Eu gostei do Ryan, achei ele crível. Ele é um jovem comum e que às vezes não é tão legal como qualquer pessoa. Diferente da Kim, que por outro lado, é radiante o tempo todo e até diante das suas fragilidades ela se torna ainda mais magnética. Creio que esse contraste de alguém ser tão maravilhoso o tempo inteiro e o outro nem tanto só contribui para o impacto e riqueza da narrativa.
Para quem acompanha animes há alguns anos e testemunhou o início da febre de séries como "Naruto" e "Death Note" sabe o quão empolgante pode ser uma animação japonesa. Muitos dos meninos e meninas que assistiam essas séries, hoje adultos, possuem uma relação diferente com as produções orientais. O gosto se torna mais exigente e alguns elementos do universo, tão apreciados, não despertam tanto encanto como antigamente.
Dentro de uma avalanche de animes que possuem enredos e intrigas muito similares, fica difícil "criar coragem" para buscar alguma série que dialogue com as expectativas do espectador, ou, melhor ainda, que supra as expectativas. "Yuri on Ice", nesse contexto, surge e chacoalha nossas estruturas, tirando-nos de uma fadiga e carência de animações japonesas ousadas, sobretudo quando o público é mais velho e tem dificuldade de se surpreender com os lançamentos.
A magia de "Yuri on Ice" começa na abertura, que possui música e traço incríveis. As empolgantes disputas de patinação no gelo divide espaço com cenas bem humoradas e diálogos sensíveis entre os personagens, muito carismáticos, diga-se de passagem. Para os resistentes do gênero yaoi (como eu), não pela temática em si, mas pelo desenvolvimento pouco crível das relações dos amantes, motivação para o romance existir aqui é o que não falta. A maneira que a afetividade é construída entre Katsuki e Nikiforov é bela, gradual e honesta.
"Yuri On Ice" é um anime redondinho, diferente e capaz de te deixar com o coração na mão em muitas ocasiões. Gritar de emoção é um sintoma comum ao assisti-lo.
Assim como a vida, Cucumber é marcado por nuances que oscilam entre o trágico e o cômico. Apesar das situações variadas, o sentimento que perdura do primeiro ao último episódio é a angústia.
No primeiro momento os personagens aparentam ser superficiais - estereótipos conhecidos do universo LGBT - , só que a cada instante somos derrubados por uma humanidade brutal. Tudo gira em torno do sexo, ou começa ou termina nele, como uma expressão que vai além da performance e dizendo muito sobre cada figura ali presente.
A série me lembrou o filme dinamarquês "Nothing's All Bad", que também traz a questão do sexo, mas sob perceptivas distintas . #ficaadica
É um trabalho potente, honesto e provavelmente com boas doses de autobiografia. Assistir Banana e Tofu ao mesmo tempo que Cucumber pode tornar a experiência ainda mais rica.
Special (1ª Temporada)
4.1 207Eu gostei do Ryan, achei ele crível. Ele é um jovem comum e que às vezes não é tão legal como qualquer pessoa. Diferente da Kim, que por outro lado, é radiante o tempo todo e até diante das suas fragilidades ela se torna ainda mais magnética. Creio que esse contraste de alguém ser tão maravilhoso o tempo inteiro e o outro nem tanto só contribui para o impacto e riqueza da narrativa.
Super Drags (1ª Temporada)
3.6 210 Assista AgoraSó uma coisa que me deixou com a pulga atrás da orelha:
Como assim, Ralph?Jogando GTA 5? Tava esperando um Kingdom Hearts!
Yuri!!! on Ice
4.4 88Para quem acompanha animes há alguns anos e testemunhou o início da febre de séries como "Naruto" e "Death Note" sabe o quão empolgante pode ser uma animação japonesa. Muitos dos meninos e meninas que assistiam essas séries, hoje
adultos, possuem uma relação diferente com as produções orientais. O gosto se torna mais exigente e alguns elementos do universo, tão apreciados, não despertam tanto encanto como antigamente.
Dentro de uma avalanche de animes que possuem enredos e intrigas muito similares, fica difícil "criar coragem" para buscar alguma série que dialogue com as expectativas do espectador, ou, melhor ainda, que supra as expectativas. "Yuri on Ice", nesse contexto, surge e chacoalha nossas estruturas, tirando-nos de uma fadiga e carência de animações japonesas ousadas, sobretudo quando o público é mais velho e tem dificuldade de se surpreender com os lançamentos.
A magia de "Yuri on Ice" começa na abertura, que possui música e traço incríveis. As empolgantes disputas de patinação no gelo divide espaço com cenas bem humoradas e diálogos sensíveis entre os personagens, muito carismáticos, diga-se de passagem. Para os resistentes do gênero yaoi (como eu), não pela temática em si, mas pelo desenvolvimento pouco crível das relações dos amantes, motivação para o romance existir aqui é o que não falta. A maneira que a afetividade é construída entre Katsuki e Nikiforov é bela, gradual e honesta.
"Yuri On Ice" é um anime redondinho, diferente e capaz de te deixar com o coração na mão em muitas ocasiões. Gritar de emoção é um sintoma comum ao assisti-lo.
Cucumber
4.2 42Assim como a vida, Cucumber é marcado por nuances que oscilam entre o trágico e o cômico. Apesar das situações variadas, o sentimento que perdura do primeiro ao último episódio é a angústia.
No primeiro momento os personagens aparentam ser superficiais - estereótipos conhecidos do universo LGBT - , só que a cada instante somos derrubados por uma humanidade brutal. Tudo gira em torno do sexo, ou começa ou termina nele, como uma expressão que vai além da performance e dizendo muito sobre cada figura ali presente.
A série me lembrou o filme dinamarquês "Nothing's All Bad", que também traz a questão do sexo, mas sob perceptivas distintas . #ficaadica
É um trabalho potente, honesto e provavelmente com boas doses de autobiografia. Assistir Banana e Tofu ao mesmo tempo que Cucumber pode tornar a experiência ainda mais rica.