Sete Vidas é sem dúvida um projeto muito bem sucedido em todos os seus aspectos. Utilizando apenas problemas cotidianos e colocando a figura humana como vilã de si mesma, sem necessitar de agentes externos que o sabotem, Licia Manzo trouxe a leveza e as miudezas do cotidiano para o inicio de nossas noites. Por escolha dessa simplicidade, que é estilo da autora, sobra-lhe tempo para aprofundar nos dramas dos personagens, fazendo com que os conheçamos intimamente. Mas tão pouco o sucesso de Sete Vidas deve ser atribuído somente a esse aspecto, o pequeno elenco e o entrosamento entre os atores, também renderam frutos e contribuíram muito para que sensibilidade do texto, chegasse até o público. Ressalto aqui a atuação dos protagonistas Débora Bloch (Lígia) e Domingos Montagner (Miguel) e sua profunda sincronia em cena, bem como a de Lígia e sua irmã Irene, interpretada por Malu Galli. Mas vejo também nessa novela um cuidado e um zelo por parte da Direção de Arte. Todas as cenas do folhetim pareceram ser cuidadosamente tratadas, todas pareciam estar em harmonia e em algumas delas parecíamos ser abraçados pelos olhos. Esse trabalho aliado ao da Fotografia, arrematou com delicadeza todo o trabalho. Acredito que mais inúmeros pontos, poderiam ser levantados, mas o fato é que essa novela que durou apenas quatro meses, vai deixar saudades. Inclusive atribuo uma parcela de seu sucesso a isso, sem muitas delongas pode-se dar atenção ao que era necessário pelo tempo certo. É com pesar que me despeço de Sete Vidas, mas agradeço imensamente por ter tido oportunidade acompanhar esse trabalho tão minuciosamente executado, que chegou a nossos olhos com tamanha simplicidade. A todos que tornaram esse projeto possível o meu muito obrigada!
Me senti comovida e envolvida pela atmosfera do filme. O trabalho técnico é bastante minucioso e devo ressaltar que as atuações de Julianne Moore e Ralph Fiennes foram deslumbrantes. A história em si pode ser bastante parecida com a de várias outras, mas o cuidado, que se torna visível na produção, o torna aos meus olhos uma obra que precisa ser revisitada de tempos em tempos por sua verdade e sensibilidade.
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Sete Vidas
4.0 92Sete Vidas é sem dúvida um projeto muito bem sucedido em todos os seus aspectos. Utilizando apenas problemas cotidianos e colocando a figura humana como vilã de si mesma, sem necessitar de agentes externos que o sabotem, Licia Manzo trouxe a leveza e as miudezas do cotidiano para o inicio de nossas noites. Por escolha dessa simplicidade, que é estilo da autora, sobra-lhe tempo para aprofundar nos dramas dos personagens, fazendo com que os conheçamos intimamente. Mas tão pouco o sucesso de Sete Vidas deve ser atribuído somente a esse aspecto, o pequeno elenco e o entrosamento entre os atores, também renderam frutos e contribuíram muito para que sensibilidade do texto, chegasse até o público. Ressalto aqui a atuação dos protagonistas Débora Bloch (Lígia) e Domingos Montagner (Miguel) e sua profunda sincronia em cena, bem como a de Lígia e sua irmã Irene, interpretada por Malu Galli.
Mas vejo também nessa novela um cuidado e um zelo por parte da Direção de Arte. Todas as cenas do folhetim pareceram ser cuidadosamente tratadas, todas pareciam estar em harmonia e em algumas delas parecíamos ser abraçados pelos olhos. Esse trabalho aliado ao da Fotografia, arrematou com delicadeza todo o trabalho.
Acredito que mais inúmeros pontos, poderiam ser levantados, mas o fato é que essa novela que durou apenas quatro meses, vai deixar saudades. Inclusive atribuo uma parcela de seu sucesso a isso, sem muitas delongas pode-se dar atenção ao que era necessário pelo tempo certo.
É com pesar que me despeço de Sete Vidas, mas agradeço imensamente por ter tido oportunidade acompanhar esse trabalho tão minuciosamente executado, que chegou a nossos olhos com tamanha simplicidade. A todos que tornaram esse projeto possível o meu muito obrigada!
Fim de Caso
3.8 112 Assista AgoraMe senti comovida e envolvida pela atmosfera do filme. O trabalho técnico é bastante minucioso e devo ressaltar que as atuações de Julianne Moore e Ralph Fiennes foram deslumbrantes. A história em si pode ser bastante parecida com a de várias outras, mas o cuidado, que se torna visível na produção, o torna aos meus olhos uma obra que precisa ser revisitada de tempos em tempos por sua verdade e sensibilidade.