Fazia tempo que não acompanhava uma obra errar em tantas aspectos. Um filme de classificação R, originalmente, que finge ser PG-13 para se escorar em escolhas genéricas e covardes. Direção desestimulada, atuações cansadas e um roteiro risível. Impressionante!
Que decepção, principalmente comparada a temporada anterior! Os primeiros 3 episódios são preguiçosos a beça. Exemplo disso é o final do segundo episódio, onde o cliffhanger é
que é rapidamente desfeito no começo do episódio seguinte. A temporada começa a melhorar na segunda parte, mas ainda assim fica um gosto meio amargo do que poderia ter sido - principalmente, com um elenco desses.
Um dos precursores em relação a iconoclastia da década de 1990 da juventude direcionada ao "american way of life". Achei uma maravilhosa surpresa! Um dos road movies mais divertidos que já assisti.
Possum (2018) de Matthew Holness é um passeio de montanha-russa por uma mente traumatizada. Melhor: ele é, antes de tudo, uma experiência estética que opta por contar a maior parte de sua história através de imagens (e não por uma narrativa propriamente dita). Eu sou uma pessoa que embarca muito mais em uma produção quando possui uma estrutura narrativa, confesso. Por isso sempre fico muito feliz quando surgem obras outras que conseguem me fisgar mesmo indo de encontro a tudo que eu espero e gosto. Possum, na verdade, sabe muito bem como representar os traumas do passado do protagonista. No caminho oposto de produções medonhas como A Casa dos Sonhos (2011) ou, cruzes!, Número 23 (2007) que se utilizam dos acontecimentos marcantes do passado de seus protagonistas como twists narrativos, a produção vai revelando sem revelar, mostrando sem mostrar e nos fazendo entrar de cabeça na psiquê do personagem principal tal qual Spider - Desafie sua Mente (2002). Holness consegue realizar imagens cheias de significado e, por mais que a sequência final pareça completamente apressada, presenteia o espectador com uma experiência diferente de quase tudo que se assiste por aí atualmente.
Eu perdoo a sequência final, porque, por mais apressada que pareça, quebra a trope de que pessoas abusadas se tornam abusadores. Acho importantíssimas essas desconstruções de esteriótipos. Ainda mais de um tão nocivo para as vítimas desse tipo de crime.
I hated this movie. Hated hated hated hated hated this movie. Hated it. Hated every simpering stupid vacant audience-insulting moment of it. Hated the sensibility that thought anyone would like it. Hated the implied insult to the audience by its belief that anyone would be entertained by it.
eu não sei o que escrever sobre isso aqui que acabei de assistir. pela classificação de gêneros cinematográficos, ele seria um documentário. contudo, a primeira vista, 'Braguino' (2017) é tão documentário quanto 'Nanook, o Esquimó' (1922). o que mais me assombra é que, por mais que toda a beleza estética clame por uma encenação e pela repetição de takes, a autenticidade dos "personagens" documentados exige uma naturalidade somente alcançada pela não-ficção. essa é a primeira obra que vejo do Clément Cogitore e, pra mim, parece que o diretor é o filho que o Eduardo Coutinho teria com o Andrei Tarkovski depois de um caso com o Kieślowski. tô realmente impacto com a forma brilhante com que a tensão é construída pouco a pouco. a crueza dos registros é chocante — acompanhamos um urso ser abatido e metodicamente desmembrado em frente as câmeras. acho que nunca assisti a um registro tão real e único. talvez o que mais se aproxime é 'High School' (1968) do Wiseman e, mesmo assim, ele é registrado em um ambiente "controlado" (e muito do brilho do Wiseman reside na forma com que ele escancara esse controle institucional da escola); coisa que o Cogitore não teve a sua disposição.
a pergunta que fica ao final é: se nada é controlado, como pode esse viajingle fazer registros TÃO BONITOS MEU DEUS?
poucas coisas foram tão boas na televisão esse ano quanto essa primeira temporada de 'Euphoria'. todo fim de episódio me deixava com um aperto no coração sem nenhuma razão específica na narrativa. algo ali era muito triste e estava no âmago de toda as narrativas paralelas de seus personagens, de todos os twists e complicações desenvolvidas. somente nessa season final que essa sensação tomou forma e me acertou: o seriado realmente consegue capturar o que é o estado de espírito adolescente. 'Euphoria' não é uma narrativa convencional e, talvez, algumas pessoas se sentirão traídas com esse "desfecho". e a razão principal é: não há fechamento algum. o seriado conseguiu capturar a essência dessa fase da vida exatamente ao mostrar que tudo que acompanhamos até aquele momento não passava de pequenos instantes efêmeros que marcarão os personagens em suas vidas. os diálogos sobre o futuro entre as personagens durante a festa desse episódio final, além das duas últimas sequências musicais, pra mim deixam bem explícito essa construção. não é a jornada do herói convencional. os protagonistas não são obrigados a evoluir, aprender e nunca mais repetirem seus erros. 'Euphoria' é o bildungsroman televisivo. o romance de formação seriado. Sam Levinson através da sua direção conseguiu entregar uma pequena obra-prima contemporânea. estão presentes aqui suas marcas autorais, é claro. a sequência final da série é quase uma reprodução direta dos créditos finais catárticos de seu longa 'Assassination Nation' (2018). além de tudo isso, o diretor/roteirista conseguiu se utilizar de uma edição fragmentada e sem cronologia com um propósito específico e não apenas estético (alô, 'Big Little Lies'! alô, 'Se Eu Fechar os Olhos Agora'!). ao meu ver, 'Euphoria' está a anos-luz de distância das séries adolescentes similares exatamente por fugir da narrativa formulaica e apostar em algo fora dos padrões.
não sei como o seriado irá se sustentar em sua segunda temporada que já foi confirmada, mas eu amei tanto tudo que assisti até aqui que chega a doer.
Sensacional! Um desejo coletivo por uma união nacional durante o regime militar impulsionado por uma invasão alienígena cercado de misticismo e mistério. Por esse tipo de acontecimento que vale a pena acreditar na humanidade.
A dualidade é a coisa que mais chama atenção durante o filme — efeitos práticos vs. efeitos digitais, por exemplo. O gore surgindo no cenário higienizado dos subúrbios ricos americanos é uma sacada ótima. Sem contar que a direção do Sam Raimi se prova acertadíssima em várias sequências.
Assustadoramente real; delicadamente melancólico; morbidamente direto; além de servir como um registro do final dos anos 1990 e começo dos 2000 no Brasil.
Sério. Todo mundo tem que ver esse filme, pelo amor de deus. Um baita documentário brasileiro que consegue só te dar soco na cara, e mesmo assim ser uma das coisas mais singelas que eu já vi.
Uma espécie de irmã-temática de 'Mistérios da Carne' (2004), onde as reminiscências do passado são postas a prova em um embate imagético entre o que é lembrado e o que realmente aconteceu. Jennifer Fox consegue fazer você entrar de cabeça na psique da protagonista.
Vem Brincar
2.7 130 Assista AgoraOh, Britta's in this?
O Exorcismo da Minha Melhor Amiga
2.4 70 Assista AgoraFazia tempo que não acompanhava uma obra errar em tantas aspectos. Um filme de classificação R, originalmente, que finge ser PG-13 para se escorar em escolhas genéricas e covardes. Direção desestimulada, atuações cansadas e um roteiro risível. Impressionante!
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772Que decepção, principalmente comparada a temporada anterior! Os primeiros 3 episódios são preguiçosos a beça. Exemplo disso é o final do segundo episódio, onde o cliffhanger é
a possível morte de Velcoro
A Montanha Enfeitiçada
3.1 59 Assista AgoraTalvez, esse seja um dos live actions mais estilosos da Disney.
Motorama
3.0 5Um dos precursores em relação a iconoclastia da década de 1990 da juventude direcionada ao "american way of life". Achei uma maravilhosa surpresa! Um dos road movies mais divertidos que já assisti.
The S from Hell
4.2 1Disponível aqui: www(ponto)rodneyascher(ponto)com/TSH(ponto)html
O Pássaro Azul
4.1 8PERFEITO EM TUDO QUE SE PROPÕE
Possum
3.1 59Possum (2018) de Matthew Holness é um passeio de montanha-russa por uma mente traumatizada. Melhor: ele é, antes de tudo, uma experiência estética que opta por contar a maior parte de sua história através de imagens (e não por uma narrativa propriamente dita). Eu sou uma pessoa que embarca muito mais em uma produção quando possui uma estrutura narrativa, confesso. Por isso sempre fico muito feliz quando surgem obras outras que conseguem me fisgar mesmo indo de encontro a tudo que eu espero e gosto. Possum, na verdade, sabe muito bem como representar os traumas do passado do protagonista. No caminho oposto de produções medonhas como A Casa dos Sonhos (2011) ou, cruzes!, Número 23 (2007) que se utilizam dos acontecimentos marcantes do passado de seus protagonistas como twists narrativos, a produção vai revelando sem revelar, mostrando sem mostrar e nos fazendo entrar de cabeça na psiquê do personagem principal tal qual Spider - Desafie sua Mente (2002). Holness consegue realizar imagens cheias de significado e, por mais que a sequência final pareça completamente apressada, presenteia o espectador com uma experiência diferente de quase tudo que se assiste por aí atualmente.
filmaço!
Eu perdoo a sequência final, porque, por mais apressada que pareça, quebra a trope de que pessoas abusadas se tornam abusadores. Acho importantíssimas essas desconstruções de esteriótipos. Ainda mais de um tão nocivo para as vítimas desse tipo de crime.
Caçada ao Presidente
2.5 132 Assista grátisA vida de quem não se divertiu com esse filme deve ser muito triste.
A Morte e Vida de John F. Donovan
3.3 193I hated this movie. Hated hated hated hated hated this movie. Hated it. Hated every simpering stupid vacant audience-insulting moment of it. Hated the sensibility that thought anyone would like it. Hated the implied insult to the audience by its belief that anyone would be entertained by it.
Braguino
3.8 3tá,
pera aí,
vamos lá.
eu não sei o que escrever sobre isso aqui que acabei de assistir. pela classificação de gêneros cinematográficos, ele seria um documentário. contudo, a primeira vista, 'Braguino' (2017) é tão documentário quanto 'Nanook, o Esquimó' (1922). o que mais me assombra é que, por mais que toda a beleza estética clame por uma encenação e pela repetição de takes, a autenticidade dos "personagens" documentados exige uma naturalidade somente alcançada pela não-ficção. essa é a primeira obra que vejo do Clément Cogitore e, pra mim, parece que o diretor é o filho que o Eduardo Coutinho teria com o Andrei Tarkovski depois de um caso com o Kieślowski.
tô realmente impacto com a forma brilhante com que a tensão é construída pouco a pouco. a crueza dos registros é chocante — acompanhamos um urso ser abatido e metodicamente desmembrado em frente as câmeras. acho que nunca assisti a um registro tão real e único. talvez o que mais se aproxime é 'High School' (1968) do Wiseman e, mesmo assim, ele é registrado em um ambiente "controlado" (e muito do brilho do Wiseman reside na forma com que ele escancara esse controle institucional da escola); coisa que o Cogitore não teve a sua disposição.
a pergunta que fica ao final é:
se nada é controlado,
como pode esse viajingle fazer registros TÃO BONITOS MEU DEUS?
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 891poucas coisas foram tão boas na televisão esse ano quanto essa primeira temporada de 'Euphoria'. todo fim de episódio me deixava com um aperto no coração sem nenhuma razão específica na narrativa. algo ali era muito triste e estava no âmago de toda as narrativas paralelas de seus personagens, de todos os twists e complicações desenvolvidas.
somente nessa season final que essa sensação tomou forma e me acertou: o seriado realmente consegue capturar o que é o estado de espírito adolescente. 'Euphoria' não é uma narrativa convencional e, talvez, algumas pessoas se sentirão traídas com esse "desfecho". e a razão principal é: não há fechamento algum. o seriado conseguiu capturar a essência dessa fase da vida exatamente ao mostrar que tudo que acompanhamos até aquele momento não passava de pequenos instantes efêmeros que marcarão os personagens em suas vidas. os diálogos sobre o futuro entre as personagens durante a festa desse episódio final, além das duas últimas sequências musicais, pra mim deixam bem explícito essa construção.
não é a jornada do herói convencional. os protagonistas não são obrigados a evoluir, aprender e nunca mais repetirem seus erros.
'Euphoria' é o bildungsroman televisivo. o romance de formação seriado.
Sam Levinson através da sua direção conseguiu entregar uma pequena obra-prima contemporânea. estão presentes aqui suas marcas autorais, é claro. a sequência final da série é quase uma reprodução direta dos créditos finais catárticos de seu longa 'Assassination Nation' (2018). além de tudo isso, o diretor/roteirista conseguiu se utilizar de uma edição fragmentada e sem cronologia com um propósito específico e não apenas estético (alô, 'Big Little Lies'! alô, 'Se Eu Fechar os Olhos Agora'!). ao meu ver, 'Euphoria' está a anos-luz de distância das séries adolescentes similares exatamente por fugir da narrativa formulaica e apostar em algo fora dos padrões.
não sei como o seriado irá se sustentar em sua segunda temporada que já foi confirmada, mas eu amei tanto tudo que assisti até aqui que chega a doer.
Marcha Atlética
3.8 14só vim aqui comentar que fiquei destruído com esse final
É Impossível Aprender a Arar Lendo Livros
3.3 11Um road movie onde o mais importante, acima dos quilômetros percorridos pelo protagonista, é o tempo e os pequenos prazeres cotidianos.
Talvez eu curta mais em uma revisitação futura.
Southland Tales - O Fim do Mundo
2.2 168MEU DEUS QUE FILME RUIM
A Barraca do Beijo
2.9 928 Assista AgoraUm filme dos anos 2000 realizado na época errada. É cafona e divertido — não de forma proporcional na maior parte das vezes, infelizmente.
Efeito Casimiro
4.0 11Sensacional!
Um desejo coletivo por uma união nacional durante o regime militar impulsionado por uma invasão alienígena cercado de misticismo e mistério. Por esse tipo de acontecimento que vale a pena acreditar na humanidade.
Enigma do Espaço
2.7 162 Assista Agoravi um resumo do filme em 3 minutos e achei tão ruim que vim aqui só pra falar mal
Arraste-me para o Inferno
2.8 2,8K Assista AgoraA dualidade é a coisa que mais chama atenção durante o filme — efeitos práticos vs. efeitos digitais, por exemplo. O gore surgindo no cenário higienizado dos subúrbios ricos americanos é uma sacada ótima. Sem contar que a direção do Sam Raimi se prova acertadíssima em várias sequências.
Então Morri
4.3 6Assustadoramente real;
delicadamente melancólico;
morbidamente direto;
além de servir como um registro do final dos anos 1990 e começo dos 2000 no Brasil.
Sério.
Todo mundo tem que ver esse filme, pelo amor de deus.
Um baita documentário brasileiro que consegue só te dar soco na cara,
e mesmo assim ser uma das coisas mais singelas que eu já vi.
O Conto
4.1 339 Assista AgoraSenhoras e senhores,
agora eu tô no chão.
Uma espécie de irmã-temática de 'Mistérios da Carne' (2004), onde as reminiscências do passado são postas a prova em um embate imagético entre o que é lembrado e o que realmente aconteceu. Jennifer Fox consegue fazer você entrar de cabeça na psique da protagonista.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraO filme que ninguém pediu;
ninguém nunca quis;
mas a disney foi lá e fez mesmo assim
e ficou uma bela de uma bosta
(mas uma bosta divertida e isso que importa)
O Monstro do Circo
4.0 52 Assista AgoraÉ sempre uma delícia acompanhar a subversão de expectativa nos filmes do Tod Browning.
Experiência
3.7 4Tem um quê de mágico a maneira que o Kiarostami registra o cotidiano. É de ficar encantado.