É um filme único, imprevisível, lento, metalinguístico e muito artístico. Temos Eva Green já mostrando a que veio e cenas que ficaram como herança para a história do cinema.
É um dos meus preferidos, sem dúvidas. É lírico, delicado e te deixa com várias sensações ao decorrer da história. Trata a depressão, ansiedade e a falta de adequação social de forma branda e agridoce.
Oliver Tate é um personagem incomum, antipático, egoísta e imaturo, enquanto Jordana Bevan (seu interesse amoroso) é agressiva, cínica e sensível ao mesmo tempo. Eles não conseguem lidar um com o outro, tornando esse romance jovem mais intenso do que o telespectador e os próprios personagens esperam.
A família é um caso a parte, Oliver possui obsessão com o relacionamento dos pais e sua estrutura familiar, e ao se deparar com o caso extraconjugal da mãe acaba ficando desnorteado, tendo comportamentos exagerados e pouco saudáveis que afeta todos em sua volta.
Por outro lado, a depressão e melancolia do pai se adequa ao interesse do mesmo pelo oceano e parece fazer uma analogia ao seu estado de espírito, sempre realçando a profundidade do mar (e como ninguém sobrevive se chegar muito a fundo). Talvez submarino seja sobre isso, continuar navegando nas profundezas das águas (da própria psiquê).
Além de tudo traz uma fotografia maravilhosa, o cenário e sensação estética são sublimes. Toda forma que foi produzido remonta a conceitos sérios e reflexivos, porém sempre sendo tratados de forma branda. A sensação de ver é sentir a maresia te aplacando em cada cena.
O sistema tributário é retratado de forma escancarada e como forma mais direta de controlar a forma e qualidade de vida, beneficiando e prejudicando determinadas classes, nada diferente da nossa realidade, apenas enfeitada com ares cinematográficos e com um belo romance para acalentar nossos corações.
A premissa do tempo significando literalmente o crédito nos faz sentir o peso de uma metáfora não tão fora do alcance real assim... Talvez se o foco estivesse nas questões exteriores, como na reação popular, a crise do sistema, o propósito dos agentes do tempo, entre outros e não somente no casal, nós teríamos um desfecho mais completo e um roteiro mais consistente.
O Rei Leão
4.5 2,7K Assista AgoraEu só consegui ler Hamlet pela associação com O Rei Leão. Sensível, incrível e é ícone porque merece. Meu primeiro amor.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraAs besteiras e inocência das comédias dos anos 80 são impagáveis. Gosto pela simplicidade.
Os Sonhadores
4.1 2,0K Assista AgoraÉ um filme único, imprevisível, lento, metalinguístico e muito artístico. Temos Eva Green já mostrando a que veio e cenas que ficaram como herança para a história do cinema.
Submarine
4.0 1,6KÉ um dos meus preferidos, sem dúvidas. É lírico, delicado e te deixa com várias sensações ao decorrer da história. Trata a depressão, ansiedade e a falta de adequação social de forma branda e agridoce.
Oliver Tate é um personagem incomum, antipático, egoísta e imaturo, enquanto Jordana Bevan (seu interesse amoroso) é agressiva, cínica e sensível ao mesmo tempo. Eles não conseguem lidar um com o outro, tornando esse romance jovem mais intenso do que o telespectador e os próprios personagens esperam.
A família é um caso a parte, Oliver possui obsessão com o relacionamento dos pais e sua estrutura familiar, e ao se deparar com o caso extraconjugal da mãe acaba ficando desnorteado, tendo comportamentos exagerados e pouco saudáveis que afeta todos em sua volta.
Por outro lado, a depressão e melancolia do pai se adequa ao interesse do mesmo pelo oceano e parece fazer uma analogia ao seu estado de espírito, sempre realçando a profundidade do mar (e como ninguém sobrevive se chegar muito a fundo). Talvez submarino seja sobre isso, continuar navegando nas profundezas das águas (da própria psiquê).
Além de tudo traz uma fotografia maravilhosa, o cenário e sensação estética são sublimes. Toda forma que foi produzido remonta a conceitos sérios e reflexivos, porém sempre sendo tratados de forma branda. A sensação de ver é sentir a maresia te aplacando em cada cena.
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O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraO sistema tributário é retratado de forma escancarada e como forma mais direta de controlar a forma e qualidade de vida, beneficiando e prejudicando determinadas classes, nada diferente da nossa realidade, apenas enfeitada com ares cinematográficos e com um belo romance para acalentar nossos corações.
A premissa do tempo significando literalmente o crédito nos faz sentir o peso de uma metáfora não tão fora do alcance real assim... Talvez se o foco estivesse nas questões exteriores, como na reação popular, a crise do sistema, o propósito dos agentes do tempo, entre outros e não somente no casal, nós teríamos um desfecho mais completo e um roteiro mais consistente.
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