Não se trata de um filme fraco, estamos diante de algo medíocre. Um prova de que não basta ter um bom diretor, elenco e muito recurso financeiro para se fazer um filme. Tudo isso, essa produção tinha, mas com um roteiro que não passa de uma colagem de falas de filosofia barata, tenta criar clímax em todo momento, mas não passa de mera superficialidade. A trama é tão inverossímil que gera graça, um show de cenários fakes para mostrar a ponte estaiada em SP. Gostaram tanto da marginal Pinheiros que quiseram fotografá-la dos mais variados ângulos possíveis. Mas ao final, nada temos nesse filme senão um apanhado de frases que podem ter algum efeito num livro, mas como o filme é um amontoado de clichês, de nada serve. Os atores são bons, mas os diálogos na boca deles parece interpretação de teatro em escola. E a pobreza dramatúrgica é de deixar qualquer iniciante na escrita de roteiros, envergonhado. Uma grande porcaria.
Simplesmente um lixo, não faz jus à peça e aos atores que dela participaram. Roteiro péssimo e sem qualquer sentido. Tudo artificial. Não há nem o que comentar, pois nada presta. Perda de tempo.
Lixão que apenas prejudica o cinema nacional. Difícil imaginar quem patrocinaria algo assim se não houve uma atriz global. Mas por sinal, péssima. E os sotaques são de dar vergonha.
Em certa mediada, para aqueles que não são muito habituados à história israelense, o evento abordado neste filme representaria algo como "a guerra do Vietnã para os estadunidenses". Não é exagero fazer esta comparação, pois o Estado de Israel se configurava em uma potência militar sem comparação no Oriente Médio, mas não conseguiu resistir ao Hezbollah. O filme aborda os momentos finais da ocupação isralenese ao sul do Líbano, uma região ocupada por 18 anos e que as potências mundiais fizeram "vistas grossas". Mas uma organização paramilitar xiita conseguiu restaurar a soberania territorial do Líbano. Enfim, este é o pano de fundo para a trama deste filme, no entanto, estas informações são trazidas sem muita clareza para alguém que não conhece estes eventos. Em duas horas de filme somos envolvidos numa trama que mostra a vida dos jovens soldados isralenses que controlam uma região encravada no sul do Líbano. Não se discute a legitimidade e legalidade da ação isarelense, a quantidade de libaneses mortos com a Operação Paz para a Galileia (1982), na qual se conquistou a região, tampouco o impacto da presença militar de Israel no Líbano para o acirramento da guerra civil que desenrolou de 1975 a 1990. O filme também não discute com profundidade a transformação de jovens em soldados perdidos em um conflitos que não sabem muito bem o porquê lutam. Segurança? Hezbollah? Quem é esse hezbollah que tanto falam? Por isso não é um roteiro para qualquer pessoa, pois os dramas pessoais dos soldados são fracos. Os atores também são de pouca expressão e o confinamento deles num bunker só faz com que o filme se arraste, arraste e arraste. A trama enfraquece demais. Por fim, muitas vezes a retirada israelense parece ser tratada como um evento heróico, mas na verdade se trata de uma derrota que alterou completamente a situação de força no Líbano. Para ser um filme mais honesto com a História haveria a necessidade um Oliver Stone revisá-la, como o fez com o Vietnã. Este filme cansa porque não é uma trama bem estruturada, as opções cinematográficas não auxiliam no desenvolvimento e o roteiro é fraco. Um filme mediano.
Filme fraco, feito, aparentemente, a partir dos relatos da Comissão Warren. A versão oficial que, em muito, deixa dúvidas sobre a autenticidade das constatações finais. Um telefilme com produção média e que talvez o aspecto mais interessante seja a caracterização de Rob Lowe como Kennedy. Frente a estes problemas, o filme perde o interesse histórico e se torna propagandistico de algo que ninguém mais defende. Até a vida amorosa de Kennedy, que em muitos sentidos poderia ser uma abordagem que distinguiria de outros filmes, aqui, é explorada de modo superficial e sem tocar na relação com o mito do cinema, Marylin Monroe. O roteiro é simplório e unidimensional quando aborda as personalidades de Kennedy e Oswald. Até uma proposta de abordar as personalidades dos dois seria interessante, mas aqui as tramas correm separadamente e somente se mostra um louco e um "bom mocinho". Nem um, nem outro era assim. Assim, o filme se torna maniqueista e podre. Mais uma aposta na "grife" Kennedy para o sucesso, mas que naufraga.
Bonzinho! Está longe demais de ser um Short Cuts do Altman, mas em algumas subtramas consegue cumprir seu papel. A diferença entre as duas tramas, além da maestria de Altman, está na mudança nas relações entre as pessoas em 1993 e em 2014. Um dos "atores" principais do filme de Reitman é a tecnologia, seja nos computadores, tablets ou celulares. Daí a utilização da linguagem virtual ganhar tanto espeço na trama, mas por outro lado, alguns personagens se tornaram caricatos, como a de Gardner. E, estranhamento, Sandler faz um personagem contido, interessante e um dos mais "humanos" da trama, saiu-se muito bem. Enfim, é um grande mosaico da sociedade atual, com seus desequilíbrios. Um bom filme, mas nada que perdure no tempo.
Um filme que não tem qualquer atrativo além de vermos os atores envelhecerem sem a utilização de efeitos especiais ou maquiagem. Uma trama simplória que lembra telenovela. Um melodrama convencional que não agrega nada. Fotografia simplória, interpretações naturalistas, mas convencionais. Corretas, sem dúvida, mas sem nada de mais. A trama é tão simples que perde o interesse rapidamente e a única coisa que se espera é para ver os atores envelhecerem. Um filme sem brilho!
Proposta interessante, começa seguindo bem a "receita" dos thrillers, mas não consegue se sustentar. O roteiro não é bem construído e gradualmente, apesar de ser um filme curto, se torna cansativo. De repente, a trama perde o sentido e vão surgindo várias falhas.
Mesmo a insanidade do médico não consegue ser sustentada e tudo que ocorre não faz sentido.
Muito forçado. Cenas que deveriam ser filmadas no escuro são feitas às claras, o que reduz absurdamente o nível de suspense. Não basta fazer "cara de louco ou louca" para se construir um personagem, é necessário ter um roteiro para subsidiar estes personagens, e aqui não funcionou. Algumas tomadas tradicionais de susto apenas fazem parecer um filme de terror americano, mas que não agregam valor à trama. A fotografia é irregular e com opções equivocadas. Trama fraca.
Não é um dos melhores filmes de Darín, mas mesmo assim, pela sua simplicidade e pelo bom roteiro, já se destaca dentre os demais do gênero. Simples, praticamente se passa em um edifício, mas a tensão perdura do início ao fim. Darín dá credibilidade à trama e conforme ela se adensa, o personagem de Darín conduz o espectador para onde bem entende. A edição do filme também é muito bom, explorando aspectos tradicionais de edifícios antigos, mas criando um clima de tensão. E tudo transcorre dentro do tempo ideal... não há grandes revelações, mas a maneira com que é conduzida faz a diferença total. Mais um belo filme argentino!
De um filme que tenha um elenco deste nível se espera, no mínimo, uma obra prima do gênero, mas Midway não consegue atender às expectativas. Primeiramente, trata-se de um filme que não conseguiu resistir ao tempo e suas fragilidades tornaram-se mais visíveis. O roteiro é fraco e tem dificuldades para trabalhar com aspectos técnicos e transformá-los em elementos dramáticos. Assim, temos uma trama romântica "boba" que talvez buscasse fazer uma crítica à forma de os estadunidenses agirem contra os descendes de japoneses, mas é tão superficial e alheia à trama principal que torna-se um elemento estranho a tudo. As cena reais (acredito que isso seja mencionado no início do filme) poderiam trazer mais impacto ao filme e mesmo imprimir um caráter documental, mas não ajudam. A tecnologia da década de 1970 também envelheceu muito e certos efeitos parecem trash nos dias de hoje. Os pilotos durante os voos são meio infantilizados e a qualidade as tomadas, pobres demais. Outra coisa que cada vez mais fica difícil de aceitar é ouvir japoneses falando inglês durante a guerra. Evidente que devido ao caráter comercial do filme, dificilmente fariam como Clint Eastwood, um filme em japonês, dessa maneira fica muito superficial. Além do mais, os diálogos dos japoneses, em certa medida, parecem artificiais. Por último, se é um filme que tem tantos problemas de roteiro, a direção tenta resolver tudo com as batalhas aéreas, mas são demasiadas e cansativas... o filme ficou longo demais para o conteúdo que oferecia. Um filme que envelheceu sem a dignidade que se espera de uma obra com tantos grandes atores.
Uma ode estúpida ao intervencionismo estadunidense. A velha estratégia de exaltar soldados que invadem um país e atuam sem qualquer limites. Um filme maniqueísta e superficial. Tentativa de construir atos de heroísmo a partir de uma premissa que já é imoral. Durante o filme há a tentativa de conduzir o espectador a torcer para que aqueles soldados se salvem... mas por que estão ali? Alguns poderiam alegar que o objetivo era matar o "terrorista" que assassinou 20 soldados estadunidenses. Ok, mas por que ele teria matado? Para que fosse um filme honesto, haveria a necessidade de aprofundar nesta questão e não simplesmente retratar a caçada de soldados pela floresta como se fossem pobres coitados. E o título em português é uma lástima que somente reforça esta construção distorcida sobre heroísmo. E para piorar, no final do filme há uma versão da música Heroes. Uma forçação de barra demasiada. Não há heróis neste filme, e se houver, com certeza não será nenhum soldado estadunidense que está envolvido em uma guerra há quase 15 anos. Fora este aspecto simplório e manipulador do filme, na traz nada de novo. Personagens pobres e unidimensionais (que saudade de Platoon e Apocalypse Now!) e cenas de ação que não inovam em nada no gênero. Cansativo, repetitivo, patético e deve servir única e exclusivamente para exaltar a ação dos estadunidenses no Afeganistão.
Comédia romântica já não é exatamente um gênero que goste devido à sua previsibilidade, contudo, algumas são bem feitinhas e dá para chegar até o final... quando são muito boas, dá até para um sorriso... Mas acredito que encontrei algo que os alemães não saibam fazer. Esta comédia romântica é patética. Horrível. Péssima, uma das piores que já assisti. Nada é interessante e nem mesmo a presença de crianças - algo que deixa um filme quase impossíveis de ser no mínimo simpático - fez com que se tornasse "assistível". Enfim, melhor fugir de comédias românticas alemãs e arriscar nos certos, os bons dramas.
A primeira parte do filme é muito boa, a sacada da estrutura narrativa não é original, mas se adequou muito bem à proposta. Ver um fato a partir de perspectivas distintas sempre causa uma sensação maior de cumplicidade e isenção narrativa e, neste caso, funcionou perfeitamente bem. Depois disso a trama segue em uma narrativa linear e tudo é muito convencional. O que faz o filme ser acima da média é a trilha sonora e a interpretação dos protagonistas. Ainda melhor está Knightley, com um misto de "namoradinha" e "talentosa star". Assim, consegue cativar o espectador e a cumplicidade é criada, em grande medida, devido à trilha sonora. Mais do que as falas e diálogos, as letras das músicas têm um espaço fundamental nesta trama. São bem românticas e pop, mas agradáveis. Infelizmente, depois daquele início perfeito, a trama perde um pouco o fôlego e no final faz algumas concessões que o comprometem. Evidentemente que o roteirista teria inúmeras possibilidades de final,
mas quando reata a relação do personagem de Ruffalo com sua ex-esposa e cria uma casal feliz ouvindo música num mesmo player, perde a credibilidade.
Por outro lado, o final proposto para a personagem de Knightley é coerente com sua trajetória no filme. Enfim, um filme agradável, mas uma comédia romântica que tem como destaque a trilha sonora!
Simplesmente um lixo! Produção de baixa qualidade, os personagens são unidimensionais e maniqueístas. Trata o espectador como um idiota que não raciocina e que precisa ser conduzido sem qualquer espírito crítico! A questão da religião, ou mesmo da existência, ou não, de Deus acaba sendo um elemento acessório, pois o roteiro é tão pobre que muitas vezes provoca gargalhadas. Não está se discutindo a existência de Deus, como um debate filosófico propõe (e o que eu esperava), apenas temos evangelização barata e de baixa qualidade. Os personagens são miseravelmente mal construídos, as situações propostas pelo roteiro são tão previsíveis e pobres dramaturgicamente que da vergonha. A forma com que propõe a evangelização das pessoas (outros personagens), trazendo uma pseudo-crítica aos ateus, faz com que o espectador se sinta em um zoológico de aberrações (os personagens criados por este roteirista e vividos por estes atores que não tiveram vergonha de passar por uma situação tão constrangedora como essa). Personagens, como o professor, a muçulmana, o chinês, a namorada, dentre outros, são tão caricatos que só existem num mundo pautado pela simplificação do "bem e o mal". Fora desse universo, não cabe este tipo de gente. Fazia muito tempo que não assistia a um filme tão porcaria, tão desqualificado. Seja para defender o que for, é necessário contratar um bom roteirista e construir uma trama que gere interesse e não repúdio. As cenas são piores do que de novelas mexicanas, e, quando parece que não será possível superar a cena anterior,
Fotografia inquestionável, de beleza ímpar... as cenas de luta são primorosas, mas o roteiro não consegue envolver. Parece uma premissa simples, mas as reviravoltas constantes (e em certo ponto simplórias) acabam enfraquecendo o roteiro. Também, há uma violência deduzida e nunca explicitada, o que em certos momentos parece fake. Em várias cenas caóticas, não vemos mortes objetivas, talvez algo subentendido... Por fim, acaba tendo uma beleza estética, mas não o transforma em um grande filme.
Acompanhar a trajetória de pessoas com doenças terminais é uma maneira quase garantida de envolver o espectador. E, quanto mais jovem, maior é a probabilidade de que as lágrimas cheguem mais cedo. Ainda, se você acompanha uma protagonista bonitinha, simpática e que não se resigna, é praticamente garantido que as pessoas vão chorar! Esta receita já é muito conhecida dos roteiristas e volta e meia somos expostos à fórmula requentada. A diferença neste tipo de filme se dá quando o espectador é pego de surpresa por algum elemento da narrativa e daí, ponto para o diretor, pois o envolvimento é garantido e ninguém contém as lágrimas. Acredito que não seja o caso deste filme, pois não inova em nada e aposta no carisma do casal. É até um casal bonzinho, faz tudo corretamente, mas isso só serve para que possamos acompanhar a trama e nada mais. Não há grande cenas, tampouco algo que possa surpreender. Assim, em duas horas de filme somente acompanhamos a trajetória de uma menina que, infelizmente, foi diagnosticada com câncer. Talvez a maior aposta tenha sido em mostrar que a "vida continua", independentemente das dificuldades expostas. Pouco... Enfim, cansou bem e há outros filmes neste gênero que provocam emoções muito mais latentes, como Uma Prova de Amor...
Abstraindo a análise política acerca do filme, é inegável sua qualidade... E neste sentido, a interpretação dos atores se destaca. Sejam os "somalis" ou mesmo de Hanks. Mas se Hanks conseguiu construir um personagem contido e seguro durante todo o filme, a cena final,
quando ele é examinado pela médica, mereceria um Oscar. Simplesmente é algo que transcende e somente grande atores conseguem fazer o que Hanks fez. Brilhante. A cena é curta, mas seu simbolismo é inominável.
Fraco demais. O roteiro, por si, já pode ser considerado um dos piores da história. Nunca se viu uma trama tão estúpida, mas levada a sério. Caine tenta construir um personagem sério e consistente, contudo, suas cenas de assassinato são patéticas. Poderia descrever o quão mal-feitas foram as cenas, mas acho melhor nem se perder tempo com isso. Não da para acreditar na construção da trama que o roteiro propõe, mesmo que abstenhamos de tudo... Um filme infeliz com tudo de má qualidade. O resultado é um filme pavoroso com uma dificuldade incrível para se chegar até o final. Melhor não perder tempo... e o próprio título original já é uma infelicidade!
De uma simplicidade comovente. Tudo é simples, mas as emoções estão na iminência de aflorarem... e o mais interessante é que não temos certeza para onde irão. O casal representa os vários aspectos dos relacionamentos afetivos e as canções são perfeitas ao ponto de o filme quase não necessitar de diálogos. Não tem uma grande fotografia, a direção é convencional, mas a sensibilidade aflora, daí, temos um grande filme que diz tudo e deixa todas as possibilidades abertas em apenas 86 minutos! Belo!
Um filme que se presta ao fim que foi feito, ou seja, mostrar a degradação do México quanto ao seu sistema prisional. É bem certo que não vai à raiz dos fatos e acaba utilizando os mesmos recursos que outros filmes também lançam mão, mostrar a corrupção por si. Esteticamente é um filme bastante interessante. Lembra algumas tomadas de Cidade de Deus e Tropa de Elite, até porque, o ambiente de pobreza é muito semelhante. Gilson faz um personagem que vem do nada e cai numa situação difícil de resolver, algo comum e de certo modo, simplório. É o "durão que se vira em qualquer ambiente"... clichê. Mas tem um ritmo que não deixa o filme se tornar cansativo e da para chegar até o final, mas sem esperar muita coisa. Diversão para assistir e esquecer na sequência.
Uma aula de interpretação. Absolutamente, um show!!! O roteiro também é algo estupendo. Quanto mais se assiste, mais há para se descobrir. É um filme construído aos detalhes e todos os personagens são de importância ímpar. Um filme "rodriguiano" e que expõe as mazelas de todas as famílias...
Uma besteira requentada e cheia de clichês. A trama é boba e com tudo que já se viu em filmes de tribunal. A personagem é fraca e Nolte não faz muita força para fazer um personagem sem brilho. Muita volta e perda de tempo para algo que não vale a pena. Bobeira mesmo!
Um filme "de ator". O roteiro é muito bem feito, envolvente, conciso e tudo mais, mas a interpretação é um caso à parte. A história é muito simples e o suspense proposto não é no intuito de fazer o espectador tentar adivinhar o que vai acontecer, mas como aqueles personagens reagirão ao fato. Daí a importância de atores. E estes atores conseguiram construir personagens densos. A fotografia também é um show a parte, mas por mais bela que seja, não rouba a cena e as transforma em qualidade e intensidade. Um filme como poucos!
O Vendedor de Sonhos
3.0 242 Assista AgoraNão se trata de um filme fraco, estamos diante de algo medíocre. Um prova de que não basta ter um bom diretor, elenco e muito recurso financeiro para se fazer um filme. Tudo isso, essa produção tinha, mas com um roteiro que não passa de uma colagem de falas de filosofia barata, tenta criar clímax em todo momento, mas não passa de mera superficialidade. A trama é tão inverossímil que gera graça, um show de cenários fakes para mostrar a ponte estaiada em SP. Gostaram tanto da marginal Pinheiros que quiseram fotografá-la dos mais variados ângulos possíveis. Mas ao final, nada temos nesse filme senão um apanhado de frases que podem ter algum efeito num livro, mas como o filme é um amontoado de clichês, de nada serve. Os atores são bons, mas os diálogos na boca deles parece interpretação de teatro em escola. E a pobreza dramatúrgica é de deixar qualquer iniciante na escrita de roteiros, envergonhado. Uma grande porcaria.
Irma Vap - O Retorno
2.7 58Simplesmente um lixo, não faz jus à peça e aos atores que dela participaram. Roteiro péssimo e sem qualquer sentido. Tudo artificial. Não há nem o que comentar, pois nada presta. Perda de tempo.
Lascados
1.9 66Lixão que apenas prejudica o cinema nacional. Difícil imaginar quem patrocinaria algo assim se não houve uma atriz global. Mas por sinal, péssima. E os sotaques são de dar vergonha.
Beaufort
3.0 9Em certa mediada, para aqueles que não são muito habituados à história israelense, o evento abordado neste filme representaria algo como "a guerra do Vietnã para os estadunidenses". Não é exagero fazer esta comparação, pois o Estado de Israel se configurava em uma potência militar sem comparação no Oriente Médio, mas não conseguiu resistir ao Hezbollah. O filme aborda os momentos finais da ocupação isralenese ao sul do Líbano, uma região ocupada por 18 anos e que as potências mundiais fizeram "vistas grossas". Mas uma organização paramilitar xiita conseguiu restaurar a soberania territorial do Líbano. Enfim, este é o pano de fundo para a trama deste filme, no entanto, estas informações são trazidas sem muita clareza para alguém que não conhece estes eventos. Em duas horas de filme somos envolvidos numa trama que mostra a vida dos jovens soldados isralenses que controlam uma região encravada no sul do Líbano. Não se discute a legitimidade e legalidade da ação isarelense, a quantidade de libaneses mortos com a Operação Paz para a Galileia (1982), na qual se conquistou a região, tampouco o impacto da presença militar de Israel no Líbano para o acirramento da guerra civil que desenrolou de 1975 a 1990. O filme também não discute com profundidade a transformação de jovens em soldados perdidos em um conflitos que não sabem muito bem o porquê lutam. Segurança? Hezbollah? Quem é esse hezbollah que tanto falam? Por isso não é um roteiro para qualquer pessoa, pois os dramas pessoais dos soldados são fracos. Os atores também são de pouca expressão e o confinamento deles num bunker só faz com que o filme se arraste, arraste e arraste. A trama enfraquece demais. Por fim, muitas vezes a retirada israelense parece ser tratada como um evento heróico, mas na verdade se trata de uma derrota que alterou completamente a situação de força no Líbano. Para ser um filme mais honesto com a História haveria a necessidade um Oliver Stone revisá-la, como o fez com o Vietnã. Este filme cansa porque não é uma trama bem estruturada, as opções cinematográficas não auxiliam no desenvolvimento e o roteiro é fraco. Um filme mediano.
Quem Matou Kennedy?
3.1 20Filme fraco, feito, aparentemente, a partir dos relatos da Comissão Warren. A versão oficial que, em muito, deixa dúvidas sobre a autenticidade das constatações finais. Um telefilme com produção média e que talvez o aspecto mais interessante seja a caracterização de Rob Lowe como Kennedy. Frente a estes problemas, o filme perde o interesse histórico e se torna propagandistico de algo que ninguém mais defende. Até a vida amorosa de Kennedy, que em muitos sentidos poderia ser uma abordagem que distinguiria de outros filmes, aqui, é explorada de modo superficial e sem tocar na relação com o mito do cinema, Marylin Monroe. O roteiro é simplório e unidimensional quando aborda as personalidades de Kennedy e Oswald. Até uma proposta de abordar as personalidades dos dois seria interessante, mas aqui as tramas correm separadamente e somente se mostra um louco e um "bom mocinho". Nem um, nem outro era assim. Assim, o filme se torna maniqueista e podre. Mais uma aposta na "grife" Kennedy para o sucesso, mas que naufraga.
Homens, Mulheres & Filhos
3.6 670 Assista AgoraBonzinho! Está longe demais de ser um Short Cuts do Altman, mas em algumas subtramas consegue cumprir seu papel. A diferença entre as duas tramas, além da maestria de Altman, está na mudança nas relações entre as pessoas em 1993 e em 2014. Um dos "atores" principais do filme de Reitman é a tecnologia, seja nos computadores, tablets ou celulares. Daí a utilização da linguagem virtual ganhar tanto espeço na trama, mas por outro lado, alguns personagens se tornaram caricatos, como a de Gardner. E, estranhamento, Sandler faz um personagem contido, interessante e um dos mais "humanos" da trama, saiu-se muito bem. Enfim, é um grande mosaico da sociedade atual, com seus desequilíbrios. Um bom filme, mas nada que perdure no tempo.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraUm filme que não tem qualquer atrativo além de vermos os atores envelhecerem sem a utilização de efeitos especiais ou maquiagem. Uma trama simplória que lembra telenovela. Um melodrama convencional que não agrega nada. Fotografia simplória, interpretações naturalistas, mas convencionais. Corretas, sem dúvida, mas sem nada de mais. A trama é tão simples que perde o interesse rapidamente e a única coisa que se espera é para ver os atores envelhecerem. Um filme sem brilho!
Isolados
2.5 328 Assista AgoraProposta interessante, começa seguindo bem a "receita" dos thrillers, mas não consegue se sustentar. O roteiro não é bem construído e gradualmente, apesar de ser um filme curto, se torna cansativo. De repente, a trama perde o sentido e vão surgindo várias falhas.
Mesmo a insanidade do médico não consegue ser sustentada e tudo que ocorre não faz sentido.
Sétimo
3.0 187Não é um dos melhores filmes de Darín, mas mesmo assim, pela sua simplicidade e pelo bom roteiro, já se destaca dentre os demais do gênero. Simples, praticamente se passa em um edifício, mas a tensão perdura do início ao fim. Darín dá credibilidade à trama e conforme ela se adensa, o personagem de Darín conduz o espectador para onde bem entende. A edição do filme também é muito bom, explorando aspectos tradicionais de edifícios antigos, mas criando um clima de tensão. E tudo transcorre dentro do tempo ideal... não há grandes revelações, mas a maneira com que é conduzida faz a diferença total. Mais um belo filme argentino!
A Batalha de Midway
3.5 24 Assista AgoraDe um filme que tenha um elenco deste nível se espera, no mínimo, uma obra prima do gênero, mas Midway não consegue atender às expectativas. Primeiramente, trata-se de um filme que não conseguiu resistir ao tempo e suas fragilidades tornaram-se mais visíveis. O roteiro é fraco e tem dificuldades para trabalhar com aspectos técnicos e transformá-los em elementos dramáticos. Assim, temos uma trama romântica "boba" que talvez buscasse fazer uma crítica à forma de os estadunidenses agirem contra os descendes de japoneses, mas é tão superficial e alheia à trama principal que torna-se um elemento estranho a tudo. As cena reais (acredito que isso seja mencionado no início do filme) poderiam trazer mais impacto ao filme e mesmo imprimir um caráter documental, mas não ajudam. A tecnologia da década de 1970 também envelheceu muito e certos efeitos parecem trash nos dias de hoje. Os pilotos durante os voos são meio infantilizados e a qualidade as tomadas, pobres demais. Outra coisa que cada vez mais fica difícil de aceitar é ouvir japoneses falando inglês durante a guerra. Evidente que devido ao caráter comercial do filme, dificilmente fariam como Clint Eastwood, um filme em japonês, dessa maneira fica muito superficial. Além do mais, os diálogos dos japoneses, em certa medida, parecem artificiais. Por último, se é um filme que tem tantos problemas de roteiro, a direção tenta resolver tudo com as batalhas aéreas, mas são demasiadas e cansativas... o filme ficou longo demais para o conteúdo que oferecia. Um filme que envelheceu sem a dignidade que se espera de uma obra com tantos grandes atores.
O Grande Herói
3.8 471 Assista AgoraUma ode estúpida ao intervencionismo estadunidense. A velha estratégia de exaltar soldados que invadem um país e atuam sem qualquer limites. Um filme maniqueísta e superficial. Tentativa de construir atos de heroísmo a partir de uma premissa que já é imoral. Durante o filme há a tentativa de conduzir o espectador a torcer para que aqueles soldados se salvem... mas por que estão ali? Alguns poderiam alegar que o objetivo era matar o "terrorista" que assassinou 20 soldados estadunidenses. Ok, mas por que ele teria matado? Para que fosse um filme honesto, haveria a necessidade de aprofundar nesta questão e não simplesmente retratar a caçada de soldados pela floresta como se fossem pobres coitados. E o título em português é uma lástima que somente reforça esta construção distorcida sobre heroísmo. E para piorar, no final do filme há uma versão da música Heroes. Uma forçação de barra demasiada. Não há heróis neste filme, e se houver, com certeza não será nenhum soldado estadunidense que está envolvido em uma guerra há quase 15 anos. Fora este aspecto simplório e manipulador do filme, na traz nada de novo. Personagens pobres e unidimensionais (que saudade de Platoon e Apocalypse Now!) e cenas de ação que não inovam em nada no gênero. Cansativo, repetitivo, patético e deve servir única e exclusivamente para exaltar a ação dos estadunidenses no Afeganistão.
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles
2.8 1,1K Assista AgoraUma porcaria desnecessária. Nada vale a pena ali. Perda de tempo!
Um Pai Quase Perfeito
3.0 12 Assista AgoraComédia romântica já não é exatamente um gênero que goste devido à sua previsibilidade, contudo, algumas são bem feitinhas e dá para chegar até o final... quando são muito boas, dá até para um sorriso... Mas acredito que encontrei algo que os alemães não saibam fazer. Esta comédia romântica é patética. Horrível. Péssima, uma das piores que já assisti. Nada é interessante e nem mesmo a presença de crianças - algo que deixa um filme quase impossíveis de ser no mínimo simpático - fez com que se tornasse "assistível". Enfim, melhor fugir de comédias românticas alemãs e arriscar nos certos, os bons dramas.
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraA primeira parte do filme é muito boa, a sacada da estrutura narrativa não é original, mas se adequou muito bem à proposta. Ver um fato a partir de perspectivas distintas sempre causa uma sensação maior de cumplicidade e isenção narrativa e, neste caso, funcionou perfeitamente bem. Depois disso a trama segue em uma narrativa linear e tudo é muito convencional. O que faz o filme ser acima da média é a trilha sonora e a interpretação dos protagonistas. Ainda melhor está Knightley, com um misto de "namoradinha" e "talentosa star". Assim, consegue cativar o espectador e a cumplicidade é criada, em grande medida, devido à trilha sonora. Mais do que as falas e diálogos, as letras das músicas têm um espaço fundamental nesta trama. São bem românticas e pop, mas agradáveis. Infelizmente, depois daquele início perfeito, a trama perde um pouco o fôlego e no final faz algumas concessões que o comprometem. Evidentemente que o roteirista teria inúmeras possibilidades de final,
mas quando reata a relação do personagem de Ruffalo com sua ex-esposa e cria uma casal feliz ouvindo música num mesmo player, perde a credibilidade.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraSimplesmente um lixo! Produção de baixa qualidade, os personagens são unidimensionais e maniqueístas. Trata o espectador como um idiota que não raciocina e que precisa ser conduzido sem qualquer espírito crítico! A questão da religião, ou mesmo da existência, ou não, de Deus acaba sendo um elemento acessório, pois o roteiro é tão pobre que muitas vezes provoca gargalhadas. Não está se discutindo a existência de Deus, como um debate filosófico propõe (e o que eu esperava), apenas temos evangelização barata e de baixa qualidade. Os personagens são miseravelmente mal construídos, as situações propostas pelo roteiro são tão previsíveis e pobres dramaturgicamente que da vergonha. A forma com que propõe a evangelização das pessoas (outros personagens), trazendo uma pseudo-crítica aos ateus, faz com que o espectador se sinta em um zoológico de aberrações (os personagens criados por este roteirista e vividos por estes atores que não tiveram vergonha de passar por uma situação tão constrangedora como essa). Personagens, como o professor, a muçulmana, o chinês, a namorada, dentre outros, são tão caricatos que só existem num mundo pautado pela simplificação do "bem e o mal". Fora desse universo, não cabe este tipo de gente. Fazia muito tempo que não assistia a um filme tão porcaria, tão desqualificado. Seja para defender o que for, é necessário contratar um bom roteirista e construir uma trama que gere interesse e não repúdio. As cenas são piores do que de novelas mexicanas, e, quando parece que não será possível superar a cena anterior,
vem a cena do atropelamento...
Final Fantasy VII: Advent Children
4.0 256 Assista AgoraFotografia inquestionável, de beleza ímpar... as cenas de luta são primorosas, mas o roteiro não consegue envolver. Parece uma premissa simples, mas as reviravoltas constantes (e em certo ponto simplórias) acabam enfraquecendo o roteiro. Também, há uma violência deduzida e nunca explicitada, o que em certos momentos parece fake. Em várias cenas caóticas, não vemos mortes objetivas, talvez algo subentendido... Por fim, acaba tendo uma beleza estética, mas não o transforma em um grande filme.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraAcompanhar a trajetória de pessoas com doenças terminais é uma maneira quase garantida de envolver o espectador. E, quanto mais jovem, maior é a probabilidade de que as lágrimas cheguem mais cedo. Ainda, se você acompanha uma protagonista bonitinha, simpática e que não se resigna, é praticamente garantido que as pessoas vão chorar! Esta receita já é muito conhecida dos roteiristas e volta e meia somos expostos à fórmula requentada. A diferença neste tipo de filme se dá quando o espectador é pego de surpresa por algum elemento da narrativa e daí, ponto para o diretor, pois o envolvimento é garantido e ninguém contém as lágrimas. Acredito que não seja o caso deste filme, pois não inova em nada e aposta no carisma do casal. É até um casal bonzinho, faz tudo corretamente, mas isso só serve para que possamos acompanhar a trama e nada mais. Não há grande cenas, tampouco algo que possa surpreender. Assim, em duas horas de filme somente acompanhamos a trajetória de uma menina que, infelizmente, foi diagnosticada com câncer. Talvez a maior aposta tenha sido em mostrar que a "vida continua", independentemente das dificuldades expostas. Pouco... Enfim, cansou bem e há outros filmes neste gênero que provocam emoções muito mais latentes, como Uma Prova de Amor...
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraAbstraindo a análise política acerca do filme, é inegável sua qualidade... E neste sentido, a interpretação dos atores se destaca. Sejam os "somalis" ou mesmo de Hanks. Mas se Hanks conseguiu construir um personagem contido e seguro durante todo o filme, a cena final,
quando ele é examinado pela médica, mereceria um Oscar. Simplesmente é algo que transcende e somente grande atores conseguem fazer o que Hanks fez. Brilhante. A cena é curta, mas seu simbolismo é inominável.
A Sombra de um Assassino
2.0 3Fraco demais. O roteiro, por si, já pode ser considerado um dos piores da história. Nunca se viu uma trama tão estúpida, mas levada a sério. Caine tenta construir um personagem sério e consistente, contudo, suas cenas de assassinato são patéticas. Poderia descrever o quão mal-feitas foram as cenas, mas acho melhor nem se perder tempo com isso. Não da para acreditar na construção da trama que o roteiro propõe, mesmo que abstenhamos de tudo... Um filme infeliz com tudo de má qualidade. O resultado é um filme pavoroso com uma dificuldade incrível para se chegar até o final. Melhor não perder tempo... e o próprio título original já é uma infelicidade!
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraDe uma simplicidade comovente. Tudo é simples, mas as emoções estão na iminência de aflorarem... e o mais interessante é que não temos certeza para onde irão. O casal representa os vários aspectos dos relacionamentos afetivos e as canções são perfeitas ao ponto de o filme quase não necessitar de diálogos. Não tem uma grande fotografia, a direção é convencional, mas a sensibilidade aflora, daí, temos um grande filme que diz tudo e deixa todas as possibilidades abertas em apenas 86 minutos! Belo!
Plano de Fuga
3.3 441 Assista AgoraUm filme que se presta ao fim que foi feito, ou seja, mostrar a degradação do México quanto ao seu sistema prisional. É bem certo que não vai à raiz dos fatos e acaba utilizando os mesmos recursos que outros filmes também lançam mão, mostrar a corrupção por si. Esteticamente é um filme bastante interessante. Lembra algumas tomadas de Cidade de Deus e Tropa de Elite, até porque, o ambiente de pobreza é muito semelhante. Gilson faz um personagem que vem do nada e cai numa situação difícil de resolver, algo comum e de certo modo, simplório. É o "durão que se vira em qualquer ambiente"... clichê. Mas tem um ritmo que não deixa o filme se tornar cansativo e da para chegar até o final, mas sem esperar muita coisa. Diversão para assistir e esquecer na sequência.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraUma aula de interpretação. Absolutamente, um show!!! O roteiro também é algo estupendo. Quanto mais se assiste, mais há para se descobrir. É um filme construído aos detalhes e todos os personagens são de importância ímpar. Um filme "rodriguiano" e que expõe as mazelas de todas as famílias...
Teia de Mentiras
3.1 2Uma besteira requentada e cheia de clichês. A trama é boba e com tudo que já se viu em filmes de tribunal. A personagem é fraca e Nolte não faz muita força para fazer um personagem sem brilho. Muita volta e perda de tempo para algo que não vale a pena. Bobeira mesmo!
Entre Nós
3.6 619 Assista AgoraUm filme "de ator". O roteiro é muito bem feito, envolvente, conciso e tudo mais, mas a interpretação é um caso à parte. A história é muito simples e o suspense proposto não é no intuito de fazer o espectador tentar adivinhar o que vai acontecer, mas como aqueles personagens reagirão ao fato. Daí a importância de atores. E estes atores conseguiram construir personagens densos. A fotografia também é um show a parte, mas por mais bela que seja, não rouba a cena e as transforma em qualidade e intensidade. Um filme como poucos!