A série é fascinante! Não por contar "uma boa histórias" e sim VÁRIAS HISTÓRIAS, com profundidade.
O roteiro segue um processo orgânico, em que cada personagens e sua história se deixa ser descoberta; sem o didatismo ou pressa dos "super-heróis" (nada contra, eu gosto mas a pressa em contar tudo sempre me incomoda).
Claro, fica aquela mesma impressão que tínhamos ao assistir Friends: "Gente, ninguém trabalha, não? Vivem do quê? Eles vivem só no café ou no apartamento da Mônica!" Hahaha.
As transformações históricas na cidade de São Francisco, os conflitos geracionais, os embates dentro da própria comunidade LGBT e a convivência com toda a diversidade do mundo foram explorados de maneira simples, direta e bastante apreciativa.
Impossível citar todos os diálogos e momentos mais significativos. O que posso dizer é que a trama linear criada para conectar personagens e histórias consegue surpreender, até no último momento, do último episódio, do último suspiro! =D
Adoro quando uma história bem contada me deixa em dúvida para classificar seu gênero. Drama, comédia, romance? Crônicas de San Francisco é apenas a arte imitando a vida.
Muito mais do que uma simples comédia: The Good Place!
Lancei a mim mesmo o desafio de definir a série The Good Place numa única palavra. Missão difícil! A história de uma personagem que morre e é enviada erroneamente para o "Bom Lugar" pode parecer óbvia, mas não é esse o caso!
A proposta é absolutamente despretensiosa e quando achamos que personagens e narrativa podem se tornar algo clichê a evolução de cada um e os desdobramentos das histórias individuais e coletivas apresentam facetas da natureza humana simplesmente irresistíveis.
Para mim o que faz The Good Place ser muito mais do que uma simples comédia é a maneira como os temas filosóficos são integrados à narrativa e aos diálogos de maneira absolutamente orgânica. Roteiristas, diretores e atores fazem isso de maneira magistral, sem didatismo ou lições de moral. E o mais fantástico é que a história permite refletir sobre os temas tanto pelos argumentos (citações e conteúdos de referência) quanto pelas situações vividas (exemplos e dilemas das personagens).
Não são aulas ou exposições (ainda que Chidi tente dar aulas), mas um jeito de ver a filosofia na dinâmica de pessoas que buscam por um lugar num Bom Lugar. Se você prestar atenção verá mais do que uma clássica "jornada da heroína" e perceberá como a história de Eleanor pode ser muito parecida com a minha e a sua.
Para quem ainda não assistiu, deixo o convite… Não, na verdade lanço o desafio para você assistir ao menos cinco episódios e ver como os temas fazem sentido na história das personagens, e também na nossa.
Fascinante como a primeira temporada conseguiu me prender, levando-me a fazer algo absolutamente incomum: assistir a todos os treze episódios num intervalo de trinta e seis horas. Confesso que tenho minhas reservas às séries que apresentam uma trama contínua, preferindo roteiros que, mesmo tendo uma interdependência, tragam histórias com início, meio e fim em cada episódio. No entanto "Hannibal" consegue criar um contexto que une o melhor das duas abordagens, com histórias que se entrelaçam, gerando toda uma intertextualidade com o universo das persongens que se torna tangível para o expectador. Os diálogo são fantástico, sem exageros ou clichês, nem mesmo os comuns pecados do "psicologismo" (os especialistas que me perdoem), lançando ideias para que a audiência possa preencher as lacunas, mas sem tirar o foco da história humana. As interpretações estão muito "reais", se é que posso fazer uso desta expressão, e não em explosões passionais, pelo contrário, em expressões de sentimentos contidos, ora pelo respeito à hierarquia de uma personagem ora pelo receio de não se expor. Aplaudo de pé aos roteiristas, lembrando que um deles é o próprio autor dos livros, dando sua contribuição para a construção de um texto extraordinário, mesmo longe do conforto de romance. Aguardo ansioso pelas próximas temporadas no Netflix, ou terei de me ocupar em ir até à locadora para cumprir logo minha sina em compreender todas as motivações de Hannibal nesta sua fascinante jornada exploratória.
Assisti apenas ao piloto, até aqui, e estou fascinado com a narrativa e a "humanidade" do personagens! Fantástico como uma ficção pode falar de maneira tão honesta sobre a condição humana. Estou feliz por ter comprado a primeira temporada.
Crônicas de San Francisco (1ª Temporada)
3.9 75A série é fascinante! Não por contar "uma boa histórias" e sim VÁRIAS HISTÓRIAS, com profundidade.
O roteiro segue um processo orgânico, em que cada personagens e sua história se deixa ser descoberta; sem o didatismo ou pressa dos "super-heróis" (nada contra, eu gosto mas a pressa em contar tudo sempre me incomoda).
Claro, fica aquela mesma impressão que tínhamos ao assistir Friends: "Gente, ninguém trabalha, não? Vivem do quê? Eles vivem só no café ou no apartamento da Mônica!" Hahaha.
As transformações históricas na cidade de São Francisco, os conflitos geracionais, os embates dentro da própria comunidade LGBT e a convivência com toda a diversidade do mundo foram explorados de maneira simples, direta e bastante apreciativa.
Impossível citar todos os diálogos e momentos mais significativos. O que posso dizer é que a trama linear criada para conectar personagens e histórias consegue surpreender, até no último momento, do último episódio, do último suspiro! =D
Adoro quando uma história bem contada me deixa em dúvida para classificar seu gênero. Drama, comédia, romance? Crônicas de San Francisco é apenas a arte imitando a vida.
The Good Place (1ª Temporada)
4.2 519 Assista AgoraMuito mais do que uma simples comédia: The Good Place!
Lancei a mim mesmo o desafio de definir a série The Good Place numa única palavra. Missão difícil! A história de uma personagem que morre e é enviada erroneamente para o "Bom Lugar" pode parecer óbvia, mas não é esse o caso!
A proposta é absolutamente despretensiosa e quando achamos que personagens e narrativa podem se tornar algo clichê a evolução de cada um e os desdobramentos das histórias individuais e coletivas apresentam facetas da natureza humana simplesmente irresistíveis.
Para mim o que faz The Good Place ser muito mais do que uma simples comédia é a maneira como os temas filosóficos são integrados à narrativa e aos diálogos de maneira absolutamente orgânica. Roteiristas, diretores e atores fazem isso de maneira magistral, sem didatismo ou lições de moral. E o mais fantástico é que a história permite refletir sobre os temas tanto pelos argumentos (citações e conteúdos de referência) quanto pelas situações vividas (exemplos e dilemas das personagens).
Não são aulas ou exposições (ainda que Chidi tente dar aulas), mas um jeito de ver a filosofia na dinâmica de pessoas que buscam por um lugar num Bom Lugar. Se você prestar atenção verá mais do que uma clássica "jornada da heroína" e perceberá como a história de Eleanor pode ser muito parecida com a minha e a sua.
Para quem ainda não assistiu, deixo o convite… Não, na verdade lanço o desafio para você assistir ao menos cinco episódios e ver como os temas fazem sentido na história das personagens, e também na nossa.
Boa maratona (SUPER SUGIRO) e reflexões! =D
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista AgoraFascinante como a primeira temporada conseguiu me prender, levando-me a fazer algo absolutamente incomum: assistir a todos os treze episódios num intervalo de trinta e seis horas.
Confesso que tenho minhas reservas às séries que apresentam uma trama contínua, preferindo roteiros que, mesmo tendo uma interdependência, tragam histórias com início, meio e fim em cada episódio. No entanto "Hannibal" consegue criar um contexto que une o melhor das duas abordagens, com histórias que se entrelaçam, gerando toda uma intertextualidade com o universo das persongens que se torna tangível para o expectador.
Os diálogo são fantástico, sem exageros ou clichês, nem mesmo os comuns pecados do "psicologismo" (os especialistas que me perdoem), lançando ideias para que a audiência possa preencher as lacunas, mas sem tirar o foco da história humana.
As interpretações estão muito "reais", se é que posso fazer uso desta expressão, e não em explosões passionais, pelo contrário, em expressões de sentimentos contidos, ora pelo respeito à hierarquia de uma personagem ora pelo receio de não se expor.
Aplaudo de pé aos roteiristas, lembrando que um deles é o próprio autor dos livros, dando sua contribuição para a construção de um texto extraordinário, mesmo longe do conforto de romance.
Aguardo ansioso pelas próximas temporadas no Netflix, ou terei de me ocupar em ir até à locadora para cumprir logo minha sina em compreender todas as motivações de Hannibal nesta sua fascinante jornada exploratória.
RG
Huff (1ª Temporada)
4.6 5Assisti apenas ao piloto, até aqui, e estou fascinado com a narrativa e a "humanidade" do personagens!
Fantástico como uma ficção pode falar de maneira tão honesta sobre a condição humana.
Estou feliz por ter comprado a primeira temporada.
Com apreço,
Rafael Giuliano