O tipo de filme que falha um pouco em não mastigar para o público todo o conteúdo que possui. Passando para muitos como apenas um filme divertido com robôs e gangsters. Entretanto vêm bem atualizado nos conceitos de trans-humanismo, com uma visão positivista da tecnologia a despeito da enxurrada de filmes que insistem na visão de "máquinas dominando o mundo". Não bastando isso, traz em foco o brilho principal de Neill Blomkamp: A crítica social. Faz uma construção (apressada, é fato), de uma moral de um ser vivo, a partir de suas experiências de vida e o relativismo dos conceitos ensinados em sua criação. O contraste entre civilidade, firmeza moral em contraponto com a sobrevivência na selva de pedra, vivendo à margem da sociedade. Ser um párea, uma ovelha negra. Consegue abordar aspectos da construção da psique de uma criança e sua relação com o mundo, através do amor com a mãe e do ódio com pai; assim como vai além filosoficamente e faz uma conversa metafórica do ser humano com deus, nos dizeres do robô: "porque você me fez só para morrer?". É expressiva a influência que a banda Die Antwoord teve em sua participação no filme, não apenas tendo Watkin Tudor (Ninja) e Anri du Toit (Yolandi) como atores, mas também muito de sua estética e músicas sendo aplicadas em vários momentos do longa. Filme despretensioso e divertido, mas que vai muito além do que parece.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraDestaco o primor da trilha sonora
Chappie
3.6 1,1K Assista AgoraO tipo de filme que falha um pouco em não mastigar para o público todo o conteúdo que possui. Passando para muitos como apenas um filme divertido com robôs e gangsters. Entretanto vêm bem atualizado nos conceitos de trans-humanismo, com uma visão positivista da tecnologia a despeito da enxurrada de filmes que insistem na visão de "máquinas dominando o mundo".
Não bastando isso, traz em foco o brilho principal de Neill Blomkamp: A crítica social. Faz uma construção (apressada, é fato), de uma moral de um ser vivo, a partir de suas experiências de vida e o relativismo dos conceitos ensinados em sua criação. O contraste entre civilidade, firmeza moral em contraponto com a sobrevivência na selva de pedra, vivendo à margem da sociedade. Ser um párea, uma ovelha negra. Consegue abordar aspectos da construção da psique de uma criança e sua relação com o mundo, através do amor com a mãe e do ódio com pai; assim como vai além filosoficamente e faz uma conversa metafórica do ser humano com deus, nos dizeres do robô: "porque você me fez só para morrer?".
É expressiva a influência que a banda Die Antwoord teve em sua participação no filme, não apenas tendo Watkin Tudor (Ninja) e Anri du Toit (Yolandi) como atores, mas também muito de sua estética e músicas sendo aplicadas em vários momentos do longa.
Filme despretensioso e divertido, mas que vai muito além do que parece.