Me faz pensar o quão natural seria para nós expressar o que sentimos, se tivessemos sido criados de outra forma. Jesse uma criança que cresceu em um ambiente onde dizer o que sente foi normalizado e ao encontro de Johny, um cara mais velho que se fecha e vive sua vida sem entender realmente porque esta afastado e solitario, traz toda uma sensibilidade de uma criança que gosta de afeto e da mesma forma é afetuosa.
Chateou? Diga o que sente e pede desculpas. É a resposta de uma pergunta de um cara de 50 anos de como lidar com Jesse E ai fica a duvida: quem é a criança?
No começo parece ser um filme "cliche gay", uma história de dois meninos que acabam ficando e um se apaixona pelo outro e um dois dois se lasca... porém não é isso que vemos nesse filme. Apesar de sim, ter o fundo de um drama adolescente, a história cresce e muda o foco para a forma que a sociedade lida com a homossexualidade e cria tramas para justificar e negar qualquer experiência nesse sentindo. "Não é sobre a bicicleta!!" No fim, talvez Franky nem seja gay ( e nem é esse o foco do filme), mas sentir na pele toda a repressão dessa possibilidade, o fez enxergar como certa questões e atitudes estão enraizadas e padronizadas em muitos. O fez se conectar com a irmã do amigo, também reprimida por outras questões, e o mais importante: O fez perceber que estava tendo a mesma atitude com o próprio pai. Engraçado como certas experiências podem nos dizer tanto né? Viver a vida repleta de padrões parece o mais confortável... ou alienante?
O filme começa com um tom superficial, ritmo marcado como qualquer filme gay americano comercial. A medida que os minutos passam a construção de cada personagem se torna cada vez mais evidente. Quem cresceu como LGBT com certeza é capaz de se colocar no lugar dessas histórias e situações. A dor de se aceitar, as históriarias de amor, diferentes tipos de relacionamentos, afinal qual é a referência de um relacionamento gay? A primeira geração que começa e se assuimir de fato e ainda muito ligada ao conservadorismo das gerações anteriores. O filme começa a ficar denso, e a medida que a festa acontece cada personagem começa e se deperar com seus conflitos e a dinâmica que o filme toma, é nada mais do que o reflexo do trauma de todos os homens, os gays e o próprio hetero. A presença do homem hetero além de trazer a escrotidão que um ser pode emitir com sua homofobia, também revela a dor que sofre. Afinal o machismo e a toxicade masculina afeta não só os gays, mas sim todos os homens de certa forma.
A cena do jogo em que cada um tem que ligar para quem ama, evidencia a humanidade de cada um, suas histórias e fraquezas. Quem de fato realmente amamos? Acho que essa reflexäao é necessária para todos nós.
Filme teatral, personagens bem explorados e diálogos marcantes. Surpreendeu!
A mãe solteira ( julgada por ficar com caras), o fazendeiro solitário, as meninas passando maquiagem. Um clima de solidão se instaura e tudo se conecta com a fase de descobrimento adolescente que é também totalmente turbulenta.
A fase em que aprendemos onde estão nossos limites e temos a primeira dica de quem realmente somos. Construção bem interessante, fotografia linda mas um pouquinho arrastado rs.
O mar representando um turbilhão de sentimentos, belo quando Julieta chega pela primeira vez na casa de Xoan, poético , apaixonante. Uma vez tempestuoso erodiu a vida de uma mulher que fazia anos mudou completamente sua vida por um amor. A realidade chega crua e a tempesta se instaura. Mas a tempestade faz parte da natureza, faz parte da vida. Causa dor e tristeza mas nos movimenta e dela precisamos aprender e superar os destroços que deixa. Não há culpa, e o que esse sentimento pode fazer com nossas vidas?
Almodovar consegue transbordar o sentimentos dos personagens, e se aprofundar na dor, no amor, na saudade e na felicidade. E é isso que vivemos, cada qual em seu momento.
Amor puro, luto e respeito. Thomas se comunica com Anat através do sabor dos seus doces, de olhares e cuidados. Fica claro que a fala não é a única forma de comunicação e nesse filme está longe de ser a principal. O diretor cria um clima de angustia onde ficamos esperando diálogos, histórias e tramas diretas mas nos leva a um outro caminho imagético, onde a imagincao toma conta. As vezes nos prendemos sempre ao dizer e esquecemos de outros elementos tao importantes quanto, e essa é uma mensagem do diretor.
A mãe de Oren: sabia ela de tudo ou imaginava? Era ela confidente de seu filho ou sempre soube da sexualidade do seu filho por ser sua mãe? Nao importa tanto, mas nos mostra que o cuidar da mae através da comida com Thomas, foi mesmo cuidado que fez Oren se encantar por Thomas.
O passado, presente e futuro. Cuidado, familia e acolhimento, o que é isso pra cada um de nós?
Lindo demais. Culturas "rivais" que se demonizam, mas nesse filme se compreendem. Os problemas e histórias de dois mundos que na verdade pertencem ao mesmo. Os egipicios e os israelenses somem, e o que toma conta do filme é a relacao de seres humanos que vivem, amam, odeiam, tem traumas e histórias. Pessoas que numa primeira impressao se agarram ás suas fobias ao outro, mas que se desconstroem aos poucos, quase somem.
Depois de ver "Him" e na sequencia "Her", acabei gostando mais de her. Acho que por identificacao de personalidade.
Li muitas críticas a Eleonor. Suas atitudes que parecem ser egoístas e covardes e o papel coadjuvante de Connor em sua vida. Os dois sofreram uma tragédia e naturalmente cada um reage de uma forma, e suas diferentes reacoes e visoes sao retratadas nesses filmes.
Depois de 6 meses em casa, Connor finge que tudo está bem e tenta ignorar o sofrimento, tanto dele quanto da esposa. Eleonor cansa da passividade do marido e tentar buscar a resposta dentro de si. Se afasta e mergulha em uma reflexao interna. Em "her" os dialogos de Eleonor com sua mae, seu pai e até com a sua professora sao mais profundos e reflexivos. Suas atitudes, por mais que as vezes desesperaradas, visam seguir em frente e ela consegue adimitir pra si mesma que está perdida, mas consciente do que acontece.
Já Connor joga seus desespero num relacionamento. Foge de si, do seu pai, da sua própria história e busca num fingimento da realidade a solucao de seus problemas. Nao é a toa que Eleonor se irrita e surta a cada vez que Connor camufla a dor. Connor parece até meio bobinho, os dialogos com seus amigos sao rasos.
Apesar de tudo isso fica clara a influencia das duas famílias. A superficialidade e o bloqueio de Connor criado por um pai tao evasivo quanto ( que depois de velho parece tentar correr atrás do prejuizo). Já Eleonor com uma mae música, e um pai psicologo, uma irma presente, advém de uma construcao totalmente diferente de personalidade, muito mais consciente de si. Essa é a parte que mais me fez admirar os filmes. A construcao de uma história individual de cada um que nos faz compreender de onde vem cada um e quanto isso reflete na sua maneira de lidar com a vida.
Toni e sua filha que é o exemplo de sucesso no mundo capitalista. Mulher independente, internacional , endinheirada e perdida. Ines vende sua alma, sofre abusos psicológicos e esquece de si, perde a nocao do tempo, das relacoes humanas. Seu pai viaja com a missao de salvar Ines de si mesma , mostrar que a vida nao é isso e contestar seu ideal de vida, reestabelecer contato com a própria filha que se tornou alguém fechado, cego. Prova de amor de um pai, que do seu jeito consegue quebrar as paredes que Ines construiu em volta de si, uma por uma. Cada cena no filme representa uma mudanca interna, muito bem construído, genial.
Alina é uma vítima da sociedade do começo ao fim. Cresceu num orfanato, onde muitas crianças já se sentem vivendo a margem da sociedade. Foi para uma família onde não se sentia acolhida o suficiente e fugiu para a Alemanha para ficar longe de tudo isso, Mas não conseguimos fugir de nós mesmos... Alina que era apaixonada, que tentou fugir da exclusão e encontrou mais solidão, voltou pra tentar recuperar a única pessoa, que para ela, realmente a amava. Aí que entra o convento, lugar regido pelo medo e pela autoridade, lugar que em uma escala maior, extrapola o que todos nós vivemos, deixamos de sermos quem somos. Apesar de marginalizada, Alina que viveu fora, que tem um senso de liberdade, não entende como sua amada foi doutrinada e se ve cada vez mais longe do "ideal". A cena em que as freiras leem os 464 pecados, só mostra que Alina se encaixa em todos. Culpa e solidão. Quando vamos parar de julgar os outros e os aceitar como são? A crítica nao é específica a Igreja, mas sim a sociedade como um todo e sua intolerancia, muito interessante.
A sociedade tampa os olhos para seus problemas e depois se choca com as consequências. Nossos problemas, nossa violência nao é simplesmente aleatória. Comportamentos como esses se originam de algo. O filme conseguiu transmitir a dor que um ser humano pode aguentar e que existe um limite. Existem muitos "líderes" maldosos como esses e nao só na escola, mas continuamos aqui, culpando quem sofre.
A simplicidade do Miguel transborda. Da pra sentir o amor dele e como a vida moldada em uma sociedade quadrada nao deixa brechas para cogitar que existem outras maneiras de se viver. Da pra sentir que nao importa o quao oprimidos somos o amor é mais forte que tudo isso, lindo.
Tantos "ideais" que impedem as pessoas de serem felizes... O filme me colocou realmente dentro da bolha que as vezes também sinto que vivo. muito bonito e infelizmente triste por simplesmente retratar a realidade. :(
Relembrar a devastação que o ser humano tem potencial de causar é o melhor "remédio" para aqueles que ainda disceminam esse tipo de ódio. O filme destrói qualquer dúvida do sofrimento que uma guerra causa e nos coloca no meio de tudo. Real e muito cruel
Sempre em Frente
3.9 160Me faz pensar o quão natural seria para nós expressar o que sentimos, se tivessemos sido criados de outra forma. Jesse uma criança que cresceu em um ambiente onde dizer o que sente foi normalizado e ao encontro de Johny, um cara mais velho que se fecha e vive sua vida sem entender realmente porque esta afastado e solitario, traz toda uma sensibilidade de uma criança que gosta de afeto e da mesma forma é afetuosa.
Chateou? Diga o que sente e pede desculpas. É a resposta de uma pergunta de um cara de 50 anos de como lidar com Jesse
E ai fica a duvida: quem é a criança?
Pequenos Gigantes
3.4 70No começo parece ser um filme "cliche gay", uma história de dois meninos que acabam ficando e um se apaixona pelo outro e um dois dois se lasca... porém não é isso que vemos nesse filme.
Apesar de sim, ter o fundo de um drama adolescente, a história cresce e muda o foco para a forma que a sociedade lida com a homossexualidade e cria tramas para justificar e negar qualquer experiência nesse sentindo. "Não é sobre a bicicleta!!"
No fim, talvez Franky nem seja gay ( e nem é esse o foco do filme), mas sentir na pele toda a repressão dessa possibilidade, o fez enxergar como certa questões e atitudes estão enraizadas e padronizadas em muitos. O fez se conectar com a irmã do amigo, também reprimida por outras questões, e o mais importante: O fez perceber que estava tendo a mesma atitude com o próprio pai.
Engraçado como certas experiências podem nos dizer tanto né?
Viver a vida repleta de padrões parece o mais confortável... ou alienante?
The Boys in the Band
3.5 210O filme começa com um tom superficial, ritmo marcado como qualquer filme gay americano comercial. A medida que os minutos passam a construção de cada personagem se torna cada vez mais evidente. Quem cresceu como LGBT com certeza é capaz de se colocar no lugar dessas histórias e situações. A dor de se aceitar, as históriarias de amor, diferentes tipos de relacionamentos, afinal qual é a referência de um relacionamento gay? A primeira geração que começa e se assuimir de fato e ainda muito ligada ao conservadorismo das gerações anteriores.
O filme começa a ficar denso, e a medida que a festa acontece cada personagem começa e se deperar com seus conflitos e a dinâmica que o filme toma, é nada mais do que o reflexo do trauma de todos os homens, os gays e o próprio hetero. A presença do homem hetero além de trazer a escrotidão que um ser pode emitir com sua homofobia, também revela a dor que sofre. Afinal o machismo e a toxicade masculina afeta não só os gays, mas sim todos os homens de certa forma.
A cena do jogo em que cada um tem que ligar para quem ama, evidencia a humanidade de cada um, suas histórias e fraquezas. Quem de fato realmente amamos? Acho que essa reflexäao é necessária para todos nós.
Filme teatral, personagens bem explorados e diálogos marcantes. Surpreendeu!
Corações de Pedra
3.9 185O filme transcende a fala sobre a homossexualidade não aceita. A intolerância e a pressão social vale para todos:
A mãe solteira ( julgada por ficar com caras), o fazendeiro solitário, as meninas passando maquiagem. Um clima de solidão se instaura e tudo se conecta com a fase de descobrimento adolescente que é também totalmente turbulenta.
Construção bem interessante, fotografia linda mas um pouquinho arrastado rs.
Julieta
3.8 529 Assista AgoraO mar representando um turbilhão de sentimentos, belo quando Julieta chega pela primeira vez na casa de Xoan, poético , apaixonante. Uma vez tempestuoso erodiu a vida de uma mulher que fazia anos mudou completamente sua vida por um amor. A realidade chega crua e a tempesta se instaura.
Mas a tempestade faz parte da natureza, faz parte da vida. Causa dor e tristeza mas nos movimenta e dela precisamos aprender e superar os destroços que deixa. Não há culpa, e o que esse sentimento pode fazer com nossas vidas?
Almodovar consegue transbordar o sentimentos dos personagens, e se aprofundar na dor, no amor, na saudade e na felicidade. E é isso que vivemos, cada qual em seu momento.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraPara mim a menina de 8 anos merecia uma indicão a melhor atriz coadjuvante.
O Confeiteiro
3.7 102 Assista AgoraAmor puro, luto e respeito. Thomas se comunica com Anat através do sabor dos seus doces, de olhares e cuidados. Fica claro que a fala não é a única forma de comunicação e nesse filme está longe de ser a principal. O diretor cria um clima de angustia onde ficamos esperando diálogos, histórias e tramas diretas mas nos leva a um outro caminho imagético, onde a imagincao toma conta. As vezes nos prendemos sempre ao dizer e esquecemos de outros elementos tao importantes quanto, e essa é uma mensagem do diretor.
A mãe de Oren: sabia ela de tudo ou imaginava? Era ela confidente de seu filho ou sempre soube da sexualidade do seu filho por ser sua mãe? Nao importa tanto, mas nos mostra que o cuidar da mae através da comida com Thomas, foi mesmo cuidado que fez Oren se encantar por Thomas.
O passado, presente e futuro. Cuidado, familia e acolhimento, o que é isso pra cada um de nós?
A Banda
4.0 59Lindo demais. Culturas "rivais" que se demonizam, mas nesse filme se compreendem. Os problemas e histórias de dois mundos que na verdade pertencem ao mesmo.
Os egipicios e os israelenses somem, e o que toma conta do filme é a relacao de seres humanos que vivem, amam, odeiam, tem traumas e histórias. Pessoas que numa primeira impressao se agarram ás suas fobias ao outro, mas que se desconstroem aos poucos, quase somem.
A cena da banda se despedindo no final é pura poesia.
Dois Lados do Amor - Ela
3.8 40Depois de ver "Him" e na sequencia "Her", acabei gostando mais de her. Acho que por identificacao de personalidade.
Li muitas críticas a Eleonor. Suas atitudes que parecem ser egoístas e covardes e o papel coadjuvante de Connor em sua vida. Os dois sofreram uma tragédia e naturalmente cada um reage de uma forma, e suas diferentes reacoes e visoes sao retratadas nesses filmes.
Depois de 6 meses em casa, Connor finge que tudo está bem e tenta ignorar o sofrimento, tanto dele quanto da esposa. Eleonor cansa da passividade do marido e tentar buscar a resposta dentro de si. Se afasta e mergulha em uma reflexao interna. Em "her" os dialogos de Eleonor com sua mae, seu pai e até com a sua professora sao mais profundos e reflexivos. Suas atitudes, por mais que as vezes desesperaradas, visam seguir em frente e ela consegue adimitir pra si mesma que está perdida, mas consciente do que acontece.
Já Connor joga seus desespero num relacionamento. Foge de si, do seu pai, da sua própria história e busca num fingimento da realidade a solucao de seus problemas. Nao é a toa que Eleonor se irrita e surta a cada vez que Connor camufla a dor. Connor parece até meio bobinho, os dialogos com seus amigos sao rasos.
Apesar de tudo isso fica clara a influencia das duas famílias. A superficialidade e o bloqueio de Connor criado por um pai tao evasivo quanto ( que depois de velho parece tentar correr atrás do prejuizo). Já Eleonor com uma mae música, e um pai psicologo, uma irma presente, advém de uma construcao totalmente diferente de personalidade, muito mais consciente de si. Essa é a parte que mais me fez admirar os filmes. A construcao de uma história individual de cada um que nos faz compreender de onde vem cada um e quanto isso reflete na sua maneira de lidar com a vida.
A História da Eternidade
4.3 448Eu nao sei dizer, nada por dizer.... Entao eu escuuuto
<3
A delicadeza da arte em meio ao caos
As Faces de Toni Erdmann
3.8 257 Assista AgoraToni e sua filha que é o exemplo de sucesso no mundo capitalista. Mulher independente, internacional , endinheirada e perdida. Ines vende sua alma, sofre abusos psicológicos e esquece de si, perde a nocao do tempo, das relacoes humanas. Seu pai viaja com a missao de salvar Ines de si mesma , mostrar que a vida nao é isso e contestar seu ideal de vida, reestabelecer contato com a própria filha que se tornou alguém fechado, cego. Prova de amor de um pai, que do seu jeito consegue quebrar as paredes que Ines construiu em volta de si, uma por uma. Cada cena no filme representa uma mudanca interna, muito bem construído, genial.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraTocar Caetano depois daquela conversa Mae e Filho foi pesado, desidratei
Those People
3.3 179Roteiro previsível, diálogos previsíveis,
beleza padrao, drama do menino rico, nova york
Sao tantos elementos de superficialidade que me deu preguica
Além das Montanhas
3.9 117Alina é uma vítima da sociedade do começo ao fim. Cresceu num orfanato, onde muitas crianças já se sentem vivendo a margem da sociedade. Foi para uma família onde não se sentia acolhida o suficiente e fugiu para a Alemanha para ficar longe de tudo isso, Mas não conseguimos fugir de nós mesmos... Alina que era apaixonada, que tentou fugir da exclusão e encontrou mais solidão, voltou pra tentar recuperar a única pessoa, que para ela, realmente a amava.
Aí que entra o convento, lugar regido pelo medo e pela autoridade, lugar que em uma escala maior, extrapola o que todos nós vivemos, deixamos de sermos quem somos.
Apesar de marginalizada, Alina que viveu fora, que tem um senso de liberdade, não entende como sua amada foi doutrinada e se ve cada vez mais longe do "ideal". A cena em que as freiras leem os 464 pecados, só mostra que Alina se encaixa em todos. Culpa e solidão. Quando vamos parar de julgar os outros e os aceitar como são?
A crítica nao é específica a Igreja, mas sim a sociedade como um todo e sua intolerancia, muito interessante.
The Class
4.1 177A sociedade tampa os olhos para seus problemas e depois se choca com as consequências. Nossos problemas, nossa violência nao é simplesmente aleatória. Comportamentos como esses se originam de algo. O filme conseguiu transmitir a dor que um ser humano pode aguentar e que existe um limite. Existem muitos "líderes" maldosos como esses e nao só na escola, mas continuamos aqui, culpando quem sofre.
Contra Corrente
4.0 408A simplicidade do Miguel transborda. Da pra sentir o amor dele e como a vida moldada em uma sociedade quadrada nao deixa brechas para cogitar que existem outras maneiras de se viver. Da pra sentir que nao importa o quao oprimidos somos o amor é mais forte que tudo isso, lindo.
A Bolha
4.0 136Tantos "ideais" que impedem as pessoas de serem felizes... O filme me colocou realmente dentro da bolha que as vezes também sinto que vivo.
muito bonito e infelizmente triste por simplesmente retratar a realidade.
:(
Vá e Veja
4.5 755 Assista AgoraRelembrar a devastação que o ser humano tem potencial de causar é o melhor "remédio" para aqueles que ainda disceminam esse tipo de ódio.
O filme destrói qualquer dúvida do sofrimento que uma guerra causa e nos coloca no meio de tudo. Real e muito cruel
Edifício Master
4.3 372 Assista AgoraLindo, simples e real.
A felicidade e a emoção de cada um nesse documentário faz perceber que todos são únicos.
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista Agoracaetano <3
Teus Olhos Meus
4.0 577muito bom, porém que final ZzZzzZzZzz
Bem Me Quer, Mal Me Quer
4.0 522pesadíssimo
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraMeryl <3
Poucas Cinzas: Salvador Dalí
3.4 316Robert Pattinson lamentável