a) a forma como as pessoas nos esteriotipam; b) os efeitos colaterais das medicações, que por conhecidência eu tenho os mesmos espasmos que o personagem; c) as pessoas decidirem nossas escolhas por nós mesmos; d) a insegurança de compartilhar com outras pessoas que temos um transtorno mental e etc.
É muito dificil ter esse tipo de problema e ser acolhida, principalmente ter que se encaixar em uma norma que exclui nossa subjetividade. Já me senti muito sozinha diante do meu diagnóstico, e acredito que seria um pouco diferente se eu tive diabetes ou hipertensão por exemplo.
Quando o assunto envolve religião e fé, é muito complexo e delicado. Não é só sobre dinheiro, é sobre nascer e crescer escutando, acreditando e reproduzindo uma verdade (uma verdade pra quem?). Como dizia Cazuza, ideologia eu quero uma pra viver!
A segunda temporada me surpreendeu a cada episódio. Achei interessante terem abordado o luto dos filhos da Veronica, e principalmente a dor dela por ter feito essa escolha.
Muita coisa pra falar, mas prefiro deixar pra debater sobre em alguma mesa de bar!
Sobre as demais atuações... Klara Castanho, Gianecchini e Camila Mardila simplesmente impecáveis!
Não sei porque demorei tanto pra assistir! Maratonei as duas temporadas em um fim de semana! Em suma, achei muito importânte a série trazer a questão da denúncia da violência contra a mulher, principalmente sobre não naturalizar, e caracterizar diversos tipos de violência: física, psicologica, sexual...
Apesar disso, fiquei bem mufina quando a Janete morreu, fiquei na expectativa que ela conseguisse sobreviver. Sobre o final da série, realmente.. Verônica não tinha outra saída. A gata já tava envolvida até a tampa, não tinha como sair disso viva. Era ela contra um sistema gigante de corrupção.
Quando vi o trailer criei bastante expectativa sobre o filme por se tratar de uma paciente com transtorno borderline, e finalmente né, um filme que trata do assunto. Por ser um transtorno estigmatizado pela sociedade, acho que a diretora pecou um pouco em trazer na personagem caracteristicas que, sob o cuidado que a Barbara estava (medicamentoso e terapêutico) não apresentaria tanto. É claro que cada paciente se apresenta de uma forma...mas enfim! pessoas leigas sobre o assunto só vão reproduzir preconceitos acerca da doença.
Não achei interessante a abordagem inicial da Jessica com a Barbara, não vi empatia com ela, pelo menos não de imediato. E sobre a sua supervisora, ela acertou cheio em recomendar a Jessica terapia, que de fato todo estudante de psicologia precisa fazer, é impossivel receber a demanda dos pacientes se você tem conflitos não resolvidos. E acabou como acabou né, ela criou um vinculo além da clinica com a Barbara, trouxe a tona dificuldades do passado e abandou a faculdade.
Achei alguns discursos da professora equivocados, acho que faltou um pouco mais de humanização (tenha essa seja a critica do filme, não sei?).
entendi nada, esperava mais por ter sido dirigido por um dos roteiristas de brilho eterno de uma mente sem lembranças. filme sem pé nem cabeça, chato, perda de tempo! ps: os diálogos são bons
tenho muita coisa a comentar sobre o filme, mas acho que o mais importante é sobre Lou passar o filme todo falando que usa pronomes neutros, e a legenda na net*lix algumas vezes errar usando pronomes femininos.
o filme é basicamente sobre um relacionamento que não tem diálogo, e que inevitalmente não é saudavel. acredito que facilmente o público colocaria a saar como vilã por querer um relacionamento aberto. todo o conflito acabaria facilmente (ou não) se a annie tivesse dito que não queria abrir o namoro.
acredito que a anne teve conflitos anteriores e esses conflitos foram refletidos na vida dela e em seu relacionamento: sempre se colocar pra baixo, insegurança, não impor os seus desejos e vontades e etc.. achei interessante ela abordar isso com o pai dela, apesar da fala dele ter sido irresponsável. é complicado desfazer modos de sentir e se comportar que foram moldados a vida toda pelos pais.
a saar inclusive mencionou na discussão sobre a anne não se impor! não botar o dela na vida e nas pessoas, e é sobre isso mesmo! não dá pra advinhar o que tá passando na cabeça da outra pessoa! as relações só funcionam se as pessoas conversarem.
e durante toda a briga a única coisa que a anne fez foi culpar a saar pelo fim do relacionamento. foi extremamente necessário os últimos diálogos do filme, em que ela vai tendo consciência sobre os conflitos dela e toda a sua insegurança e que sim, ela deveria ter sido mais clara sobre os seus desejos com a ex namorada.
Comecei a assistir e nem sabia que falava sobre o serial BTK, inclusive o ator interpretou muito bem! Achei a atuação do personagem Don bastante veridica, exatamente como um psicopata se comporta e manipula. Goste do filme, apesar de sentir raiva do Tyler em várias cenas.
Adorei o plost da cena final, quando o tyler aparece e pega o pai no ato do crime. E sim, mais uma burrice dele entregando a arma pro Don, que por sua vez tenta matar o próprio filho! Claramente a familia dos bons costumes era apenas uma forma de clamufar os crimes dele. Achei genial o Don tentando persuadir o Tyler através da moralidade, nas falas: você não deveria estar aqui! não foi isso que eu te ensinei! Tipo??? O cara torturando a mulher e fala umas coisas nada a vê kkk e o idi*ta ainda cai no papo.
Por ser uma produção da HBO, eu esperava que fosse mais cientifica e aprofundada possivel nas sequelas que a violência tem nas crianças e adolescentes.
Viver um trauma marca as pessoas como uma tatuagem.. é pra vida toda! É impossivel viver bem sabendo que o seu abusador está livre, e é justificavel demais a June buscar incansavelmente sua vingança contra os Waterford. Pra mim, um dos melhores momentos é a fuga das aias, e doeu demais ver o que aconteceu na cena do trem.
Você fica aliviado por finalmente a June sair daquele inferno, mas ver as outras meninas mortas foi de doer! Torço muito para a Emily conseguir sair de lá. É interessante esse afeto que a Tia Lydia tem com ela... não diria que é algo amoroso, mas materno. Se fosse qualquer outra aia teria apanhado muito.
Esperava que fosse a ultima temporada, a gente sempre espera ne kkkkk espero que a quinta traga um bom desfecho e chegue ao seu fim, ninguém aguenta mais tanto sofrimento e algumas migalhas de cenas de love e piece!
A cada episodio eu esperava ansiosamente que alguma coisa boa finalmente acontecesse e VEIO AI! Depois de duas longas temporadas de muito sofrimento e dor (que mundo é esse tão cruel que a gente vive.)
Durante toda a história da humanidade a fé e a religião são usadas para justificar a exploração e o exterminio de determinados grupos. Pessoas com doenças mentais, pessoas com deficiência, negros, LGBTs, judeus e por ai vai.. Um Deus que não permite que uma mulher beije outra mulher, mas que TA TUDO BEM matar e estuprar em nome Dele!!! Visto que está nos mandamentos que não é permitido matar, enfim a hipocrisia, é pecado pra quem ne?!
Através de algumas cenas é possiver ver os efeitos que um sistema autoritário tem nas pessoas, achei interessante a série se aprofundar nisso, rendeu cenas de arrepiar e emocionar! Essa temporada foi essencial para mostrar a perda da lucidez da June, e em como o trauma afetou o seu psiquismo.
Achei marcante as falas de algumas crianças já tomadas pelo regime, a cena que a June diz pra menina que ela não precisa ser uma esposa, e a menina diz: e eu vou ser o que? nossaaaaaaaaa essa cena me pegou
Eu esperava que essa temporada fosse a ultima, poderia ter acabado ali, a June ir embora também e pronto! Mas já que não acabou.. então vamos para a próxima e torcer pra essa mulher ir embora desse inferno.
"Nunca se esqueça que basta uma crise politica, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida."
Enquanto assistia o filme, eu dei uma pesquisada sobre a FEBEM e é possivel visualizar o encarceramento da juventude pobre e negra mascarado como politica de ascensão social. Se é possivel desenvolver diversas formas de auxilio a essa população, porque trancar crianças e adolescentes e chamar isso de educação? E ainda ser conveniente com práticas de tortura e autoritarismo, não é a toa que Roberto e outras crianças sempre fugiam, e o filme faz uma clara critica a isso na cena: eles dão comida (comida ruim), aula de natação (o menino sendo afogado),e um quarto só pra você (o menino sendo jogado em uma solitária).
É impossivel assistir ao filme e não refletir como o sistema é falho, e que não se limita às escolhas que o sujeito faz pra sua vida, mas sim as escolhas que a vida dá para esse sujeito. O filme não é bonito, a história é carregada de violência e negligência do estado e da instituição (a FEBEM). Como dito no filme, Roberto só teve sorte, teve sorte da rua não ser mais sua casa e futuramente não se tornar mais um número para o Estado.
Me emocionei muito na cena da praia, ele sentiu uma liberdade que nem a rua proporcionou para ele após anos preso em um lugar que prometia uma vida melhor e repleta de oportunidades.
Fiquei pensando em algumas coisas: como é possivel Margherit levar o Roberto para França sem o consentimento da mãe dele? Se era comum as fugas na FEBEM, porque não melhoravam a estrutura para evitar essas fugas? As crianças fugiam e ficava por isso mesmo? Ninguém ia atrás?
Por fim, esse filme deveria ser obrigatório para os futuros pedagogos, profissionais da educação, cientistas sociais, assistentes sociais... qualquer graduando que lide com gente!
Garoto Devora Universo (1ª Temporada)
3.8 18toda vez que eli chorava meu coração partia aaaaaaaaaaaa
O Clube de Leitores Assassinos
2.3 99 Assista Agorauma versão alternativa de pânico
O Eleito (1ª Temporada)
2.8 18 Assista Agoraeu gostei! algmas cenas lembram stranger things e é interessante conhecer novas culturas (: as cenas com a câmera achei bem vintage.
chorei com a morte do menino e mais ainda com a volta dele.
The Rain (3ª Temporada)
2.7 126gente que garoto insuportavel
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista Agoraque bizarro
Vozes e Vultos
2.6 407 Assista Agorapassada que
ela morreu
Palavras nas Paredes do Banheiro
3.9 117 Assista AgoraEsse filme superou minhas expectativas! Me senti representada em muitas cenas pelo personagem principal (eu sou bipolar rs):
a) a forma como as pessoas nos esteriotipam; b) os efeitos colaterais das medicações, que por conhecidência eu tenho os mesmos espasmos que o personagem; c) as pessoas decidirem nossas escolhas por nós mesmos; d) a insegurança de compartilhar com outras pessoas que temos um transtorno mental e etc.
É muito dificil ter esse tipo de problema e ser acolhida, principalmente ter que se encaixar em uma norma que exclui nossa subjetividade. Já me senti muito sozinha diante do meu diagnóstico, e acredito que seria um pouco diferente se eu tive diabetes ou hipertensão por exemplo.
Um Lugar Secreto
2.3 153 Assista Agoraachei bem ruim, não ficou claro pra mim do porque que ele fez tudo aquilo
Bom Dia, Verônica (2ª Temporada)
3.8 258 Assista AgoraQuando o assunto envolve religião e fé, é muito complexo e delicado. Não é só sobre dinheiro, é sobre nascer e crescer escutando, acreditando e reproduzindo uma verdade (uma verdade pra quem?). Como dizia Cazuza, ideologia eu quero uma pra viver!
A segunda temporada me surpreendeu a cada episódio. Achei interessante terem abordado o luto dos filhos da Veronica, e principalmente a dor dela por ter feito essa escolha.
Sobre as demais atuações... Klara Castanho, Gianecchini e Camila Mardila simplesmente impecáveis!
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 760 Assista AgoraNão sei porque demorei tanto pra assistir! Maratonei as duas temporadas em um fim de semana! Em suma, achei muito importânte a série trazer a questão da denúncia da violência contra a mulher, principalmente sobre não naturalizar, e caracterizar diversos tipos de violência: física, psicologica, sexual...
Apesar disso, fiquei bem mufina quando a Janete morreu, fiquei na expectativa que ela conseguisse sobreviver. Sobre o final da série, realmente.. Verônica não tinha outra saída. A gata já tava envolvida até a tampa, não tinha como sair disso viva. Era ela contra um sistema gigante de corrupção.
Killing Eve - Dupla Obsessão (4ª Temporada)
2.6 103 Assista Agorame senti perdida durante essa temporada final, muita coisa acontecendo, todo mundo sabe onde todo mundo tá (?), enfim a pior temporada
Drive My Car
3.8 384 Assista Agoraeu não gostei do filme! mas admito que tem cenas muito bonitas, principalmente as cidades que foram gravadas! a cena final da peça foi muito tocante!
Por Que Você Não Chora?
3.3 33 Assista AgoraQuando vi o trailer criei bastante expectativa sobre o filme por se tratar de uma paciente com transtorno borderline, e finalmente né, um filme que trata do assunto. Por ser um transtorno estigmatizado pela sociedade, acho que a diretora pecou um pouco em trazer na personagem caracteristicas que, sob o cuidado que a Barbara estava (medicamentoso e terapêutico) não apresentaria tanto. É claro que cada paciente se apresenta de uma forma...mas enfim! pessoas leigas sobre o assunto só vão reproduzir preconceitos acerca da doença.
Não achei interessante a abordagem inicial da Jessica com a Barbara, não vi empatia com ela, pelo menos não de imediato. E sobre a sua supervisora, ela acertou cheio em recomendar a Jessica terapia, que de fato todo estudante de psicologia precisa fazer, é impossivel receber a demanda dos pacientes se você tem conflitos não resolvidos. E acabou como acabou né, ela criou um vinculo além da clinica com a Barbara, trouxe a tona dificuldades do passado e abandou a faculdade.
Achei alguns discursos da professora equivocados, acho que faltou um pouco mais de humanização (tenha essa seja a critica do filme, não sei?).
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista Agoraentendi nada, esperava mais por ter sido dirigido por um dos roteiristas de brilho eterno de uma mente sem lembranças.
filme sem pé nem cabeça, chato, perda de tempo!
ps: os diálogos são bons
ANNE+: O Filme
3.2 19 Assista Agoratenho muita coisa a comentar sobre o filme, mas acho que o mais importante é sobre Lou passar o filme todo falando que usa pronomes neutros, e a legenda na net*lix algumas vezes errar usando pronomes femininos.
o filme é basicamente sobre um relacionamento que não tem diálogo, e que inevitalmente não é saudavel. acredito que facilmente o público colocaria a saar como vilã por querer um relacionamento aberto. todo o conflito acabaria facilmente (ou não) se a annie tivesse dito que não queria abrir o namoro.
acredito que a anne teve conflitos anteriores e esses conflitos foram refletidos na vida dela e em seu relacionamento: sempre se colocar pra baixo, insegurança, não impor os seus desejos e vontades e etc..
achei interessante ela abordar isso com o pai dela, apesar da fala dele ter sido irresponsável. é complicado desfazer modos de sentir e se comportar que foram moldados a vida toda pelos pais.
a saar inclusive mencionou na discussão sobre a anne não se impor! não botar o dela na vida e nas pessoas, e é sobre isso mesmo! não dá pra advinhar o que tá passando na cabeça da outra pessoa! as relações só funcionam se as pessoas conversarem.
e durante toda a briga a única coisa que a anne fez foi culpar a saar pelo fim do relacionamento. foi extremamente necessário os últimos diálogos do filme, em que ela vai tendo consciência sobre os conflitos dela e toda a sua insegurança e que sim, ela deveria ter sido mais clara sobre os seus desejos com a ex namorada.
Gatunas (1ª Temporada)
3.6 70 Assista Agoraa tia da limpeza vendo os espelhos sujos de batom 🤡
The Sinner (4ª Temporada)
3.4 116Primeira e segunda temporadas rainhas, terceira e quarta nadinha.
O Perfume (1ª Temporada)
3.4 131sabe aquela imagem do desenho de um cavalo que começa bonitinho e termina bosta? pois é!!!
O Assassino de Clovehitch
3.2 264 Assista AgoraComecei a assistir e nem sabia que falava sobre o serial BTK, inclusive o ator interpretou muito bem! Achei a atuação do personagem Don bastante veridica, exatamente como um psicopata se comporta e manipula. Goste do filme, apesar de sentir raiva do Tyler em várias cenas.
Adorei o plost da cena final, quando o tyler aparece e pega o pai no ato do crime. E sim, mais uma burrice dele entregando a arma pro Don, que por sua vez tenta matar o próprio filho! Claramente a familia dos bons costumes era apenas uma forma de clamufar os crimes dele. Achei genial o Don tentando persuadir o Tyler através da moralidade, nas falas: você não deveria estar aqui! não foi isso que eu te ensinei! Tipo??? O cara torturando a mulher e fala umas coisas nada a vê kkk e o idi*ta ainda cai no papo.
Achei o filme bem produzido e bem interpretado!
Criança Interrompida
4.0 5 Assista AgoraPor ser uma produção da HBO, eu esperava que fosse mais cientifica e aprofundada possivel nas sequelas que a violência tem nas crianças e adolescentes.
O Conto da Aia (4ª Temporada)
4.3 428 Assista AgoraViver um trauma marca as pessoas como uma tatuagem.. é pra vida toda! É impossivel viver bem sabendo que o seu abusador está livre, e é justificavel demais a June buscar incansavelmente sua vingança contra os Waterford. Pra mim, um dos melhores momentos é a fuga das aias, e doeu demais ver o que aconteceu na cena do trem.
Você fica aliviado por finalmente a June sair daquele inferno, mas ver as outras meninas mortas foi de doer! Torço muito para a Emily conseguir sair de lá. É interessante esse afeto que a Tia Lydia tem com ela... não diria que é algo amoroso, mas materno. Se fosse qualquer outra aia teria apanhado muito.
Esperava que fosse a ultima temporada, a gente sempre espera ne kkkkk espero que a quinta traga um bom desfecho e chegue ao seu fim, ninguém aguenta mais tanto sofrimento e algumas migalhas de cenas de love e piece!
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraA cada episodio eu esperava ansiosamente que alguma coisa boa finalmente acontecesse e VEIO AI! Depois de duas longas temporadas de muito sofrimento e dor (que mundo é esse tão cruel que a gente vive.)
Durante toda a história da humanidade a fé e a religião são usadas para justificar a exploração e o exterminio de determinados grupos. Pessoas com doenças mentais, pessoas com deficiência, negros, LGBTs, judeus e por ai vai.. Um Deus que não permite que uma mulher beije outra mulher, mas que TA TUDO BEM matar e estuprar em nome Dele!!! Visto que está nos mandamentos que não é permitido matar, enfim a hipocrisia, é pecado pra quem ne?!
Através de algumas cenas é possiver ver os efeitos que um sistema autoritário tem nas pessoas, achei interessante a série se aprofundar nisso, rendeu cenas de arrepiar e emocionar! Essa temporada foi essencial para mostrar a perda da lucidez da June, e em como o trauma afetou o seu psiquismo.
Achei marcante as falas de algumas crianças já tomadas pelo regime, a cena que a June diz pra menina que ela não precisa ser uma esposa, e a menina diz: e eu vou ser o que?
nossaaaaaaaaa essa cena me pegou
Eu esperava que essa temporada fosse a ultima, poderia ter acabado ali, a June ir embora também e pronto! Mas já que não acabou.. então vamos para a próxima e torcer pra essa mulher ir embora desse inferno.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista Agora"Nunca se esqueça que basta uma crise politica, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida."
Simone de Beauvoir
O Contador de Histórias
4.0 492 Assista AgoraEnquanto assistia o filme, eu dei uma pesquisada sobre a FEBEM e é possivel visualizar o encarceramento da juventude pobre e negra mascarado como politica de ascensão social. Se é possivel desenvolver diversas formas de auxilio a essa população, porque trancar crianças e adolescentes e chamar isso de educação? E ainda ser conveniente com práticas de tortura e autoritarismo, não é a toa que Roberto e outras crianças sempre fugiam, e o filme faz uma clara critica a isso na cena: eles dão comida (comida ruim), aula de natação (o menino sendo afogado),e um quarto só pra você (o menino sendo jogado em uma solitária).
É impossivel assistir ao filme e não refletir como o sistema é falho, e que não se limita às escolhas que o sujeito faz pra sua vida, mas sim as escolhas que a vida dá para esse sujeito. O filme não é bonito, a história é carregada de violência e negligência do estado e da instituição (a FEBEM). Como dito no filme, Roberto só teve sorte, teve sorte da rua não ser mais sua casa e futuramente não se tornar mais um número para o Estado.
Me emocionei muito na cena da praia, ele sentiu uma liberdade que nem a rua proporcionou para ele após anos preso em um lugar que prometia uma vida melhor e repleta de oportunidades.
Fiquei pensando em algumas coisas: como é possivel Margherit levar o Roberto para França sem o consentimento da mãe dele? Se era comum as fugas na FEBEM, porque não melhoravam a estrutura para evitar essas fugas? As crianças fugiam e ficava por isso mesmo? Ninguém ia atrás?
Por fim, esse filme deveria ser obrigatório para os futuros pedagogos, profissionais da educação, cientistas sociais, assistentes sociais... qualquer graduando que lide com gente!