Parece que vai ser mais um daqueles filmes em que jovens americanos viajam pra algum lugar e passam por "aventuras iradas" (leia essa última parte com a voz do narrador da sessão da tarde), mas o grupo vai diminuindo, diminuindo e acaba sobrando uma pessoa. Ele não volta pra casa e acaba descobrindo o que aconteceu com seus amigos na cidadezinha. Ele vai conseguir fugir? Ou vai ter o mesmo destino de todos os outros?
Não tem erro. Filmes que os Quentin Tarantino recomenda, geralmente são bons. Esse não é exceção. Alerta: muito sangue e cenas gore. Se você passa mal em ver um olho sendo cortado ou litro de sangue no chão, fique longe desse filme.
Esse filme é QUASE perfeito. Tinha tudo pra entrar na minha lista de favoritos, mas o final foi COMUM demais, na minha opinião. Acabaram formando-se os casais, como em todo filme adolescente. O engraçado é que tirando essa parte, esse é um dos melhores, senão o MELHOR filme que se passa na escola de todos os tempos. Eu sou fã de filmes que tenham muito DIÁLOGO nos roteiros, e é isso que forma o “Clube dos Cinco”. É basicamente um filme do Kevin Smith no ensino médio. Cinco adolescentes que ficaram na detenção em um sábado e conversaram, conversaram, e com essa conversa, acabaram se descobrindo, que mesmo com todas as diferenças, eles são bem parecidos.
Antes de ver esse filme pela primeira vez, em 2010, eu já era MUITO fã dos quadrinhos escritos e desenhados pelo Bryan Lee O'Malley, então como já se pode imaginar, SIM, eu iria comparar o filme com os quadrinhos. Eu até tentei separar os dois, mas foi bem difícil, tinha horas que eu falava mentalmente comigo mesmo "isso está errado, nos quadrinhos é bem mais desenvolvido, eles estão se apressando muito", mas, DUH, óbvio, são SEIS LIVROS TRANSFORMADOS EM UM FILME. Eles fizeram certo, do ponto de vista financeiro, em transformar os livros em um só filme, pois apesar da crítica ter adorado o filme, não fez muito dinheiro nos cinemas. Uma pena.
Voltando ao filme. É divertido. Se você gosta de video games e rock alternativo, vai adorar. Se você NÃO LEU OS QUADRINHOS, melhor ainda, vai conseguir aproveitar mais. Se você JÁ LEU, tente desligar a parte chata do seu cérebro que fica comparando essas coisas durante o filme.
Esse é um dos meus filmes preferidos. Eu não tenho muitos preconceitos, mas se você não achar esse filme engraçado, eu vou te considerar a pessoa mais chata do mundo. Depois de Pulp Fiction, The Big Lebowski provavelmente foi o filme que eu mais vezes vi, quer dizer, tirando aqueles que passavam direto na televisão a tarde e que qualquer pessoa que cresceu nos anos 90 viu pelo menos umas 30 vezes.
O filme é o melhor exemplo de um filme cult que se pode ter. Estreou em 1998, mas não teve muito sucesso nas bilheterias. Mas nos próximos anos, a divulgação boca-a-boca foi aumentando a reputação do filme e hoje é inegável que ele é considerado uma das comédias mais clássicas dos anos 90, só que ao mesmo tempo, NÃO TEM NADA DE COMÉDIA DOS ANOS 90.
O roteiro é insano, eu AMO, AMO, AMO os diálogos e situações do filme. Se você tem o humor parecido com o meu, vai ficar rindo até passar mal com os personagens. Parece que os irmãos Coen pensaram para que cada situação especifica se tornasse inesquecível. E é inevitável ficar dias repetindo as frases que o THE DUDE e seus amigos jogadores de boliche falam durante o filme.
Primeiro quero deixar a minha reclamação a rede de cinemas Kinoplex em Maceió. Como só tem sessões DUBLADAS de um filme em pleno sábado a tarde? Muita sacanagem. Queria muito assistir a legendada, mas teria que esperar até as sete horas da noite, então acabei indo para a dublada.
E também quero frisar algo importante, se você puder assistir o filme original, digo, O PLANETA DOS MACACOS, filme dos anos 60, antes de ver esse, vai facilitar muito, pois tem várias referências ao primeiro filme da franquia e vai deixar qualquer um mais inteirado.
O filme com o James Franco no papel de um cientista superou minhas expectativas. Não tem só cenas de ação, o roteiro é bem original. E os efeitos especiais que não eram tão desenvolvidos na década de 60, agora puderam dar mais vida aos macacos. Resumindo, é um bom filme para se ver no cinema, até consegui esquecer que estava vendo um filme DUBLADO e a raiva passava um pouco.
Uma animação com quase 8 pontos (7.9, para ser mais exato) no IMDb e que não é da Pixar. Coisa rara atualmente. E pra completar, o Bill Murray emprestou sua voz a um dos personagens. Ok, vendido, tive que ver. E é bom. Não é tão revolucionário quanto Wall-E ou Toy Story ou UP, mas é engraçado e é um filme bem família. E o principal de qualquer filme que queira me cativar, tem momentos nonsense.
O roteiro é bem construído também. Mostra a história de uma família de raposas. O pai sempre foi um ladrão de aves, mas quando quase foi pego uma vez, a sua mulher pediu para que ele trocasse de profissão. Acabou virando jornalista. E não tem uma relação muito boa com o filho (o qual todos consideram um adolescente estranho), que acaba se enfraquecendo ainda mais, quando um sobrinho vem morar em sua casa e atiça os ciumes de sua única prole. É quando ele resolve realizar um último furto nas fazendas da região... O resto do filme eu não vou falar por um motivo óbvio, mas sendo um filme “família”, vocês já devem imaginar que tudo acaba bem.
Esse é o segundo filme da trilogia, mas na verdade conta como o Dr. Hannibal acabou sendo preso, ou seja, antes do Silêncio dos Inocentes. E tem todos os elementos do primeiro filme. Um serial killer está a solta e o Hannibal Lecter ajuda um policial a captura-lo. Os melhores momento do filme, pelo menos para mim, continuaram sendo as tiradas geniais que o protagonista (não estou falando do Edward Norton) do filme, Hannibal, solta durante todo o tempo. Provavelmente devem achar que eu sou maniaco, pois em um filme como esses, eu ficava rindo constantemente. Se bem que tinham momentos de tensão em que eu ficava roendo minha unha de tanta ansiedade. O Silêncio dos Inocentes é um POUCO melhor, mas esse também é um ótimo filme. Recomendo.
Em "O Silêncio dos Inocentes", o Dr. Hannibal aparece por pouco tempo, mas mesmo assim o Anthony Hopkins conseguiu um Oscar por sua performance brilhante. Era de se esperar que fissesem um filme totalmente focado no Hannibal.
De todos os filmes dessa franquia, esse é um dos que os fãs menos gostam. Mas existem duas cenas que me marcaram:
1) A cena em que o Mason Verger, a única pessoa que sobreviu aos ataques de Hannibal é jogado aos porcos. Os porcos se aproximam, cheiram, e meio que com desdém, começam a devorar a cara deformada de Verger. 2) A cena em que o Dr. Hannibal faz com que Paul Krendler coma o seu próprio cérebro.
O filme já começa a aquecer os cinéfilos no começo: um grupo de garotos que gosta de filmar seus próprios filmes. Nessa parte eles já prenderam minha atenção. E depois vem todos os efeitos de um filme de ação, ou seja, cenas de destruição e correria, o filme perfeito para se ver no cinema. Eu não me importo em ver um filme do Woody Allen em casa (apesar de ter visto os últimos três dele no cinema), mas um filme de AÇÃO só presta em uma telona, com um som potente. Coisas que eu não tenho em casa. Então fiquei feliz em ver o filme pela primeira vez no cinema, pois tenham certeza, ele tem material pra ser presença constante na sessão da tarde. E isso é um elogio. Calma, eu sei que os filmes que passam ultimamente nesse nobre horário televisivo não tem o mesmo nível do passado, mas é justamente isso que Super 8 tem de vantagem, trazendo de volta os velhos elementos desse tipo de filme: uma cidade pequena do interior, um grupo de amigos e paixões adolescentes. E claro, MISTÉRIOS.
Resumindo, eu senti que o filme foi uma mistura entre "Clube dos Cinco", "Conta Comigo" e "Bruxa de Blair".
O outro filme que eu tinha visto do Lars Von Trier foi “Dogville”. Que apesar das mais de três horas de duração, o final vale a pena. Foi a primeira vez que eu gritei no cinema “matem logo esses filhos da puta”. Quem ver o filme, vai entender. Então, fui ao cinema ver “Melancolia”, já esperando ser um filme LOONNGOOO. E realmente foi. Pessoas ao meu redor ficavam olhando para o relógio/celular o tempo todo. Assim como “Dogville”, vai ser o tipo de filme que eu vou ver uma vez e pronto. Preciso ver mais filmes do Lars Von Trier para confirmar isso, mas acho que a marca registrada do diretor é essa: filmes com um cenário só e LENNTOOOSSS.
Só que diferente de “Dogville”, o final de “Melancolia” não foi tão impactante para mim. Ok, eu ouvi um “VAI MUNDO, ACABA LOGO”, mas esse foi o ápice. Gostei da atuação. Gostei da direção de arte. Gostei de todos esses aspectos, menos do roteiro. E eu tenho que admitir, se o filme tiver um bom roteiro, o resto pode ser um lixo, eu ainda vou gostar do filme. Então isso fez com que o filme não fosse tão bom pra mim.
A melhor parte do filme, não foi realmente no filme. Um locadora faliu (RIP) e uma senhora estava vendendo filmes originais a 2 reais, na porta do cinema. Quando eu cheguei, já tinham comprando todos os bons, mas eu ainda consegui comprar “S1mone” e “Um Lobisomem Americano em Londres”. Os dois por quatro reais! Isso animou minha noite.
Antes eu tenho que confessar uma coisa: entrei nesse filme com as maiores das expectativas. E isso tem um motivo... CHARLIE DAY. Sou muito fã de It's Always Sunny in Philadelphia, que na minha opinião é o melhor seriado de comedia da atualidade. Digo logo que quem tem alguma objeção ao humor negro ou humor que cospe no politicamente correto, vai preferir ficar bem longe. E no seriado, o meu personagem preferido é o Charlie, que é protagonizado pelo Charlie Day. E esse é o primeiro filme que eu vejo em que ele participa. Ou seja, estava muito ansioso para ver ser o filme estava a altura do ator, se souberam aproveita-lo fora do seriado.
O filme também tem o Jason Bateman (Arrested Development, outro seriado que eu gosto muito) e a Jennifer Aniston (a única dos Friends que teve algum sucesso nos filmes). Sem contar com a participação do Kevin Spacey, que atuou em dois outros filmes que eu adoro: Beleza Americana e K-Pax.
Ri muito na maior parte do filme. E o mais importante: NÃO É UMA COMÉDIA ROMANTICA. É só uma comédia. Ponto. É tão raro ir ao cinema na minha cidade para ver uma comedia em que não tenha um casal feliz no final, que só por esse fato, eu já fiquei bem feliz. E o filme tem seus pontos fortes. Ok, algumas partes foram bem mornas, especialmente do meio pro final. Mas a grande maioria foi legal. Não chega a ser o humor ácido e corrosivo de It's always sunny, mas tudo bem, o público é outro.
Tenho uma reclamação. Eu sei inglês o suficiente para ver os filmes sem legendas. E por causa disso, posso afirmar, a legenda desse filme tava UM LIXO. Tirou BOA PARTE das piadas. Principalmente com o linguajar, eles tentaram deixar o filme mais família, digamos assim, e com isso perdeu parte da graça. Em algumas cenas só eu ficava rindo no cinema, por conta de terem traduzido mal a piada.
Resumindo: Gostei do filme. Valeu a pena ter pago a entrada no cinema. E nos dias de hoje, com o custo que se tem para ver um filme fora de casa, isso é um ótimo elogio.
Estava em Boca da Mata, interior de Alagoas, na casa da família da minha namorada. E um dos DVDs que eles tinham em sua coleção pirata é o filme “Ai Que vida!”. Tomei um certo susto quando vi a capa. Será mais um filme produzido pela Globo? Nunca tinha ouvido falar naquele título até o momento. E quando resolveram dar o play, sentei no sofá curioso.
Ok, primeiro minutos do filme e até agora nenhuma menção a patrocínio público ou privado. Estranho, muito estranho. Será um filme independente? NO BRASIL? QUE FEZ SUCESSO? Caramba, o filme poderia ser uma merda, mas só por esse motivo, eu teria que ver até o final.
E, bom, não é o MEU ESTILO DE FILME. Comédias regionais realmente não me fazem rir muito. Maldito EUA, tirou o meu humor de nordestino. Eu ri algumas partes, principalmente com frases soltas de alguns personagens, mas pelo filme em si, daria uma estrela. Mas por ser uma produção independente e que fez tanto sucesso no mercado underground brasileiro, adiciono mais uma estrela.
Se outros diretores tivessem a mesma ousadia e dessem a tapa a cara, mostrando suas ideias, o cinema brasileiro seria bem melhor. E tive que passar por uma hora e meia de atuação amadora e músicas de forró para perceber isso.
Tinha assistido esse filme em 2005 ou 2006 e o inclui na minha lista de preferidos no instante que o créditos estavam rolando. Por falta de tempo ou vontade, ou talvez por estar procrastinando na internet ou tentando estudar, nunca mais tinha revisto O Poderoso Chefão. Até esse último final de semana.
Diferente da primeira vez que eu tinha visto, não achei o filme tão longo, as quase três horas passaram rapidamente, talvez pelo motivo de estar vendo o filme no interior de Alagoas e não ter levado meu laptop, ou seja, não tinha a internet pra tirar minha atenção, consegui focar totalmente na narrativa do Coppola e na atuação genial do Marlon Brando.
Talvez os mais novos, assim como eu na época que vi esse filme pela primeira vez, vão achar o ritmo do filme um pouco lento, mas eu insisto, vejam, é um clássico. Daqueles filmes que OUTROS filmes sempre citam, então, pra entender essas referências, é preciso ver o filme. Sem contar que filmes sobre a MAFIA sempre tem essa mistica de segredo e o espectador acaba tento uma certa afeição pelo criminoso, muito diferente da vida real.
Tive que ficar esperando um ônibus na rodoviária e fui obrigado a ficar vendo esse filme na Globo enquanto tomava um café com leite para ficar acordado. Então, tenho que resumir esse filme em uma palavra: LIXO. Não foi assustador em nenhum momento e me fez ficar com mais sono ainda. Por um momento achei que era o filme do Scooby-Doo, todos os personagens batiam. Tinha a gordinha que ficava tentando desvendar tudo e os dois galãs com a tensão sexual. Bom, é isso, nunca comprem/aluguem esse filme e se a Globo repetir o erro de exibir isso, NÃO VEJA.
Eu tinha um certo preconceito com o Owen Wilson, mas gosto muito dos filmes do Woody Allen. Então fui para o cinema meio dividido. O nome não colaborou muito, parecia mais uma comédia romântica bobinha, que não lembraria em nada o filmes do Allen dos anos 70, em que considero que ele tenha atingido o ápice de sua carreira cinematográfica.
Depois de alguns minutos no filme, já estava totalmente imerso. Cada vez que aparecia um escritor ou pintor conhecido na tela, eu soltava um sorriso e comentava baixinho com a namorada ao lado, que também parecia bem empolgada. E o filme é bem diferentes dos mais recentes do Woody Allen, posso até considerar que é uma ficção cientifica histórica (se é que esse gênero existe). Vocês vão entender quando virem. O passado é misturado com o presente de uma forma absolutamente natural. Claro que existem elementos de todos os outros filmes do Woody Allen, principalmente nos diálogos e nas neuroses, mas mesmo assim foi bom ver uma mudança.
E o filme também vai servir de ALERTA para todas as pessoas que gostam de falar “caramba, como eu gostaria de ter nascido na década de…” ou “eu nasci no século errado”.
Eu poderia começar escrevendo algo padrão em filmes baseados em livros. Se bem que Barfly não é baseado em um livro. É baseado em toda obra de Bukowski. Ou melhor, ele escreveu esse roteiro. O seu personagem principal, presente em todos os seus livros, Henry Chinaski é o protagonista nesse filme também. Mas então, vou dizer: os livros do Bukowski são BEM MELHORES que esse filme. Mas o filme não é de todo o ruim. Tem todos os elementos presentes no catalogo do Bukowski: bebida e sexo. Senti falta das corridas de cavalos, mas teve uma aposta numa briga de bar, então deixo passar.
A atuação do Mickey Rourke foi bem... SINGULAR. Me lembrou o clássico trash THE ROOM (se você nunca viu, procure trechos no youtube). Parece que ele fala durante todo o filme com o queixo descolado e anda como se acabasse de ter levado uma surra. Mas pelo contexto da história, posso considerar até plausível.
Se tiver gostado do filme, recomendo ler os livros. Como eu disse, é bem clichê falar isso, mas nesse caso foi impossível deixar de lado.
Cuidado! Se o seu emprego é entediante, depois de ver esse filme, existem chances reais de você nunca mais aparecer no seu trabalho. E se você nunca trabalhou, pode ser que perca totalmente a vontade de qualquer dia trabalhar em um escritório. Se bem que quem SONHA em trabalhar em um cubículo? Eu até entendo que as pessoas precisam trabalhar pra sustentar a casa e tudo mais, mas sonhar com isso é algo que não consigo conceber em minha cabeça.
Voltando ao filme... Peter odeia seu trabalho. Nunca se sente motivado. E tem uma namorada megera. O relacionamento dos dois não vai muito bem. Eles acabam indo receber ajuda de um cara especialista em hipnose. No meio da sessão, quando Peter estava tentando relaxar, o guru MORRE. E isso muda a vida de Peter para sempre. É ai que o filme começa a ficar realmente bom.
Esse filme é muito mais engraçado que qualquer episódio do seriado THE OFFICE, e olha que é um dos meus seriados preferidos. Mostra o cotidiano de uma empresa de tecnologia nos anos 90, quando ainda não existia internet liberada e os empregados não podiam passar o dia todo no youtube.
Em um suposto filme de comédia, eu consegui rir umas duas vezes. Uma das cenas que eu achei engraçada foi a que os alunos novatos em Harvard se sentam na grama, no primeiro dia de aula, e um instrutor pede pra eles se apresentarem. No meio dos alunos tem uma mulher com doutorado em ESTUDOS FEMINISTAS e outro cara com doutorado em LITERATURA RUSSA, quando chega a vez da Elle Woods se apresentar, ela fala de realizações supérfluas.
O resto foi filme não teve muita graça e eu achei até um pouco ofensivo para as mulheres. A personagem da Reese Witherspoon é totalmente submissa ao namorado. Ele a larga e fica noivo de uma garota que faz Direito em Harvard, o que ela faz? Vai fazer Direito em Harvard também, pra conseguir seu namorado de volta. Patético.
No final o carinha pede ela de volta, mas ela não aceita. NOSSA... Não mudou em nada. Provavelmente vai repetir o mesmo fiasco com o próximo relacionamento, que é com um professor da própria universidade.
“Is this the real life? Is this just fantasy?” Assim como na música do Queen, é assim que os personagens desse filme se sentem durante todo o tempo. São as drogas. Eles tomam provavelmente todas as que já foram criadas pelo homem e pela natureza no decorrer de alguns dias. Então aparece alguma coisa na tela. Realmente está acontecendo? Ou o Hunter Thompson imaginou tudo isso sob o efeito de algum entorpecente e escreveu no livro em que esse filme foi baseado? Será que ele realmente foi para essa corrida em Las Vegas ou ficou o tempo todo no hotel tendo sua própria corrida particular, com seu advogado, Dr. Gonzo, para ver quem conseguia tomar mais ácido em menos tempo? Essas são algumas das perguntas que vão passar pela sua cabeça ao ver esse filme do diretor Terry Gilliam e que conta com a atuação de Johnny Depp (que raspou a cabeça para o papel) e Benicio Del Toro (que inegavelmente ganhou uns bons 20 quilos para protagonizar o advogado junkie). Os fãs de Piratas do Caribe vão achar os maneirismos do personagem do Depp muito parecidos com o do Jack Sparrow. O pirata provavelmente toma alguma coisa além do rum. Sem contar que o filme também tem a participação da Christina Ricci, que nunca faz mal para os olhos.
Já passaram-se mais de 10 anos desde que eu ficava acordado, escondido, esperando a reprise de Jackass, que na versão brasileira, ganhou o nome de CARA-DE-PAU. Eu tinha 12 ou 13 anos na época e morria de rir com todas as palhaçadas que a turma do Johnny Knoxville fazia. Quando eles se machucavam. Quando eles comiam sorvete de urina. Quando eles vomitavam um omelete e comiam. Eu achava engraçado, como qualquer outro adolescente. Ok, nem todos, mas eu era um adolescente estranho.
Eu não vi esse terceiro filme em 3D, mas acho que não fez muita diferença. Estou 10 anos mais velho desde que o seriado estreou, então não ri de todas as cenas, mas algumas cenas o adolescente que ainda vive em mim soltou algumas risadas. O Steve-O continua maluco, apesar de ter parado de beber. O Dave England ainda brinca com suas fezes. O Chris Pontius continua sempre sem camisa (mas bem que poderia ter feito mais uma brincadeira com o diabo). O Preston Lacy continua gordo. E foi bem estranho ver o Ryan Dunn depois que ele morreu.
Depois de um seriado na MTV e três filmes, será que eles ainda tem coragem para fazer outro filme? A bilheteria desse terceiro foi esplendida, mas os “atores” já estão na casa dos 30/40 anos. Vamos esperar. Eu não sou mais o público-alvo do Jackass, mas sempre terei curiosidade para ver o próximo filme.
O Albergue
3.0 1,2K Assista AgoraParece que vai ser mais um daqueles filmes em que jovens americanos viajam pra algum lugar e passam por "aventuras iradas" (leia essa última parte com a voz do narrador da sessão da tarde), mas o grupo vai diminuindo, diminuindo e acaba sobrando uma pessoa. Ele não volta pra casa e acaba descobrindo o que aconteceu com seus amigos na cidadezinha. Ele vai conseguir fugir? Ou vai ter o mesmo destino de todos os outros?
Não tem erro. Filmes que os Quentin Tarantino recomenda, geralmente são bons. Esse não é exceção. Alerta: muito sangue e cenas gore. Se você passa mal em ver um olho sendo cortado ou litro de sangue no chão, fique longe desse filme.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraEsse filme é QUASE perfeito. Tinha tudo pra entrar na minha lista de favoritos, mas o final foi COMUM demais, na minha opinião. Acabaram formando-se os casais, como em todo filme adolescente. O engraçado é que tirando essa parte, esse é um dos melhores, senão o MELHOR filme que se passa na escola de todos os tempos. Eu sou fã de filmes que tenham muito DIÁLOGO nos roteiros, e é isso que forma o “Clube dos Cinco”. É basicamente um filme do Kevin Smith no ensino médio. Cinco adolescentes que ficaram na detenção em um sábado e conversaram, conversaram, e com essa conversa, acabaram se descobrindo, que mesmo com todas as diferenças, eles são bem parecidos.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraAntes de ver esse filme pela primeira vez, em 2010, eu já era MUITO fã dos quadrinhos escritos e desenhados pelo Bryan Lee O'Malley, então como já se pode imaginar, SIM, eu iria comparar o filme com os quadrinhos. Eu até tentei separar os dois, mas foi bem difícil, tinha horas que eu falava mentalmente comigo mesmo "isso está errado, nos quadrinhos é bem mais desenvolvido, eles estão se apressando muito", mas, DUH, óbvio, são SEIS LIVROS TRANSFORMADOS EM UM FILME. Eles fizeram certo, do ponto de vista financeiro, em transformar os livros em um só filme, pois apesar da crítica ter adorado o filme, não fez muito dinheiro nos cinemas. Uma pena.
Voltando ao filme. É divertido. Se você gosta de video games e rock alternativo, vai adorar. Se você NÃO LEU OS QUADRINHOS, melhor ainda, vai conseguir aproveitar mais. Se você JÁ LEU, tente desligar a parte chata do seu cérebro que fica comparando essas coisas durante o filme.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraEsse é um dos meus filmes preferidos. Eu não tenho muitos preconceitos, mas se você não achar esse filme engraçado, eu vou te considerar a pessoa mais chata do mundo. Depois de Pulp Fiction, The Big Lebowski provavelmente foi o filme que eu mais vezes vi, quer dizer, tirando aqueles que passavam direto na televisão a tarde e que qualquer pessoa que cresceu nos anos 90 viu pelo menos umas 30 vezes.
O filme é o melhor exemplo de um filme cult que se pode ter. Estreou em 1998, mas não teve muito sucesso nas bilheterias. Mas nos próximos anos, a divulgação boca-a-boca foi aumentando a reputação do filme e hoje é inegável que ele é considerado uma das comédias mais clássicas dos anos 90, só que ao mesmo tempo, NÃO TEM NADA DE COMÉDIA DOS ANOS 90.
O roteiro é insano, eu AMO, AMO, AMO os diálogos e situações do filme. Se você tem o humor parecido com o meu, vai ficar rindo até passar mal com os personagens. Parece que os irmãos Coen pensaram para que cada situação especifica se tornasse inesquecível. E é inevitável ficar dias repetindo as frases que o THE DUDE e seus amigos jogadores de boliche falam durante o filme.
PS: SHUT THE FUCK UP, DONNY.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraPrimeiro quero deixar a minha reclamação a rede de cinemas Kinoplex em Maceió. Como só tem sessões DUBLADAS de um filme em pleno sábado a tarde? Muita sacanagem. Queria muito assistir a legendada, mas teria que esperar até as sete horas da noite, então acabei indo para a dublada.
E também quero frisar algo importante, se você puder assistir o filme original, digo, O PLANETA DOS MACACOS, filme dos anos 60, antes de ver esse, vai facilitar muito, pois tem várias referências ao primeiro filme da franquia e vai deixar qualquer um mais inteirado.
O filme com o James Franco no papel de um cientista superou minhas expectativas. Não tem só cenas de ação, o roteiro é bem original. E os efeitos especiais que não eram tão desenvolvidos na década de 60, agora puderam dar mais vida aos macacos. Resumindo, é um bom filme para se ver no cinema, até consegui esquecer que estava vendo um filme DUBLADO e a raiva passava um pouco.
O Fantástico Sr. Raposo
4.2 933 Assista AgoraUma animação com quase 8 pontos (7.9, para ser mais exato) no IMDb e que não é da Pixar. Coisa rara atualmente. E pra completar, o Bill Murray emprestou sua voz a um dos personagens. Ok, vendido, tive que ver. E é bom. Não é tão revolucionário quanto Wall-E ou Toy Story ou UP, mas é engraçado e é um filme bem família. E o principal de qualquer filme que queira me cativar, tem momentos nonsense.
O roteiro é bem construído também. Mostra a história de uma família de raposas. O pai sempre foi um ladrão de aves, mas quando quase foi pego uma vez, a sua mulher pediu para que ele trocasse de profissão. Acabou virando jornalista. E não tem uma relação muito boa com o filho (o qual todos consideram um adolescente estranho), que acaba se enfraquecendo ainda mais, quando um sobrinho vem morar em sua casa e atiça os ciumes de sua única prole. É quando ele resolve realizar um último furto nas fazendas da região... O resto do filme eu não vou falar por um motivo óbvio, mas sendo um filme “família”, vocês já devem imaginar que tudo acaba bem.
Dragão Vermelho
4.0 894 Assista AgoraEsse é o segundo filme da trilogia, mas na verdade conta como o Dr. Hannibal acabou sendo preso, ou seja, antes do Silêncio dos Inocentes. E tem todos os elementos do primeiro filme. Um serial killer está a solta e o Hannibal Lecter ajuda um policial a captura-lo. Os melhores momento do filme, pelo menos para mim, continuaram sendo as tiradas geniais que o protagonista (não estou falando do Edward Norton) do filme, Hannibal, solta durante todo o tempo. Provavelmente devem achar que eu sou maniaco, pois em um filme como esses, eu ficava rindo constantemente. Se bem que tinham momentos de tensão em que eu ficava roendo minha unha de tanta ansiedade. O Silêncio dos Inocentes é um POUCO melhor, mas esse também é um ótimo filme. Recomendo.
Hannibal
4.0 1,1K Assista AgoraEm "O Silêncio dos Inocentes", o Dr. Hannibal aparece por pouco tempo, mas mesmo assim o Anthony Hopkins conseguiu um Oscar por sua performance brilhante. Era de se esperar que fissesem um filme totalmente focado no Hannibal.
De todos os filmes dessa franquia, esse é um dos que os fãs menos gostam. Mas existem duas cenas que me marcaram:
1) A cena em que o Mason Verger, a única pessoa que sobreviu aos ataques de Hannibal é jogado aos porcos. Os porcos se aproximam, cheiram, e meio que com desdém, começam a devorar a cara deformada de Verger. 2) A cena em que o Dr. Hannibal faz com que Paul Krendler coma o seu próprio cérebro.
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraO filme já começa a aquecer os cinéfilos no começo: um grupo de garotos que gosta de filmar seus próprios filmes. Nessa parte eles já prenderam minha atenção. E depois vem todos os efeitos de um filme de ação, ou seja, cenas de destruição e correria, o filme perfeito para se ver no cinema. Eu não me importo em ver um filme do Woody Allen em casa (apesar de ter visto os últimos três dele no cinema), mas um filme de AÇÃO só presta em uma telona, com um som potente. Coisas que eu não tenho em casa. Então fiquei feliz em ver o filme pela primeira vez no cinema, pois tenham certeza, ele tem material pra ser presença constante na sessão da tarde. E isso é um elogio. Calma, eu sei que os filmes que passam ultimamente nesse nobre horário televisivo não tem o mesmo nível do passado, mas é justamente isso que Super 8 tem de vantagem, trazendo de volta os velhos elementos desse tipo de filme: uma cidade pequena do interior, um grupo de amigos e paixões adolescentes. E claro, MISTÉRIOS.
Resumindo, eu senti que o filme foi uma mistura entre "Clube dos Cinco", "Conta Comigo" e "Bruxa de Blair".
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraO outro filme que eu tinha visto do Lars Von Trier foi “Dogville”. Que apesar das mais de três horas de duração, o final vale a pena. Foi a primeira vez que eu gritei no cinema “matem logo esses filhos da puta”. Quem ver o filme, vai entender. Então, fui ao cinema ver “Melancolia”, já esperando ser um filme LOONNGOOO. E realmente foi. Pessoas ao meu redor ficavam olhando para o relógio/celular o tempo todo. Assim como “Dogville”, vai ser o tipo de filme que eu vou ver uma vez e pronto. Preciso ver mais filmes do Lars Von Trier para confirmar isso, mas acho que a marca registrada do diretor é essa: filmes com um cenário só e LENNTOOOSSS.
Só que diferente de “Dogville”, o final de “Melancolia” não foi tão impactante para mim. Ok, eu ouvi um “VAI MUNDO, ACABA LOGO”, mas esse foi o ápice. Gostei da atuação. Gostei da direção de arte. Gostei de todos esses aspectos, menos do roteiro. E eu tenho que admitir, se o filme tiver um bom roteiro, o resto pode ser um lixo, eu ainda vou gostar do filme. Então isso fez com que o filme não fosse tão bom pra mim.
A melhor parte do filme, não foi realmente no filme. Um locadora faliu (RIP) e uma senhora estava vendendo filmes originais a 2 reais, na porta do cinema. Quando eu cheguei, já tinham comprando todos os bons, mas eu ainda consegui comprar “S1mone” e “Um Lobisomem Americano em Londres”. Os dois por quatro reais! Isso animou minha noite.
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista AgoraAntes eu tenho que confessar uma coisa: entrei nesse filme com as maiores das expectativas. E isso tem um motivo... CHARLIE DAY. Sou muito fã de It's Always Sunny in Philadelphia, que na minha opinião é o melhor seriado de comedia da atualidade. Digo logo que quem tem alguma objeção ao humor negro ou humor que cospe no politicamente correto, vai preferir ficar bem longe. E no seriado, o meu personagem preferido é o Charlie, que é protagonizado pelo Charlie Day. E esse é o primeiro filme que eu vejo em que ele participa. Ou seja, estava muito ansioso para ver ser o filme estava a altura do ator, se souberam aproveita-lo fora do seriado.
O filme também tem o Jason Bateman (Arrested Development, outro seriado que eu gosto muito) e a Jennifer Aniston (a única dos Friends que teve algum sucesso nos filmes). Sem contar com a participação do Kevin Spacey, que atuou em dois outros filmes que eu adoro: Beleza Americana e K-Pax.
Ri muito na maior parte do filme. E o mais importante: NÃO É UMA COMÉDIA ROMANTICA. É só uma comédia. Ponto. É tão raro ir ao cinema na minha cidade para ver uma comedia em que não tenha um casal feliz no final, que só por esse fato, eu já fiquei bem feliz. E o filme tem seus pontos fortes. Ok, algumas partes foram bem mornas, especialmente do meio pro final. Mas a grande maioria foi legal. Não chega a ser o humor ácido e corrosivo de It's always sunny, mas tudo bem, o público é outro.
Tenho uma reclamação. Eu sei inglês o suficiente para ver os filmes sem legendas. E por causa disso, posso afirmar, a legenda desse filme tava UM LIXO. Tirou BOA PARTE das piadas. Principalmente com o linguajar, eles tentaram deixar o filme mais família, digamos assim, e com isso perdeu parte da graça. Em algumas cenas só eu ficava rindo no cinema, por conta de terem traduzido mal a piada.
Resumindo: Gostei do filme. Valeu a pena ter pago a entrada no cinema. E nos dias de hoje, com o custo que se tem para ver um filme fora de casa, isso é um ótimo elogio.
Ai Que Vida
3.3 360Estava em Boca da Mata, interior de Alagoas, na casa da família da minha namorada. E um dos DVDs que eles tinham em sua coleção pirata é o filme “Ai Que vida!”. Tomei um certo susto quando vi a capa. Será mais um filme produzido pela Globo? Nunca tinha ouvido falar naquele título até o momento. E quando resolveram dar o play, sentei no sofá curioso.
Ok, primeiro minutos do filme e até agora nenhuma menção a patrocínio público ou privado. Estranho, muito estranho. Será um filme independente? NO BRASIL? QUE FEZ SUCESSO? Caramba, o filme poderia ser uma merda, mas só por esse motivo, eu teria que ver até o final.
E, bom, não é o MEU ESTILO DE FILME. Comédias regionais realmente não me fazem rir muito. Maldito EUA, tirou o meu humor de nordestino. Eu ri algumas partes, principalmente com frases soltas de alguns personagens, mas pelo filme em si, daria uma estrela. Mas por ser uma produção independente e que fez tanto sucesso no mercado underground brasileiro, adiciono mais uma estrela.
Se outros diretores tivessem a mesma ousadia e dessem a tapa a cara, mostrando suas ideias, o cinema brasileiro seria bem melhor. E tive que passar por uma hora e meia de atuação amadora e músicas de forró para perceber isso.
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraTinha assistido esse filme em 2005 ou 2006 e o inclui na minha lista de preferidos no instante que o créditos estavam rolando. Por falta de tempo ou vontade, ou talvez por estar procrastinando na internet ou tentando estudar, nunca mais tinha revisto O Poderoso Chefão. Até esse último final de semana.
Diferente da primeira vez que eu tinha visto, não achei o filme tão longo, as quase três horas passaram rapidamente, talvez pelo motivo de estar vendo o filme no interior de Alagoas e não ter levado meu laptop, ou seja, não tinha a internet pra tirar minha atenção, consegui focar totalmente na narrativa do Coppola e na atuação genial do Marlon Brando.
Talvez os mais novos, assim como eu na época que vi esse filme pela primeira vez, vão achar o ritmo do filme um pouco lento, mas eu insisto, vejam, é um clássico. Daqueles filmes que OUTROS filmes sempre citam, então, pra entender essas referências, é preciso ver o filme. Sem contar que filmes sobre a MAFIA sempre tem essa mistica de segredo e o espectador acaba tento uma certa afeição pelo criminoso, muito diferente da vida real.
A Casa Amaldiçoada
2.7 321 Assista AgoraTive que ficar esperando um ônibus na rodoviária e fui obrigado a ficar vendo esse filme na Globo enquanto tomava um café com leite para ficar acordado. Então, tenho que resumir esse filme em uma palavra: LIXO. Não foi assustador em nenhum momento e me fez ficar com mais sono ainda. Por um momento achei que era o filme do Scooby-Doo, todos os personagens batiam. Tinha a gordinha que ficava tentando desvendar tudo e os dois galãs com a tensão sexual. Bom, é isso, nunca comprem/aluguem esse filme e se a Globo repetir o erro de exibir isso, NÃO VEJA.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraEu tinha um certo preconceito com o Owen Wilson, mas gosto muito dos filmes do Woody Allen. Então fui para o cinema meio dividido. O nome não colaborou muito, parecia mais uma comédia romântica bobinha, que não lembraria em nada o filmes do Allen dos anos 70, em que considero que ele tenha atingido o ápice de sua carreira cinematográfica.
Depois de alguns minutos no filme, já estava totalmente imerso. Cada vez que aparecia um escritor ou pintor conhecido na tela, eu soltava um sorriso e comentava baixinho com a namorada ao lado, que também parecia bem empolgada. E o filme é bem diferentes dos mais recentes do Woody Allen, posso até considerar que é uma ficção cientifica histórica (se é que esse gênero existe). Vocês vão entender quando virem. O passado é misturado com o presente de uma forma absolutamente natural. Claro que existem elementos de todos os outros filmes do Woody Allen, principalmente nos diálogos e nas neuroses, mas mesmo assim foi bom ver uma mudança.
E o filme também vai servir de ALERTA para todas as pessoas que gostam de falar “caramba, como eu gostaria de ter nascido na década de…” ou “eu nasci no século errado”.
Barfly: Condenados pelo Vício
3.7 133Eu poderia começar escrevendo algo padrão em filmes baseados em livros. Se bem que Barfly não é baseado em um livro. É baseado em toda obra de Bukowski. Ou melhor, ele escreveu esse roteiro. O seu personagem principal, presente em todos os seus livros, Henry Chinaski é o protagonista nesse filme também. Mas então, vou dizer: os livros do Bukowski são BEM MELHORES que esse filme. Mas o filme não é de todo o ruim. Tem todos os elementos presentes no catalogo do Bukowski: bebida e sexo. Senti falta das corridas de cavalos, mas teve uma aposta numa briga de bar, então deixo passar.
A atuação do Mickey Rourke foi bem... SINGULAR. Me lembrou o clássico trash THE ROOM (se você nunca viu, procure trechos no youtube). Parece que ele fala durante todo o filme com o queixo descolado e anda como se acabasse de ter levado uma surra. Mas pelo contexto da história, posso considerar até plausível.
Se tiver gostado do filme, recomendo ler os livros. Como eu disse, é bem clichê falar isso, mas nesse caso foi impossível deixar de lado.
Como Enlouquecer seu Chefe
3.3 236 Assista AgoraCuidado! Se o seu emprego é entediante, depois de ver esse filme, existem chances reais de você nunca mais aparecer no seu trabalho. E se você nunca trabalhou, pode ser que perca totalmente a vontade de qualquer dia trabalhar em um escritório. Se bem que quem SONHA em trabalhar em um cubículo? Eu até entendo que as pessoas precisam trabalhar pra sustentar a casa e tudo mais, mas sonhar com isso é algo que não consigo conceber em minha cabeça.
Voltando ao filme... Peter odeia seu trabalho. Nunca se sente motivado. E tem uma namorada megera. O relacionamento dos dois não vai muito bem. Eles acabam indo receber ajuda de um cara especialista em hipnose. No meio da sessão, quando Peter estava tentando relaxar, o guru MORRE. E isso muda a vida de Peter para sempre. É ai que o filme começa a ficar realmente bom.
Esse filme é muito mais engraçado que qualquer episódio do seriado THE OFFICE, e olha que é um dos meus seriados preferidos. Mostra o cotidiano de uma empresa de tecnologia nos anos 90, quando ainda não existia internet liberada e os empregados não podiam passar o dia todo no youtube.
Legalmente Loira
3.1 758 Assista AgoraEm um suposto filme de comédia, eu consegui rir umas duas vezes. Uma das cenas que eu achei engraçada foi a que os alunos novatos em Harvard se sentam na grama, no primeiro dia de aula, e um instrutor pede pra eles se apresentarem. No meio dos alunos tem uma mulher com doutorado em ESTUDOS FEMINISTAS e outro cara com doutorado em LITERATURA RUSSA, quando chega a vez da Elle Woods se apresentar, ela fala de realizações supérfluas.
O resto foi filme não teve muita graça e eu achei até um pouco ofensivo para as mulheres. A personagem da Reese Witherspoon é totalmente submissa ao namorado. Ele a larga e fica noivo de uma garota que faz Direito em Harvard, o que ela faz? Vai fazer Direito em Harvard também, pra conseguir seu namorado de volta. Patético.
No final o carinha pede ela de volta, mas ela não aceita. NOSSA... Não mudou em nada. Provavelmente vai repetir o mesmo fiasco com o próximo relacionamento, que é com um professor da própria universidade.
O Terminal
3.8 1,3K Assista Agora"O Terminal" da vida real: http://www.youtube.com/watch?v=y4eqVcROaeU
Medo e Delírio
3.7 552 Assista Agora“Is this the real life? Is this just fantasy?” Assim como na música do Queen, é assim que os personagens desse filme se sentem durante todo o tempo. São as drogas. Eles tomam provavelmente todas as que já foram criadas pelo homem e pela natureza no decorrer de alguns dias. Então aparece alguma coisa na tela. Realmente está acontecendo? Ou o Hunter Thompson imaginou tudo isso sob o efeito de algum entorpecente e escreveu no livro em que esse filme foi baseado? Será que ele realmente foi para essa corrida em Las Vegas ou ficou o tempo todo no hotel tendo sua própria corrida particular, com seu advogado, Dr. Gonzo, para ver quem conseguia tomar mais ácido em menos tempo? Essas são algumas das perguntas que vão passar pela sua cabeça ao ver esse filme do diretor Terry Gilliam e que conta com a atuação de Johnny Depp (que raspou a cabeça para o papel) e Benicio Del Toro (que inegavelmente ganhou uns bons 20 quilos para protagonizar o advogado junkie). Os fãs de Piratas do Caribe vão achar os maneirismos do personagem do Depp muito parecidos com o do Jack Sparrow. O pirata provavelmente toma alguma coisa além do rum. Sem contar que o filme também tem a participação da Christina Ricci, que nunca faz mal para os olhos.
LINK PARA A RESENHA NO MEU BLOG:
Jackass 3
3.5 466 Assista AgoraJá passaram-se mais de 10 anos desde que eu ficava acordado, escondido, esperando a reprise de Jackass, que na versão brasileira, ganhou o nome de CARA-DE-PAU. Eu tinha 12 ou 13 anos na época e morria de rir com todas as palhaçadas que a turma do Johnny Knoxville fazia. Quando eles se machucavam. Quando eles comiam sorvete de urina. Quando eles vomitavam um omelete e comiam. Eu achava engraçado, como qualquer outro adolescente. Ok, nem todos, mas eu era um adolescente estranho.
Eu não vi esse terceiro filme em 3D, mas acho que não fez muita diferença. Estou 10 anos mais velho desde que o seriado estreou, então não ri de todas as cenas, mas algumas cenas o adolescente que ainda vive em mim soltou algumas risadas. O Steve-O continua maluco, apesar de ter parado de beber. O Dave England ainda brinca com suas fezes. O Chris Pontius continua sempre sem camisa (mas bem que poderia ter feito mais uma brincadeira com o diabo). O Preston Lacy continua gordo. E foi bem estranho ver o Ryan Dunn depois que ele morreu.
Depois de um seriado na MTV e três filmes, será que eles ainda tem coragem para fazer outro filme? A bilheteria desse terceiro foi esplendida, mas os “atores” já estão na casa dos 30/40 anos. Vamos esperar. Eu não sou mais o público-alvo do Jackass, mas sempre terei curiosidade para ver o próximo filme.
LINK PARA A RESENHA NO MEU BLOG:
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraMelhor opinião sobre o filme até agora:
The Great Happiness Space
4.3 6Tem para ver online no youtube: