Apesar do final ser meio abrupto a série é excelente. A animação está linda e o roteiro é ótimo. Eu amo como a narrativa da franquia têm ficado cada vez mais intrínseca conforme eles a expandem. Essa iniciativa de preencher lacunas do cânone com essas séries temáticas/limitadas está sendo uma das melhores coisas do universo expandido. Ser fã de SW é bom demais.
Sou bem cético em relação a tudo isso, porém eu consumo coisas do trabalho - ou imaginário, como preferir - dos Warren há bastante tempo, só que eu uno isso ao fato de terror ser meu gênero preferido, então se eu consumo livros de casos deles, por exemplo, leio como quem lê qualquer livro de terror, se estou vendo filmes ou documentários baseados no trabalho deles é a mesma coisa: estou assistindo como boas histórias de terror e só.
Só que aqui foi difícil engolir, haha. Nada é convincente, é cheio de furos, inconsistências, os profissionais do ramo mal parecem saber o que faziam e, enfim... deixa de ser cômico às vezes pra ser entediante. Se os episódios fossem mais longos eu dificilmente teria assistido a todos.
Eu ia dar duas estrelas (não que faça alguma diferença), mas acabei dando 1,5 por causa daquele final extremamente vergonha alheia com o "demonologista" olhando torto pra câmera sugerindo que ainda não tinha acabado. Faça me o favor.
Levando em conta que a primeira temporada é de outubro de 2022 e assisti no início de 2024 e ainda não há indícios de uma segunda temporada no horizonte acho que acabou ficando por aqui mesmo.
O Percy da série é bem diferente do Percy dos livros, o mesmo acontece com a Annabeth e vários outros personagens. Acho que dá pra dizer que a gente tem alguns vislumbres rápidos das personalidades dos personagens dos livros em alguns momentos - como o Percy fazendo a dancinha e o Grover cantando. Por falar nele, o Grover tá bem bacana e eu gostei da Sally também, o que foi uma surpresa pra mim. Não achei que ela fosse ter muita relevância. Gostei que trouxeram várias cenas dela com o Percy mais novo, mostrando como era difícil para ela cuidar e até manter o filho semideus protegido.
Senti também um problema de escalação de atores no geral, mas principalmente em relação ao elenco adulto e acho que esse problema de escalação foi acentuado por uma caracterização preguiçosa. Esses deuses estavam normais demais. Não tinha imponência alguma. Os melhores foram Ares e Zeus, eu acho.
O ritmo foi um pouco corrido, os efeitos visuais até foram bons, mas dá pra ver que eles usaram alguns atalhos em algumas das cenas acho que tanto para dar menos trabalho, mas principalmente para economizar, o que me deu uma sensação de que a Disney deu luz verde para a série, mas não botando muita fé.
Vi que tem muita gente achando a série infantil e dizendo que por isso ela está "sem graça" e, olha... eu discordo. Eu acho que isso é problema de adaptação e de roteiro mesmo. A série ser infantil não é sinônimo de chatice, pelo menos não deveria ser. Li a série de livros na adolescência, devia ter uns 16 anos e reli alguns anos depois, talvez com 20 e outra vez no ano passado e continuam extremamente divertidos, dei risada em vários momentos - e agora eu tenho 30. Então eu não acho que a série ser infantil seja um demérito.
Estou feliz que tenha sido renovada, mas estou torcendo para alguns reajustes. Talvez mudança de showrunners, futuras melhores escalações para personagens que ainda virão, uma direção que não seja só básica e cenas de ação mais empolgantes, enfim... que consigam perceber onde erraram na primeira e possam melhorar na segunda.
Esse arco narrativo de uma das investigadoras soou sim um pouco forçado, mas não me incomodou. Os casos mostrados foram o suficiente para me deixar interessado e assistir os quatro episódios em um único dia. É curioso porque é um true crime otimista (dá pra dizer isso?), diferente até e isso por acompanhar investigações que ainda estão em andamento, onde os envolvidos - seja da parte dos investigadores ou familiares - ainda tem a esperança de que as coisas terminem bem.
Não me importaria de ver mais episódios, mesmo que sobre casos que ainda não tenham tido alguma resolução, talvez para deixar o documentário um pouco mais coeso, mostrando que, infelizmente, nem todos os casos tem uma conclusão.
Das séries animadas de Star Wars, pelo menos até então, parece ser a que mais sabe para onde quer ir - narrativamente falando. The Bad Batch se encaixa num momento muito específico da cronologia da franquia e trabalha de uma maneira bastante interessante situações que sabíamos somente através de livros e HQs, por exemplo.
Acho que o único ponto fraco é o contraste de alguns episódios mais leves após algum episódio de temática mais séria. Isso acaba destoando um pouco e causando, a meu ver, uma quebra de ritmo. Acho que isso pode ser uma problemática do formato.
Se tratando de uma animação imagino que precise agradar tanto crianças com uma fórmula que seja mais leve e despretensiosa quanto adultos que consomem esse tipo de produto pela expansão da narrativa buscando algo mais denso. Esse contraste não é algo que vai afetar a experiência de ninguém, eu acho, só um detalhe de ritmo. Mesmo assim a temporada é ótima, a meu ver superou a primeira.
Entendo a necessidade de contextualizar referente a tudo o que ocorria na Times Square no final dos anos 70 - e início dos 80 -, mas por diversas vezes se estenderam muito no assunto e perderam o foco. Ainda assim, apesar das derrapadas, é um bom documentário. Nunca tinha ouvido falar desse serial-killer antes.
Outra coisa da qual nunca tinha ouvido falar antes era do termo "era de ouro dos assassinos em série" cunhado por estudiosos, que no caso seria o período entre 1970 e 1999. Achei bastante curioso.
O documentário é realmente bastante longo e denso, porém acho bastante difícil tratar de assuntos tão sérios quanto os tratados somente dando uma "pincelada" no ocorrido. A direção tomou o tempo necessário e teve o cuidado, a meu ver, de dar espaço para todas essas vítimas que se sentiram confortáveis em fazê-lo contarem suas histórias. Acho tocante que o documentário tenha dado voz a elas.
O assassinato da irmã Cathy, que por si só já é algo tenebroso, infelizmente é só o início dessa odisseia que apresenta tantas ramificações e tanta podridão que a Igreja e outras instituições mancomunadas tentam varrer para debaixo do tapete fingindo uma ignorância que não existe.
É triste, e é sim denso e por vezes cansativo, mas é mais do que necessário. Essas histórias precisam ser contadas.
A meu ver é uma temporada melhor que a anterior, mas bastante inferior em comparação às três primeiras. Não tinha mais história para contar, isso é evidente. Foi se arrastando e se arrastando e resultou nessa reta final estranha pra lá de irregular. Esses robôs e esse lance de controle da mente foi muito forçado, não consigo ver a série como um complemento canônico aos filmes.
Não fui um fã assíduo de Rebels como fui de Clone Wars, mas por ser canônica me esforcei e ainda que tenha criado ânimo realmente só na terceira tentativa (nas outras duas que tinha tentado não tinha passado nem da metade da primeira temporada), fui mais cativado pelas coisas que sabia que encontraria devido a spoilers que já tinha pego aqui e ali com situações envolvendo personagens conhecidos. No geral valeu a pena. A quarta temporada foi muitíssimo acima da média, pelo menos a meu ver. Os episódios com "aventura da semana" das outras temporadas me afastavam um pouco (e honestamente, ainda não sou muito fã do formato), mas aqui na quarta, caramba! Uma coisa levou a outra e, que temporada! Ansioso demais para ver o Ezra e a Sabine em live-action.
Eu entendo parcialmente a frustração de quem não gostou, afinal a série é vendida como um novo capítulo de Sex and the City (o que não deixa de ser verdade), mas o novo nome também propõe algo novo e é isso o que a série é. É como se fosse um epílogo gigante pós sexta temporada e dois filmes. Na minha opinião está bem longe de ser o desastre que vi muita gente falando, todas as narrativas das protagonistas me convenceram, os roteiristas pareciam saber onde queriam chegar, não me pareceu jogado nem fútil. Também não senti que houve descaracterização dos personagens, como também vi um punhado de gente dizendo.
A personagem da Samantha faz falta sim, em vários momentos e os novos personagens - salvo a professora da Miranda - não foram adições de elenco que me convenceram, mas proporcionam um ou outro momento interessante. Era óbvio que eles teriam que tentar preencher o vácuo imenso deixado pela Kim Cattrall e essa foi a tentativa deles de fazer isso. O último episódio não me soou como conclusivo, espero que haja uma nova temporada e que façam uso das situações apresentadas no último episódio.
Texto e atuações incríveis, como sempre, mas achei que durou um pouquinho mais que o necessário. Essa necessidade que a HBO parece ter de fazer episódios compridos independente de qualquer coisa, às vezes faz a coisa ficar meio arrastada na minha opinião. É um episódio especial, gravado em plena pandemia, não é como se encurtar dez ou quinze minutos fosse mudar a estrutura do episódio em si, mas enfim... o episódio continua ótimo.
Do meu ponto de vista é o melhor material canônico de RE que a Capcom já lançou para complementar os jogos - o que não quer dizer muito, infelizmente -, mas em relação às outras animações que já foram lançadas - com exceção do Degeneração, eu acho - essa foi um pouco mais consistente. Foi bem menos megalomaníaca, tem um roteiro mais enxugado e com situações que realmente se parecem com RE, mesmo que ao fim seja só mais um filler. É legal ver a Claire investigando (ainda que ela mal apareça), lutas bem menos acrobáticas e mais críveis (embora haja um headshot dado de costas, os embates não são nem de longe aquelas piruetas inumanas do Vendetta) e também todo o lance de conspiração que sempre esteve muito presente na franquia e é uma parte muito importante dela.
O ritmo infelizmente é meio atropelado. São quatro episódios que a meu ver é mais um filme de animação que foi dividido em quatro partes do que uma minissérie em si. Me incomodou a repetição desnecessária de cenas, sendo que o tempo já é curto para desenvolver tudo o que foi proposto. Teve um episódio que eu jurei que já tivesse assistido, mas na verdade não, era só a mesma cena que já estava em um episódio anterior, porém estendida. Isso prejudicou um pouco o ritmo, fez gasto de um tempo que seria melhor gasto com outras coisas, como desenvolver um pouco mais a investigação da Claire ou talvez o trabalho dela ou quem sabe só mostrar os personagens realmente indo de um lugar para o outro, não simplesmente teleportando no lugar em que precisam estar para a trama continuar. São coisas simples que a meu ver teriam agregado de forma positiva tanto para o ritmo quanto para a narrativa em si.
Espero que caso a Capcom decida transformar a minissérie em série essas coisas possam ser melhoradas em uma nova temporada. O mundo de RE oferece muitas possibilidades, só que a Capcom parece ter dificuldade em enxergar isso.
Até o episódio 08 eu achei a série boa, embora às vezes - dependendo do episódio - sentisse uma derrapada aqui e ali, mas nos episódios 09 e 10 eu achei que o negócio definitivamente degringolou. Ambos os episódios finais tem furos de roteiro horrorosos, personagens virando a casaca com justificativas muito rasas, situações que deveriam ter sido trabalhadas uns bons episódios atrás sendo criadas do nada e sem contexto nenhum. Enquanto eu estava assistindo cheguei a comentar com um amigo ou outro que valia a pena, que não era tão ruim quanto estavam dizendo (e realmente, não é), mas esses dois últimos episódios deixaram um gosto amargo demais pra que eu volte a recomendar essa série um dia.
O visual é muito bonito. Achei que a adaptação em relação às naves, planetas, cenários e figurinos, etc., são bem competentes. A série tem uma identidade visual bacana, não dá pra negar. Agora, o que me fez sentir meio enganado é que a série não tem praticamente NADA daquele teaser maravilhoso de dois minutos que a Netflix liberou algumas semanas atrás, com aquela pegada meio Sin City em cores - teaser este, que por sinal, me instigou a assistir a série. Olha o bait, haha.
Os atores principais são bem carismáticos (destaque para o John Cho e a Daniella Pineda), mas o ator que interpreta o Vicious e atriz que interpreta a Julia são bem descartáveis. O primeiro talvez seja a caracterização, não sei, mas no caso da segunda, carisma zero.
Não vou mentir que achei o cancelamento bem precoce. Acho que merecia pelo menos uma temporada reduzida pra finalizar ou talvez um filme que conclua, como por exemplo a Netflix já fez com outras séries. Fiquei chateado, pois achei que potencial tinha. Não achei, nem por um segundo sequer, que estaria à altura do anime, mas achei que pelo menos fosse honrar o seu título. Uma pena.
Duas ou três pessoas me disseram que quem não jogava provavelmente não iria aproveitar tanto quanto quem jogava e que talvez nem valesse a pena assistir, por não poder "pescar as referências". Que bobagem. Dei uma enrolada por causa disso, mas acabei cedendo com tanta gente elogiando e que bom que eu assisti...
A animação é irretocável - daria pra emoldurar a maior parte dos frames, de tão lindos que são -, o desempenho dos dubladores é excelente (como eu iria amar ver o making of da dublagem do final do episódio 03, meu Deus), a ambientação vai ser um presente para fãs de steampunk, o roteiro então... nem se fala, trabalha e desenvolve muito bem os personagens e as tramas e arcos sem deixar a peteca cair (embora eu tenha achado que o terceiro arco derrapou levemente em alguns momentos). É o tipo de animação que se deve apresentar para pessoas que tem algum tipo de ressalva ou preconceito com filmes e séries animados.
Descobri o documentário no Netflix dia 30, mal começo a assistir e sou notificado que sairia do catálogo dia 31, haha. Consegui maratonar os oito episódios e embora o tema muito me interesse, algumas coisas me incomodaram. Para começar o número de depoimentos de atores falando a respeito de certas figuras históricas do oeste com o que parece ser um conhecimento que evidentemente não vai além do básico. Algumas vezes começam até a interpretá-los psicologicamente - creio que para ter o que dizer em câmera.
Pelo que eu entendi, alguns desses atores foram chamados porque em algum momento da própria carreira interpretaram determinada figura histórica em algum filme e, seja como for, é um contraste muito forte em relação aos depoimentos dos estudiosos - que às vezes também dão suas derrapadas, principalmente quando começam a romancear demais certos ocorridos e às vezes até levar para o lado pessoal (o que é compreensível em alguns dos casos, como por exemplo, a questão do descendente do Touro Sentado).
Basicamente, o que aconteceu comigo é que fiquei com o pé atrás com várias das informações e fui checar. E sim, encontrei várias incongruências - e isso só com uma pesquisa rápida e rasa. Então imagino que caso continue encontre várias outras.
Não entenda errado, é uma boa série documental apesar de todos os pesares. Os atores escolhidos para interpretar as figuras históricas (que são o cerne do documentário) dão conta do recado, várias cenas são muito bonitas (a cena em que o Custer queima uma tenda indígena, por exemplo, é muito bonita) e as fotografias são em vários momentos igualmente belas.
O que acontece é que, infelizmente, por conta do patriotismo americano exacerbado pulular aqui e ali, você fica com a sensação de que nem tudo é como estão te dizendo. Num dado momento, por exemplo, algumas poucas cenas depois de falar a respeito de um genocídio indígena, o narrador começa a exaltar o espírito aventureiro americano. Interpretei como uma falta de tato horrorosa.
Seja como for, com uma pesquisa rápida é possível checar a veracidade de certas informações sem o fator romanceado que muitas vezes vem à tona durante a série. À partir daí, creio que seja mais fácil concluir certos aspectos de The West.
Estou bem longe de achar o desastre que uma boa parcela dos fãs acharam, mas minha expectativa também não estava tão alta. Achei que ficou tudo tão bem encaixado que deu gosto. Adorei ver os personagens de outras temporadas de volta, alguns deles, inclusive, mal aproveitados antes e tendo a chance de brilhar agora. Ao meu ver Coven - mais do que todas as outras temporadas - merecia uma temporada como essa para expandir seu universo que é cheio de possibilidades e que (novamente) não foram tão bem explorados antes.
Algumas situações - principalmente no episódio 06 - de mexer no final de certos personagens, foram até certo ponto bacanas, mas em alguns aspectos me soaram bastante forçados. Também não sei se curti aqueles 45 minutos do segundo tempo do último episódio, mas... fazer o quê? Apesar desses detalhes pequenos achei que o saldo da temporada é bem positivo.
Olha, eu devo ser uma pessoa bem careta então, porque eu achei tudo bem sombrio e mórbido. Não achei "soft" como a maioria das pessoas diz. Digo, é uma realidade completamente diferente da minha. Algumas das bizarrices eram perfeitamente normais para quem as fazia. Existe toda a questão cultural que não pode ser deixada de lado aqui.
E outra, não é questão de "o jornalista se achar o senhor dono da moral", mas porque o choque cultural é gritante sim em bem mais de uma das situações apresentadas. O David ainda aguenta muita coisa com neutralidade.
E só pra fechar - possível spoiler - sobre a menina que fica com medo quando o nível de radiação começa a aumentar no segundo episódio, que já vi várias pessoas dizendo que é frescura, que se não quisesse se arriscar tanto não estaria onde estava e blá, blá, blá. Gente... existe uma senhora diferença entre estar na beira do abismo e saltar dele. Não confundam as coisas. --'
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Star Wars: Histórias do Império
4.1 5 Assista AgoraApesar do final ser meio abrupto a série é excelente. A animação está linda e o roteiro é ótimo. Eu amo como a narrativa da franquia têm ficado cada vez mais intrínseca conforme eles a expandem. Essa iniciativa de preencher lacunas do cânone com essas séries temáticas/limitadas está sendo uma das melhores coisas do universo expandido. Ser fã de SW é bom demais.
Melhor presente possível de May the 4th! haha.
28 Dias Assombrados (1ª Temporada)
2.1 36 Assista AgoraSou bem cético em relação a tudo isso, porém eu consumo coisas do trabalho - ou imaginário, como preferir - dos Warren há bastante tempo, só que eu uno isso ao fato de terror ser meu gênero preferido, então se eu consumo livros de casos deles, por exemplo, leio como quem lê qualquer livro de terror, se estou vendo filmes ou documentários baseados no trabalho deles é a mesma coisa: estou assistindo como boas histórias de terror e só.
Só que aqui foi difícil engolir, haha. Nada é convincente, é cheio de furos, inconsistências, os profissionais do ramo mal parecem saber o que faziam e, enfim... deixa de ser cômico às vezes pra ser entediante. Se os episódios fossem mais longos eu dificilmente teria assistido a todos.
Eu ia dar duas estrelas (não que faça alguma diferença), mas acabei dando 1,5 por causa daquele final extremamente vergonha alheia com o "demonologista" olhando torto pra câmera sugerindo que ainda não tinha acabado. Faça me o favor.
Levando em conta que a primeira temporada é de outubro de 2022 e assisti no início de 2024 e ainda não há indícios de uma segunda temporada no horizonte acho que acabou ficando por aqui mesmo.
Percy Jackson e os Olimpianos (1ª Temporada)
3.3 133 Assista AgoraO Percy da série é bem diferente do Percy dos livros, o mesmo acontece com a Annabeth e vários outros personagens. Acho que dá pra dizer que a gente tem alguns vislumbres rápidos das personalidades dos personagens dos livros em alguns momentos - como o Percy fazendo a dancinha e o Grover cantando. Por falar nele, o Grover tá bem bacana e eu gostei da Sally também, o que foi uma surpresa pra mim. Não achei que ela fosse ter muita relevância. Gostei que trouxeram várias cenas dela com o Percy mais novo, mostrando como era difícil para ela cuidar e até manter o filho semideus protegido.
Senti também um problema de escalação de atores no geral, mas principalmente em relação ao elenco adulto e acho que esse problema de escalação foi acentuado por uma caracterização preguiçosa. Esses deuses estavam normais demais. Não tinha imponência alguma. Os melhores foram Ares e Zeus, eu acho.
O ritmo foi um pouco corrido, os efeitos visuais até foram bons, mas dá pra ver que eles usaram alguns atalhos em algumas das cenas acho que tanto para dar menos trabalho, mas principalmente para economizar, o que me deu uma sensação de que a Disney deu luz verde para a série, mas não botando muita fé.
Vi que tem muita gente achando a série infantil e dizendo que por isso ela está "sem graça" e, olha... eu discordo. Eu acho que isso é problema de adaptação e de roteiro mesmo. A série ser infantil não é sinônimo de chatice, pelo menos não deveria ser. Li a série de livros na adolescência, devia ter uns 16 anos e reli alguns anos depois, talvez com 20 e outra vez no ano passado e continuam extremamente divertidos, dei risada em vários momentos - e agora eu tenho 30. Então eu não acho que a série ser infantil seja um demérito.
Estou feliz que tenha sido renovada, mas estou torcendo para alguns reajustes. Talvez mudança de showrunners, futuras melhores escalações para personagens que ainda virão, uma direção que não seja só básica e cenas de ação mais empolgantes, enfim... que consigam perceber onde erraram na primeira e possam melhorar na segunda.
Busca Imediata: Pessoas Desaparecidas
3.4 12 Assista AgoraEsse arco narrativo de uma das investigadoras soou sim um pouco forçado, mas não me incomodou. Os casos mostrados foram o suficiente para me deixar interessado e assistir os quatro episódios em um único dia. É curioso porque é um true crime otimista (dá pra dizer isso?), diferente até e isso por acompanhar investigações que ainda estão em andamento, onde os envolvidos - seja da parte dos investigadores ou familiares - ainda tem a esperança de que as coisas terminem bem.
Não me importaria de ver mais episódios, mesmo que sobre casos que ainda não tenham tido alguma resolução, talvez para deixar o documentário um pouco mais coeso, mostrando que, infelizmente, nem todos os casos tem uma conclusão.
Star Wars: The Bad Batch (2ª Temporada)
4.0 18Das séries animadas de Star Wars, pelo menos até então, parece ser a que mais sabe para onde quer ir - narrativamente falando. The Bad Batch se encaixa num momento muito específico da cronologia da franquia e trabalha de uma maneira bastante interessante situações que sabíamos somente através de livros e HQs, por exemplo.
Acho que o único ponto fraco é o contraste de alguns episódios mais leves após algum episódio de temática mais séria. Isso acaba destoando um pouco e causando, a meu ver, uma quebra de ritmo. Acho que isso pode ser uma problemática do formato.
Se tratando de uma animação imagino que precise agradar tanto crianças com uma fórmula que seja mais leve e despretensiosa quanto adultos que consomem esse tipo de produto pela expansão da narrativa buscando algo mais denso. Esse contraste não é algo que vai afetar a experiência de ninguém, eu acho, só um detalhe de ritmo. Mesmo assim a temporada é ótima, a meu ver superou a primeira.
Cena do Crime: O Assassino da Times Square
3.4 19 Assista AgoraEntendo a necessidade de contextualizar referente a tudo o que ocorria na Times Square no final dos anos 70 - e início dos 80 -, mas por diversas vezes se estenderam muito no assunto e perderam o foco. Ainda assim, apesar das derrapadas, é um bom documentário. Nunca tinha ouvido falar desse serial-killer antes.
Outra coisa da qual nunca tinha ouvido falar antes era do termo "era de ouro dos assassinos em série" cunhado por estudiosos, que no caso seria o período entre 1970 e 1999. Achei bastante curioso.
The Keepers
4.4 163 Assista AgoraO documentário é realmente bastante longo e denso, porém acho bastante difícil tratar de assuntos tão sérios quanto os tratados somente dando uma "pincelada" no ocorrido. A direção tomou o tempo necessário e teve o cuidado, a meu ver, de dar espaço para todas essas vítimas que se sentiram confortáveis em fazê-lo contarem suas histórias. Acho tocante que o documentário tenha dado voz a elas.
O assassinato da irmã Cathy, que por si só já é algo tenebroso, infelizmente é só o início dessa odisseia que apresenta tantas ramificações e tanta podridão que a Igreja e outras instituições mancomunadas tentam varrer para debaixo do tapete fingindo uma ignorância que não existe.
É triste, e é sim denso e por vezes cansativo, mas é mais do que necessário. Essas histórias precisam ser contadas.
Jurassic World: Acampamento Jurássico (5ª Temporada)
3.4 16 Assista AgoraA meu ver é uma temporada melhor que a anterior, mas bastante inferior em comparação às três primeiras. Não tinha mais história para contar, isso é evidente. Foi se arrastando e se arrastando e resultou nessa reta final estranha pra lá de irregular. Esses robôs e esse lance de controle da mente foi muito forçado, não consigo ver a série como um complemento canônico aos filmes.
Star Wars Rebels (4ª Temporada)
4.4 41 Assista AgoraNão fui um fã assíduo de Rebels como fui de Clone Wars, mas por ser canônica me esforcei e ainda que tenha criado ânimo realmente só na terceira tentativa (nas outras duas que tinha tentado não tinha passado nem da metade da primeira temporada), fui mais cativado pelas coisas que sabia que encontraria devido a spoilers que já tinha pego aqui e ali com situações envolvendo personagens conhecidos. No geral valeu a pena. A quarta temporada foi muitíssimo acima da média, pelo menos a meu ver. Os episódios com "aventura da semana" das outras temporadas me afastavam um pouco (e honestamente, ainda não sou muito fã do formato), mas aqui na quarta, caramba! Uma coisa levou a outra e, que temporada! Ansioso demais para ver o Ezra e a Sabine em live-action.
And Just Like That… (1ª Temporada)
3.4 107 Assista AgoraEu entendo parcialmente a frustração de quem não gostou, afinal a série é vendida como um novo capítulo de Sex and the City (o que não deixa de ser verdade), mas o novo nome também propõe algo novo e é isso o que a série é. É como se fosse um epílogo gigante pós sexta temporada e dois filmes. Na minha opinião está bem longe de ser o desastre que vi muita gente falando, todas as narrativas das protagonistas me convenceram, os roteiristas pareciam saber onde queriam chegar, não me pareceu jogado nem fútil. Também não senti que houve descaracterização dos personagens, como também vi um punhado de gente dizendo.
A personagem da Samantha faz falta sim, em vários momentos e os novos personagens - salvo a professora da Miranda - não foram adições de elenco que me convenceram, mas proporcionam um ou outro momento interessante. Era óbvio que eles teriam que tentar preencher o vácuo imenso deixado pela Kim Cattrall e essa foi a tentativa deles de fazer isso. O último episódio não me soou como conclusivo, espero que haja uma nova temporada e que façam uso das situações apresentadas no último episódio.
Euphoria: Trouble Don't Last Always
4.3 154Texto e atuações incríveis, como sempre, mas achei que durou um pouquinho mais que o necessário. Essa necessidade que a HBO parece ter de fazer episódios compridos independente de qualquer coisa, às vezes faz a coisa ficar meio arrastada na minha opinião. É um episódio especial, gravado em plena pandemia, não é como se encurtar dez ou quinze minutos fosse mudar a estrutura do episódio em si, mas enfim... o episódio continua ótimo.
O Livro de Boba Fett (1ª Temporada)
3.5 206 Assista AgoraAmei a primeira temporada de The Book of the Mandalorian, huehue.
Tô brincando. Mas amei mesmo.
Resident Evil: No Escuro Absoluto
2.8 110Do meu ponto de vista é o melhor material canônico de RE que a Capcom já lançou para complementar os jogos - o que não quer dizer muito, infelizmente -, mas em relação às outras animações que já foram lançadas - com exceção do Degeneração, eu acho - essa foi um pouco mais consistente. Foi bem menos megalomaníaca, tem um roteiro mais enxugado e com situações que realmente se parecem com RE, mesmo que ao fim seja só mais um filler. É legal ver a Claire investigando (ainda que ela mal apareça), lutas bem menos acrobáticas e mais críveis (embora haja um headshot dado de costas, os embates não são nem de longe aquelas piruetas inumanas do Vendetta) e também todo o lance de conspiração que sempre esteve muito presente na franquia e é uma parte muito importante dela.
O ritmo infelizmente é meio atropelado. São quatro episódios que a meu ver é mais um filme de animação que foi dividido em quatro partes do que uma minissérie em si. Me incomodou a repetição desnecessária de cenas, sendo que o tempo já é curto para desenvolver tudo o que foi proposto. Teve um episódio que eu jurei que já tivesse assistido, mas na verdade não, era só a mesma cena que já estava em um episódio anterior, porém estendida. Isso prejudicou um pouco o ritmo, fez gasto de um tempo que seria melhor gasto com outras coisas, como desenvolver um pouco mais a investigação da Claire ou talvez o trabalho dela ou quem sabe só mostrar os personagens realmente indo de um lugar para o outro, não simplesmente teleportando no lugar em que precisam estar para a trama continuar. São coisas simples que a meu ver teriam agregado de forma positiva tanto para o ritmo quanto para a narrativa em si.
Espero que caso a Capcom decida transformar a minissérie em série essas coisas possam ser melhoradas em uma nova temporada. O mundo de RE oferece muitas possibilidades, só que a Capcom parece ter dificuldade em enxergar isso.
Cowboy Bebop (1ª Temporada)
3.2 111Até o episódio 08 eu achei a série boa, embora às vezes - dependendo do episódio - sentisse uma derrapada aqui e ali, mas nos episódios 09 e 10 eu achei que o negócio definitivamente degringolou. Ambos os episódios finais tem furos de roteiro horrorosos, personagens virando a casaca com justificativas muito rasas, situações que deveriam ter sido trabalhadas uns bons episódios atrás sendo criadas do nada e sem contexto nenhum. Enquanto eu estava assistindo cheguei a comentar com um amigo ou outro que valia a pena, que não era tão ruim quanto estavam dizendo (e realmente, não é), mas esses dois últimos episódios deixaram um gosto amargo demais pra que eu volte a recomendar essa série um dia.
O visual é muito bonito. Achei que a adaptação em relação às naves, planetas, cenários e figurinos, etc., são bem competentes. A série tem uma identidade visual bacana, não dá pra negar. Agora, o que me fez sentir meio enganado é que a série não tem praticamente NADA daquele teaser maravilhoso de dois minutos que a Netflix liberou algumas semanas atrás, com aquela pegada meio Sin City em cores - teaser este, que por sinal, me instigou a assistir a série. Olha o bait, haha.
Os atores principais são bem carismáticos (destaque para o John Cho e a Daniella Pineda), mas o ator que interpreta o Vicious e atriz que interpreta a Julia são bem descartáveis. O primeiro talvez seja a caracterização, não sei, mas no caso da segunda, carisma zero.
Não vou mentir que achei o cancelamento bem precoce. Acho que merecia pelo menos uma temporada reduzida pra finalizar ou talvez um filme que conclua, como por exemplo a Netflix já fez com outras séries. Fiquei chateado, pois achei que potencial tinha. Não achei, nem por um segundo sequer, que estaria à altura do anime, mas achei que pelo menos fosse honrar o seu título. Uma pena.
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 391Duas ou três pessoas me disseram que quem não jogava provavelmente não iria aproveitar tanto quanto quem jogava e que talvez nem valesse a pena assistir, por não poder "pescar as referências". Que bobagem. Dei uma enrolada por causa disso, mas acabei cedendo com tanta gente elogiando e que bom que eu assisti...
A animação é irretocável - daria pra emoldurar a maior parte dos frames, de tão lindos que são -, o desempenho dos dubladores é excelente (como eu iria amar ver o making of da dublagem do final do episódio 03, meu Deus), a ambientação vai ser um presente para fãs de steampunk, o roteiro então... nem se fala, trabalha e desenvolve muito bem os personagens e as tramas e arcos sem deixar a peteca cair (embora eu tenha achado que o terceiro arco derrapou levemente em alguns momentos). É o tipo de animação que se deve apresentar para pessoas que tem algum tipo de ressalva ou preconceito com filmes e séries animados.
The West
4.3 10Descobri o documentário no Netflix dia 30, mal começo a assistir e sou notificado que sairia do catálogo dia 31, haha. Consegui maratonar os oito episódios e embora o tema muito me interesse, algumas coisas me incomodaram. Para começar o número de depoimentos de atores falando a respeito de certas figuras históricas do oeste com o que parece ser um conhecimento que evidentemente não vai além do básico. Algumas vezes começam até a interpretá-los psicologicamente - creio que para ter o que dizer em câmera.
Pelo que eu entendi, alguns desses atores foram chamados porque em algum momento da própria carreira interpretaram determinada figura histórica em algum filme e, seja como for, é um contraste muito forte em relação aos depoimentos dos estudiosos - que às vezes também dão suas derrapadas, principalmente quando começam a romancear demais certos ocorridos e às vezes até levar para o lado pessoal (o que é compreensível em alguns dos casos, como por exemplo, a questão do descendente do Touro Sentado).
Basicamente, o que aconteceu comigo é que fiquei com o pé atrás com várias das informações e fui checar. E sim, encontrei várias incongruências - e isso só com uma pesquisa rápida e rasa. Então imagino que caso continue encontre várias outras.
Não entenda errado, é uma boa série documental apesar de todos os pesares. Os atores escolhidos para interpretar as figuras históricas (que são o cerne do documentário) dão conta do recado, várias cenas são muito bonitas (a cena em que o Custer queima uma tenda indígena, por exemplo, é muito bonita) e as fotografias são em vários momentos igualmente belas.
O que acontece é que, infelizmente, por conta do patriotismo americano exacerbado pulular aqui e ali, você fica com a sensação de que nem tudo é como estão te dizendo. Num dado momento, por exemplo, algumas poucas cenas depois de falar a respeito de um genocídio indígena, o narrador começa a exaltar o espírito aventureiro americano. Interpretei como uma falta de tato horrorosa.
Seja como for, com uma pesquisa rápida é possível checar a veracidade de certas informações sem o fator romanceado que muitas vezes vem à tona durante a série. À partir daí, creio que seja mais fácil concluir certos aspectos de The West.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Poxa, me diverti tanto com essa temporada!
Estou bem longe de achar o desastre que uma boa parcela dos fãs acharam, mas minha expectativa também não estava tão alta. Achei que ficou tudo tão bem encaixado que deu gosto. Adorei ver os personagens de outras temporadas de volta, alguns deles, inclusive, mal aproveitados antes e tendo a chance de brilhar agora. Ao meu ver Coven - mais do que todas as outras temporadas - merecia uma temporada como essa para expandir seu universo que é cheio de possibilidades e que (novamente) não foram tão bem explorados antes.
Algumas situações - principalmente no episódio 06 - de mexer no final de certos personagens, foram até certo ponto bacanas, mas em alguns aspectos me soaram bastante forçados. Também não sei se curti aqueles 45 minutos do segundo tempo do último episódio, mas... fazer o quê? Apesar desses detalhes pequenos achei que o saldo da temporada é bem positivo.
Temporada recomendadíssima. :)
Turismo Macabro
3.9 72 Assista AgoraOlha, eu devo ser uma pessoa bem careta então, porque eu achei tudo bem sombrio e mórbido. Não achei "soft" como a maioria das pessoas diz. Digo, é uma realidade completamente diferente da minha. Algumas das bizarrices eram perfeitamente normais para quem as fazia. Existe toda a questão cultural que não pode ser deixada de lado aqui.
E outra, não é questão de "o jornalista se achar o senhor dono da moral", mas porque o choque cultural é gritante sim em bem mais de uma das situações apresentadas. O David ainda aguenta muita coisa com neutralidade.
E só pra fechar - possível spoiler - sobre a menina que fica com medo quando o nível de radiação começa a aumentar no segundo episódio, que já vi várias pessoas dizendo que é frescura, que se não quisesse se arriscar tanto não estaria onde estava e blá, blá, blá. Gente... existe uma senhora diferença entre estar na beira do abismo e saltar dele. Não confundam as coisas. --'