Vou dividir minha crítica do filmes em três partes:
Primeiro, o filme retrata muito bem como é ser um músico e ficar dividido entre ser o que você quer ser e ser o que é ouvível e que agrada aos outros. Ele mostra os dois tipos de músicos, e de certo modo não julga nenhum como certo ou errado, mas acaba mostrando que cada músico é de um jeito e tem seu próprio perfil - uns nao se importam em agradar, outros já nem tanto. Em segundo lugar, temos a questão dos distúrbios mentais e o que é ser normal e o que não é.
No filme, Frank e Don foram "propriamente" diagnosticados, um deles sabendo lidar e outro não. No entanto, no decorrer do filme, Jon pergunta a Clare qual o disturbio dela, e ela afirma não ter nenhum. Isso poderia ser justamente uma crítica à idéia de que qualquer costume e personalidade fora de um padrão deve ser automaticamente rotulada, além de mostrar como, hoje em dia todos são facilmente julgados (Jon também se demonstra preocupado demais em questionar Frank ao invés de ajudá-lo, por exemplo). Mas a questão principal é o fato de Don afirmar que Frank é uma das pessoas mais normais que ele chegou a conhecer, o que me leva à última parte, e talvez a mais importante da minha crítica: Frank é uma pessoa que ama demais e só quer ser amado de volta. É simples assim, a "doença" que ele tem. Ele deve ter algum distúrbio psíquico, sim, e eu não saberia dizer em que categoria essa sua característica cairia, mas o problema maior dele é esse. É não saber caber dentro de si mesmo com tanta vontade de ajudar e amar. Ele ajuda e aceita a todos como ele pode, assim como a banda o aceita como ele é e o ama assim, e pra ele, isso basta. A música dele é pra ajudar ele mesmo a se sentir bem, a se expressar, ponto final. A partir do momento que se coloca aquela pressão de ser gostado pelos outros, de mudar pra agradar mais, e todas as coisas que Jon acaba fazendo, Frank "quebra," figura E literalmente.
Em conclusão, o filme é realista em vários assuntos que toca e pode até ser visto como uma crítica em relação às críticas alheias e a privação das pessoas em sentirem coisas e se respeitarem dentro de suas diferenças.
Quanto à fotografia, é impecável. Os figurinos e as atuações também, igualmente bem trabalhadas e bem feitas. A trilha sonora é tão única quanto Frank, e esse filme entrou rapidamente na minha lista de favoritos.
Vale MUITO a pena assistir, inclusive todos deveriam, até. Um documentário que se diferencia dos outros do seu gênero e assunto pelo simples fato de ser imparcial, praticamente nada tendencioso. Embora cite, como todos os documentários do tipo, a influência da publicidade, ele não o faz de modo a simplesmente apontar o dedos sem explorar dados e informações para que o espectador faça suas próprias conclusões. Quanto a qualidade do documentário, a fotografia é muito bem feita, a edição é muito bem trabalhada, e o audiovisual é dinâmico, de modo a não tornar o documentário nem clichê nem cansativo. Com certeza interessante.
O figurino do filme realmente é digno de Maria Antonieta: as cores, os cortes, os detalhes, perfeitos. O elenco inteiro também foi precisamente ótimo em todos os detalhes. A fotografia e a trilha sonora são excepcionais, e fazem jus ao espírito adolescente de Maria e seus amigos, e a trilha sonora, inesperadamente "moderna" e de bom gosto, te envolvem ainda mais no filme. Historicamente, te fazem perguntar se foi realmente justo o final de Maria Antonieta na guilhotina.
O personagem de Michael Corleone continuou impecável, e a fotografia do filme também. Entretanto, achei péssima a atuação de Sofia Coppola como Mary (não me crucifiquem, admiro muito seu trabalho como diretora e escritora em seus filmes). Andrew Garcia fez um ótimo papel como novo Don, e o enredo mesmo, embora mais pobre se comparado aos dos outros filmes, com certeza deu um desfecho dramático e cabível à essa trilogia brilhante. O motivo dele não ter sido tão rico, obviamente, é o fato de muitos anos terem se passado entre o segundo e terceiro filme mesmo na história, e o fato da parte da máfia italiana que envolvem os Corleone já ter passado de seu pico. De qualquer modo, impossível não reconhecer o mérito deste filme, mesmo deixando a desejar em alguns aspectos, o que é inevitável ao último filme de uma trilogia.
Não foi tão fiel ao livro quanto ao enredo, mas com certeza foi ótima em fotografia, maquiagem, e figurino. Tim Burton era originalmente a escolha para a direção do filme, sinto que ele teria feito jus à série. Johnny Depp seria também Conde Olaf, mas quando Tim Burton deixou o projeto de lado, ele e também Helena, cujo papel seria de Tia Josephine, foram com ele. Embora ame a flexibilidade e atuação de Depp, acho que Jim Carrey interpretou Conde Olaf do modo como você o imagina nos livros ao lê-los. Difícil dizer quem ficaria melhor, hahah. No geral, o filme teve o ar "gótico" dos livros, porém faltou um quê de "brilho" que senti ao ler os livros.
Não somente o enredo é fantástico, mas a trilha sonora e fotografia também não deixam a desejar. Pela sinopse, logo se presume que o filme seria cansativo ou seria aquela ladainha de mensagem inspiradora de vida, mas não, ele super suas expectativas em todos os sentidos. Recomendo.
Frank
3.7 596 Assista AgoraVou dividir minha crítica do filmes em três partes:
Primeiro, o filme retrata muito bem como é ser um músico e ficar dividido entre ser o que você quer ser e ser o que é ouvível e que agrada aos outros. Ele mostra os dois tipos de músicos, e de certo modo não julga nenhum como certo ou errado, mas acaba mostrando que cada músico é de um jeito e tem seu próprio perfil - uns nao se importam em agradar, outros já nem tanto.
Em segundo lugar, temos a questão dos distúrbios mentais e o que é ser normal e o que não é.
No filme, Frank e Don foram "propriamente" diagnosticados, um deles sabendo lidar e outro não. No entanto, no decorrer do filme, Jon pergunta a Clare qual o disturbio dela, e ela afirma não ter nenhum. Isso poderia ser justamente uma crítica à idéia de que qualquer costume e personalidade fora de um padrão deve ser automaticamente rotulada, além de mostrar como, hoje em dia todos são facilmente julgados (Jon também se demonstra preocupado demais em questionar Frank ao invés de ajudá-lo, por exemplo). Mas a questão principal é o fato de Don afirmar que Frank é uma das pessoas mais normais que ele chegou a conhecer, o que me leva à última parte, e talvez a mais importante da minha crítica:
Frank é uma pessoa que ama demais e só quer ser amado de volta. É simples assim, a "doença" que ele tem. Ele deve ter algum distúrbio psíquico, sim, e eu não saberia dizer em que categoria essa sua característica cairia, mas o problema maior dele é esse. É não saber caber dentro de si mesmo com tanta vontade de ajudar e amar. Ele ajuda e aceita a todos como ele pode, assim como a banda o aceita como ele é e o ama assim, e pra ele, isso basta. A música dele é pra ajudar ele mesmo a se sentir bem, a se expressar, ponto final. A partir do momento que se coloca aquela pressão de ser gostado pelos outros, de mudar pra agradar mais, e todas as coisas que Jon acaba fazendo, Frank "quebra," figura E literalmente.
Em conclusão, o filme é realista em vários assuntos que toca e pode até ser visto como uma crítica em relação às críticas alheias e a privação das pessoas em sentirem coisas e se respeitarem dentro de suas diferenças.
Quanto à fotografia, é impecável. Os figurinos e as atuações também, igualmente bem trabalhadas e bem feitas. A trilha sonora é tão única quanto Frank, e esse filme entrou rapidamente na minha lista de favoritos.
Muito Além do Peso
4.4 161Vale MUITO a pena assistir, inclusive todos deveriam, até. Um documentário que se diferencia dos outros do seu gênero e assunto pelo simples fato de ser imparcial, praticamente nada tendencioso. Embora cite, como todos os documentários do tipo, a influência da publicidade, ele não o faz de modo a simplesmente apontar o dedos sem explorar dados e informações para que o espectador faça suas próprias conclusões.
Quanto a qualidade do documentário, a fotografia é muito bem feita, a edição é muito bem trabalhada, e o audiovisual é dinâmico, de modo a não tornar o documentário nem clichê nem cansativo. Com certeza interessante.
The Office (7ª Temporada)
4.5 401 Assista AgoraSaudades tuas, Michaelzinho ):
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraO figurino do filme realmente é digno de Maria Antonieta: as cores, os cortes, os detalhes, perfeitos. O elenco inteiro também foi precisamente ótimo em todos os detalhes. A fotografia e a trilha sonora são excepcionais, e fazem jus ao espírito adolescente de Maria e seus amigos, e a trilha sonora, inesperadamente "moderna" e de bom gosto, te envolvem ainda mais no filme. Historicamente, te fazem perguntar se foi realmente justo o final de Maria Antonieta na guilhotina.
O Poderoso Chefão: Parte III
4.2 1,1K Assista AgoraO personagem de Michael Corleone continuou impecável, e a fotografia do filme também. Entretanto, achei péssima a atuação de Sofia Coppola como Mary (não me crucifiquem, admiro muito seu trabalho como diretora e escritora em seus filmes). Andrew Garcia fez um ótimo papel como novo Don, e o enredo mesmo, embora mais pobre se comparado aos dos outros filmes, com certeza deu um desfecho dramático e cabível à essa trilogia brilhante. O motivo dele não ter sido tão rico, obviamente, é o fato de muitos anos terem se passado entre o segundo e terceiro filme mesmo na história, e o fato da parte da máfia italiana que envolvem os Corleone já ter passado de seu pico. De qualquer modo, impossível não reconhecer o mérito deste filme, mesmo deixando a desejar em alguns aspectos, o que é inevitável ao último filme de uma trilogia.
Desventuras em Série
3.8 1,3K Assista AgoraNão foi tão fiel ao livro quanto ao enredo, mas com certeza foi ótima em fotografia, maquiagem, e figurino. Tim Burton era originalmente a escolha para a direção do filme, sinto que ele teria feito jus à série. Johnny Depp seria também Conde Olaf, mas quando Tim Burton deixou o projeto de lado, ele e também Helena, cujo papel seria de Tia Josephine, foram com ele. Embora ame a flexibilidade e atuação de Depp, acho que Jim Carrey interpretou Conde Olaf do modo como você o imagina nos livros ao lê-los. Difícil dizer quem ficaria melhor, hahah. No geral, o filme teve o ar "gótico" dos livros, porém faltou um quê de "brilho" que senti ao ler os livros.
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KNão somente o enredo é fantástico, mas a trilha sonora e fotografia também não deixam a desejar. Pela sinopse, logo se presume que o filme seria cansativo ou seria aquela ladainha de mensagem inspiradora de vida, mas não, ele super suas expectativas em todos os sentidos. Recomendo.
Hércules
3.8 587 Assista Agora<3
Os Reis do Iê Iê Iê
4.1 270ODEIO a tradução do título.
Nação Fast Food: Uma Rede de Corrupção
3.1 212 Assista AgoraEmbora eu tenha achado o filme e os fatos um tanto quanto exagerados, se ignorar isso, a realidade ali exposta é bem verdadeira.
Sherlock (1ª Temporada)
4.6 747 Assista Agoramelhor. série. da minha. vida.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraAutumn? Really? REALLY?!