perdido. Os atores de peruca loira são muito ruins...
O CGI usado no segundo e terceiro episódios supera, em nível de tosqueira, até mesmo alguns dos piores filmes B.
The Vow (Parte 1)
3.7 35A seita dos coachs. "Vamos te ensinar sobre potencial humano para o desenvolvimento pessoal" é a pedra de toque dos picaretas que tentam enriquecer às custas de uma vassalagem crédula. "Acreditadores seriais" é o nome que se dá a quem padece de uma ingenuidade crônica, patológica.
A seita que veste o manto de ciência para que seus adeptos pensem que não são iguais aos fanáticos religiosos. Doce ilusão.
É tão fácil enganar um egocêntrico que se coloca em altíssima conta. Mark não consegue esconder o motivo que o fez ter entrado na seita: "Sentir o privilégio de ser reconhecido como alguém que ajuda os outros". Essas pessoas se dão uma relevância que não têm. Ao entrar numa seita, encontram alguém que lhes diz exatamente o que querem ouvir: "Sim, você é especial. Sim, nós temos potencial de mudar o mundo".
O pacto faustiano: você paga um preço para ter o que quer (relevar as "práticas não-tradicionais" em nome de um propósito incognoscível ou racionalizar absurdos, por exemplo). Você abre mão da sua individualidade para se submeter aos modos de agir que lhe foram impostos. E isso cria um ciclo vicioso: os liderados corrompem o líder ao reforçarem os delírios dele.
Artistas emprestando sua credibilidade para facilitar o trabalho dos agentes recrutadores... Infame.
The Wire (5ª Temporada)
4.6 113O jornalista mentiroso foi completamente inspirado em Michael Finkel
The Wire (5ª Temporada)
4.6 113Esta temporada explora, a partir de um tom satírico, todos os vícios que se camuflam na sociedade.
Cinismo, comicidade e flagelo emergem como artefatos para a construção da crítica.
Como esse senador é sujo! Perito em vitimização, Davis assumiu o papel de mártir para inflamar sua base, instrumentalizar o debate racial a seu favor e tirar o foco do esquema de corrupção no qual estava envolvido.
Não raro salientava sua identidade racial quando podia tirar vantagem de um suposto dever de lealdade genética existente entre negros.
Cinismo como metáfora:
Os personagens estão sujeitos a irrevogabilidade do destino. O determinismo os condena a repetir as ações do passado. Eles estão determinados por circunstâncias anteriores e forças impulsivas.
O prefeito que anunciava mudanças repetiu o método dos antecessores: fez alianças espúrias, manipulou dados e ficou obcecado com a próxima eleição.
A degeneração moral é coletiva. A maioria dos indivíduos se corrompe ou é corrompida pelo meio em que vive. A trajetória de Daniels, nesse sentido, foi uma grata surpresa.
"Eles fabricaram um caso para receber dinheiro. Nós fabricamos fatos para elegê-lo. Todos conseguem o que querem em cima de um faz-de-conta".
E é incrível como o sistema recompensa os malfeitores.
"Ganhando ou perdendo, você estará de volta quando menos se espera".
Omar era legal, mas desde que virou um personagem deus ex machina, que surge providencialmente e é quase imbatível, perdeu um pouco do encanto.
Eu consigo traçar vários paralelos entre cidade de deus e the wire. Mané Galinha foi morto por um garoto assim como Omar. Ninguém esperava que isso acontecesse com eles daquela forma e àquela altura do jogo. Quando Dukie tenta fazer a coisa certa, eu ouvi "No caminho do bem" dentro da minha cabeça.
No fim, Marlo foi o mais esperto de todos. Quando viu que o castelo estava desmoronando, passou a coroa sem impor maiores dificuldades. Stringer foi um joguete nas mãos dos políticos; Avon, por sua vez, não soube aproveitar o que já tinha conquistado. "Quem vai com muita sede ao pote pode se afogar"
The Wire (5ª Temporada)
4.6 113Um dos pontos altos: McNulty percebendo que o profile do assassino é a perfeita descrição de quem ele é.
Ps: boa parte dessas histórias mirabolantes de serial killers pode ser fruto da imaginação de repórteres que aspiram ao estrelato. Não me surpreenderia se os detetives tbm forjassem uma assinatura, a marca pessoal dos assassinos, nas cenas dos crimes
The Wire (4ª Temporada)
4.7 84De todas as instituições cívicas que foram escrutinadas ao longo da série (pelo menos até a 4a temporada), faltou colocar uma lupa sobre a imprensa, o quarto poder
The Wire (4ª Temporada)
4.7 84Primeiro episódio é a versão americana de Cidade dos Homens
The Wire (1ª Temporada)
4.6 170 Assista Agora"Fábula cínica e determinista" da sociedade americana
The Wire (3ª Temporada)
4.7 78Obs1: Assistindo à entrevista que David Simon concedeu há poucas semanas para o programa Amanpour Reports, da CNN americana, ficou evidente que Bunny era o boneco de ventríloquo dele. O personagem do major foi usado para dar corpo e voz às ideias de Simon.
Obs2: Jimmy parecia ser um personagem mais cerebral. Não entendi o porquê de voltado a patrulhar ruas.