O filme é bem trágico pois exterioriza a angústia, a incerteza, os tabus que a Bela da Tarde, tem em meio à libertação sexual nos anos 60. A escolha dela em seguir os seus desejos e ser livre sexualmente como prostituta não se passa de uma ilusão: se antes era o marido, como prostituta será o cliente obcecado por ela. Por mais que ela tenta buscar a liberdade e independência, essas duas figuras masculinas a impedem. Bem triste.
A fotografia que mistura cor quente e fria juntamente com a imagem meio distorcida me deixou decepcionada... Woody Alllen tem o direito de experimentar mesmo, pois sempre vai ter seu público, mas não esperava por um filme tão colorido, parecia alguma coisa do Wes Anderson, sei lá. O roteiro é muito bom, há também muitas influências do teatro ( algo que me parece novo no s filmes dele), você torce, odeia, ama intensamente os personagens também. Há muita emoção.
O filme é o Bergman em sua essência: teatral. Antes de diretor, ele é um teatrólogo. Confesso que eu não queria que o filme acabasse, ele é leve, descontraído, no entanto, há o peso de questões sobre a fé, religião, o bem e o mal. Adorei a ideia do filme partir desse provérbio: a castidade de uma mulher é um terçol no olho do diabo
O filme é cru, real e humano. Explora a sexualidade humana como ela é e não como ela aparenta ser. É assim e ponto. O sexo não é cinematográfico.É o sexo. Gaspar Noé sempre me surpreende: o filme começa com uma energia negativa , como em Irreversível, e confesso que não tive a simpatia do casal, mas depois você faz parte da sexualidade do casal, torce pelo o romance conturbado deles, pelo o caminho que cada um tomou na vida... O roteiro é simples e intenso. Todas as cenas foram bem feitas. Tudo muito cru e real.Dificilmente há filmes que exploram o sexo apaixonado como esse explora. É intenso.
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A Bela da Tarde
4.1 342 Assista AgoraO filme é bem trágico pois exterioriza a angústia, a incerteza, os tabus que a Bela da Tarde, tem em meio à libertação sexual nos anos 60. A escolha dela em seguir os seus desejos e ser livre sexualmente como prostituta não se passa de uma ilusão: se antes era o marido, como prostituta será o cliente obcecado por ela. Por mais que ela tenta buscar a liberdade e independência, essas duas figuras masculinas a impedem. Bem triste.
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Roda Gigante
3.3 309A fotografia que mistura cor quente e fria juntamente com a imagem meio distorcida me deixou decepcionada... Woody Alllen tem o direito de experimentar mesmo, pois sempre vai ter seu público, mas não esperava por um filme tão colorido, parecia alguma coisa do Wes Anderson, sei lá. O roteiro é muito bom, há também muitas influências do teatro ( algo que me parece novo no s filmes dele), você torce, odeia, ama intensamente os personagens também. Há muita emoção.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraÓtima experiência visual, apesar do roteiro não ser o foco, ainda sim tem seu mérito pela beleza!
O Olho do Diabo
4.3 90O filme é o Bergman em sua essência: teatral. Antes de diretor, ele é um teatrólogo. Confesso que eu não queria que o filme acabasse, ele é leve, descontraído, no entanto, há o peso de questões sobre a fé, religião, o bem e o mal. Adorei a ideia do filme partir desse provérbio: a castidade de uma mulher é um terçol no olho do diabo
Love
3.5 883 Assista AgoraO filme é cru, real e humano. Explora a sexualidade humana como ela é e não como ela aparenta ser. É assim e ponto. O sexo não é cinematográfico.É o sexo. Gaspar Noé sempre me surpreende: o filme começa com uma energia negativa , como em Irreversível, e confesso que não tive a simpatia do casal, mas depois você faz parte da sexualidade do casal, torce pelo o romance conturbado deles, pelo o caminho que cada um tomou na vida... O roteiro é simples e intenso. Todas as cenas foram bem feitas. Tudo muito cru e real.Dificilmente há filmes que exploram o sexo apaixonado como esse explora. É intenso.