Essa série parece um cardápio gourmet, daqueles onde se faz todo um rodeio na descrição dos ingredientes, mas quando a comida chega você percebe que é só um prato feito. No caso, o enredo vai desde mortes em série, "videogame" de realidade virtual, bomba atômica, teorias conspiratórias, física, matemática, história, enfim, uma salada toda enfeitada para disfarçar que se trata de invasão alienígena, ou seja, um tema batido e rebatido à exaustão. É verdade que, tecnicamente, a série é bem realizada, mas o elenco é muito irregular e não ajuda (os cientistas parecem os Power Rangers). Resumindo: dá pra ver, mas não espere muito.
Esse filme é mais um filho tardio de "2001 - Uma odisseia no espaço" - esse sim, um clássico até hoje não superado. "Ex Machina" explora, pela enésima vez, a possibilidade das máquinas serem desenvolvidas a ponto de tomarem consciência e se voltarem contra os humanos. Além de clichê, a estória é contada de forma arrastada, banal e previsível. O que salva são os efeitos visuais, excelentes (ganhou o Oscar da categoria em 2016). Chegou mesmo a ser indicado ao Oscar-2016 de melhor roteiro original, o que só pode ser encarado como uma piada, pois de "original" a estória não tem nada.
Típico filme C, daqueles que enchiam as prateleiras das antigas videolocadoras, com produção barata, direção preguiçosa, roteiro clichê, elenco fraco e algumas cenas de sexo. Gente, suspense é um gênero que para ser interessante precisa ter um roteiro crível! Nesse filme, além da estória ser totalmente clichê, todas as soluções são absolutamente inverossímeis. A "grande sacada" é fazer uma crítica genérica e superficial ao casamento.
Mistura de filme de vampiro, zumbi e sequestro de avião. É até razoavelmente bem-feito, mas o elenco fraco, a sucessão de clichês e a longa metragem (+ de 2 horas, pra quê?) tornam o resultado não mais do que razoável. Resumindo: até dá pra ver, mas só se você gostar de filme de terror, e olhe lá!
A melhor minissérie já produzida pela TV Globo, disparada. Honrou aquele que foi, e continua sendo, o maior escritor em língua portuguesa, a mais bela da línguas, José Maria de Eça de Queiroz.
Eça de Queiroz começa seu épico romance escrevendo assim:
"A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no outono de 1875, era conhecida na vizinhança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete."
Bom documentário! O cara é obviamente um salafrário, mas os golpes só funcionavam porque as vítimas tinham uma elevada dose de ganância, que as cegava. Ele foi preso por uso de documento falso (passaporte), não pelos golpes em si que, embora sórdidos, são difíceis de enquadrar como estelionato ou extorsão. Como os valores foram entregues voluntariamente pelas vítimas, ele pode simplesmente alegar que foi um presente (doação) ou, no máximo, um empréstimo ("estou com um problema X, me transfira 100 mil e daqui a uma semana eu te pago"), ou seja, uma dívida. Mesmo as ameaças eram veladas, do tipo "você vai se arrepender" ou " eu serei o seu pior inimigo". Em resumo é o seguinte: você pode ter facilidade ou ter qualidade, mas as duas coisas ao mesmo tempo desconfie!
Essa minissérie da Netflix tem uma atmosfera parecida com Twin Peaks, série do início dos anos 90 criada por David Lynch. Não por coincidência, alguns episódios são dirigidos pela filha de David, Jennifer Lynch. A própria protagonista da minissérie, a atriz Naomi Watts, saiu de uma longa e inexpressiva carreira em produções B e C após atuar em um "filme" de David Lynch (Cidade dos Sonhos). Fica a impressão de que a minissérie foi realizada para homenagear Lynch e seu estilo. Todos os personagens parecem estar envolvidos na trama principal e escondem segredos. Mas diferentemente do que acontece na maioria das obras de David Lynch, a minissérie da Netflix até que consegue dar um desfecho razoavelmente compreensivo e até filosófico para a estória. Sem dar spoilers, pode-se dizer que tudo gira em torno da ganância, de pessoas que tenta viver um estilo de vida muito acima de suas reais possibilidades financeiras, chegando mesmo a ficar obcecadas e escravas da cruel associação entre prazer/felicidade e ostentação econômica.
Toca num tema que incrivelmente virou quase um tabu!
Qual é o papel do homem na sociedade?
Desde o surgimento da nossa espécie, quando habitávamos cavernas inóspitas, armados apenas com pedras, porretes e tochas, por volta de 100.000 anos antes de Cristo, até meados do século XX, o papel do homem era muito claro: provedor e protetor. Os americanos têm até uma expressão para definir esse papel: keeper (guardador). Hoje isso mudou, muito e rapidamente, basta olhar em volta. Mas as coisas ainda não estão bem definidas, de modo que uma parte da sociedade está meio perdida, sobretudo os homens, que não podem mais ser só o que eram e ainda não são o que podem vir a ser. E o filme mostra exatamente isso: apesar de todas as mudanças contemporâneas, quando um homem hesita em cumprir o antigo papel de keeper isso acaba por gerar uma série de desajustes e recriminações. O filme tem ritmo lento, o que afasta uma parte do público, mas o resultado final é bom, até porque trata de um tema atual, importante e polêmico. O diretor parece dar razão à visão da esposa, mas é honesto o suficiente para fazer um contraponto através do amigo barbudo, o Tormund de Game of Thrones. Nada é muito claro, mas não chega a ser David Lynch! Está tudo lá, veja e tire suas conclusões.
Toca num tema que incrivelmente virou quase um tabu!
Qual é o papel do homem na sociedade?
Desde o surgimento da nossa espécie, quando habitávamos cavernas inóspitas, armados apenas com pedras, porretes e tochas, por volta de 100.000 anos antes de Cristo, até meados do século XX, o papel do homem era muito claro: provedor e protetor. Os americanos têm até uma expressão para definir esse papel: keeper (guardador). Hoje isso mudou, muito e rapidamente, basta olhar em volta. Mas as coisas ainda não estão bem definidas, de modo que uma parte da sociedade está meio perdida, sobretudo os homens, que não podem mais ser só o que eram e ainda não são o que podem vir a ser. E o filme mostra exatamente isso: apesar de todas as mudanças contemporâneas, quando um homem hesita em cumprir o antigo papel de keeper isso acaba por gerar, ainda hoje, uma série de desajustes e recriminações. Enfim, o tema é importante, atual e POLÊMICO, por isso fiquei com a nítida impressão de que o diretor disse menos do que queria ter dito, de modo que o resultado final é mediano. Sugiro o filme Força Maior (https://filmow.com/forca-maior-t91835/) que aborda esse mesmo tema, só que de forma um pouco mais complexa e interessante.
Em vez desse título enigmático, poderia se chamar "Jogos Mortais do SERASA". O elenco é fraco, a produção pobre e a estória uma sucessão de clichês com uma resolução, patética e amoral, copiada do filme "O Albergue". Lembra aqueles inúmeros e imemoráveis filmes, B e C, que abasteciam as locadoras de DVD e VHS. Seja mais esperto do que eu e não caia nessa armadilha,
Simpática comédia, semi-autobiográfica, escrita, dirigida e protagonizada por Zach Braff. Com humor sutil, fala sobre as frustrações e traumas da vida de um jovem adulto que volta à sua cidade natal para o enterro da mãe. Os atores estão todos bem, especialmente Natalie Portman. Jim Parsons, ainda antes de fazer sucesso com a série The Big Bang Theory, faz uma rápida aparição e deixa boa impressão. O filme é MUITO ajudado pela cativante trilha musical. Fez relativo sucesso na época de seu lançamento (2004) e pretendia virar cult, mas acabou esquecido, o que é uma injustiça. Vale conferir! Se gostar desse, sugiro Brincando de Seduzir (Beautiful Girls, 1996, também com a Natalie Portman), mais interessante para adultos na faixa dos 30-40 anos, e O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas (St. Elmo's Fire, 1985).
A minissérie é tecnicamente bem-feita, mas há um problema básico: é necessário conhecer as regras e as nuances do jogo de xadrez para curtir melhor a estória, senão você fica meio perdido. Poderiam ter utilizado um jogo mais conhecido e popular, como damas ou dominó. Mas parece que saber jogar xadrez é considerado um sintoma de inteligência, e não uma habilidade combinatória simples, como tocar um instrumento musical, falar vários idiomas ou ser bom em matemática. Mesmo o domínio dessa habilidade pela protagonista é duvidoso, afinal, ela usa drogas para melhorar o desempenho. E esse é o outro problema: é impossível se identificar e torcer por uma protagonista presunçosa, debochada e egocêntrica. A atriz principal é bonita, mas passa o tempo inteiro com a mesma cara de nada. Enfim, a não ser que você seja fã de xadrez, não perca seu tempo!
O filme foi feito quando os adultos ainda iam às salas de cinema. Por isso é cheio de cenas sensuais para entreter e "animar" casais adultos. Mas a história contada em FLASHDANCE é piegas e inconvincente. O filme foi rodado na época dos primórdios do vídeo clipe musical (leia-se MTV) e o influenciou bastante, o que não é necessariamente um elogio. A fotografia é bonita (indicada ao Oscar de 1984) e a edição, também indicada ao Oscar daquele ano, é competente. O ponto alto do filme, e que lhe rendeu a fama, são as canções originais. Quase todas se tornaram sucesso mundial, com destaque para "what a felling" (vencedora do Oscar em 1984), "maniac" (também indicada ao Oscar) e "lady, lady, lady". Em suma, ouça as músicas (se ainda não tiver enjoado delas) e não perca tempo com o filme.
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O Problema dos 3 Corpos (1ª Temporada)
3.4 167 Assista AgoraEssa série parece um cardápio gourmet, daqueles onde se faz todo um rodeio na descrição dos ingredientes, mas quando a comida chega você percebe que é só um prato feito. No caso, o enredo vai desde mortes em série, "videogame" de realidade virtual, bomba atômica, teorias conspiratórias, física, matemática, história, enfim, uma salada toda enfeitada para disfarçar que se trata de invasão alienígena, ou seja, um tema batido e rebatido à exaustão. É verdade que, tecnicamente, a série é bem realizada, mas o elenco é muito irregular e não ajuda (os cientistas parecem os Power Rangers). Resumindo: dá pra ver, mas não espere muito.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraEsse filme é mais um filho tardio de "2001 - Uma odisseia no espaço" - esse sim, um clássico até hoje não superado. "Ex Machina" explora, pela enésima vez, a possibilidade das máquinas serem desenvolvidas a ponto de tomarem consciência e se voltarem contra os humanos. Além de clichê, a estória é contada de forma arrastada, banal e previsível. O que salva são os efeitos visuais, excelentes (ganhou o Oscar da categoria em 2016). Chegou mesmo a ser indicado ao Oscar-2016 de melhor roteiro original, o que só pode ser encarado como uma piada, pois de "original" a estória não tem nada.
A Garota da Foto
3.8 139 Assista AgoraExcelente!
Fratura
3.3 921Assisti há menos de uma semana e não tava sequer lembrando o nome dessa obra-prima.
Um Marido Fiel
3.1 155 Assista AgoraTípico filme C, daqueles que enchiam as prateleiras das antigas videolocadoras, com produção barata, direção preguiçosa, roteiro clichê, elenco fraco e algumas cenas de sexo. Gente, suspense é um gênero que para ser interessante precisa ter um roteiro crível! Nesse filme, além da estória ser totalmente clichê, todas as soluções são absolutamente inverossímeis. A "grande sacada" é fazer uma crítica genérica e superficial ao casamento.
Céu Vermelho-Sangue
3.0 483 Assista AgoraMistura de filme de vampiro, zumbi e sequestro de avião. É até razoavelmente bem-feito, mas o elenco fraco, a sucessão de clichês e a longa metragem (+ de 2 horas, pra quê?) tornam o resultado não mais do que razoável. Resumindo: até dá pra ver, mas só se você gostar de filme de terror, e olhe lá!
Os Maias
4.2 86A melhor minissérie já produzida pela TV Globo, disparada. Honrou aquele que foi, e continua sendo, o maior escritor em língua portuguesa, a mais bela da línguas, José Maria de Eça de Queiroz.
Eça de Queiroz começa seu épico romance escrevendo assim:
"A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no outono de 1875, era conhecida na vizinhança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete."
O Golpista do Tinder
3.5 418Bom documentário! O cara é obviamente um salafrário, mas os golpes só funcionavam porque as vítimas tinham uma elevada dose de ganância, que as cegava. Ele foi preso por uso de documento falso (passaporte), não pelos golpes em si que, embora sórdidos, são difíceis de enquadrar como estelionato ou extorsão. Como os valores foram entregues voluntariamente pelas vítimas, ele pode simplesmente alegar que foi um presente (doação) ou, no máximo, um empréstimo ("estou com um problema X, me transfira 100 mil e daqui a uma semana eu te pago"), ou seja, uma dívida. Mesmo as ameaças eram veladas, do tipo "você vai se arrepender" ou " eu serei o seu pior inimigo". Em resumo é o seguinte: você pode ter facilidade ou ter qualidade, mas as duas coisas ao mesmo tempo desconfie!
As Boas Maneiras
3.5 648 Assista AgoraA Marjorie Estiano devia estar com algum boleto atrasado. Só isso explica a presença dela, uma boa atriz, nesse filme medonho.
O Projeto Adam
3.3 457 Assista AgoraLegal, estilo "clássicos" da Sessão da Tarde!
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraBem Dark. Gostei!
Obi-Wan Kenobi
3.4 313 Assista AgoraApenas razoável. Obi-Wan merecia muito mais!
A Babá
3.1 960 Assista AgoraTerrir legalzinho!
Bem-Vindos à Vizinhança
3.1 261 Assista AgoraEssa minissérie da Netflix tem uma atmosfera parecida com Twin Peaks, série do início dos anos 90 criada por David Lynch. Não por coincidência, alguns episódios são dirigidos pela filha de David, Jennifer Lynch. A própria protagonista da minissérie, a atriz Naomi Watts, saiu de uma longa e inexpressiva carreira em produções B e C após atuar em um "filme" de David Lynch (Cidade dos Sonhos). Fica a impressão de que a minissérie foi realizada para homenagear Lynch e seu estilo. Todos os personagens parecem estar envolvidos na trama principal e escondem segredos. Mas diferentemente do que acontece na maioria das obras de David Lynch, a minissérie da Netflix até que consegue dar um desfecho razoavelmente compreensivo e até filosófico para a estória. Sem dar spoilers, pode-se dizer que tudo gira em torno da ganância, de pessoas que tenta viver um estilo de vida muito acima de suas reais possibilidades financeiras, chegando mesmo a ficar obcecadas e escravas da cruel associação entre prazer/felicidade e ostentação econômica.
Força Maior
3.6 241Toca num tema que incrivelmente virou quase um tabu!
Qual é o papel do homem na sociedade?
Desde o surgimento da nossa espécie, quando habitávamos cavernas inóspitas, armados apenas com pedras, porretes e tochas, por volta de 100.000 anos antes de Cristo, até meados do século XX, o papel do homem era muito claro: provedor e protetor. Os americanos têm até uma expressão para definir esse papel: keeper (guardador).
Hoje isso mudou, muito e rapidamente, basta olhar em volta. Mas as coisas ainda não estão bem definidas, de modo que uma parte da sociedade está meio perdida, sobretudo os homens, que não podem mais ser só o que eram e ainda não são o que podem vir a ser.
E o filme mostra exatamente isso: apesar de todas as mudanças contemporâneas, quando um homem hesita em cumprir o antigo papel de keeper isso acaba por gerar uma série de desajustes e recriminações.
O filme tem ritmo lento, o que afasta uma parte do público, mas o resultado final é bom, até porque trata de um tema atual, importante e polêmico.
O diretor parece dar razão à visão da esposa, mas é honesto o suficiente para fazer um contraponto através do amigo barbudo, o Tormund de Game of Thrones.
Nada é muito claro, mas não chega a ser David Lynch! Está tudo lá, veja e tire suas conclusões.
Estranhos em Casa
2.7 202 Assista AgoraToca num tema que incrivelmente virou quase um tabu!
Qual é o papel do homem na sociedade?
Desde o surgimento da nossa espécie, quando habitávamos cavernas inóspitas, armados apenas com pedras, porretes e tochas, por volta de 100.000 anos antes de Cristo, até meados do século XX, o papel do homem era muito claro: provedor e protetor. Os americanos têm até uma expressão para definir esse papel: keeper (guardador).
Hoje isso mudou, muito e rapidamente, basta olhar em volta. Mas as coisas ainda não estão bem definidas, de modo que uma parte da sociedade está meio perdida, sobretudo os homens, que não podem mais ser só o que eram e ainda não são o que podem vir a ser.
E o filme mostra exatamente isso: apesar de todas as mudanças contemporâneas, quando um homem hesita em cumprir o antigo papel de keeper isso acaba por gerar, ainda hoje, uma série de desajustes e recriminações.
Enfim, o tema é importante, atual e POLÊMICO, por isso fiquei com a nítida impressão de que o diretor disse menos do que queria ter dito, de modo que o resultado final é mediano.
Sugiro o filme Força Maior (https://filmow.com/forca-maior-t91835/) que aborda esse mesmo tema, só que de forma um pouco mais complexa e interessante.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraEm vez desse título enigmático, poderia se chamar "Jogos Mortais do SERASA". O elenco é fraco, a produção pobre e a estória uma sucessão de clichês com uma resolução, patética e amoral, copiada do filme "O Albergue".
Lembra aqueles inúmeros e imemoráveis filmes, B e C, que abasteciam as locadoras de DVD e VHS.
Seja mais esperto do que eu e não caia nessa armadilha,
Hora de Voltar
3.9 400 Assista AgoraSimpática comédia, semi-autobiográfica, escrita, dirigida e protagonizada por Zach Braff. Com humor sutil, fala sobre as frustrações e traumas da vida de um jovem adulto que volta à sua cidade natal para o enterro da mãe. Os atores estão todos bem, especialmente Natalie Portman. Jim Parsons, ainda antes de fazer sucesso com a série The Big Bang Theory, faz uma rápida aparição e deixa boa impressão. O filme é MUITO ajudado pela cativante trilha musical. Fez relativo sucesso na época de seu lançamento (2004) e pretendia virar cult, mas acabou esquecido, o que é uma injustiça. Vale conferir! Se gostar desse, sugiro Brincando de Seduzir (Beautiful Girls, 1996, também com a Natalie Portman), mais interessante para adultos na faixa dos 30-40 anos, e O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas (St. Elmo's Fire, 1985).
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraA minissérie é tecnicamente bem-feita, mas há um problema básico: é necessário conhecer as regras e as nuances do jogo de xadrez para curtir melhor a estória, senão você fica meio perdido. Poderiam ter utilizado um jogo mais conhecido e popular, como damas ou dominó. Mas parece que saber jogar xadrez é considerado um sintoma de inteligência, e não uma habilidade combinatória simples, como tocar um instrumento musical, falar vários idiomas ou ser bom em matemática. Mesmo o domínio dessa habilidade pela protagonista é duvidoso, afinal, ela usa drogas para melhorar o desempenho. E esse é o outro problema: é impossível se identificar e torcer por uma protagonista presunçosa, debochada e egocêntrica. A atriz principal é bonita, mas passa o tempo inteiro com a mesma cara de nada. Enfim, a não ser que você seja fã de xadrez, não perca seu tempo!
Flashdance: Em Ritmo de Embalo
3.4 643 Assista AgoraO filme foi feito quando os adultos ainda iam às salas de cinema. Por isso é cheio de cenas sensuais para entreter e "animar" casais adultos. Mas a história contada em FLASHDANCE é piegas e inconvincente. O filme foi rodado na época dos primórdios do vídeo clipe musical (leia-se MTV) e o influenciou bastante, o que não é necessariamente um elogio. A fotografia é bonita (indicada ao Oscar de 1984) e a edição, também indicada ao Oscar daquele ano, é competente. O ponto alto do filme, e que lhe rendeu a fama, são as canções originais. Quase todas se tornaram sucesso mundial, com destaque para "what a felling" (vencedora do Oscar em 1984), "maniac" (também indicada ao Oscar) e "lady, lady, lady". Em suma, ouça as músicas (se ainda não tiver enjoado delas) e não perca tempo com o filme.