" - Você não pode mais ficar aí o dia todo sonhando com heroína e Ziggy Pop" Aquele momento em que eu e o Renton dissemos em voz alta, ao mesmo tempo: - É Iggy Pop.
Achei incrível como Lars dirigiu esse filme... Tudo me impressionou, desde as cenas mais fortes (que no caso, acredito que impressionaram a maioria das pessoas) até aquelas cenas mais metafóricas que se você não prestar muita atenção, soam completamente aleatórias e sem sentido algum. Por exemplo,
assim que o pai descobre que sua esposa andava trocando os pares de sapato do filho e a mãe entra em total desespero, fazendo todo o possível para impedi-lo de deixá-la
Ela trocava os pares (talvez não conscientemente) mas exatamente pelo medo de ser deixada pelo filho. Ela o machucava, assim como agora fazia ao pai
. Na realidade, eu acho que todo o filme nasceu desse medo... Ela era ninfomaníaca, certo? Será que era simplesmente essa a explicação para a sede anormal que ela tinha por sexo ou era esse também um de seus maiores artifícios para segurar o marido, para evitar que ele a deixasse? Eu achei isso muito curioso...
Pois toda vez que ela ficava descontrolada, ela tentava desesperadamente transar. E ela sofria IMENSAMENTE pela perda do filho... O filho a deixou. E exatamente TODA VEZ que ela ficava desesperada, lembrando dessa perda, ela precisava sentir o marido... Ela precisava saber que ele a amava. Ela precisava ter certeza disso! E quando ela sentiu a ameaça de outra perda, de ser deixada novamente, ela então enlouqueceu pois não tinha mais nada a perder
. Enfim... Adorei! Desde o poster com o "T" de Cristo (exatamente o de Cristo e não o de Anti) fazendo mais uma alusão, no caso, à mulher: a responsável pelo pecado original, a merecedora da dor, do desespero, da morte... Pois ela tem sua origem no mal. Até as cenas mais chocantes, destaque para a angustiante cena de "O Caos Reina!".
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4.2 1,9K Assista Agora" - Você não pode mais ficar aí o dia todo sonhando com heroína e Ziggy Pop"
Aquele momento em que eu e o Renton dissemos em voz alta, ao mesmo tempo:
- É Iggy Pop.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraChorando no escuro.
Sou eu, vendo esse filme.
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4.2 1,3K Assista Agora- Tô dançando com a lua.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraAchei incrível como Lars dirigiu esse filme... Tudo me impressionou, desde as cenas mais fortes (que no caso, acredito que impressionaram a maioria das pessoas) até aquelas cenas mais metafóricas que se você não prestar muita atenção, soam completamente aleatórias e sem sentido algum.
Por exemplo,
a cena que mostra quando o passarinho filhote caí do ninho, já morto
Ou quando,
assim que o pai descobre que sua esposa andava trocando os pares de sapato do filho e a mãe entra em total desespero, fazendo todo o possível para impedi-lo de deixá-la
Ela trocava os pares (talvez não conscientemente) mas exatamente pelo medo de ser deixada pelo filho. Ela o machucava, assim como agora fazia ao pai
Na realidade, eu acho que todo o filme nasceu desse medo... Ela era ninfomaníaca, certo? Será que era simplesmente essa a explicação para a sede anormal que ela tinha por sexo ou era esse também um de seus maiores artifícios para segurar o marido, para evitar que ele a deixasse?
Eu achei isso muito curioso...
Pois toda vez que ela ficava descontrolada, ela tentava desesperadamente transar. E ela sofria IMENSAMENTE pela perda do filho... O filho a deixou. E exatamente TODA VEZ que ela ficava desesperada, lembrando dessa perda, ela precisava sentir o marido... Ela precisava saber que ele a amava. Ela precisava ter certeza disso! E quando ela sentiu a ameaça de outra perda, de ser deixada novamente, ela então enlouqueceu pois não tinha mais nada a perder
Enfim... Adorei! Desde o poster com o "T" de Cristo (exatamente o de Cristo e não o de Anti) fazendo mais uma alusão, no caso, à mulher: a responsável pelo pecado original, a merecedora da dor, do desespero, da morte... Pois ela tem sua origem no mal. Até as cenas mais chocantes, destaque para a angustiante cena de "O Caos Reina!".
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