cara a única coisa que assusta nesse filme é a vergonha alheia que senti por esse Beto, papel patético e atuação fraca. A parte que era pra ser assustadora, da dissecação dos porcos, etc, macabra em si, ficaram legais, o resto cortava tudo e fazia um filme do cara dissecando porcos, ia ter mais conteúdo que o contexto dos atores e a história que se passa em si. Não é o primeiro filme nacional que vejo, onde a produção dos horrores e terror é mais caprichada e mais bem trabalhada que as vítimas do filme, atuações secas e sem graça, forçadas.
o filme se torna um pouco extenso e faz uma volta enorme até achar um "foco", e nem é tão impactante assim, mas me ganhou, não pelo favoritismo em relação a Fernanda, mas é um filme de muita versatilidade, aborda assuntos importantes e que se vêem muito pouco em discussão.
draminha de pai e filho inseridos na ficção de viagens espaciais e visões premonitórias do futuro. Só da pra dizer que com certeza os efeitos visuais e fotografia salvam o filme desse drama chato de dialogos fracos. a ideia proposta poderia ter sido melhor articulada. 123 minutos de belas imagens e textos fracos e previsiveis alternando entre si.
Começando pelas coisas mudadas do livro no filme: a cidade que era Rio de Janeiro e mudou para São Paulo, a caracterização de Glória que era diferente do que foi no filme e alguns outros pequenos detalhes, não ia doer seguir o original né? A fotografia é maravilhosa, coisa de te passar uma energia linda e viva, as atuações são impecáveis e incrivelmente naturais, coisa de estar habituado, achei incrivel porque não ficou uma coisa forçada e me arrancou sorrisos inteiros kk, direção, linguagem e roteiros estão muito bem também. Me apaixonei pelo livro e logo depois pelo filme, é inexplicavel como Macabea transmite vida e energia tanto no livro como no filme, obrigado saudosa Clarice Lispector que escreveu tão bem o livro como se estivesse prevendo as atuações ficou perfeita no filme e fez jus a Maca do livro. Fui pego de surpresa ao ver a Fernanda como a Madame Carlota, me emocionei automaticamente, e ela fez uma atuação linda e maravilhosa, a Fernanda é sempre brilhante. Macabea de puquissimas palavras e gestos, quase como se tentasse ser um robô pra que sua futil existencia não incomodasse outras pessoas, ela sabia o seu insignificante espaço, amo isso. Olimpico também faz jus ao do livro, não imagino ator melhor do que o José Dumont pra ter interpretado o Olimpico. O filme é maravilhoso e tão "naturalizado" com o linguajar que é perceptivel de como não virou um linguajar forçado, duro e indiscreto, prezo muito isso nas produções sobre as diferentes regiões tratadas em diversos filmes nacionais, são detalhes que fazem total diferença pra mim.
Esse filme significa tanto e acho que todos algum dia deveriam assistir esse filme. A Fernanda sempre maravilhosa como de costume, mas sem deixar de brilhar o sol dos outros atores de maior relevância, esse filme menciona muitas coisas importantissímas, a luta da classe trabalhadora explorada, os primeiros indicios da mulher feminista, o racismo e a oposição de quem olha pelo lado literal e foge a luta e abandona seus direitos, ludibriados por uma falsa verdade. Vi comentarios sobre a falta de articulação do personagem Braúlio, acho que essa é exatamente a mensagem atraves do personagem, preto criolo lutando pelo seu direito mas se recusando (pelo fato de ser alvo mais facil) a violência e tendo consciencia de que não é a unica solução, fazendo seu papel como pessoa civilizada, pois sabe que mesmo imovel e sem palavras ou gestos ainda continua sendo alvo, por ser preto. Isso fica claro pelo simples fato de que quem queria usar a força e brutalidade (Santini) não ter sido o primeiro e unico alvo da história.
Fotografia, atuações, direção e roteiros não tem erros. É hoje um dos melhores nacionais que assisti.
Adrian foi mal articulado, protagonista inteligente demais pra raciocinar na cena do telefone e lenta demais no resto, não sei se o meu gosto pra terror é ruim ou se não soube apreciar o filme. Fora isso o filme é bom.
A superfície do filme é puramente surreal e estranha, por baixo disso o filme trás uma perspectiva reflexiva e ate poética, tem um roteiro razoável e as atuações (partes mais relevantes obviamente) tem um significado e uma mensagem bonita, "fazer e sentir o que não fizemos por medo" e é basicamente isso que o filme passa como experiência. A fotografia, atuação, roteiros e ambiente são sem duvidas muito bons. a mistura de coisas tira quem assiste da zona de conforto e mistura vários temas, e deixa marcante a parte drama e romance do filme, a parte reflexiva e de questionamento existencial estão impecáveis. Apesar da comédia não ter comédia o filme é muito bom de se ver se não for pra ver superficialmente, como qualquer filme.
A trilha sonora desse filme é clássica e perfeita, a fotografia, os diálogos são muito bem feitos, a fotografia especialmente é muito linda. Sei muito bem o que é estar na pele no Benji, zelar de longe pra chegar perto na hora certa e ser "correspondido" pra depois ver que você só foi um degrau, te pisam e ignoram o seu amor e se atrevem a pedir desculpas kkkkkkk. A cena do aborto é um tema muito bem abordado no filme, é o início da epidemia das grávidas na adolescência e também é uma critica à criminalização do aborto, com métodos seguros e procedimentos corretos e com a legalização seria muito mais fácil. O filme não é daquele tipo cansativo, é perfeito, as abordagens são precisas e importantes, o humor em si é fraco, mas ainda é um filme descontraído e nada enjoativo.
Clichêzin que eu amo, filme de 2004 e quando eu vi pela primeira vez na sessão da tarde quando tinha uns 9 anos eu fiquei com a musica somewhere over the rainbow por +- 7 anos na cabeça sem saber o nome, depois de rever o filme me lembrei de várias coisas
O filme é sensível, alguma atuações são meio secas, alguns diálogos são medonhos, fora isso o filme é legal. A experiência que passa é muito importante, gostei
Esse filme é uma obra, seus tons, sua vibração, os diálogos e os personagens, é uma viagem linda sobre um artista como Vincent Van Gogh, maravilhoso. Uma literalmente obra e é incrível que eles fizeram tudo isso perfeitamente bonito, as cartas são tocantes, e a história é muito bem construída, a trilha é bonita e o filme é tão bonito que dá uma sensação de ser palpável.
Um filme gostoso de assistir, tem um enfraquecimento no roteiro, se torna um pouco previsível, de primeiro instante já soube o que tinha acontecido com Petra e com Nicolas, Selton é um homão da porra mas não saiu dos melhores nesse filme, a transparência de um homem sensível chega a ser forçada. Atuações muito boas, cores e a trilha sonora é maravilhosa.
É genial como Bergman faz o uso controverso do teocentrismo nessa trilogia, a persona-Deus como aranha, amor e incomunicabilidade, o Deus que te prende em suas teias, o que é amor e o que é incomunicável como ser. Há muito o que interpretar dessa trilogia o vazio existencial é presente em todos os três filmes, a filosofia e os questionamentos. O Silêncio foi o mais difícil dos filmes de tirar uma interpretação de primeira vista, talvez eu tenha que rever pra tirar todo o significado do filme, a tensão sexual desse filme é visível, incesto e lesbianismo, uma mãe distante que coloca o filho em situações de incesto assim como a irmã mais velha Esther faz com Anna, quem não lê a sinopse confunde as duas, uma irmã doente e neurótica que tem traços possessivos em relação as saídas da irmã mais nova, incesto perseguição. O vazio desses 3 protagonistas é doloroso, não é necessário diálogos complexos e bem trabalhados o que se mostra no filme é mais que suficiente pra entender que esses personagens tem conflitos existenciais e se sentem vazios e esquecidos, não tanto Johan, seu vazio é menos filosófico por sua mãe não lhe dar devida atenção, por isso sempre vaga sozinho pelo hotel, e não gosta de ser tocado pela tia por conta do que sua mãe tenta praticar, uma criança amedrontada, com vestígios de abuso. Não tenho uma interpretação mais eficiente, as críticas se fizeram de melhores palavras, apenas concordo com algumas e tiro minhas próprias conclusões.
Um filme curto, sobre o questionamento da existência de Deus, crise existencial e fraquejamento da Fé sob circunstâncias que fazem questionar se tudo isso é real ou encenação, eu amo isso nos filmes do Bergman, o questionamento filosófico com pensamentos negativos e pessimistas ao mesmo tempo, é isso que ele transmite, o questionamento de fatos sob a negação. Faz tempo que eu não vejo uma missa, obviamente é diferente em cada lugar, mas especificamente nessa eu vejo que a existência do homem é nada perante a existência de deus/jesus, e a dor permanece por muito mais tempo nas palavras que a própria palavra de Cristo, focando muito mais no seu sofrimento e soberania do que no geral, nunca ouvi tanta exaltação e rebaixamento do homem perante a figura de Jesus Cristo. Não acredito na existência de Deus, obviamente pelas mesmas questões. Como eu já disse uma vez "Teocentrismo é uma farsa. Não se dedique a uma misericórdia que nunca chega." Não acredito na misericórdia selecionada que as igrejas fazem, na culpa que o "Diabo" carrega pelos erros que cometi e fraquejei e nem na glorificação e agradecimento a "Deus" pelos meus próprios esforços.
A fotografia desse filme é maravilhosa, as cores são perfeitas e essa cidade é maravilhosa, os diálogos são muito bons e bem escritos, um filme intuitivo com quem assiste, não cansa nem enjoa, uma trilha sonora muito bem selecionada assim como a transição das câmeras e os efeitos, gostei pacas de toda a história do início ao fim. Amélie tenta ajudar as pessoas todo o tempo e isso é bonito, ela é sutil e gentil, frágil e sensível, encorajada quando quer ajudar os outros, mudar o mundo, mas é covarde quanto a ir até o seu amor, adorei a reviravolta, emocionante. Favoritei de cara.
"Sem você, a emoção de hoje seria pele morta da emoção do passado."
O Reino dos Gatos
3.9 403 Assista Agorachorei vendo um casamento de gato
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista Agorarevi
Sonata de Outono
4.5 492"Se alguém me amar do jeito que sou, posso finalmente ter a coragem de olhar para mim mesma."
Condado Macabro
2.4 147 Assista Agoracara a única coisa que assusta nesse filme é a vergonha alheia que senti por esse Beto, papel patético e atuação fraca.
A parte que era pra ser assustadora, da dissecação dos porcos, etc, macabra em si, ficaram legais, o resto cortava tudo e fazia um filme do cara dissecando porcos, ia ter mais conteúdo que o contexto dos atores e a história que se passa em si.
Não é o primeiro filme nacional que vejo, onde a produção dos horrores e terror é mais caprichada e mais bem trabalhada que as vítimas do filme, atuações secas e sem graça, forçadas.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraIncrível como quando eu sempre to triste e querendo desabafar horrores eu sempre lembro desse filme. A minha cabeça vai explodir
Pacarrete
4.1 106 Assista Agora"A minha cabeça é cheia de palavras, e se eu não gritar eu fico louca" <333
Piedade
3.2 78 Assista Agorao filme se torna um pouco extenso e faz uma volta enorme até achar um "foco", e nem é tão impactante assim, mas me ganhou, não pelo favoritismo em relação a Fernanda, mas é um filme de muita versatilidade, aborda assuntos importantes e que se vêem muito pouco em discussão.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista Agoradraminha de pai e filho inseridos na ficção de viagens espaciais e visões premonitórias do futuro.
Só da pra dizer que com certeza os efeitos visuais e fotografia salvam o filme desse drama chato de dialogos fracos.
a ideia proposta poderia ter sido melhor articulada. 123 minutos de belas imagens e textos fracos e previsiveis alternando entre si.
As Canções
4.2 162eu aqui e de novo. <3
"onde você estiver, não se esqueça de mim"
perco tudo.
A Hora da Estrela
3.9 516Começando pelas coisas mudadas do livro no filme: a cidade que era Rio de Janeiro e mudou para São Paulo, a caracterização de Glória que era diferente do que foi no filme e alguns outros pequenos detalhes, não ia doer seguir o original né?
A fotografia é maravilhosa, coisa de te passar uma energia linda e viva, as atuações são impecáveis e incrivelmente naturais, coisa de estar habituado, achei incrivel porque não ficou uma coisa forçada e me arrancou sorrisos inteiros kk, direção, linguagem e roteiros estão muito bem também.
Me apaixonei pelo livro e logo depois pelo filme, é inexplicavel como Macabea transmite vida e energia tanto no livro como no filme, obrigado saudosa Clarice Lispector que escreveu tão bem o livro como se estivesse prevendo as atuações ficou perfeita no filme e fez jus a Maca do livro.
Fui pego de surpresa ao ver a Fernanda como a Madame Carlota, me emocionei automaticamente, e ela fez uma atuação linda e maravilhosa, a Fernanda é sempre brilhante.
Macabea de puquissimas palavras e gestos, quase como se tentasse ser um robô pra que sua futil existencia não incomodasse outras pessoas, ela sabia o seu insignificante espaço, amo isso. Olimpico também faz jus ao do livro, não imagino ator melhor do que o José Dumont pra ter interpretado o Olimpico.
O filme é maravilhoso e tão "naturalizado" com o linguajar que é perceptivel de como não virou um linguajar forçado, duro e indiscreto, prezo muito isso nas produções sobre as diferentes regiões tratadas em diversos filmes nacionais, são detalhes que fazem total diferença pra mim.
Eles Não Usam Black-Tie
4.3 286Esse filme significa tanto e acho que todos algum dia deveriam assistir esse filme.
A Fernanda sempre maravilhosa como de costume, mas sem deixar de brilhar o sol dos outros atores de maior relevância, esse filme menciona muitas coisas importantissímas, a luta da classe trabalhadora explorada, os primeiros indicios da mulher feminista, o racismo e a oposição de quem olha pelo lado literal e foge a luta e abandona seus direitos, ludibriados por uma falsa verdade.
Vi comentarios sobre a falta de articulação do personagem Braúlio, acho que essa é exatamente a mensagem atraves do personagem, preto criolo lutando pelo seu direito mas se recusando (pelo fato de ser alvo mais facil) a violência e tendo consciencia de que não é a unica solução, fazendo seu papel como pessoa civilizada, pois sabe que mesmo imovel e sem palavras ou gestos ainda continua sendo alvo, por ser preto. Isso fica claro pelo simples fato de que quem queria usar a força e brutalidade (Santini) não ter sido o primeiro e unico alvo da história.
Fotografia, atuações, direção e roteiros não tem erros. É hoje um dos melhores nacionais que assisti.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraAdrian foi mal articulado, protagonista inteligente demais pra raciocinar na cena do telefone e lenta demais no resto, não sei se o meu gosto pra terror é ruim ou se não soube apreciar o filme.
Fora isso o filme é bom.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraA superfície do filme é puramente surreal e estranha, por baixo disso o filme trás uma perspectiva reflexiva e ate poética, tem um roteiro razoável e as atuações (partes mais relevantes obviamente) tem um significado e uma mensagem bonita, "fazer e sentir o que não fizemos por medo" e é basicamente isso que o filme passa como experiência.
A fotografia, atuação, roteiros e ambiente são sem duvidas muito bons.
a mistura de coisas tira quem assiste da zona de conforto e mistura vários temas, e deixa marcante a parte drama e romance do filme, a parte reflexiva e de questionamento existencial estão impecáveis.
Apesar da comédia não ter comédia o filme é muito bom de se ver se não for pra ver superficialmente, como qualquer filme.
Sorvete de Limão
3.4 21A trilha sonora desse filme é clássica e perfeita, a fotografia, os diálogos são muito bem feitos, a fotografia especialmente é muito linda.
Sei muito bem o que é estar na pele no Benji, zelar de longe pra chegar perto na hora certa e ser "correspondido" pra depois ver que você só foi um degrau, te pisam e ignoram o seu amor e se atrevem a pedir desculpas kkkkkkk.
A cena do aborto é um tema muito bem abordado no filme, é o início da epidemia das grávidas na adolescência e também é uma critica à criminalização do aborto, com métodos seguros e procedimentos corretos e com a legalização seria muito mais fácil.
O filme não é daquele tipo cansativo, é perfeito, as abordagens são precisas e importantes, o humor em si é fraco, mas ainda é um filme descontraído e nada enjoativo.
Como Se Fosse a Primeira Vez
3.7 2,4K Assista AgoraClichêzin que eu amo, filme de 2004 e quando eu vi pela primeira vez na sessão da tarde quando tinha uns 9 anos eu fiquei com a musica somewhere over the rainbow por +- 7 anos na cabeça sem saber o nome, depois de rever o filme me lembrei de várias coisas
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraO filme é sensível, alguma atuações são meio secas, alguns diálogos são medonhos, fora isso o filme é legal.
A experiência que passa é muito importante, gostei
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraEsse filme é uma obra, seus tons, sua vibração, os diálogos e os personagens, é uma viagem linda sobre um artista como Vincent Van Gogh, maravilhoso. Uma literalmente obra e é incrível que eles fizeram tudo isso perfeitamente bonito, as cartas são tocantes, e a história é muito bem construída, a trilha é bonita e o filme é tão bonito que dá uma sensação de ser palpável.
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraUm filme gostoso de assistir, tem um enfraquecimento no roteiro, se torna um pouco previsível, de primeiro instante já soube o que tinha acontecido com Petra e com Nicolas, Selton é um homão da porra mas não saiu dos melhores nesse filme, a transparência de um homem sensível chega a ser forçada. Atuações muito boas, cores e a trilha sonora é maravilhosa.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista Agoraesse filme é muito pessoal, impossível não associar com amores passados, me deixa triste.
Meet me in Montauk
O Silêncio
4.1 110É genial como Bergman faz o uso controverso do teocentrismo nessa trilogia, a persona-Deus como aranha, amor e incomunicabilidade, o Deus que te prende em suas teias, o que é amor e o que é incomunicável como ser. Há muito o que interpretar dessa trilogia o vazio existencial é presente em todos os três filmes, a filosofia e os questionamentos.
O Silêncio foi o mais difícil dos filmes de tirar uma interpretação de primeira vista, talvez eu tenha que rever pra tirar todo o significado do filme, a tensão sexual desse filme é visível, incesto e lesbianismo, uma mãe distante que coloca o filho em situações de incesto assim como a irmã mais velha Esther faz com Anna, quem não lê a sinopse confunde as duas, uma irmã doente e neurótica que tem traços possessivos em relação as saídas da irmã mais nova, incesto perseguição. O vazio desses 3 protagonistas é doloroso, não é necessário diálogos complexos e bem trabalhados o que se mostra no filme é mais que suficiente pra entender que esses personagens tem conflitos existenciais e se sentem vazios e esquecidos, não tanto Johan, seu vazio é menos filosófico por sua mãe não lhe dar devida atenção, por isso sempre vaga sozinho pelo hotel, e não gosta de ser tocado pela tia por conta do que sua mãe tenta praticar, uma criança amedrontada, com vestígios de abuso. Não tenho uma interpretação mais eficiente, as críticas se fizeram de melhores palavras, apenas concordo com algumas e tiro minhas próprias conclusões.
Através de um Espelho
4.3 249Aquele filme bem cara de Bergman que você olha e diz "Bergman sendo Bergman!"
Infalível, genial.
Luz de Inverno
4.3 173Um filme curto, sobre o questionamento da existência de Deus, crise existencial e fraquejamento da Fé sob circunstâncias que fazem questionar se tudo isso é real ou encenação, eu amo isso nos filmes do Bergman, o questionamento filosófico com pensamentos negativos e pessimistas ao mesmo tempo, é isso que ele transmite, o questionamento de fatos sob a negação.
Faz tempo que eu não vejo uma missa, obviamente é diferente em cada lugar, mas especificamente nessa eu vejo que a existência do homem é nada perante a existência de deus/jesus, e a dor permanece por muito mais tempo nas palavras que a própria palavra de Cristo, focando muito mais no seu sofrimento e soberania do que no geral, nunca ouvi tanta exaltação e rebaixamento do homem perante a figura de Jesus Cristo.
Não acredito na existência de Deus, obviamente pelas mesmas questões. Como eu já disse uma vez "Teocentrismo é uma farsa. Não se dedique a uma misericórdia que nunca chega."
Não acredito na misericórdia selecionada que as igrejas fazem, na culpa que o "Diabo" carrega pelos erros que cometi e fraquejei e nem na glorificação e agradecimento a "Deus" pelos meus próprios esforços.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraA fotografia desse filme é maravilhosa, as cores são perfeitas e essa cidade é maravilhosa, os diálogos são muito bons e bem escritos, um filme intuitivo com quem assiste, não cansa nem enjoa, uma trilha sonora muito bem selecionada assim como a transição das câmeras e os efeitos, gostei pacas de toda a história do início ao fim.
Amélie tenta ajudar as pessoas todo o tempo e isso é bonito, ela é sutil e gentil, frágil e sensível, encorajada quando quer ajudar os outros, mudar o mundo, mas é covarde quanto a ir até o seu amor, adorei a reviravolta, emocionante. Favoritei de cara.
"Sem você, a emoção de hoje seria pele morta da emoção do passado."
Lunchbox
4.0 134 Assista AgoraAs vezes o trem errado pode te levar a estação certa, foda...