Quase 10 anos depois da estreia do Estrada da Fúria, George Miller resolve criar um prelúdio para o antecessor, contando a história de Furiosa.
A garota foi sequestrada e tirada no Vale das Muitas Mães, por uma horda de motoqueiros, liderada por Dr. Demetrius (Chris Hemsworth), um cara sarcástico e implacável. Furiosa foi obrigada a ver sua mãe ser morta e ser criada pelo líder.
Enquanto isso, Demetrius e sua horda vão à Cidadela tomar o controle do lugar e enfrentar o Immortan Joe (agora interpretado por Lachy Hulme). No momento que os líderes se discutem, Furiosa arma um plano para voltar pra sua casa.
Eis então que Miller conta sua história, de forma violenta e, ao mesmo tempo, imperdoável. Anna Taylor Joy, em seu papel marcante, foi desconfiada por sua expressão, mas, resolveu calar a boca e entregar uma Furiosa mais letal e vingativa.
Chris Hemsworth enterrou o Thor, do Universo Marvel, e criou um personagem cômico e, ao mesmo tempo, violento.
O filme, apesar do uso de efeitos especiais, não tirou o brilho sombrio e mastodônico do universo Mad Max. Ponto positivo pro George Miller.
Christopher Nolan fez um épico, chamado Oppenheimer, de 2023, ao relatar a trajetória do físico J. Robert Oppenheimer, considerado como o "pai da bomba atômica", ao participar do Projeto Manhattan, beneficiando armamentos nucleares, durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante o filme, podemos ver os diálogos entre o físico e o Albert Einstein, sobre quais os efeitos dessas experiências, que podem mudar o curso do mundo, se utizassem essa tal bomba.
A lei americana resolve investigar a conduta de Oppenheimer, alegando que haverá catástrofes maiores, caso os artefatos sejam usados pará fins maléficos.
Com isso, o filme se tornou uma das 100 maiores bilheterias de todos os tempos. E, como garantia, a Academia premiou com 7 Oscars, incluindo Melhor Filme, Direção, Ator (Cillian Murphy) e Ator Coadjuvante (Robert Downey Jr.).
A única coisa que gosto da Nickelodeon são os desenhos clássicos, os famosos Nicktoons, como Ren & Stimpy, Castores Pirados, Doug (só as primeiras temporadas!), Ei Arnold!, CatDog, A Vida Moderna de Rocko, Bob Esponja (tbm as primeiras temporadas!), Rugrats Os Anjinhos.
Realmente o canal tinha uma boa programação, porém eu não curto as séries infantis, como Kenan & Kel, iCarly, Brilhante Victoria, Drake & Josh, entre outros.
A série documental foi pra mostrar que esse lado dessas séries que citei, tem um lado podre e cruel, de como a criança é forçada, achando que a fama pode ser um mar de rosas. Uma coisa eu digo: a fama é uma ILUSÃO!
Outra coisa: bem que poderiam fazer uma série documental sore os programas infantis da TV brasileira. Acho que renderia muitas histórias, pra lá de curiosas e sombrias. Nem preciso citar exemplos óbvios, todo mundo sabe.
Se você esteve em um espaço sideral, e nunca ouviu We Are The World, não sabe o que perdeu. Talvez, muitos já escutaram, em algum momento, o maior hit de todos os tempos, numa época em que o mundo olhou para a África, tomada pela extrema miséria humana, especialmente na Etiópia.
Foi então que Michael Jackson e Lionel Ritchie tiveram a ideia de compor a música, que mudaria, pra sempre, a Terra. Foi o começo do projeto USA for Africa, de 1984. E toda essa história foi documentada e em exibição disponível na Netflix.
Com depoimentos do próprio Lionel, além da Cindy Lauper, Bruce Springsteen, Kenny Loggins e outros que participaram da gravação, contam, como conseguiram reunir os maiores nomes da música POP da época.
De todos, somente o Prince não participou. Sem falar que, durante as gravações, temos momentos inacreditáveis, como a insegurança do Bob Dylan, em tentar acompanhar o coral. Esse momento virou meme na Internet.
Mas, o que importa é que, com esse hit, o Mundo resolveu ter mais empatia, e fazer a sua parte, para salvar a África da fome.
Atire o primeiro Vinil, ou K7, ou CD, quem nunca ouviu um hit dessa dupla, que eu vou falar agora.
Realmente, a música brasileira deve (e muito!) à Michael Sullivan e Paulo Massadas, considerados os maiores hitmakers do Brasil. Seria comparado ao Desmond Child, Phil Collins, Jorge Ben Jor, Lennon & MacCartney, Roberto e Erasmo, e (com o perdão da brincadeira!) Manoel Gomes.
André Barcinski teve a brilhante ideia de fazer uma série documental sobre a dupla, intitulada Retratos e Canções, disponível no Globoplay.
Com depoimentos dos próprios Sullivan e Massadas, que se reencontraram, depois de separados, desde os anos 90, além de Xuxa, Boni, Angélica, Roberto Carlos, Serginho (Roupa Nova), Gal Costa (antes do seu falecimento), Anavitória, Ferrugem, Xande de Pilares, Carlinhos Brown, Chico César, Sandra Sá, Alcione, entre outros que conviveram com a dupla.
Com cinco episódios, a série fala sobre a parceria, desde os bailes, até serem contratados pelas gravadoras, para comporem Canções inesquecíveis, que ainda arrebatam corações de muitos, cantados pelos maiores talentos da Música brasileira.
Eu poderia falar de vários hits dessa dupla, mas seria expansivo, pois o que ainda questionam é qual o segredo do sucesso por trás de Sullivan e Massadas.
Às vezes, não acreditamos como o Brasil pode criar títulos para os filmes, que possuem tradução simples. Como o caso do Evil Dead, também conhecido por aqui como Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio, de 1981, escrito e dirigido por Sam Raimi. Mas, vamos ao que interessa à você, caro leitor.
A história é um tanto clichê, para os padrões dos filmes de terror: cinco jovens pegam a estrada e se instalam numa cabana mal-assombrada. Lá, eles pareciam que estavam em paz. Porém, um porão fica aberto e dois rapazes encontram artefatos antigos, incluindo um livro estranho, com desenhos horripilantes.
Ao ouvirem uma gravação, coisas sinistras acontecem. É aí que o terror começa a assombras os pobres cinco jovens. Ash (Bruce Campbell) é o escolhido para combater as forças sinistras, ou seja, seus amigos transformados em zumbis.
Pois bem, se você não gosta da trilogia do Homen-Aranha, dirigido por Raimi, saiba que A Morte do Demônio é o seu filme certo, pra ver com sua namorada.
Com um orçamento baixo de quase US$ 400 mil, o filme arrecadou US$2,6 milhões. E mais: teve duas continuações, também dirigidas por Raimi. Além de um remake, no ano de 2013, banda de Metal com o mesmo nome Evil Dead, série de TV, videogames.
Com certeza, o verdadeiro Evil Dead criou uma legião de fãs do terror trash anos 80, sendo que, um deles, é Peter Jackson, que, em 1992, lançou Fome Animal, baseado do Evil Dead.
Eu imagino todos os memes da internet criticando essa "obra". Parece um episódio da Malhação, produzido num estúdio da Rede TV!, com atores e atrizes medíocres, roteiro forçado, com furos, todas as mulheres como vilãs, o Bento e o Júlio como figurantes, Sérgio parecendo o Marcos Pasquim todo sem camisa, o Dinho com essa caracterização ridícula.
Como fã do VERDADEIRO Mamonas Assassinas, fiquei MUITO chateado. Nem deveriam fazer um filme como "esse". Se você for fã do Mamonas, vai concordar com a minha opinião.
Cabo do Medo, de 1991, foi dirigido pelo Martin Scorsese, baseado num remake de 1962, no qual foi baseado num romance, escrito por John D. MacDonald, The Executioners, de 1957. O filme marca a sétima parceria de Scorsese e de Robert De Niro, que faz o ex-condenado Max Cady.
No filme, Cady sai da Prisão e se encontra com seu ex-advogado Sam Bowden e sua família, sem, ao menos saber. Cady acusa Bowden de tê-lo abandonado seu caso, no qual foi condenado por estupro e agressão.
Incansável, o bandido clama por vingança e tenta fazer da vida do Sam um pesadelo, nem que tenha que envolver a sua família nisso.
O filme tem toque hitchcockiano, mesmo com a trilha sonora de Bernard Hermann, com a regravação adaptada de Elmer Bernstein. Scorsese se utilizou de técnicas cinematográficas, como acionar o zoom.
Antes do Scorsese dirigir, a Universal chamou Steven Spielberg para assumir. O aclamado diretor acabou ficando como produtor, mas optou por não ser creditado.
Antes de chamar Nick Nolte, Scorsese tentou Harrison Ford para o papel de Sam Bowden. Ford queria fazer Max Cady. Para o papel da filha Danielle, o diretor tentou Drew Barrymore e Reese Witherspoon. Supostamente, Spielberg queria Bill Murray para fazer Max Cady.
Como o filme é um remake, foram chamados Gregory Peck, Robert Mitchum e Martin Balsam, que fizeram o filme de 1962, para atuarem na refilmagem.
De Niro se dedicou muito para fazer Max Cady. Malhou, ganhou massa muscular, pagou um médico para apertar os dentes, para ficar com uma aparência ameaçadora.
O resultado não poderia ser melhor. Cabo do Medo teve o orçamento de US$ 35 milhões. Mas faturou quatro vezes, num total de US$ 182 milhões. E teve duas indicações ao Oscar, de Melhor Ator (Robert De Niro) e Melhor Atriz Coadjuvante (Juliette Lewis).
O sucesso foi tanto que entrou na cultura popular, desde os episódios dos Simpsons até lutadores da WWE. Até a banda Fantomas regravou a música-tema do filme.
A boneca mais famosa do século 20 virou filme, embora tenha muitas animações em longa-metragens. Mas, a Warner resolveu dar vida (real!) para a boneca loira e o Ken. Para interpretá-los, foram chamados Margot Robbie e Ryan Gosling.
Tendo como cenário a Barbieland, as bonecas-humanas vivem suas vidas plastificadas e sonsas, juntas com seus Kens humanos. Porém, a Barbie estereotipada questiona sobre a sua vida, enquanto ela descobre que uma das suas donas acaba transformando a pobre loirinha em pessoa real.
Foi então que ela parte até Los Angeles e tenta achar a garota, enquanto Ken tenta descobrir seu lado macho de ser.
OK, a mensagem é que, para quem imagina uma vida de faz de conta, acha que a vida de plástico é fantástica. Mas, não pra Barbie estereotipada.
No decorrer do filme, ela acaba sofrendo, na própria carne, que a vida que levava não era tão bonita, como ela pensava. No caso do Ken, ele acha que os homens podem tomar conta de tudo.
Barbie, o filme, é uma crítica ao consumo capitalista, de que as pessoas, no modo geral, querem ter uma vida bem mais fantástica, como as Barbies. Podemos ver isso nas redes sociais, em que as pessoas postam suas "vidas reais", só pra causarem inveja.
Com certeza, o filme da boneca será um concorrente fortíssimo ao Oscar, de preferência nas categorias de figurino, cinematografia e efeitos especiais.
Assim como foi o primeiro episódio, o documentário do Andre Matos teve o seu segundo episódio, tão mais aguardado, até mesmo no lançamento do DVD.
Depois da sua saída do Viper, o maestro foi estudar na Faculdade Santa Marcelina. Foi então que conheceu o guitarrista Rafael Bittencourt, para montar, mais tarde, o Angra, aliás, o foco desse episódio foi o auge e o caos da banda, até a saída de Andre.
Com depoimentos de Rafael, Kiko Loureiro, Marco Antunes (o primeiro batera da Angra, falando pela primeira vez), além de feras, como Rob Halford, Kai Hansen, Ricardo Batalha, Tony Monteiro, Andreas Kisser, João Gordo, além de familiares falando sobre a maior banda brasileira do Metal, ao lado do Sepultura.
Discos marcantes, turnês concorridissimas no exterior, entrevistas na TV, momentos gloriosos, icônicos, e, ao mesmo tempo, com polêmicas internas.
Assim como no episódio anterior, temos o Maestro, em suas últimas gravações, na companhia do seu inseparável Piano de cauda.
Realmente, vamos aguardar para mais histórias tocantes, como o legado do Maestro do Rock.
Há exatos quatro anos, Martin Scorsese deu uma declaração polêmica, ao ser questionado sobre o que acha dos filmes de super-heróis. Ele disse que não passam de "parques de diversões". É claro que o público geek não tolerou a crítica do célebre cineasta, chamando-o de "velho" e "ultrapassado".
Porém, o que precisam saber é que CINEMA não é só fantasia e, principalmente, efeitos especiais de encher os olhos d'água. CINEMA tem que ter história de verdade. E foi esse conceito de CINEMA que o Scorsese seguiu, quando criou Assassinos da Lua das Flores, que estreou essa semana.
No início do Século XX, a tribo Osage descobriu petróleo em suas terras. No entanto, Ernest (Leonardo Di Caprio) regressa à América, após a Primeira Guerra, e se instala no rancho do seu tio Bill King Hale (Robert De Niro). O velho recomenda à seu sobrinho que se encarrega de ser motorista para os índios.
Ernest conhece Mollie (Lily Gladstone), que se apaixona e, mais tarde, se casa. Mas, no início, ocorrem diversos assassinatos de índios Osage, sem qualquer investigação. Os chefes da tribo ficam apavorados e tentam, com todas as forças, apurar os fatos. É aí que entra em foco uma das horríveis conspirações dos EUA.
À medida que chegam as autoridades para buscar informações, uma série de crimes ocorre. E isso preocupa Mollie que, aos cuidados do Ernest, fica mais fragilizada. DiCaprio e De Niro fazem uma parceria icônica, não é à toa que Scorsese reuniu seus pupilos. Lily se entrega, de corpo e alma, numa atuação soberba.
Eis que chegam a recém-criada FBI, comandada por J. Edgar, para tomar conta da situação. Num certo momento, podemos relembrar alguns filmes, como Os Bons Companheiros e Gangues de Nova York. O início do filme nos remete ao 2001: Uma Odisséia do Espaço.
Assassinos da Lua das Flores será, sem sombra de dúvida, um candidato fortíssimo ao Oscar. Scorsese entregou o CINEMA ao seu público, enquanto o Universo Marvel/DC declina, vertiginosamente, com produções de baixa qualidade.
O Metal brasileiro têm sido tema de muitos documentários Brasil afora. Nomes como Korzus, Sepultura, Andre Matos, Vulcano, Ratos de Porão, Brasil Heavy Metal, a loja Woodstock, e a não-oficial da loja Cogumelo Discos, são exemplos claros de como o movimento era (e continua sendo) marcante para todos.
Outra banda que mereceu (e ainda merece) ter sua história contada foi a Dorsal Atlântica. Seu registro, Guerrilha, é a prova viva em que, com garra, vontade e perseverança, pode mostrar sua arte para o mundo.
Jornalistas e músicos, que passaram pela banda, contam a história da banda, através dos discos gravados, e shows marcantes. Sem falar de, quando a Dorsal encerrou seu expediente, seu líder, Carlos Lopes, resolveu explorar outros sons, de outras bandas que ele criou.
Durante a concepção do filme, a banda estava de volta, em 2012, para gravar seu disco, intitulado 2012, com o apoio do financiamento coletivo. Inclusive, esse documentário foi feito com esse benefício, sendo que foi lançado em DVD duplo com o livreto.
Realmente, um documento para aproveitar e apreciar a boa arte. A Dorsal continua na ativa, até mesmo voltou a fazer shows Brasil afora e lançando discos.
O ano era 1995. O cinema mundial havia completado 100 anos de sua existência. Desde 1895, em Paris, os irmãos Lumière haviam criado as imagens em movimento, assustando uns e admirando muitos.
Com o passar das décadas, houve muitas inovações e mudança tecnológicas. Vários filmes foram lançados, criando clássicos, conquistando prêmios e admiradores, e revelando talentos e realizadores.
Este blog já falou de muitos filmes que marcaram o cinema. Porém, no mesmo ano em que a sétima arte completou seu centenário aniversário, dois estúdios resolveram entrar na vanguarda do cinema.
A Disney, depois de criar as magias da animação, se juntou à Pixar, para entrar na história do cinema, ao realizar Toy Story.
A história é pura Sessão da Tarde: Andy faz aniversário e os brinquedos ficam nervosos, ao saberem que seria substituídos. O cowboy Woody tenta acalmar a todos. O que não sabia é que Ele seria deixado de lado, quando chega Buzz Lightyear, um astronauta de brinquedo.
É aí que o ciúme fala mais alto. Woody tenta chamar a atenção, mas os brinquedos ficam do lado do Buzz. E a aventura começa quando os rivais vão para na casa do Sid, um garoto que destrói brinquedos, por diversão.
Woody e Buzz se juntam para sair dessa, mas o cowboy precisa convencer os brinquedos que é inocente.
O resultado não poderia ser outro. Toy Story se tornou um sucesso global, ganhou um Oscar de Contribuição, se tornou também um dos filmes mais influentes do século XX. E ganhou três sequências, bem sucedidas.
Porém, há controvérsias. Embora Toy Story seja creditado como o primeiro filme feito por computação gráfica, o Brasil alega que Cassiopeia seja a primeira produção a ser realizada. É como se voltassem ao tempo em que falam quem inventou o avião.
Realmente, o cinema tem se dedicado a afrouxar os herói de ação. Se você acha que os filmes de heróis, como a Marvel e DC, são genuínos para se inspirar a se tornar um homem, saiba que você está ENGANADO.
Existe UM filme que faz o Rambo virar Obra de Da Vinci perto dele: Exterminador de Mercenários, ou Deadly Prey.
Com uma mistura de tudo que há de cinema brucutu com o The Most Dangerous Game dos anos 80, o filme conta com um grupo de Mercenários treinados para matar tudo e todos em sua volta.
Porém, não contavam com um Cara, preparado pra botar medo neles: Mike Danton, uma mistura de Rambo com McGyver (repara nos mullets), treinado no Vietnã, com habilidades sobrenaturais de combate.
Em seus momentos, ele pode ficar invisível ou atravessar o tórax do cara com um graveto. Lembra do Mcgyver?
Esse filme pode ser encontrado, milagrosamente, no YouTube.
Se você acha que a sua vida é um lixo, que fica reclamando que todos em sua volta não te dão valor, é porque você não assistiu ao filme A Baleia, do diretor Darren Aronofsky.
Charlie é um professor, que mora sozinho, dá aulas online, tem mais de 200 quilos, sofre problemas de saúde, é ajudado por uma enfermeira.
Num certo dia, ele recebe a sua filha em casa, e começa a perceber sobre sua vida. Algumas questões, como religião, vida no geral e Redenção são abordadas.
Aronofsky foi cirúrgico ao retratar tamanha brutalidade emocional nesse filme. Brendan Fraser foi extremamente performático ao fazer esse papel, no qual a Academia o premiou com o Oscar de Melhor Ator.
Fraser, que era um ídolo dos anos 90, ficou apagado durante anos. Sua premiação foi a sua Redenção em sua carreira.
Vários filmes clássicos envelheceram bem, se tornando ícones. Mas, como em todo o ambiente, existe alguns filmes que NÃO perdoaram os que apreciam a sétima arte. Se eu pudesse, falaria de VÁRIOS e MUITAS bombas cinematográficas.
Recentemente, na Globo, foi exibido, aos Sábados, o Street Fighter - A Última Batalha, de 1994. Pra quem gosta (como eu!) de videogame, a franquia se tornou a maior dos games de luta durante os anos 90.
Porém, a Hollywood resolveu transformar o jogo em um filme. Gastou US$ 35 milhões e indicou o roteirista Steven E. De Souza (conhecido por escrever filmes de ação icônicos, como Duro de Matar, Comando para Matar, Um Tira da Pesada 3 e Os Flintstones) para assumir a direção. Embora essa era a sua primeira experiência como diretor.
A Capcom investiu pesado e indicou o elenco, reunindo estrelas, como a cantora Kylie Minogue, Raul Julia e o astro Jean Cleaude Van Damme, além de coadjuvantes de diversos filmes hollywoodianos, só pra encher linguiça.
A sinopse é simples: um ditador chamado Bison sequestra dezenas de reféns, e exige US$ 20 bilhões. Caso contrário, ele manda matar todos. Para impedir o banho de sangue, os EUA manda o coronel Guile e as Forças Armadas para resgatar os reféns. Até aí, está tudo bem!
O problema é que o diretor CAGOU geral no conceito do jogo. Os lutadores Ken e Ryu eram contrabandistas de quinta, o Sagat era, somente, um reles traficante de armas, Chun-Li era a repórter, que só quer vingar do Bison, que matou seu pai, E. Honda e Balrog faziam parte da equipe de reportagem, Cammy era a parceira do Guile. E se achou um absurdo, se prepare!
Durante os bastidores, Van Damme estava viciado em cocaína, chegando atrasado nas filmagens e se entupindo de pó, além de exigir que montasse uma academia em sua suíte presidencial, em Hong Kong. Sem falar que tomou US$ 8 milhões dos 35 milhões do orçamento do filme, e tendo ataques de estrelismo.
Já Raul Julia, o caso era crítico. Na época, ele tinha câncer terminal no estômago, mas, só aceitou o papel do Bison, por causa dos seus filhos, que eram fãs do jogo de luta. Raul morreu semanas antes da estreia do filme.
No final, Street Fighter - A Última Batalha rendeu quase US$ 100 milhões. Mesmo assim, se tornou uma das piores adaptações de games para o cinema.
Em 2009, foi lançado Street Fighter - A Lenda de Chun-Li, superando, em termos de qualidade duvidosa, como a PIOR adaptação de games.
Celebrando o trigésimo aniversário de sua morte, Sergio Leone é tema do documentário O Italiano que inventou a América, dirigido por Francesco Zippel, e exibido no dia de São João, na mostra 8¹/² Festival do Cinema Italiano.
O intuito é celebrar a vida e obra do maior ícone do Western spaghetti, sendo que sua influência no cinema veio do seu pai, um importante cineasta do cinema mudo Italiano.
Seu primeiro filme, O Colosso de Rodes, teve muita influência de Ben-Hur. Mas, foi na famosa trilogia dos Dólares e Era Uma Vez no Oeste, que Leone ganhou fama mundial, e fez escola.
E foi nessa escola, que "alunos", como o Mestre Quentin Tarantino, Steven Spielberg, Martin Scorsese, Darren Aronofsky, Damien Chazelle, Dario Argento, falam da importância do diretor nas suas vidas cinematográficas.
Outro que foi muito importante na vida de Leone foi o Maestro Ennio Morricone, seu eterno parceiro. Toda vez que começa o filme, aparece a trilha sonora para dar brilho.
Atores como Clint Eastwood, Robert DeNiro e Jennifer Connelly, devem suas vidas ao diretor. Especialmente a atriz que, de forma emocionante, agradece ao seu mentor.
Depoimentos dos filhos marcam presença, ao mostrar o lado familiar e fraterno de Leone.
Mas o empenho de realizar as suas obras-primas, como Três Homens em Conflito e Era Uma Vez na América, contando com imagens e entrevistas de arquivos (com o apoio dos filhos), fazem desse documentário um Réquiem de um visionário.
Realmente, um dos filmes mais tocantes e comoventes do Cinema.
Meu Pai traz Anthony Hoppinks, em seu melhor papel, interpretando o também Anthony, um octogenário, que mora sozinho em Londres. Ele recusa a ajuda da sua filha, que se muda para Paris com seu noivo.
Com o passar do tempo, Anthony piora sua saúde, e se questiona sobre sua vida, seus entes queridos e da sua memória (ele tem Alzheimer).
Quem convive com pessoas idosas, sabe o quanto é difícil a pessoa regredir na sua saúde. E Hoppinks fez muito bem ao dar vida à seu personagem.
Com isso, em 2021, um ano de pandemia global da Covid-19, a Academia do Oscar deu duas estatuetas ao Meu Pai: Roteiro Adaptado e Melhor Ator à Hoppinks, seu segundo em sua carreira.
Se você assistiu e NÃO chorou, você deve ter problemas!
Furiosa: Uma Saga Mad Max
4.0 92Quase 10 anos depois da estreia do Estrada da Fúria, George Miller resolve criar um prelúdio para o antecessor, contando a história de Furiosa.
A garota foi sequestrada e tirada no Vale das Muitas Mães, por uma horda de motoqueiros, liderada por Dr. Demetrius (Chris Hemsworth), um cara sarcástico e implacável. Furiosa foi obrigada a ver sua mãe ser morta e ser criada pelo líder.
Enquanto isso, Demetrius e sua horda vão à Cidadela tomar o controle do lugar e enfrentar o Immortan Joe (agora interpretado por Lachy Hulme). No momento que os líderes se discutem, Furiosa arma um plano para voltar pra sua casa.
Eis então que Miller conta sua história, de forma violenta e, ao mesmo tempo, imperdoável. Anna Taylor Joy, em seu papel marcante, foi desconfiada por sua expressão, mas, resolveu calar a boca e entregar uma Furiosa mais letal e vingativa.
Chris Hemsworth enterrou o Thor, do Universo Marvel, e criou um personagem cômico e, ao mesmo tempo, violento.
O filme, apesar do uso de efeitos especiais, não tirou o brilho sombrio e mastodônico do universo Mad Max. Ponto positivo pro George Miller.
Oppenheimer
4.0 1,1KChristopher Nolan fez um épico, chamado Oppenheimer, de 2023, ao relatar a trajetória do físico J. Robert Oppenheimer, considerado como o "pai da bomba atômica", ao participar do Projeto Manhattan, beneficiando armamentos nucleares, durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante o filme, podemos ver os diálogos entre o físico e o Albert Einstein, sobre quais os efeitos dessas experiências, que podem mudar o curso do mundo, se utizassem essa tal bomba.
A lei americana resolve investigar a conduta de Oppenheimer, alegando que haverá catástrofes maiores, caso os artefatos sejam usados pará fins maléficos.
Com isso, o filme se tornou uma das 100 maiores bilheterias de todos os tempos. E, como garantia, a Academia premiou com 7 Oscars, incluindo Melhor Filme, Direção, Ator (Cillian Murphy) e Ator Coadjuvante (Robert Downey Jr.).
Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil
4.0 27 Assista AgoraA única coisa que gosto da Nickelodeon são os desenhos clássicos, os famosos Nicktoons, como Ren & Stimpy, Castores Pirados, Doug (só as primeiras temporadas!), Ei Arnold!, CatDog, A Vida Moderna de Rocko, Bob Esponja (tbm as primeiras temporadas!), Rugrats Os Anjinhos.
Realmente o canal tinha uma boa programação, porém eu não curto as séries infantis, como Kenan & Kel, iCarly, Brilhante Victoria, Drake & Josh, entre outros.
A série documental foi pra mostrar que esse lado dessas séries que citei, tem um lado podre e cruel, de como a criança é forçada, achando que a fama pode ser um mar de rosas. Uma coisa eu digo: a fama é uma ILUSÃO!
Outra coisa: bem que poderiam fazer uma série documental sore os programas infantis da TV brasileira. Acho que renderia muitas histórias, pra lá de curiosas e sombrias. Nem preciso citar exemplos óbvios, todo mundo sabe.
A Noite que Mudou o Pop
4.2 160 Assista AgoraSe você esteve em um espaço sideral, e nunca ouviu We Are The World, não sabe o que perdeu. Talvez, muitos já escutaram, em algum momento, o maior hit de todos os tempos, numa época em que o mundo olhou para a África, tomada pela extrema miséria humana, especialmente na Etiópia.
Foi então que Michael Jackson e Lionel Ritchie tiveram a ideia de compor a música, que mudaria, pra sempre, a Terra. Foi o começo do projeto USA for Africa, de 1984. E toda essa história foi documentada e em exibição disponível na Netflix.
Com depoimentos do próprio Lionel, além da Cindy Lauper, Bruce Springsteen, Kenny Loggins e outros que participaram da gravação, contam, como conseguiram reunir os maiores nomes da música POP da época.
De todos, somente o Prince não participou. Sem falar que, durante as gravações, temos momentos inacreditáveis, como a insegurança do Bob Dylan, em tentar acompanhar o coral. Esse momento virou meme na Internet.
Mas, o que importa é que, com esse hit, o Mundo resolveu ter mais empatia, e fazer a sua parte, para salvar a África da fome.
E We Are The World continua emocionante até hoje.
Sullivan & Massadas: Retratos e Canções
3.6 5Atire o primeiro Vinil, ou K7, ou CD, quem nunca ouviu um hit dessa dupla, que eu vou falar agora.
Realmente, a música brasileira deve (e muito!) à Michael Sullivan e Paulo Massadas, considerados os maiores hitmakers do Brasil. Seria comparado ao Desmond Child, Phil Collins, Jorge Ben Jor, Lennon & MacCartney, Roberto e Erasmo, e (com o perdão da brincadeira!) Manoel Gomes.
André Barcinski teve a brilhante ideia de fazer uma série documental sobre a dupla, intitulada Retratos e Canções, disponível no Globoplay.
Com depoimentos dos próprios Sullivan e Massadas, que se reencontraram, depois de separados, desde os anos 90, além de Xuxa, Boni, Angélica, Roberto Carlos, Serginho (Roupa Nova), Gal Costa (antes do seu falecimento), Anavitória, Ferrugem, Xande de Pilares, Carlinhos Brown, Chico César, Sandra Sá, Alcione, entre outros que conviveram com a dupla.
Com cinco episódios, a série fala sobre a parceria, desde os bailes, até serem contratados pelas gravadoras, para comporem Canções inesquecíveis, que ainda arrebatam corações de muitos, cantados pelos maiores talentos da Música brasileira.
Eu poderia falar de vários hits dessa dupla, mas seria expansivo, pois o que ainda questionam é qual o segredo do sucesso por trás de Sullivan e Massadas.
Só assistam e relembram os momentos mágicos.
Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio
3.8 1,4K Assista AgoraÀs vezes, não acreditamos como o Brasil pode criar títulos para os filmes, que possuem tradução simples. Como o caso do Evil Dead, também conhecido por aqui como Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio, de 1981, escrito e dirigido por Sam Raimi. Mas, vamos ao que interessa à você, caro leitor.
A história é um tanto clichê, para os padrões dos filmes de terror: cinco jovens pegam a estrada e se instalam numa cabana mal-assombrada. Lá, eles pareciam que estavam em paz. Porém, um porão fica aberto e dois rapazes encontram artefatos antigos, incluindo um livro estranho, com desenhos horripilantes.
Ao ouvirem uma gravação, coisas sinistras acontecem. É aí que o terror começa a assombras os pobres cinco jovens. Ash (Bruce Campbell) é o escolhido para combater as forças sinistras, ou seja, seus amigos transformados em zumbis.
Pois bem, se você não gosta da trilogia do Homen-Aranha, dirigido por Raimi, saiba que A Morte do Demônio é o seu filme certo, pra ver com sua namorada.
Com um orçamento baixo de quase US$ 400 mil, o filme arrecadou US$2,6 milhões. E mais: teve duas continuações, também dirigidas por Raimi. Além de um remake, no ano de 2013, banda de Metal com o mesmo nome Evil Dead, série de TV, videogames.
Com certeza, o verdadeiro Evil Dead criou uma legião de fãs do terror trash anos 80, sendo que, um deles, é Peter Jackson, que, em 1992, lançou Fome Animal, baseado do Evil Dead.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 216 Assista AgoraEu imagino todos os memes da internet criticando essa "obra". Parece um episódio da Malhação, produzido num estúdio da Rede TV!, com atores e atrizes medíocres, roteiro forçado, com furos, todas as mulheres como vilãs, o Bento e o Júlio como figurantes, Sérgio parecendo o Marcos Pasquim todo sem camisa, o Dinho com essa caracterização ridícula.
Como fã do VERDADEIRO Mamonas Assassinas, fiquei MUITO chateado. Nem deveriam fazer um filme como "esse". Se você for fã do Mamonas, vai concordar com a minha opinião.
Cabo do Medo
3.8 906 Assista AgoraCabo do Medo, de 1991, foi dirigido pelo Martin Scorsese, baseado num remake de 1962, no qual foi baseado num romance, escrito por John D. MacDonald, The Executioners, de 1957. O filme marca a sétima parceria de Scorsese e de Robert De Niro, que faz o ex-condenado Max Cady.
No filme, Cady sai da Prisão e se encontra com seu ex-advogado Sam Bowden e sua família, sem, ao menos saber. Cady acusa Bowden de tê-lo abandonado seu caso, no qual foi condenado por estupro e agressão.
Incansável, o bandido clama por vingança e tenta fazer da vida do Sam um pesadelo, nem que tenha que envolver a sua família nisso.
O filme tem toque hitchcockiano, mesmo com a trilha sonora de Bernard Hermann, com a regravação adaptada de Elmer Bernstein. Scorsese se utilizou de técnicas cinematográficas, como acionar o zoom.
Antes do Scorsese dirigir, a Universal chamou Steven Spielberg para assumir. O aclamado diretor acabou ficando como produtor, mas optou por não ser creditado.
Antes de chamar Nick Nolte, Scorsese tentou Harrison Ford para o papel de Sam Bowden. Ford queria fazer Max Cady. Para o papel da filha Danielle, o diretor tentou Drew Barrymore e Reese Witherspoon. Supostamente, Spielberg queria Bill Murray para fazer Max Cady.
Como o filme é um remake, foram chamados Gregory Peck, Robert Mitchum e Martin Balsam, que fizeram o filme de 1962, para atuarem na refilmagem.
De Niro se dedicou muito para fazer Max Cady. Malhou, ganhou massa muscular, pagou um médico para apertar os dentes, para ficar com uma aparência ameaçadora.
O resultado não poderia ser melhor. Cabo do Medo teve o orçamento de US$ 35 milhões. Mas faturou quatro vezes, num total de US$ 182 milhões. E teve duas indicações ao Oscar, de Melhor Ator (Robert De Niro) e Melhor Atriz Coadjuvante (Juliette Lewis).
O sucesso foi tanto que entrou na cultura popular, desde os episódios dos Simpsons até lutadores da WWE. Até a banda Fantomas regravou a música-tema do filme.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraA boneca mais famosa do século 20 virou filme, embora tenha muitas animações em longa-metragens. Mas, a Warner resolveu dar vida (real!) para a boneca loira e o Ken. Para interpretá-los, foram chamados Margot Robbie e Ryan Gosling.
Tendo como cenário a Barbieland, as bonecas-humanas vivem suas vidas plastificadas e sonsas, juntas com seus Kens humanos. Porém, a Barbie estereotipada questiona sobre a sua vida, enquanto ela descobre que uma das suas donas acaba transformando a pobre loirinha em pessoa real.
Foi então que ela parte até Los Angeles e tenta achar a garota, enquanto Ken tenta descobrir seu lado macho de ser.
OK, a mensagem é que, para quem imagina uma vida de faz de conta, acha que a vida de plástico é fantástica. Mas, não pra Barbie estereotipada.
No decorrer do filme, ela acaba sofrendo, na própria carne, que a vida que levava não era tão bonita, como ela pensava. No caso do Ken, ele acha que os homens podem tomar conta de tudo.
Barbie, o filme, é uma crítica ao consumo capitalista, de que as pessoas, no modo geral, querem ter uma vida bem mais fantástica, como as Barbies. Podemos ver isso nas redes sociais, em que as pessoas postam suas "vidas reais", só pra causarem inveja.
Com certeza, o filme da boneca será um concorrente fortíssimo ao Oscar, de preferência nas categorias de figurino, cinematografia e efeitos especiais.
Alice in Chains: Would?
3.9 3Realmente o HINO do Grunge. AIC em sua melhor forma.
Alice In Chains: Them Bones
3.9 2Esqueça Smell Like Teen Spirit e Jeremy. Them Bones é, literalmente, osso duro do Grunge. Agressivo e sombrio.
Andre Matos: Maestro do Rock - Episódio 2
4.3 5Assim como foi o primeiro episódio, o documentário do Andre Matos teve o seu segundo episódio, tão mais aguardado, até mesmo no lançamento do DVD.
Depois da sua saída do Viper, o maestro foi estudar na Faculdade Santa Marcelina. Foi então que conheceu o guitarrista Rafael Bittencourt, para montar, mais tarde, o Angra, aliás, o foco desse episódio foi o auge e o caos da banda, até a saída de Andre.
Com depoimentos de Rafael, Kiko Loureiro, Marco Antunes (o primeiro batera da Angra, falando pela primeira vez), além de feras, como Rob Halford, Kai Hansen, Ricardo Batalha, Tony Monteiro, Andreas Kisser, João Gordo, além de familiares falando sobre a maior banda brasileira do Metal, ao lado do Sepultura.
Discos marcantes, turnês concorridissimas no exterior, entrevistas na TV, momentos gloriosos, icônicos, e, ao mesmo tempo, com polêmicas internas.
Assim como no episódio anterior, temos o Maestro, em suas últimas gravações, na companhia do seu inseparável Piano de cauda.
Realmente, vamos aguardar para mais histórias tocantes, como o legado do Maestro do Rock.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 613 Assista AgoraHá exatos quatro anos, Martin Scorsese deu uma declaração polêmica, ao ser questionado sobre o que acha dos filmes de super-heróis. Ele disse que não passam de "parques de diversões". É claro que o público geek não tolerou a crítica do célebre cineasta, chamando-o de "velho" e "ultrapassado".
Porém, o que precisam saber é que CINEMA não é só fantasia e, principalmente, efeitos especiais de encher os olhos d'água. CINEMA tem que ter história de verdade. E foi esse conceito de CINEMA que o Scorsese seguiu, quando criou Assassinos da Lua das Flores, que estreou essa semana.
No início do Século XX, a tribo Osage descobriu petróleo em suas terras. No entanto, Ernest (Leonardo Di Caprio) regressa à América, após a Primeira Guerra, e se instala no rancho do seu tio Bill King Hale (Robert De Niro). O velho recomenda à seu sobrinho que se encarrega de ser motorista para os índios.
Ernest conhece Mollie (Lily Gladstone), que se apaixona e, mais tarde, se casa. Mas, no início, ocorrem diversos assassinatos de índios Osage, sem qualquer investigação. Os chefes da tribo ficam apavorados e tentam, com todas as forças, apurar os fatos. É aí que entra em foco uma das horríveis conspirações dos EUA.
À medida que chegam as autoridades para buscar informações, uma série de crimes ocorre. E isso preocupa Mollie que, aos cuidados do Ernest, fica mais fragilizada. DiCaprio e De Niro fazem uma parceria icônica, não é à toa que Scorsese reuniu seus pupilos. Lily se entrega, de corpo e alma, numa atuação soberba.
Eis que chegam a recém-criada FBI, comandada por J. Edgar, para tomar conta da situação. Num certo momento, podemos relembrar alguns filmes, como Os Bons Companheiros e Gangues de Nova York. O início do filme nos remete ao 2001: Uma Odisséia do Espaço.
Assassinos da Lua das Flores será, sem sombra de dúvida, um candidato fortíssimo ao Oscar. Scorsese entregou o CINEMA ao seu público, enquanto o Universo Marvel/DC declina, vertiginosamente, com produções de baixa qualidade.
Guerrilha - A Trajetória da Dorsal Atlântica
4.5 3O Metal brasileiro têm sido tema de muitos documentários Brasil afora. Nomes como Korzus, Sepultura, Andre Matos, Vulcano, Ratos de Porão, Brasil Heavy Metal, a loja Woodstock, e a não-oficial da loja Cogumelo Discos, são exemplos claros de como o movimento era (e continua sendo) marcante para todos.
Outra banda que mereceu (e ainda merece) ter sua história contada foi a Dorsal Atlântica. Seu registro, Guerrilha, é a prova viva em que, com garra, vontade e perseverança, pode mostrar sua arte para o mundo.
Jornalistas e músicos, que passaram pela banda, contam a história da banda, através dos discos gravados, e shows marcantes. Sem falar de, quando a Dorsal encerrou seu expediente, seu líder, Carlos Lopes, resolveu explorar outros sons, de outras bandas que ele criou.
Durante a concepção do filme, a banda estava de volta, em 2012, para gravar seu disco, intitulado 2012, com o apoio do financiamento coletivo. Inclusive, esse documentário foi feito com esse benefício, sendo que foi lançado em DVD duplo com o livreto.
Realmente, um documento para aproveitar e apreciar a boa arte. A Dorsal continua na ativa, até mesmo voltou a fazer shows Brasil afora e lançando discos.
Toy Story
4.2 1,3K Assista AgoraO ano era 1995. O cinema mundial havia completado 100 anos de sua existência. Desde 1895, em Paris, os irmãos Lumière haviam criado as imagens em movimento, assustando uns e admirando muitos.
Com o passar das décadas, houve muitas inovações e mudança tecnológicas. Vários filmes foram lançados, criando clássicos, conquistando prêmios e admiradores, e revelando talentos e realizadores.
Este blog já falou de muitos filmes que marcaram o cinema. Porém, no mesmo ano em que a sétima arte completou seu centenário aniversário, dois estúdios resolveram entrar na vanguarda do cinema.
A Disney, depois de criar as magias da animação, se juntou à Pixar, para entrar na história do cinema, ao realizar Toy Story.
A história é pura Sessão da Tarde: Andy faz aniversário e os brinquedos ficam nervosos, ao saberem que seria substituídos. O cowboy Woody tenta acalmar a todos. O que não sabia é que Ele seria deixado de lado, quando chega Buzz Lightyear, um astronauta de brinquedo.
É aí que o ciúme fala mais alto. Woody tenta chamar a atenção, mas os brinquedos ficam do lado do Buzz. E a aventura começa quando os rivais vão para na casa do Sid, um garoto que destrói brinquedos, por diversão.
Woody e Buzz se juntam para sair dessa, mas o cowboy precisa convencer os brinquedos que é inocente.
O resultado não poderia ser outro. Toy Story se tornou um sucesso global, ganhou um Oscar de Contribuição, se tornou também um dos filmes mais influentes do século XX. E ganhou três sequências, bem sucedidas.
Porém, há controvérsias. Embora Toy Story seja creditado como o primeiro filme feito por computação gráfica, o Brasil alega que Cassiopeia seja a primeira produção a ser realizada. É como se voltassem ao tempo em que falam quem inventou o avião.
O que vocês acham? Deixam seus comentários.
Presa Mortal
3.3 36Realmente, o cinema tem se dedicado a afrouxar os herói de ação. Se você acha que os filmes de heróis, como a Marvel e DC, são genuínos para se inspirar a se tornar um homem, saiba que você está ENGANADO.
Existe UM filme que faz o Rambo virar Obra de Da Vinci perto dele: Exterminador de Mercenários, ou Deadly Prey.
Com uma mistura de tudo que há de cinema brucutu com o The Most Dangerous Game dos anos 80, o filme conta com um grupo de Mercenários treinados para matar tudo e todos em sua volta.
Porém, não contavam com um Cara, preparado pra botar medo neles: Mike Danton, uma mistura de Rambo com McGyver (repara nos mullets), treinado no Vietnã, com habilidades sobrenaturais de combate.
Em seus momentos, ele pode ficar invisível ou atravessar o tórax do cara com um graveto. Lembra do Mcgyver?
Esse filme pode ser encontrado, milagrosamente, no YouTube.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraSe você acha que a sua vida é um lixo, que fica reclamando que todos em sua volta não te dão valor, é porque você não assistiu ao filme A Baleia, do diretor Darren Aronofsky.
Charlie é um professor, que mora sozinho, dá aulas online, tem mais de 200 quilos, sofre problemas de saúde, é ajudado por uma enfermeira.
Num certo dia, ele recebe a sua filha em casa, e começa a perceber sobre sua vida. Algumas questões, como religião, vida no geral e Redenção são abordadas.
Aronofsky foi cirúrgico ao retratar tamanha brutalidade emocional nesse filme. Brendan Fraser foi extremamente performático ao fazer esse papel, no qual a Academia o premiou com o Oscar de Melhor Ator.
Fraser, que era um ídolo dos anos 90, ficou apagado durante anos. Sua premiação foi a sua Redenção em sua carreira.
Gilette: Short Dick Man
2.0 1O hit do Xuxa Park. Quem lembra da criançada escutando essa música, felizes da vida, sem saberem o que a letra significa? Realmente surreal.
Street Fighter: A Última Batalha
2.0 557 Assista AgoraVários filmes clássicos envelheceram bem, se tornando ícones. Mas, como em todo o ambiente, existe alguns filmes que NÃO perdoaram os que apreciam a sétima arte. Se eu pudesse, falaria de VÁRIOS e MUITAS bombas cinematográficas.
Recentemente, na Globo, foi exibido, aos Sábados, o Street Fighter - A Última Batalha, de 1994. Pra quem gosta (como eu!) de videogame, a franquia se tornou a maior dos games de luta durante os anos 90.
Porém, a Hollywood resolveu transformar o jogo em um filme. Gastou US$ 35 milhões e indicou o roteirista Steven E. De Souza (conhecido por escrever filmes de ação icônicos, como Duro de Matar, Comando para Matar, Um Tira da Pesada 3 e Os Flintstones) para assumir a direção. Embora essa era a sua primeira experiência como diretor.
A Capcom investiu pesado e indicou o elenco, reunindo estrelas, como a cantora Kylie Minogue, Raul Julia e o astro Jean Cleaude Van Damme, além de coadjuvantes de diversos filmes hollywoodianos, só pra encher linguiça.
A sinopse é simples: um ditador chamado Bison sequestra dezenas de reféns, e exige US$ 20 bilhões. Caso contrário, ele manda matar todos. Para impedir o banho de sangue, os EUA manda o coronel Guile e as Forças Armadas para resgatar os reféns. Até aí, está tudo bem!
O problema é que o diretor CAGOU geral no conceito do jogo. Os lutadores Ken e Ryu eram contrabandistas de quinta, o Sagat era, somente, um reles traficante de armas, Chun-Li era a repórter, que só quer vingar do Bison, que matou seu pai, E. Honda e Balrog faziam parte da equipe de reportagem, Cammy era a parceira do Guile. E se achou um absurdo, se prepare!
Durante os bastidores, Van Damme estava viciado em cocaína, chegando atrasado nas filmagens e se entupindo de pó, além de exigir que montasse uma academia em sua suíte presidencial, em Hong Kong. Sem falar que tomou US$ 8 milhões dos 35 milhões do orçamento do filme, e tendo ataques de estrelismo.
Já Raul Julia, o caso era crítico. Na época, ele tinha câncer terminal no estômago, mas, só aceitou o papel do Bison, por causa dos seus filhos, que eram fãs do jogo de luta. Raul morreu semanas antes da estreia do filme.
No final, Street Fighter - A Última Batalha rendeu quase US$ 100 milhões. Mesmo assim, se tornou uma das piores adaptações de games para o cinema.
Em 2009, foi lançado Street Fighter - A Lenda de Chun-Li, superando, em termos de qualidade duvidosa, como a PIOR adaptação de games.
AC/DC: Thunderstruck
4.0 2Toca até no filme do Super Mário. Poderia ser trilha sonora de corridas.
US3: Cantaloop (Flip Fantasia)
5.0 1Bela mistura de Jazz com rap.
Sergio Leone - L'italiano che inventò l'America
3.9 4Celebrando o trigésimo aniversário de sua morte, Sergio Leone é tema do documentário O Italiano que inventou a América, dirigido por Francesco Zippel, e exibido no dia de São João, na mostra 8¹/² Festival do Cinema Italiano.
O intuito é celebrar a vida e obra do maior ícone do Western spaghetti, sendo que sua influência no cinema veio do seu pai, um importante cineasta do cinema mudo Italiano.
Seu primeiro filme, O Colosso de Rodes, teve muita influência de Ben-Hur. Mas, foi na famosa trilogia dos Dólares e Era Uma Vez no Oeste, que Leone ganhou fama mundial, e fez escola.
E foi nessa escola, que "alunos", como o Mestre Quentin Tarantino, Steven Spielberg, Martin Scorsese, Darren Aronofsky, Damien Chazelle, Dario Argento, falam da importância do diretor nas suas vidas cinematográficas.
Outro que foi muito importante na vida de Leone foi o Maestro Ennio Morricone, seu eterno parceiro. Toda vez que começa o filme, aparece a trilha sonora para dar brilho.
Atores como Clint Eastwood, Robert DeNiro e Jennifer Connelly, devem suas vidas ao diretor. Especialmente a atriz que, de forma emocionante, agradece ao seu mentor.
Depoimentos dos filhos marcam presença, ao mostrar o lado familiar e fraterno de Leone.
Mas o empenho de realizar as suas obras-primas, como Três Homens em Conflito e Era Uma Vez na América, contando com imagens e entrevistas de arquivos (com o apoio dos filhos), fazem desse documentário um Réquiem de um visionário.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraRealmente, um dos filmes mais tocantes e comoventes do Cinema.
Meu Pai traz Anthony Hoppinks, em seu melhor papel, interpretando o também Anthony, um octogenário, que mora sozinho em Londres. Ele recusa a ajuda da sua filha, que se muda para Paris com seu noivo.
Com o passar do tempo, Anthony piora sua saúde, e se questiona sobre sua vida, seus entes queridos e da sua memória (ele tem Alzheimer).
Quem convive com pessoas idosas, sabe o quanto é difícil a pessoa regredir na sua saúde. E Hoppinks fez muito bem ao dar vida à seu personagem.
Com isso, em 2021, um ano de pandemia global da Covid-19, a Academia do Oscar deu duas estatuetas ao Meu Pai: Roteiro Adaptado e Melhor Ator à Hoppinks, seu segundo em sua carreira.
Se você assistiu e NÃO chorou, você deve ter problemas!
Bryan Adams: Have You Ever Really Loved a Woman?
4.2 2Adoro essa música. Prefiro essa versão do que a traduzida pelo Chitãozinho & Xororó.