Esta, mais do que um filme, é uma obra artística por excelência (e em essência) e portanto deve ser tratada como tal. Interpretar este filme é uma questão individual; aproveito e consto aqui meu prostesto contra certa tendência de querer interpretar e debulhar coisas vastas e imensas, em qualquer algo certo preciso e específico (o que obviamente é um embuste): o mundo é um lugar abstrato e assim deve remanescer se ainda quisermos tirar alguma espirituosidade e glamour dele.
Primeiramente a Árvore da vida é um deleite aos sentidos; oferece ao espectador a excelência de cada uma das partes que compoem a combinação da sétima arte; Música, Fotografia e movimento. Tudo carregado e permeado pela mística que o diretor aborda, muito acima do rotulamento religoso comum ou simples. O título insinua: a temática é a vida, até aí nada novo. O que muda é a abordagem escolhida, densíssima por sinal. Além da simples idéia dicotômica de Vida e Morte, acredito que Terrence Malick (o diretor) procura por algo mais distante e maior do que nosso pequeno e inflado ego existêncial; o filme é a própria busca da existência em si, assim eu diria em palavras curtas e pobres...
Por ser um filme, em meu credo, tão denso e artístico (em cada uma de suas três formas), penso que deve ser 'sentido' e absorvido com a maior 'abertura de espiríto' possível. É preciso se 'entregar' à tarefa, livre de qualquer obstáculo, mais do que usualmente o cinema já pede per se.
Sem me delongar demais, é um filme que adorei e revi algumas vezes. Talvez pretencioso, quiçá arrogante; mas sobretudo uma obra prima... 'indeferível'. Claro, isto sou eu falando. Um abraço a todos e agradeço a paciência de quem chega ao final do meu pequeno blá blá blá. PS: desculpem qualquer possível divagação gramatical por aí...
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A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraEsta, mais do que um filme, é uma obra artística por excelência (e em essência) e portanto deve ser tratada como tal. Interpretar este filme é uma questão individual; aproveito e consto aqui meu prostesto contra certa tendência de querer interpretar e debulhar coisas vastas e imensas, em qualquer algo certo preciso e específico (o que obviamente é um embuste): o mundo é um lugar abstrato e assim deve remanescer se ainda quisermos tirar alguma espirituosidade e glamour dele.
Primeiramente a Árvore da vida é um deleite aos sentidos; oferece ao espectador a excelência de cada uma das partes que compoem a combinação da sétima arte; Música, Fotografia e movimento. Tudo carregado e permeado pela mística que o diretor aborda, muito acima do rotulamento religoso comum ou simples. O título insinua: a temática é a vida, até aí nada novo. O que muda é a abordagem escolhida, densíssima por sinal. Além da simples idéia dicotômica de Vida e Morte, acredito que Terrence Malick (o diretor) procura por algo mais distante e maior do que nosso pequeno e inflado ego existêncial; o filme é a própria busca da existência em si, assim eu diria em palavras curtas e pobres...
Por ser um filme, em meu credo, tão denso e artístico (em cada uma de suas três formas), penso que deve ser 'sentido' e absorvido com a maior 'abertura de espiríto' possível. É preciso se 'entregar' à tarefa, livre de qualquer obstáculo, mais do que usualmente o cinema já pede per se.
Sem me delongar demais, é um filme que adorei e revi algumas vezes. Talvez pretencioso, quiçá arrogante; mas sobretudo uma obra prima... 'indeferível'. Claro, isto sou eu falando. Um abraço a todos e agradeço a paciência de quem chega ao final do meu pequeno blá blá blá. PS: desculpem qualquer possível divagação gramatical por aí...