É um bom filme com uma temática relativamente repetitiva. A grande surpresa é que ele ele é muito bom tanto nos aspectos técnicos quanto em roteiro sendo uma produção de baixíssimo orçamento.
Em alguns momentos o filme parece dar uma tropeçada, mais ou menos por volta do terceiro ato. Algumas informações e ações parecem ter simplesmente sido jogadas, mas ao mesmo tempo pode ser a proposta do próprio filme, se for não sei se foi muito bem usada.
Não é um filme que dá pra assistir no automático, exige algum grau de dedicação.
Avaliando esse filme por si só, sem fazer um comparativo com o anterior posso dizer que a indústria do terror vem trilhando um bom caminho para a revitalização do gênero. Talvez começando com Stranger Things, os produtores notaram que o terror não precisa se resumir a cenas de sustos onde os espectadores pulam da cadeira, muito pelo contrário, quanto maior o suspense e o "nada" simplesmente acontece, mais isso provoca o medo no público.
It por sua vez tem alguma poucas cenas de susto, nada que acabe com o filme, inclusive as cenas mais fortes são bem claras e você tem noção do que está e/ou vai acontecer. Mas infelizmente ele peca um pouco no principal: ser um filme de terror. Ele caminha de maneira correta mas não consegue chegar no objetivo, o filme para na categoria "aventura/suspense".
Outro ponto que senti falta, mas que talvez possa ser melhor desenvolvido na sequência, são os backgrounds de alguns personagens, tais como o garoto que mora fora da cidade, o da mãe do menino que toma remédios, enfim, algum background que incitasse mais sobre a mitologia da história e do monstro em si do que apenas empatia com crianças, o que é golpe baixo.
Tá aí, só mais um reboot do mascu-aranha onde os produtores acham que basta botar um garoto com cara de mongolão se fodendo vão definir o personagem, e nem se foder tanto quanto deveria o Peter se fodeu.
O homem-aranha do Sam Raimi era um bom Peter Parker mas um péssimo Aranha, já o girafaranha lá do topetão ouvinte de Coldplay era um bom Homem-Aranha mas um péssimo Peter Parker, já o Tom Holland consegue ficar num limbo tanto como Peter quanto como Aranha, ele não é bom como nenhum dos dois, tanto na atuação quanto na essência do personagem. Sinceramente, um filme onde não tem o "spider sense tingling" uma única vez não pode ser um bom filme, basicamente substituiram esse subterfúgio pelos gadgets do Tony Stark. E por falar em Tony Stark, as tragédias do filme inteiro foi por culpa dele.
De início eu pensei que fosse do Homem-Aranha, ele que
nesse novo filme não tem mais o ideal de "com grandes poderes vem grandes responsabilidades" (e não diz isso uma única vez (não sei se isso é bom ou ruim)). Ele basicamente se esquece da sua origem, do porquê ter virado um herói, ele usa os poderes à favor dele a droga do filme inteiro. Começa lá explodindo a lojinha do italiano, depois tentando impressionar a garota e finalmente tentando impressionar o Tony Stark. O TONY STARK!!! Sério mano, eles botaram o Robert Downey Jr. num pedestal a ponto dele substituir a porcaria do Tio Ben e de uma maneira deficiente.
Mas voltando, antes do Peter fazer todas essas cagadas, o senhor Michael Keaton estava trabalhando nos estragos causados pelos Vingadores, fazendo seu trabalho honesto para sustentar sua família e gerando empregos. Eis que num dado momento ele vê seu negócio ruir por culpa de quem? Do filho da puta megalomaníaco de merda do Tony Stark. Pensa só, o cara só virou um super vilão porque o milionário cagou na cabeça dele. É o mais puro sistema capitalista destruindo os pequenos investidores. O Abutre não fez nada de errado.
PS: O que foi aquela cena pós-creditos? Supervalorizaram muito minha capacidade de lembrar de um personagem que apareceu por 10 segundo no meio do filme numa cena dinâmica onde você nem vê a maldita cara do ator.
Filme completamente clichê com um plot muito simplório e final pior ainda. Basicamente valeu pela atuação da menina que foi a melhor atuação infantil em um filme em muito tempo e pelas cenas de violência características de um Wolverine de verdade. Fora isso a tentativa de apelo emocional atinge apenas o público mais raso.
Simplesmente inesperado. Fui assistir sem pretensão alguma e recebi um filme surpreendentemente incrível. Super engraçado, com um roteiro fiel ao herói e com várias piadas que se referem ao universo do Batman desde o seriado com Adam West até a história onde o Alfred veste o uniforme do morcego. Isso sem contar que, por ser da Warner, eles puderam usar a imagem de outras franquias, o que deixou o filme muito mais divertido.
Encantador e maravilhoso, simplesmente uma experiência sinestética que me deixou com os olhos grudados na tela durante a sessão inteira. Eu me relaciono muito com a arte da Marina pois tenho questões existenciais na minha cabeça que não consigo resolver sozinho, e assistir ao processo criativo dela foi lindo.
Não é bonito visualmente e nem tem aquela montanha russa de emoções que é esperado dos filmes da Disney. A única coisa que salva é a animação do polvo em aspectos técnicos.
Como amante de música eu me senti na obrigação de ponderar sobre esse filme. É simplesmente impressionante tanto no aspecto técnico (filmage, direção, etc) quanto pelo roteiro.
Vou começar falando sobre um ponto que sempre me incomodou: a subjetividade musical. Quando se trata de arte no geral, muitos questionam "ah mas isso é subjetivo, não se pode fazer juízo de valor". Isso é muito errado, qualquer coisa que envolva técnica e estudo pode ser categorizada como melhor ou pior, bom ou ruim. Um dó é sempre um dó, ele tem 261.6 Hz, um dó desafinado não tem, o que o transforma em algo incoerente. Uma composição é sempre objetiva, o que nós "achamos" dela é subjetivo. Colocar duas obras que tiveram diferentes níveis de esforço no mesmo patamar é menosprezar todo o processo e trabalho duro que um artista teve.
Em Whiplash vemos como funciona esse processo "criativo". A busca pela perfeição é dolorosa. Quando vemos uma obra de Bernini e ficamos cativados pela textura de carne nas esculturas de mármore não pensamos em como as mãos dele deviam estar calejadas, quantos ferimentos ele abriu, quanto pó de mármore ele aspirou. O processo é sujo e violento mas na mente de cada progenitor é válido pois para se alcançar a perfeição, sacrifícios são necessários. A busca no filme é pela perfeição técnica, absoluta, ontológica.
Sobre o filme, que filmagem do caralho. Como conseguiram transformar algo "simples", que era um garoto tocando bateria, em uma série de cenas rápidas e tensas ainda mais com uma trilha sonora que nunca seria apresentada em conjunto à elas. A atenção aos detalhes como as gotas de sangue e suor nos introspecta no mundo de Andrew quando ele próprio se torna um com a bateria.
Andrew não é (ainda) o exemplo de grande artista, ele ainda está no caminho, a partir do ponto que ele deixa tudo de lado pra se dedicar à música nós vemos que ele tem um objetivo em vista, mas quando ele sofre o acidente e mesmo assim insiste em ir à apresentação vemos que a música é a vida dele.
É um bom filme. Segue uma temática comum, porém aplicada de maneira inovadora (o fato de ser filmado ao longo de 12 anos). É bonito e pessoalmente eu me identifiquei muito com algumas passagens.
Coerência
4.0 1,3K Assista AgoraÉ um bom filme com uma temática relativamente repetitiva. A grande surpresa é que ele ele é muito bom tanto nos aspectos técnicos quanto em roteiro sendo uma produção de baixíssimo orçamento.
Em alguns momentos o filme parece dar uma tropeçada, mais ou menos por volta do terceiro ato. Algumas informações e ações parecem ter simplesmente sido jogadas, mas ao mesmo tempo pode ser a proposta do próprio filme, se for não sei se foi muito bem usada.
Não é um filme que dá pra assistir no automático, exige algum grau de dedicação.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraAvaliando esse filme por si só, sem fazer um comparativo com o anterior posso dizer que a indústria do terror vem trilhando um bom caminho para a revitalização do gênero. Talvez começando com Stranger Things, os produtores notaram que o terror não precisa se resumir a cenas de sustos onde os espectadores pulam da cadeira, muito pelo contrário, quanto maior o suspense e o "nada" simplesmente acontece, mais isso provoca o medo no público.
It por sua vez tem alguma poucas cenas de susto, nada que acabe com o filme, inclusive as cenas mais fortes são bem claras e você tem noção do que está e/ou vai acontecer. Mas infelizmente ele peca um pouco no principal: ser um filme de terror. Ele caminha de maneira correta mas não consegue chegar no objetivo, o filme para na categoria "aventura/suspense".
Outro ponto que senti falta, mas que talvez possa ser melhor desenvolvido na sequência, são os backgrounds de alguns personagens, tais como o garoto que mora fora da cidade, o da mãe do menino que toma remédios, enfim, algum background que incitasse mais sobre a mitologia da história e do monstro em si do que apenas empatia com crianças, o que é golpe baixo.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraTá aí, só mais um reboot do mascu-aranha onde os produtores acham que basta botar um garoto com cara de mongolão se fodendo vão definir o personagem, e nem se foder tanto quanto deveria o Peter se fodeu.
O homem-aranha do Sam Raimi era um bom Peter Parker mas um péssimo Aranha, já o girafaranha lá do topetão ouvinte de Coldplay era um bom Homem-Aranha mas um péssimo Peter Parker, já o Tom Holland consegue ficar num limbo tanto como Peter quanto como Aranha, ele não é bom como nenhum dos dois, tanto na atuação quanto na essência do personagem. Sinceramente, um filme onde não tem o "spider sense tingling" uma única vez não pode ser um bom filme, basicamente substituiram esse subterfúgio pelos gadgets do Tony Stark. E por falar em Tony Stark, as tragédias do filme inteiro foi por culpa dele.
De início eu pensei que fosse do Homem-Aranha, ele que
nesse novo filme não tem mais o ideal de "com grandes poderes vem grandes responsabilidades" (e não diz isso uma única vez (não sei se isso é bom ou ruim)). Ele basicamente se esquece da sua origem, do porquê ter virado um herói, ele usa os poderes à favor dele a droga do filme inteiro. Começa lá explodindo a lojinha do italiano, depois tentando impressionar a garota e finalmente tentando impressionar o Tony Stark. O TONY STARK!!! Sério mano, eles botaram o Robert Downey Jr. num pedestal a ponto dele substituir a porcaria do Tio Ben e de uma maneira deficiente.
Mas voltando, antes do Peter fazer todas essas cagadas, o senhor Michael Keaton estava trabalhando nos estragos causados pelos Vingadores, fazendo seu trabalho honesto para sustentar sua família e gerando empregos. Eis que num dado momento ele vê seu negócio ruir por culpa de quem? Do filho da puta megalomaníaco de merda do Tony Stark. Pensa só, o cara só virou um super vilão porque o milionário cagou na cabeça dele. É o mais puro sistema capitalista destruindo os pequenos investidores. O Abutre não fez nada de errado.
PS: O que foi aquela cena pós-creditos? Supervalorizaram muito minha capacidade de lembrar de um personagem que apareceu por 10 segundo no meio do filme numa cena dinâmica onde você nem vê a maldita cara do ator.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraFilme completamente clichê com um plot muito simplório e final pior ainda. Basicamente valeu pela atuação da menina que foi a melhor atuação infantil em um filme em muito tempo e pelas cenas de violência características de um Wolverine de verdade. Fora isso a tentativa de apelo emocional atinge apenas o público mais raso.
LEGO Batman: O Filme
3.9 383 Assista AgoraSimplesmente inesperado. Fui assistir sem pretensão alguma e recebi um filme surpreendentemente incrível. Super engraçado, com um roteiro fiel ao herói e com várias piadas que se referem ao universo do Batman desde o seriado com Adam West até a história onde o Alfred veste o uniforme do morcego. Isso sem contar que, por ser da Warner, eles puderam usar a imagem de outras franquias, o que deixou o filme muito mais divertido.
Espaço Além - Marina Abramović e o Brasil
4.3 131Encantador e maravilhoso, simplesmente uma experiência sinestética que me deixou com os olhos grudados na tela durante a sessão inteira. Eu me relaciono muito com a arte da Marina pois tenho questões existenciais na minha cabeça que não consigo resolver sozinho, e assistir ao processo criativo dela foi lindo.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraNamoral, sem comentários.
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraNão é bonito visualmente e nem tem aquela montanha russa de emoções que é esperado dos filmes da Disney. A única coisa que salva é a animação do polvo em aspectos técnicos.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraComo amante de música eu me senti na obrigação de ponderar
sobre esse filme. É simplesmente impressionante tanto no
aspecto técnico (filmage, direção, etc) quanto pelo roteiro.
Vou começar falando sobre um ponto que sempre me incomodou:
a subjetividade musical. Quando se trata de arte no geral, muitos
questionam "ah mas isso é subjetivo, não se pode fazer juízo de
valor". Isso é muito errado, qualquer coisa que envolva técnica e
estudo pode ser categorizada como melhor ou pior, bom ou ruim. Um dó é sempre um dó, ele tem 261.6 Hz, um dó desafinado não tem, o que o transforma em algo incoerente. Uma composição é sempre objetiva, o que nós "achamos" dela é subjetivo. Colocar duas obras que tiveram diferentes níveis de esforço no mesmo patamar é menosprezar todo o processo e trabalho duro que um artista teve.
Em Whiplash vemos como funciona esse processo "criativo". A
busca pela perfeição é dolorosa. Quando vemos uma obra de
Bernini e ficamos cativados pela textura de carne nas esculturas
de mármore não pensamos em como as mãos dele deviam estar
calejadas, quantos ferimentos ele abriu, quanto pó de mármore
ele aspirou. O processo é sujo e violento mas na mente de cada
progenitor é válido pois para se alcançar a perfeição, sacrifícios são necessários. A busca no filme é pela perfeição técnica, absoluta, ontológica.
Sobre o filme, que filmagem do caralho. Como conseguiram
transformar algo "simples", que era um garoto tocando bateria,
em uma série de cenas rápidas e tensas ainda mais com uma
trilha sonora que nunca seria apresentada em conjunto à elas. A
atenção aos detalhes como as gotas de sangue e suor nos
introspecta no mundo de Andrew quando ele próprio se torna um
com a bateria.
Andrew não é (ainda) o exemplo de grande artista, ele ainda está
no caminho, a partir do ponto que ele deixa tudo de lado pra se
dedicar à música nós vemos que ele tem um objetivo em vista,
mas quando ele sofre o acidente e mesmo assim insiste em ir à
apresentação vemos que a música é a vida dele.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraÉ um bom filme. Segue uma temática comum, porém aplicada de maneira inovadora (o fato de ser filmado ao longo de 12 anos). É bonito e pessoalmente eu me identifiquei muito com algumas passagens.
O Castelo Animado
4.4 1,3K Assista AgoraSimplesmente lindo, nada menos que Miyazaki.
Banzé no Oeste
3.7 117 Assista AgoraNão é lá um óitimo filme, é algo ocmo Apertem os Cintos o Piloto Sumiu só que no velho oeste e mais racista.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Filem chato, tenta cobrir isso com meia dúzia de luzes e efeitos mas no fundo não tem nada de especial.
Só o óbvio fato do roteiro seguir o pós-morte segundo a visão tibetana.
O Guerreiro Silencioso
3.1 277 Assista AgoraMuito chato, só a fotografia que salva.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraUm belo filme sobre renascimento e autodescoberta.
Cova Rasa
3.9 312Id, ego e superego em suas formas mais puras.