É isso mesmo: guerra, tortura, perversão. Aparentemente duas pessoas duelando e se torturando. O espectador que tire suas conclusões. Ótima alegoria, ainda diz muito nestes tempos sombrios que vivemos.
"A Rússia central, este solo negro precisa de todos os cuidados que as mãos humanas podem proporcionar.As pessoas se preocupam com o futuro desta terra. E por esta razão, elas enfrentam os problemas com toda seriedade. Do empenho desta gente depende o futuro desta terra"
. Fé na mudança, eis a mensagem inicial de Sokurov para a vida!
Uma realidade sensível, transparente, ou melhor, "superexposta", se seguirmos com Paul Virilio, que nos fala do mundo sem antípodas, sem faces ocultas; e ainda: realidade bombardeada de signos, se lembrarmos da semiótica. Do regime das imagens, circulantes e em movimento -- lição antonioniana de Blow-Up (1966) -- o argumento de Beckett me fez lembrar de uma frase antológica do filme "O sangue de um poeta" (1930), de Jean Cocteau (outro que perseguiu espelhos), que diz: “os espelhos deveriam pensar mais antes de refletir as imagens”. Duro espelho, como diz um poema do Ivan Junqueira. Não há como cobrir, fugir. Somos. Somos aí, no mundo. Ser-no-mundo, como pensará Heidegger. Frente aos outros, aos olhos, espelhos. Janelas. Portas. Genial curta. Genial Beckett.
. a vida é isso, um círculo!! Recomendado fortemente a quem se interessa pelo tema da velhice, asilos e morte; e vale a leitura do livro A SOLIDÃO DOS MORIBUNDOS, 2001 publicado pela Zahar, do Norbert Elias, grande sociólogo do século XX. E lê-lo junto com esse doc. maravilha!
... e como este documentário continua atual!! como muito bem disse o Sartre, referindo-se à literatura engajada, mas que muito bem aplica-se aqui: uma metralhadora!! Bianchi faz magistralmente isso,mas com a câmera!!
E quantos de nós não morremos e vamos continuar morrendo na porta dos hospitais públicos... Ah, Bianchi..
doc. muito criativo, excelente!! eis a vida diante do espelho, este duro objeto que nada mais faz que repelir a imagem-mundo. e nessas horas sempre lembro do grande Jean Cocteau -- que também adorava espelhos -- que dizia em um filme: os espelhos deviam pensar duas vezes antes de devolver a imagem.
essa obra do Lynch me tocou e me deixou de forma estranha. um escoamento de estranhezas e incertezas. 34 min. respirando sem ar. me doeu bastante a avó - o porto seguro, a válvula de escape, a fuga das agruras (ah, como nós do campo da literatura sentimos na pele essas fugas!) - que sai de uma árvore-ventre plantada na cama - o local do sonho, do inconsciente, a porta para o arquétipo junguiano. acho que passaria meses pensando nas totalidades dessa cena. muito cruel essa obra, muito!
Só gostei da fotografia. O resto eu dispenso. O personagem diz "eu sou um filósofo". O Alguém explana o que é ser filósofo. Senso comum resume o curta.
A Guerra do Janken-pô
3.3 6É isso mesmo: guerra, tortura, perversão. Aparentemente duas pessoas duelando e se torturando. O espectador que tire suas conclusões. Ótima alegoria, ainda diz muito nestes tempos sombrios que vivemos.
Os Empregos Mais Mundanos
2.5 2Bom documento sobre a agricultura. Alguns movimentos que já próprios do que vem adelante. O off final é muito interessante:
"A Rússia central, este solo negro precisa de todos os cuidados que as mãos humanas podem proporcionar.As pessoas se preocupam com o futuro desta terra. E por esta razão, elas enfrentam os problemas com toda seriedade. Do empenho desta gente depende o futuro desta terra"
Arabescos Pirosmani
4.2 3De tão belo que calo minhas palavras diante de tal arroubo azul.
Paradjanov me conquistou.
O Duplo
3.9 31Achei bárbaro este curta-metragem. O nosso temido Outro..
(E que final..).
Film
4.4 8 Assista AgoraUma realidade sensível, transparente, ou melhor, "superexposta", se seguirmos com Paul Virilio, que nos fala do mundo sem antípodas, sem faces ocultas; e ainda: realidade bombardeada de signos, se lembrarmos da semiótica. Do regime das imagens, circulantes e em movimento -- lição antonioniana de Blow-Up (1966) -- o argumento de Beckett me fez lembrar de uma frase antológica do filme "O sangue de um poeta" (1930), de Jean Cocteau (outro que perseguiu espelhos), que diz: “os espelhos deveriam pensar mais antes de refletir as imagens”. Duro espelho, como diz um poema do Ivan Junqueira. Não há como cobrir, fugir. Somos. Somos aí, no mundo. Ser-no-mundo, como pensará Heidegger. Frente aos outros, aos olhos, espelhos. Janelas. Portas.
Genial curta. Genial Beckett.
Venha, Doce Morte
3.6 2Um bom documentário sobre o asilo Casa São Luiz, do RJ e a rotina dos idosos. Linda é a fala de uma freira:
"às 19h, todos vão dormir, na esperança de que um outro dia aconteça"
com as freiras dançando em circulo, é linda!!
Recomendado fortemente a quem se interessa pelo tema da velhice, asilos e morte; e vale a leitura do livro A SOLIDÃO DOS MORIBUNDOS, 2001 publicado pela Zahar, do Norbert Elias, grande sociólogo do século XX. E lê-lo junto com esse doc. maravilha!
Divina Previdência
4.3 4... e como este documentário continua atual!! como muito bem disse o Sartre, referindo-se à literatura engajada, mas que muito bem aplica-se aqui: uma metralhadora!! Bianchi faz magistralmente isso,mas com a câmera!!
E quantos de nós não morremos e vamos continuar morrendo na porta dos hospitais públicos... Ah, Bianchi..
O Espelho
4.2 56doc. muito criativo, excelente!! eis a vida diante do espelho, este duro objeto que nada mais faz que repelir a imagem-mundo. e nessas horas sempre lembro do grande Jean Cocteau -- que também adorava espelhos -- que dizia em um filme: os espelhos deviam pensar duas vezes antes de devolver a imagem.
A Avó
4.0 69essa obra do Lynch me tocou e me deixou de forma estranha. um escoamento de estranhezas e incertezas. 34 min. respirando sem ar. me doeu bastante a avó - o porto seguro, a válvula de escape, a fuga das agruras (ah, como nós do campo da literatura sentimos na pele essas fugas!) - que sai de uma árvore-ventre plantada na cama - o local do sonho, do inconsciente, a porta para o arquétipo junguiano. acho que passaria meses pensando nas totalidades dessa cena.
muito cruel essa obra, muito!
Ervilha da Fantasia
4.5 12ah, que belo documentário! uma chuva em qualquer piqueniqui!
Bugcrush
3.2 27Final pra quê, né? Nunca mais falo dos Coen...
Obrigado a Matar
3.1 280eu ri na hora do 'ai'. hahaha
Solidão
2.5 164Só gostei da fotografia. O resto eu dispenso. O personagem diz "eu sou um filósofo". O Alguém explana o que é ser filósofo. Senso comum resume o curta.
Eu Não Quero Voltar Sozinho
4.4 1,9K Assista Agoraown, que curta fofo! realmente impossivel não ficar com um sorrisinho bobo no final!
O Balão Vermelho
4.4 237 Assista Agoravi numa mostra em são paulo. que dizer de um filme extremamente surrealista como Le Ballon Rouge? só assistindo e sentindo a poesia.