Pontos fracos: militância ideológica exacerbada, ritmo lento, filme longo, vilão caricato. Positivos: Sônia Braga consegue alta empatia através de Clara, frases ditas conseguem ecoar por dias na cabeça de quem assiste, todas as atuações (inclusive as amadoras) soam naturais, as situações apresentadas são sempre plausíveis, e o roteiro até consegue apresentar algumas surpresinhas ao longo da trama.
Roteiro enxuto, objetivo, que parece saber aonde quer chegar. Atuações precisas. Por vezes, parece arrastado, lento, mas nunca insere algo desnecessário à história que se propõe contar.
Enredo até bem criativo, cheio de surpresas, etc. Mas a falta de profundidade dos personagens principais ou sei lá o quê me impediram de criar qualquer empatia com eles. Além disso, o fechamento das tramas a cada episódio, a forma como tudo (até mesmo os problemas mais estrambólicos) simplesmente se resolve como por mágica e a ausência de ganchos entre um e outro capítulo me tiraram o gás de seguir até o final da temporada. Uma pena.
Claire Danes faz aqui realmente um trabalho incrível, especialmente nos últimos episódios desta 1ª temporada, que, para mim, começou morna (apesar do enredo interessante) e terminou muito bem. A segunda veio com um ritmo bem mais instigante.
Genial, simples, leve e profundamente tocante, com o ritmo e a delicadeza dos filmes atemporais. É realmente impossível não voar com Paula ao cantar com a voz e com sinais para sua família!
Embora a Dakota Johnson se esforce, cative e tenha a empatia necessária, que enredo fraco, superficial e clichê! Nada convence ou se justifica (qual a razão mesmo do incrível sucesso financeiro do Christian Grey aos 27 anos?). A construção dos personagens é rasa demais, e nem o erotismo que reveste o marketing da produção corresponde ao prometido. Fotografia boa, trilha envolvente. Está mais para um romance adolescente e absolutamente descartável.
Entendo a aclamação sobre Birdman, afinal, as atuações são realmente intensas e parecem autênticas. Além do mais, sente-se o frescor das ideias do diretor/roteirista e o empenho da equipe em executá-las. A trilha com batidas de tambor, o ambiente claustrofóbico dos bastidores do teatro, aquela luz artificial sufocante; as sequências sem cortes aparentes também o fazem "diferente". Mas senti mesmo falta daquele argumento que gere empatia talvez viável apenas em enredos mais naturalistas.
Filme suave de assistir e gostoso de ouvir. Sem pretensões. Vale pelo entretenimento e pela sinceridade das interpretações. Além disso, muito boa a experiência de ter Keira Knightley cantando.
Receita: argumento muito simples, figurino idem, locações idem, nenhum clichê, uma direção que sabe aonde ir e uma atriz no ponto exato da fragilidade e da contenção. Resultado: um filme tocante, redondo e convincente.
Situações clichês e "moral da história" previsível. Por outro lado, o talento indiscutível e peculiar de Paulo Gustavo e de Mônica Martelli fazem valer bem o ingresso!
Filme em marcha lenta sobre as sequelas da tortura, com Nicole um pouco prejudicada pelo botox e Colin Firth, como sempre, muito convincente, digno e comovente. Às vezes o ódio precisa acabar?
Bérénice Bejo absolutamente dissociada da caracterização de O Artista. Atmosfera sempre crível, natural até demais (precisava tanta bagunça no cenário, tanta coisa amontoada, tanta velharia impedindo as passagens?), personagens humanos em essência, enredo envolvente, porém sem as surpresas de A Separação.
Incrível como Kate Winslet sempre sabe dá o tom exato e profundo do personagem sem nunca deixar de soar natural e despretenciosa. Não apela a trejeitos ou mudança na fala, apenas vive como a mulher que representa. Um banho para os olhos.
Filme simples, que envolve principalmente por causa do carisma de Vera Farmiga, sobre as possibilidades que a vida pode despertar inclusive na maturidade. Uma adolescência tardia? Talvez não. Provavelmente apenas a proposta de que estar vivo implique em se abrir a sanar a solidão e renunciar ao conforto da estabilidade emocional.
Um suíço que dá aula em inglês... em Berne. Uma Lisboa em que TODOS quase só falam inglês. É dose. Mas a história é delicada, o filme tem ótima fotografia e traz a tona citações muito interessantes.
Filme com ritmo e cadência que facilita muito ser assistido, com interpretações respeitáveis (embora eu nem tenha percebido Mariah Carey, Melissa Leo e Lenny Kravitz no elenco...). Por outro lado, fortemente ufanista e manipulador do ponto de vista do Partido Democrático dos EUA.
Roteiro com ritmo que faz os 146 minutos passarem em um piscar. Econômico nos clichês, inteligente: não subestima o espectador com explicações. Generoso nas nuanças que favorecem as interpretações e o clima do mistério.
Um total desperdício de elenco. Enredo mal desenvolvido, personagens que quase chegam lá, mas acabam por não dizerem a que vieram. Registrando que não tenho nenhum preconceito em relação ao gênero, este, no entanto, deixa a desejar.
Documentário sobre um grande artista, válido por manter viva sua memória. Porém, feito de forma extremamente sem inspiração, cansativo, superficial. Não sei por que foi parar no cinema. Parece-me destinado apenas aos que vivem da música clássica. Ao público em geral, uma peleja de assistir!
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraPontos fracos: militância ideológica exacerbada, ritmo lento, filme longo, vilão caricato.
Positivos: Sônia Braga consegue alta empatia através de Clara, frases ditas conseguem ecoar por dias na cabeça de quem assiste, todas as atuações (inclusive as amadoras) soam naturais, as situações apresentadas são sempre plausíveis, e o roteiro até consegue apresentar algumas surpresinhas ao longo da trama.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraRoteiro enxuto, objetivo, que parece saber aonde quer chegar. Atuações precisas. Por vezes, parece arrastado, lento, mas nunca insere algo desnecessário à história que se propõe contar.
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 762 Assista AgoraSessão da tarde querendo ser erótica (sem sucesso).
Lista Negra (2ª Temporada)
4.3 99 Assista AgoraEnredo até bem criativo, cheio de surpresas, etc. Mas a falta de profundidade dos personagens principais ou sei lá o quê me impediram de criar qualquer empatia com eles. Além disso, o fechamento das tramas a cada episódio, a forma como tudo (até mesmo os problemas mais estrambólicos) simplesmente se resolve como por mágica e a ausência de ganchos entre um e outro capítulo me tiraram o gás de seguir até o final da temporada. Uma pena.
Homeland: Segurança Nacional (1ª Temporada)
4.4 535 Assista AgoraClaire Danes faz aqui realmente um trabalho incrível, especialmente nos últimos episódios desta 1ª temporada, que, para mim, começou morna (apesar do enredo interessante) e terminou muito bem. A segunda veio com um ritmo bem mais instigante.
A Família Bélier
4.2 437Genial, simples, leve e profundamente tocante, com o ritmo e a delicadeza dos filmes atemporais. É realmente impossível não voar com Paula ao cantar com a voz e com sinais para sua família!
Um Santo Vizinho
3.7 421 Assista AgoraClichê total, previsível e, ao mesmo tempo, tocante, envolvente, legal demais. E com alguns momentos de ótimas piadas e de atuações muito inspiradas.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraEmbora a Dakota Johnson se esforce, cative e tenha a empatia necessária, que enredo fraco, superficial e clichê! Nada convence ou se justifica (qual a razão mesmo do incrível sucesso financeiro do Christian Grey aos 27 anos?). A construção dos personagens é rasa demais, e nem o erotismo que reveste o marketing da produção corresponde ao prometido. Fotografia boa, trilha envolvente. Está mais para um romance adolescente e absolutamente descartável.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraEntendo a aclamação sobre Birdman, afinal, as atuações são realmente intensas e parecem autênticas. Além do mais, sente-se o frescor das ideias do diretor/roteirista e o empenho da equipe em executá-las. A trilha com batidas de tambor, o ambiente claustrofóbico dos bastidores do teatro, aquela luz artificial sufocante; as sequências sem cortes aparentes também o fazem "diferente". Mas senti mesmo falta daquele argumento que gere empatia talvez viável apenas em enredos mais naturalistas.
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraFilme suave de assistir e gostoso de ouvir. Sem pretensões. Vale pelo entretenimento e pela sinceridade das interpretações. Além disso, muito boa a experiência de ter Keira Knightley cantando.
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542Receita: argumento muito simples, figurino idem, locações idem, nenhum clichê, uma direção que sabe aonde ir e uma atriz no ponto exato da fragilidade e da contenção. Resultado: um filme tocante, redondo e convincente.
Him & Her (1ª Temporada)
3.9 26Um sonífero. Cenário pobre e limitadíssimo, encaixotando dentro dele um enredo fraco e de diálogos vazios. Pro meu gosto, muito fraquinha.
Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que …
3.0 604 Assista AgoraSituações clichês e "moral da história" previsível. Por outro lado, o talento indiscutível e peculiar de Paulo Gustavo e de Mônica Martelli fazem valer bem o ingresso!
Praia do Futuro
3.4 935 Assista AgoraClímax: "Você é um veado egoísta que veio pra essa porra de polo norte pra dar o cu escundido!"
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Uma Longa Viagem
3.6 107 Assista AgoraFilme em marcha lenta sobre as sequelas da tortura, com Nicole um pouco prejudicada pelo botox e Colin Firth, como sempre, muito convincente, digno e comovente. Às vezes o ódio precisa acabar?
Laços de Sangue
3.3 85 Assista AgoraMuito marcha lenta mesmo! Mas o desfecho dá sentido ao resto e compensa.
O Passado
4.0 294 Assista AgoraBérénice Bejo absolutamente dissociada da caracterização de O Artista.
Atmosfera sempre crível, natural até demais (precisava tanta bagunça no cenário, tanta coisa amontoada, tanta velharia impedindo as passagens?), personagens humanos em essência, enredo envolvente, porém sem as surpresas de A Separação.
Refém da Paixão
3.7 504Incrível como Kate Winslet sempre sabe dá o tom exato e profundo do personagem sem nunca deixar de soar natural e despretenciosa. Não apela a trejeitos ou mudança na fala, apenas vive como a mulher que representa. Um banho para os olhos.
Um Novo Amor
3.2 113Filme simples, que envolve principalmente por causa do carisma de Vera Farmiga, sobre as possibilidades que a vida pode despertar inclusive na maturidade. Uma adolescência tardia? Talvez não. Provavelmente apenas a proposta de que estar vivo implique em se abrir a sanar a solidão e renunciar ao conforto da estabilidade emocional.
Trem Noturno para Lisboa
3.7 259 Assista AgoraUm suíço que dá aula em inglês... em Berne. Uma Lisboa em que TODOS quase só falam inglês. É dose. Mas a história é delicada, o filme tem ótima fotografia e traz a tona citações muito interessantes.
O Mordomo da Casa Branca
4.0 595 Assista AgoraFilme com ritmo e cadência que facilita muito ser assistido, com interpretações respeitáveis (embora eu nem tenha percebido Mariah Carey, Melissa Leo e Lenny Kravitz no elenco...). Por outro lado, fortemente ufanista e manipulador do ponto de vista do Partido Democrático dos EUA.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraRoteiro com ritmo que faz os 146 minutos passarem em um piscar. Econômico nos clichês, inteligente: não subestima o espectador com explicações. Generoso nas nuanças que favorecem as interpretações e o clima do mistério.
Um Bom Partido
2.7 196 Assista AgoraUm total desperdício de elenco. Enredo mal desenvolvido, personagens que quase chegam lá, mas acabam por não dizerem a que vieram. Registrando que não tenho nenhum preconceito em relação ao gênero, este, no entanto, deixa a desejar.
Paulo Moura - Alma Brasileira
2.8 1Documentário sobre um grande artista, válido por manter viva sua memória. Porém, feito de forma extremamente sem inspiração, cansativo, superficial. Não sei por que foi parar no cinema. Parece-me destinado apenas aos que vivem da música clássica. Ao público em geral, uma peleja de assistir!