Em 13 minutos, Alice Guy-Blaché contrasta ações. Primeiro um sujeito ignora o amor de uma mulher e depois, esse mesmo sujeito é resgatado pelo amor desta mulher que ele havia ignorado. Ironia.
É ruim demais, mas algumas ideias são até razoáveis, como entender como lunáticos os que acreditam que podem mudar à força um gay a se tornar hetero e outros lunáticos que desejam usar a força com o objetivo de salvar os gays. O melhor seria cada um cuidar da sua vida e deixar que cada pessoa viva da maneira que achar melhor.
O retrato cruel da ditadura socialista na Venezuela. Ditadura tão celebrada pela esquerda tupiniquim. Excelente atuação de Christian McGaffney (Simón).
Sentimento pós moderno. No centro um único homem que descreve sua rotina rodeado pela indiferença e alienação da massa robótica. Uma bela ilustração do desencanto do mundo e da existência, essa coisa breve.
Lembrou-me muito dos curtas de The Twilight Zone. A sedução pelo vestido perfeito. Número 36 que se adequa perfeitamente a todos os corpos. Um vestido que domina por completo todos que o usam. Uma boa ilustração do efeito das roupas e da moda sobre as pessoas. E se torna mais relevante ainda em nossos dias com os brechós butiques em alta, pois assim como no filme, os brechós vendem roupas que já pertenceram a outras pessoas e que carregam seus fluidos.
Como a vida dos filhos dependem da vida dos pais, a esperança dos filhos da esperança dos pais. Como a vida precisa de sentido, de perspectiva, de segurança, como somos frágeis e como somos parecidos.
Por mais que alonguemos nossa presença no Universo, os dramas existenciais humanos serão os mesmos e podendo ser até mesmo intensificados quando diante de novas experiências.
Clara Bow foi a primeira "it girl" da história do cinema e nos brindou com essa icônica performance que faz seu "it" transcender a grande tela e conquistar todo público.
Um bom registro sobre a questão: Taiwan. O documentarista nasceu em Taiwan, cresceu nos Estados Unidos e trabalhou na China. Taiwan só deseja existir como nação.
Lembrou-me de uma letra do Renato Russo: "o mal do século é a solidão, cada um de nós imerso em sua própria arrogância esperando por um pouco de atenção." A diretora explora bem a fala em que a protagonista, operadora de telemarketing, apresenta um paradoxo de nossos dias: atender centenas de pessoas por mês e não conhecer de verdade ninguém, não passar de uma voz metálica sem significado real.
E a pergunta ainda é válida para 2024: "por que a gente não mata o presidente?" No Brasil toda e qualquer ação política popular, seja de esquerda, seja de direita, sempre será motivada pela vontade de calar o contraditório mesmo se for preciso matá-lo.
Tom Wilkinson, recém falecido, Jéssica Brown Findlay da eterna Downton Abbey e essa poesia em formato de vídeo. É prazeroso e aprofunda esse sentimento estético que temos pela arte.
George e Martha têm frustrações profundas. George sonhava ser referência intelectual na sua área e opta por um caminho que o leva ao fracasso. Martha deseja ter um filho e também não conseguindo é arrastada para a mesma frustração de seu marido. Um casal frustrado que vive seus dias a culpar um e outro de suas desilusões. Quando George e Martha conhecem um casal mais jovem com sonhos semelhantes aos deles, são atraídos por essa duplicidade. George e Martha quando recebem o casal em sua casa é oportunidade para derramar sobre seu duplo, o jovem casal, todas as suas frustrações e em meio a muitas doses de bebidas alcóolicas seus demônios se libertam libertando os demônios do jovem casal, e revelações irreveláveis são reveladas. A coragem de Martha na madrugada em que desafiava Virginia Woolf, alusão ao seu suicídio, pela manhã, Martha recobra a razão e diz: eu temo!
O título no Brasil é uma pergunta, mas o original não é. E o título original remete algo maior, pois tem a presença de "The", como se "After" fosse uma entidade. O depois não é uma sugestão, mas uma imposição da realidade.
Minimalismo Já
3.2 47 Assista AgoraAinda é sobre a busca interior socrática.
A Garota na Poltrona
3.6 5 Assista AgoraEm 13 minutos, Alice Guy-Blaché contrasta ações. Primeiro um sujeito ignora o amor de uma mulher e depois, esse mesmo sujeito é resgatado pelo amor desta mulher que ele havia ignorado. Ironia.
They/Them: O Acampamento
2.3 149É ruim demais, mas algumas ideias são até razoáveis, como entender como lunáticos os que acreditam que podem mudar à força um gay a se tornar hetero e outros lunáticos que desejam usar a força com o objetivo de salvar os gays. O melhor seria cada um cuidar da sua vida e deixar que cada pessoa viva da maneira que achar melhor.
Simón
4.2 2 Assista AgoraO retrato cruel da ditadura socialista na Venezuela. Ditadura tão celebrada pela esquerda tupiniquim. Excelente atuação de Christian McGaffney (Simón).
Mundo de Glória
4.0 10 Assista AgoraSentimento pós moderno. No centro um único homem que descreve sua rotina rodeado pela indiferença e alienação da massa robótica. Uma bela ilustração do desencanto do mundo e da existência, essa coisa breve.
Carlitos Bombeiro
3.9 22Diversão com a genialidade de Chaplin!
Vestido Maldito
2.6 203 Assista AgoraLembrou-me muito dos curtas de The Twilight Zone. A sedução pelo vestido perfeito. Número 36 que se adequa perfeitamente a todos os corpos. Um vestido que domina por completo todos que o usam. Uma boa ilustração do efeito das roupas e da moda sobre as pessoas. E se torna mais relevante ainda em nossos dias com os brechós butiques em alta, pois assim como no filme, os brechós vendem roupas que já pertenceram a outras pessoas e que carregam seus fluidos.
A Vida em Mim
3.6 57Como a vida dos filhos dependem da vida dos pais, a esperança dos filhos da esperança dos pais. Como a vida precisa de sentido, de perspectiva, de segurança, como somos frágeis e como somos parecidos.
Tamo Junto
4.3 18Somos isso: bondade e maldade. Sem nenhum tipo de julgamento, apenas somos isso.
O Sol de Yuki
3.1 17 Assista AgoraCurta-piloto.
Ficção Americana
3.8 383 Assista AgoraÉ tão atual que parece ficção!
O Astronauta
2.9 120 Assista AgoraPor mais que alonguemos nossa presença no Universo, os dramas existenciais humanos serão os mesmos e podendo ser até mesmo intensificados quando diante de novas experiências.
O Não Sei Que das Mulheres
3.9 18Clara Bow foi a primeira "it girl" da história do cinema e nos brindou com essa icônica performance que faz seu "it" transcender a grande tela e conquistar todo público.
Essa Pequena é uma Parada
4.0 67 Assista AgoraDiversão!
Island in Between
3.0 21Um bom registro sobre a questão: Taiwan. O documentarista nasceu em Taiwan, cresceu nos Estados Unidos e trabalhou na China. Taiwan só deseja existir como nação.
A Mão que Afaga
3.9 27Lembrou-me de uma letra do Renato Russo: "o mal do século é a solidão, cada um de nós imerso em sua própria arrogância esperando por um pouco de atenção." A diretora explora bem a fala em que a protagonista, operadora de telemarketing, apresenta um paradoxo de nossos dias: atender centenas de pessoas por mês e não conhecer de verdade ninguém, não passar de uma voz metálica sem significado real.
O Nosso Pai
3.5 8E a pergunta ainda é válida para 2024: "por que a gente não mata o presidente?" No Brasil toda e qualquer ação política popular, seja de esquerda, seja de direita, sempre será motivada pela vontade de calar o contraditório mesmo se for preciso matá-lo.
Uma Beleza Fantástica
3.7 289 Assista AgoraTom Wilkinson, recém falecido, Jéssica Brown Findlay da eterna Downton Abbey e essa poesia em formato de vídeo. É prazeroso e aprofunda esse sentimento estético que temos pela arte.
Um Caso de Detetive
3.4 74 Assista AgoraBoa atuação de Adam Brody. Surpreendido por esse bom filme.
O Homem das Novidades
4.4 42 Assista AgoraMestre Buster Keaton!
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 498 Assista AgoraGeorge e Martha têm frustrações profundas. George sonhava ser referência intelectual na sua área e opta por um caminho que o leva ao fracasso. Martha deseja ter um filho e também não conseguindo é arrastada para a mesma frustração de seu marido. Um casal frustrado que vive seus dias a culpar um e outro de suas desilusões. Quando George e Martha conhecem um casal mais jovem com sonhos semelhantes aos deles, são atraídos por essa duplicidade. George e Martha quando recebem o casal em sua casa é oportunidade para derramar sobre seu duplo, o jovem casal, todas as suas frustrações e em meio a muitas doses de bebidas alcóolicas seus demônios se libertam libertando os demônios do jovem casal, e revelações irreveláveis são reveladas. A coragem de Martha na madrugada em que desafiava Virginia Woolf, alusão ao seu suicídio, pela manhã, Martha recobra a razão e diz: eu temo!
The Barber of Little Rock
3.3 18Ainda é sobre liberdade.
E Depois?
3.2 64 Assista AgoraO título no Brasil é uma pergunta, mas o original não é. E o título original remete algo maior, pois tem a presença de "The", como se "After" fosse uma entidade. O depois não é uma sugestão, mas uma imposição da realidade.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraÉ aquilo que costumo chamar de cinema-padrão. Do elenco ao roteiro: perfeito.